Cambada de teatro em Ação Direta Levanta Favela no 7 de setembro
12 de Setembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaTORTURA
PRÁTICA DO ESTADO
ONTEM
HOJE
ATÉ QUANDO?
http://levantafavela.blogspot.com
http://resistenciapopular.blogspot.com
Entre indgnados e indignos
8 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários ainda
Após visitar acampamento da Puerte del Sol, em Madri, escritor uruguaio vê, nos protestos espalhados pela Espanha, entusiasmo que pode superar a velha política
Entrevista à TV3 espanhola. Transcrição e tradução de Cainã Vidor, na Revista Forum.
Confira no link abaixo a íntegra da entrevista concedida por Eduardo Galeano ao programa Singulars, da TV3, no dia 23 de maio. Ali, ele conta as suas impressões ao se deparar com a Espanha dos “Indignados”, fala sobre a crise do sistema econômico e político institucional e também comenta a respeito de futebol.
O Forte
1 de Abril de 2011, 0:00 - sem comentários aindaEm frente minha casa no alto do morro tem um Forte; desses com muros gigantes de pedra e guarritas por todos os cantos. Do outro lado, uma ponte bem iluminada corta o céu na noite quente de verão e as luzes dos barcos na Baía e dos carros na ponte não deixavam dúvidas de que o desassombro me fascinava.
Mas e as guaritas, os sentinelas?
Eles vigiam todos que desejam fazer a travessia e não satisfeitos tentam destruir vidas, esperanças e aniquilar os sonhos de quem quer que seja.
Nos porões escuros repletos de ratos por trás dos muros é o último lugar que se vai parar sendo pego ao tentar atravessar.
Mas é hoje e não esperarei mais um dia sequer!
Arrumar as malas não é difícil pois não as tenho e tão pouco o que colocar dentro.
Mas o medo, levarei comigo?
Mesmo que desejasse não suportaria o peso e a dor da derrota a confrontar meu ser como um fantasma por toda minha vida.
Estou na porta da frente e não consigo abri-la; o medo de ser arrastado sem chance ao menos de falar, ver o rosto do carrasco – logo eu, boca calada, olhos fechados, punhos cerrados – me faz pensar se a liberdade é assim tão recompensadora.
Maldição!
É isso que eles querem!
Medo, assombração!
Abro a porta e corro - o mais rápido que posso – atravesso a ponte.
A liberdade me deu asas.
Felipe F Nunes
Oficina de Radionovela >> Pontão da ECO/ UFRJ
31 de Março de 2011, 0:00 - sem comentários aindaConheça o trabalho
http://oficinadeconto.blogspot.com/2011/03/oficina-de-radionovela-pontao-da-eco.html
Para ouvir e interagir (terças e quintas 16:00)
http://pontaodaeco.org:8000/aovivo.ogg
Lançamento do livro " Rádio Pipa " Pela Editora Educadora Ecoaecoa
16 de Março de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNa comunidade autônoma " UTOPIA e LUTA " em Porto Alegre/ RS, no dia 18/12/2011 ocorreu " A Outra Festa ".
Um lugar de trocas, onde os coletivos e pessoas da sociedade que estavão presentes puderam mostrar seus trabalhos, trazendo suas inquietudes, protestando e dialogando de uma forma criativa e colaborativa questões como a Copa do Mundo no Brasil, rádios livres, o teatro como instrumento de discussão e transformação social, a música, a cultura popular, produção literária autônoma e educativa e muito mais.
Em meio a toda essa efevercência cultural e artística pulsando em plena escadaria da Avenida Borges de Medeiros, mais uma vez a Editora Educadora Ecoaecoa teve o prazer de lançar sua segunda pubicação-- fruto de uma ação social e política no aterro sanitário " Jardim Gramacho " em Duque de Caxias /RJ-- na comunidade autônoma UTOPIA e LUTA .
O livro " Rádio Pipa " está disponível para download no http://emedata.blogspot.com/
Imagens da festa, clique aqui e assista
Arquivos Editora Ecoaecoa >> Os primeiros livros a gente nunca esquece
11 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Montagem Experimental >> Figueira
11 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Escultura: Alissa Gottfried
Texto, Foto e Montagem: FelipeF Nunes
Figueira
O verão se extinguia, os minutos passavam; lentamente a paisagem transformava-se e as flores -- tão belas e vistosas daquela estação -- já aguardavam anciosas o apito do trem.
Do alto da velha Figueira -- lugar de belos pássaros ao cair da tarde -- pode-se ver no céu ao longe, o sol despedindo-se e sumindo rapidamente atrás da coxilha; mas foi ainda quando o último raio de luz apontava no horizonte e a velha Figueira agradecia a Mãe Terra por mais um dia, que a própria pode ouvir toda a conversa das duas belas flores aos pés de seu enorme e centenário caule; uma era Ripa e a outra era Chulipa.
Ripa com sua fala decidida explica à amiga o seu desejo de passar o inverno ao pé da velha Figueira." Diz ser um lugar protegido; outras flores que já tentaram passar o inverno aqui dizem isso; ao menos foi o que ouvi de duas borboletas que passavam tais como fractais vivos deslizando em suas cores ligações infinitas de possibilidades."
Ela sabe que flores de sua espécie não costumam florir no inverno, e que a maioria despede-se para ressurgir na próxima primavera; mas praticamente em vão tenta mostrar à Chulipa -- que se põe contra o tempo inteiro -- que não precisam ser exatamente iguais as outras, pois são livres e podem fazer o que quiser.
Ripa sempre foi cheia de desejos, de planos; adora o vento frio que vem da das cordilheiras, experimentar novas sensações e sobretudo desafios. Chulipa porém era mais cautelosa, pensava muito e não se deixava levar por desejos aparentemente absurdos e sem propósito; além do mais, adora o inverno pra tirar uma sonequinha.
As duas amigas se completavam; havia o equilíbrio:
Uma era o sim
Outra era o não
Uma era o céu
Outra era o chão
Por isso Ripa não sabendo mais o que fazer para tentar convencer sua amiga à passarem o inverno -- e com ele suas dificuldades juntas -- propõe que perguntem à velha Figueira o que acha de tudo isso e somente ai chulipa concorda, afinal a velha figueira é muito sábia e terá certamente algo inteligente à dizer.
Dona Figueira disfarça, Chulipa pergunta:
-- O que a senhora sábia Figueira que durante anos viu tantas coisas acontecerem pensa de duas flores tentar passar o inverno inteiro acordadas sem pétalas, secas e sem cor -- aparentemente sem propósito algum, por capricho -- sendo que não é natural de nossa espécie esse tipo de atitude?
Dona Figueira então calmamente responde fazendo logo uma outra pergunta:
-- Vocês pequenas, podem me responder o que é de natural que existia antes do céu e da terra?
As duas flores se olham e não sabem o que responder; assim a figueira continua...
-- A mãe universo!
“ Insondável como o mar, maravilhosamente terminando apenas para começar outra vez, animando toda a criação sem se exaurir.”
Ela fez tudo perfeito!
“O céu não pode deixar de ser alto.
A terra não pode deixar de ser larga.
O sol e a lua não podem deixar de girar.
Toda a criação tem de florecer.”
Portanto exercitem suas livres – vontades, respeite a opinião dos outros (ela importante) e extraiam o melhor da vida sempre; demais espero poder passar o inverno com vocês, e saibam, que embaixo de meus galhos ficaram muito bem protegidas. Agora se me dêem licença preciso ir dar um pouco de conforto à alguns pássaros que acabaram de chegar de muito longe e terão certamente algo de novo para contar da viagem; boa noite para as duas.
Aquela noite quase as duas flores não conversaram; ficaram mais foi pensando nas palavras da velha figueira que ecoou em suas mentes a noite toda.
O dia nasceu, e tão Logo a Velha Figueira despertou, rapidamente percebeu a ausência das duas belas flores suas amigas. Por algum instante ficou triste, mas de tanto ver a vida começando outra vez todos os dias – sol a sol – sempre tudo tão natural e perfeito, sorriu e saudou de forma solene mais um tempo-no-tempo mais um dia.
As flores na próxima primavera voltaram com certeza
Realeza em cores
Onde o belo e simples
Sobretudo aquilo que chamamos de amor
Será o que move o mundo
Ontem, hoje e sempre
Tudo em sua constante renovação
Sem -- Fim --
Montagem Experimental >> festa dos pássaros
10 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Fotografia, montagem e poesia Felipe F Nunes
Primeira feira do livro ANARQUISTA de POA
7 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaPorto Alegre agora é mais uma cidade Brasileira a realizar uma feira do livro ANARQUISTA.
Grupos como a editora Deriva, Antena Negra, editora Ecoaecoa entre outros coletivos, estarão participando de alguma forma da feira, fortalecendo e ecoando sempre ações de liberdade, lutando contra qualquer forma de autoridade, com a cooperação e solidariedade que são nossas maiores defesas contra o poder coercitivo do Estado e do Capital.Dessa forma, acreditando que,"a luta não se delega aos heróis", e sim aqueles que fazem dela sua vida, dia 6 e 7 de novembro poa será palco desse belo espetáculo social que se anuncia, onde toda a sociedade esta convidada para aparecer e conhecer um pouco mais sobre esse rico universo, tão distorcido e tido por muitos como utopia.
Felipe F Nunes
40 anos sem Janis Joplin
5 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaJanis Lyn Joplin nasceu em Port Arthur, Texas, no dia 19 de janeiro de 1943. Apesar de uma vida curta, a cantora deixou para a história do rock no mundo o total de sete álbuns, com canções como "Piece Of My Heart ", "Down On Me" entre tantas outras, que balançaram e ainda hoje balançam a cabeça dos amantes e apaixonados por suas canções e sua voz destruidora, considerada ainda hoje, passado quarenta anos de sua morte, como a voz feminina por excelência do rock no mundo.
Janis teve uma vida agitada e confusa até morrer de overdose de heroína, aos 27 anos de idade, no dia 04 de outubro de 1970.
Salve o bom e velho Rock and Roll!
Ontem, hoje e sempre....
Felipe F Nunes
Prêmio Interações Estéticas // Ecoaecoa > Produção Literária no ponto de Cultura Som das Comunidades (GEFEP)
4 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaNo mês de setembro, a editora Ecoaecoa teve seu projeto "RPG Comunativo - Produção literária com meta - reciclagem", selecionado pela FUNARTE com o prêmio "Interações Estéticas".
Esse é um prêmio que permite que o artísta - educador (pessoa física) tenha a possibilidade de atuar em pontos de cultura de outras regiôes do país que não a do próprio artista selecionado.
É importante dizer que a participação e aceitação por parte do ponto em relação ao projeto é essencial para realiza-lo.
Agora em parceria com o GEFEP (Escola de qualificação de educadores populares) como ponto de cultura "Som das Comunidades", a editora Educadora Ecoaecoa, já começou seu projeto com as crianças da comunidade no bairro do Rio Comprido no RJ.
A foto acima é o registro de uma das poesias feitas pelas crianças nas oficinas de produção literária e iniciação teatral, com o jogo "Dada Outra poesia" criado pela editora.
Alberto Caeiro
4 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
O Espelho
O espelho reflecte certo; não erra porque não pensa. |
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Realidade Diminuida // Ecoaecoa >> EME
4 de Outubro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaNa Sexta-feira, dia 18 de Setembro de 2010, foi concluida a residência da artista Alissa Gottfried na comunidade Esqueleto do Jardim Gramacho em Duque de Caxias / RJ. O dia foi marcado pela a apresentação do livro 'Rádio Pipa' (desenvolvido no decorrer das 2 semanas de trabalho).
O livro foi produzido pela Editora Educadora Ecoaecoa, na atividade RPG Comunativo , realizada na residência.
'Rádio Pipa' é uma história ficcional baseada na realidade das crianças. Os jovens autores se colocam no futuro como personagens que podem transformar sua comunidade e suas vidas.
Para chamar a ATENÇÂO de sua comunidade, as crianças formaram um grupo musical chamado Meta-Funck do Gramacho pra tocar suas composições próprias realizada com reclclagem de sucata na confecção dos instrumentos, e o jogo dada outra poesia que rendeu a letra da música que a batucada recebeu. No link acima pode se ouvir a gravação do METAFUNK, e abaixo temos a letra da música.
O grupo ainda contou com a visita, durante sua apresentação, de Luciana e Nilson, da Cooperativa de Catadores de Lixo de Duque de Caxias (INEA) que apareceram para trocar idéias.
Editora Ecoaecoa - idéias e ações.
Mais informações http://www.emedata.blogspot.com/
http://fic.imotiro.org/node/88
Disfarce
30 de Setembro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaAs palavras não ditas
Vestem silêncio
Ou seguem palavra
Nua e crua?
Que palavras são essas?
rompe-se o silêncio
um grito.
rompem-se as palavras
uma poesia.
Felipe F Nunes
Espaço
30 de Setembro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO que existe entre o passado-presente-futuro
senão o obscuro calabouço dos desejos;
Lampejos de idéias
em ondas difusas
permeando o real sentido que damos à vida.
O quanto se pode sentir o céu
se o infinito nos rodeia
arrodeia arrodeia
e nunca ficamos tontos?
Felipe F Nunes