A Caixa Econômica Federal divulgou à imprensa uma nota sobre a compra de R$ 112,09 milhões em produtos Microsoft que repercutiu por aqui na semana passada.
Na nota, ao falar sobre seu histórico de implantação, a empresa afirma que “não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre” e que isso “implica na manutenção da infraestrutura de TI sobre a plataforma proprietária instalada”.
Mas a nota também faz referência a sucessos do software livre na CEF, e diz que “a Caixa reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário”.
Segue a íntegra da breve nota enviada pela CEF ao site Baguete, em link enviado pelo leitor Porfino (porcinoΘgmail·com):
Estão em curso vários projetos baseados em software livre. Todos os projetos já implementados obtiveram sucesso e permanecem ativos, respondendo às necessidades corporativas. Com a utilização de soluções em software livre, a CAIXA evitou a aquisição de 62.000 licenças de sistema operacional proprietário. A CAIXA esclarece que não há orientação para a descontinuidade de qualquer projeto de substituição de sistema proprietário por sistema livre.
A CAIXA ressalta ainda que seu ambiente computacional foi estruturado na década de 90 sobre a plataforma de soluções Microsoft. A última atualização tecnológica dessa plataforma foi no ano 2000. Portanto, há produtos de elevado nível crítico que estão fora de suporte do fabricante, e outros estão na iminência dessa condição, impondo um risco de segurança e continuidade de serviços.
Apesar dos esforços da CAIXA e dos fornecedores para suporte e consultoria em software livre, não foram alcançados resultados satisfatórios em inúmeros projetos estruturantes da plataforma baseada em soluções de software livre. Isso implica na manutenção da infraestrutura de TI sobre a plataforma proprietária instalada.
Assim, a CAIXA reafirma que acredita na convivência entre as soluções e plataformas, utilizando o software livre onde for possível, e o software proprietário onde for necessário.” [referência: baguete.com.br]
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