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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Do dia 21 à 23/09/10, estará acontecendo na cidade de São Paulo, o curso de HTML5

21 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

<p>A w3c, trouxe à sp nos dias 21 à 23/09/10, pessoas de diversas partes do Brasil; coletivos, estudantes, grupos independentes, artístas, estão presente no evento</p>

<p>Trazendo melhorias e mostrando também elementos descontinuados do HTML , os participantes do curso, na sua grande maioria programadores,   estarão com o html5 a todo vapor em suas máquinas</p>

No link à seguir os conteúdos abordados:

 

http://www.w3c.br/cursos/html5/conteudo/capitulo1.html



Dúvida

15 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Ao livro de perguntas de Neruda,

acrescentaria mais uma:

Somos feitos em partes,

ou somos partes de um todo?

 

 

Felipe de que mesmo?



Este artigo foi publicado na revista Escrita número 7 da Associação Guatá de Fóz do Iguaçu

15 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Objetivo é o Subjetivo

 

por Alissa Gottfried

 

O limite entre o que somos o que queremos ser e o que querem que sejamos se configura com um mecanismo das relações de poder.”

 

Trecho do texto de Tininha Llanos Artistas e piratas, hackers e cidadãos comuns, cientistas e imperadores #

 



Repensar os modos de vida hoje é quase proibido. A liberdade é quase uma utopia e o quase é o que nos salva da robotização para o consumo. Nossos sentidos acostumados às “drogas” dificultam-nos de ver o que está por trás do anúncio publicitário. Assim como, desde criança somos ensinados a comer açúcar e apanhar quando fazemos arte, crescermos nos acostumando à banalização da vida: propaganda da indústria do mercado do comércio do consumo do fetiche.

O circuíto midiático crescente e passa a ter tanto poder e alcance que quase engole espaços como a escola, o correio e as lojas de discos. Mas um sistema normatizante age contra a perda do controle. Com a propriedade intelectual considera-se que as idéias são como objetos que devem ter um dono. Apartir dessa norma um debate imenso confronta o sistema que regula a apropriação das idéias. Enquanto isso surgem ações que invertem a lógica como o Movimento Software Livre.

Este movimento propõe a colaboração onde cada um soma seu conhecimento ao conhecimento do grupo desenvolvendo softwares que tem seus códicos abertos, ou seja, você pode saber como o software foi desenvolvido, pode usá-lo, melhorá-lo e devolvê-lo melhorado à comunidade que o disponibilizou. Isso numa dinâmica colaborativa que liberta as idéias pois impossibilita a apropriação e dependência que os donos do conhecimento detinham.

Com a implosão da mídia-digital controlar a distribuição de conhecimento, música e vídeo, se torna um problema para quem, até então, mantinha os poderes de cópia, que na maioria das vezes nem era do próprio autor, mas sim das editoras e gravadoras. Isso pode ser considerado a mais valia artística já que artistas e autores recebiam em torno de 1 a 3% do valor da venda de discos e livros. Por muitos anos isso funcionou até que os próprios artistas começam a produzir suas obras e disponibilizam seus conteúdos na internet como no Movimento Música para Baixar.

Exemplos como esse representam a resistência criativa e inteligente que possibilita a liberdade enquanto ação em prol da colaboração e não só da competitividade do capitalismo selvagem. Resistir com criatividade é um objetivo que me tornou educadora popular e usuária 100% software livre. Já que a educação formal incluindo as universides na maioria das vezes ainda reproduzem um sistema de poder desigual que não está voltada a desenvolver a dignidade e o pensamento crítico e criativo passei a estudar e trabalhar em projetos sociais que proponham ações pela autonomia como no Pontão Minuano onde desenvolvemos cursos de áudio, metareciclagem, vídeo, arte gráfica e comunicação com software livre para que as pessoas e pontos de cultura possam produzir e publicar seus próprios conteúdos sem precisar comprar ou piratear softwares proprietários. Entendo com esse trabalho que o empreendedorismo social e cultural é uma alternativa para difundir a cultura brasileira onde as comunidades podem se desenvolver com mais dignidade e auto-estima.

Precisamos saber que condições temos para sermos quem queremos ser e o quanto a democratização da comunicação se torna uma extensão ou a reconstrução da identidade coletiva. Minha indignação contra a indignidade humana Também reconstrói minha identidade. Pela arte colaborativa de sermos nós mesmos.



Texto extraído do livro "Além das redes de colaboração - internet, diversidade cultural e tecnonogia do poder." João Brant

15 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O lugar da educação no
confronto entre colaboração
e competição



Em 2007, a Câmara de Comércio Americana (AmCham) pôs em
prática, em escolas de primeiro grau de São Paulo, um projeto contra a
pirataria, voltado para crianças e adolescentes de 7 a 15 anos. Em parceria
com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, os cursos miravam
um público em idade de formação de valores, que alguns anos depois
adentra a faixa etária que é hoje a maior consumidora de produtos piratas,
aquela de 16 a 24 anos.
A iniciativa bélica da AmCham é apenas mais um capítulo de uma
guerra que se luta em vários fronts. De um lado, a colaboração e o
compartilhamento; de outro, a competição e o aprisionamento, ou a
privatização do conhecimento. Por trás dessa disputa, há uma lógica de
apropriação capitalista que tem de apelar à criação de escassez artificial
para sobreviver. Para entender essa dinâmica, vale a pena explorar
rapidamente a natureza das economias de rede.
a transformação da informação
em mercadoria
Economias de rede lidam essencialmente com informação1, que é
um bem intangível e não-rival. Como já visto nos capítulos anteriores,
isso significa que, diferentemente de bens tangíveis, o fato de uma pessoa
consumi-lo não priva os outros de também consumir. Isso significa que

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não há escassez natural, como no caso dos bens tangíveis, e que, portanto,
o mecanismo de preços não é suficiente para governar o mercado. Mais
do que isso, os custos majoritários são os custos fixos, para produzir a
"primeira unidade"; o custo marginal, por sua vez, tende a zero2.
Deixado dessa forma, há uma tendência a um superconsumo e uma
falta de incentivos para o mercado produzir esse bem, o que é uma má
notícia para aqueles que planejam explorar economicamente esse setor.
Assim, sob a lógica de mercado, para gerar valor de troca para a
informação, é preciso criar escassez artificial. Nicholas Garnham (1990,
p. 40) descreve os quatro principais mecanismos de criação de valor de
troca na comunicação: a proteção dos direitos de cópia; o controle de
acesso (seja por meio de um controle direto, como bilheteria ou senha,
seja por controle dos meios de distribuição, como no caso da TV a cabo),
a obsolescência programada (como no caso dos jornais diários) e,
finalmente, a associação do produto a um outro produto que tem valor de
troca (como no caso dos programas de TV em que a potencial audiência
é vendida para o anunciante). Independentemente do método utilizado, o
desenvolvimento e o controle da rede de distribuição são fundamentais
para garantir lucros. (GARNHAM, 2000, p. 59)
Essa dependência da escassez artificial faz com que haja uma
constante briga dos que querem lucrar nesse mercado: para transformar
a informação, um bem intangível e não-rival, em mercadoria, luta-se
"contra a natureza". O aprisionamento do conhecimento torna-se condição
para a sua exploração econômica. É isso que exemplos como o curso da
AmCham querem tornar natural.
O entendimento da educação formal como um campo estratégico
de batalha reflete as potencialidades desse espaço. Nessa batalha entre
colaboração e competição, a educação, aqui como em diversos casos, pode
ser o instrumento que propicia condições para a conquista da autonomia
política ou pode, na segunda face da mesma moeda, ser simplesmente o
aparelho ideológico do Estado em que se reproduz a ideologia dominante.
Essa disputa de modelos não é nova e sempre esteve presente, inclusive
dentro da pedagogia. Nada há de novo na opção entre uma educação
cartorial e participativa, entre uma avaliação punitiva e como instrumento
pedagógico construtor de referências. A novidade é o ganho de espaço de
uma lógica comercial competitiva, disfarçada sob um véu de educação
pela proteção de direitos.
70                     Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder
No entanto, as tropas avançam também do lado de cá. Se no cenário
da educação há um avanço da lógica competitiva, em um cenário mais
amplo, a lógica colaborativa retoma espaço. As possibilidades de
desenvolvimento e a arquitetura de construção de saberes permitidas
pela internet fazem com que o compartilhamento e a colaboração saiam
da posição desfavorável na qual estiveram no último século. Aquilo que o
avanço do capitalismo havia escamoteado retoma forças como fruto,
inclusive, do próprio desenvolvimento capitalista.
disputa sobre a tecnologia
Esse terreno da internet evidencia que a tecnologia passa a ser, ela
mesma, um componente político fundamental, sobre o qual se dá parte
dessa batalha entre competição e colaboração. Dependendo da forma como
é arquitetada essa tecnologia, dependendo dos códigos, dos aplicativos e
protocolos utilizados, está se condicionando o uso dessa tecnologia. A
comunidade de software livre é talvez o exemplo mais evidente de uma
apropriação social da tecnologia que a modifica e reinventa, adaptando-
a a um modo de produção e buscando livrá-la do aprisionamento. Ao
fazer isso, quebra a lógica da informação como mercadoria e desfaz a
possibilidade de sua apropriação comercial. Nessa batalha, além de ser
um ator político, em alguns casos a tecnologia chega a ser um componente
jurídico. Restrições que não estão em lei – por exemplo, em relação à
propriedade intelectual – tornam-se regras impostas por dispositivos
tecnológicos. Nas palavras de Lessig (1999), o código torna-se a lei.
A tecnologia nada mesmo tem de neutra. Ela pode ser entendida
como resultado da interação de forças sociais, econômicas, políticas e
culturais, que ao se estabelecer afirmam e reforçam os valores que vão
dominar nessa complexa resultante. Mais além, o seu uso e a forma como
é apropriada continuam a definir "o lugar" das tecnologias nessa batalha.
Assim, da mesma maneira que a tecnologia pode aprisionar, ela também
pode libertar. Nessa disputa entre modelos competitivos e colaborativos,
a conquista da autonomia tecnológica passa a ter um papel essencial.
Interessante é que essas novas formas de apropriação da tecnologia
e novas práticas de produção cultural ajudam a desmascarar certas
práticas da educação formal. A idéia de um professor que escreve duas
71
Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder
lousas (ou dois quadros-negros, dependendo de onde se esteja no Brasil),
lê todo aquele conteúdo, faz os alunos copiarem e termina a aula, mostra-
se cada vez mais fora do lugar. Num cenário em que a informação é cada
vez mais abundante, fica evidente que a questão central não é a simples
disponibilização da informação, mas, sim, a facilitação de processos de
aprendizagem em que a seleção e a organização da informação brigam
contra um déficit de atenção. Nesse contexto, o professor se torna
essencial como facilitador, animador ou mediador de processos. Seu papel
de provedor unilateral de informação vai perdendo espaço. Assim seja.
a mídia e o professor
Nesse cabo-de-guerra entre colaboração e competição, os meios
de comunicação ocupam lugar central, como arena de várias das batalhas3.
A mídia é hoje um dos espaços públicos proeminentes, central para a
realização da democracia, em que circulam idéias e valores e onde a
sociedade se apropria da informação e da cultura, num processo de
constante (re)significação.
Para entender esse cenário, é preciso compreender sua gramática,
seus símbolos, suas regras. Por um lado, é na própria experiência e no
exercício cotidiano de relação com os meios de comunicação que a
juventude se desenvolve. E isso não significa mais uma relação passiva
com um aparelho de TV mas uma relação ativa com um computador, com
,
a internet e com os games. Por outro lado, essa "escola da vida" traz com
ela todas as perversidades típicas de um cenário em que um jovem cidadão
é inserido num contexto capitalista típico, de formação de mercados e
conquista de consumidores.
Aqui, a plena autonomia (ou o mais próximo possível disso), inclusive
em relação ao próprio mercado, depende de processos educativos nos
quais a escola e o professor têm papel central como organizadores de um
olhar crítico revelador dessas perversidades. As manifestações da geração
"alt + tab" são estruturantes de uma nova forma de exercício da cultura,
e é justamente por isso que elas precisam ser compreendidas: para
poderem ser discutidas e permanentemente questionadas, não em um
exercício de negação, mas num exercício constante de olhar crítico
(re)significante. Esse olhar pode, inclusive, estimular uma apropriação
72                     Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder
criativa dessas tecnologias, em que práticas colaborativas ganham espaço
sobre simples exercícios competitivos.
O problema é que, nesse cenário de alta complexidade, há gerações
inteiras de professores e professoras que, por não compreenderem as
arenas da mídia, adotam a pura negação e a crítica como simples olhar
externo desconstrutor. Para uma geração da juventude forjada nessas
referências, ser submetida a um olhar simplista sobre as mídias e sobre
as tecnologias é a revelação de uma fraqueza que contribui para a negação
cada vez maior da escola como espaço de aprendizagem que possa ir
além da formalidade. Assim, se experiência é parte essencial, mas
absolutamente insuficiente, do exercício da autonomia, a crítica depende
do reconhecimento dessa experiência para que possa se estabelecer.
em conclusão
A compreensão do papel da educação na luta pela prevalência da
colaboração e do compartilhamento sobre a competição e o aprisionamento
do conhecimento depende da elaboração sobre esse conjunto de fatores.
É preciso libertar a própria educação dos modelos de competição e
aprisionamento do conhecimento que a cercam e identificar como ela
pode ser um fator de reforço da liberdade ou do aprisionamento do
conhecimento. A defesa da liberdade do conhecimento não é uma simples
questão de opção ideológica, mas uma postura a favor da luz e contra as
trevas.
Assim, segue sendo essencial entender o modo como se organiza a
apropriação capitalista da informação e do conhecimento, e sua
dependência de escassez artificial, e identificar o papel da tecnologia
como componente político fundamental, longe de uma suposta
neutralidade. Num cenário em que a internet e os meios de comunicação
se colocam como arena de várias batalhas entre colaboração e
aprisionamento, cabe à educação funcionar como um espaço de crítica e
(re)significação – papel que, aliás, sempre coube a ela em relação a todos
os processos.
A defesa da liberdade do conhecimento representa a afirmação de
uma nova cultura que resgata os valores da colaboração e do
compartilhamento – tão antigos quanto atuais –, em enfrentamento a
73
Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder
uma cultura arcaica, a qual se afirma pela tentativa de aprisionar
artificialmente o conhecimento que é livre por natureza.
notas
1 Informação é entendida aqui em seu sentido amplo, incluindo qualquer tipo
de imagem, som ou dados.
2 Por exemplo, custa praticamente a mesma coisa para produzir e distribuir
um programa de TV para uma pessoa quanto custa para distribuí-lo para
milhares de pessoas. Mesmo quando os custos marginais não são efetivamente
zero, como quando o bem intangível está embarcado num suporte tangível
para ser vendido (ex.: CD, DVD, etc.), a idéia essencial é que os custos fixos são
altos e os custos marginais são baixos.
3 Essa nomenclatura bélica não é a única referência possível e corre o risco
de ser simplista, mas funciona bem para descrever o atual cenário em que
lógicas opostas buscam ocupar os mesmos espaços.
referências
GARNHAM, N. Capitalism and communication: global culture and the economics
of information. London ; Newbury Park : Sage Publications, 1990.
______. Emancipation, the media, and modernity: arguments about the media
and social theory. Oxford ; New York : Oxford University Press, 2000.
LESSIG, L. Code and other laws of cyberspace. New York : Basic Books, 1999.



V.T

15 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O teu cabelo

bagunçou o vento

Dos barcos a vela

Do velho moinho.

 

Os teus olhos

seduziram o tempo

De esperar

De ficar sozinho.

 

 

Felipe F Nunes

 



Borboletras

15 de Setembro de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil

As palavras são os conjunto das letra

E dá a l-e-t-r-a

Como p-á que l-a-v-r-a

Enquanto vou f-r-a-s-e ando

As borboletras continuam voando.

Viva o namoro das borboletras!

 

 

Felipe Fiorenza & Alissa Gottfried



lançamento do livro "As Borboletras Estão Chegando" pela editora Ecoaecoa &gt;&gt; Feira de trocas do Utopia e Luta

26 de Agosto de 2010, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

No dia 17/02/2010, na feira de trocas da Ocupação Utopia e Luta em POA,  foi lançado o primeiro livro da editora libertária Ecoaecoa, produzido de forma artezanal e com meios bem simples de produção.

Buscando sempre autonomia e liberdade no seu tarbalho, atravéz de uma educação popular forte, que valoriza a arte  e a cultura de um povo, a editora ecoaecoa acredita que, ações colaborativas e conjuntas, de forma organizada e consciente, ainda sejam a melhor forma de fugirmos deste esquema social manipulador e muito bem arquitetado, onde apenas "o que conta no fim das contas", é um cifrão enfeitando a mesa do escritório, o monopólio, a exploração.

Utupia