Este semestre introduzi alguns softwares livres em sala de aula, na disciplina Introdução à Computação nas Artes I, no curso de Design da Escola de Belas Artes da UFBA, onde leciono como professora substituta.

Fizemos atividades com o Inkscape e o Scribus (o GIMP ficou para a disciplina “ICA” II). Alguns alunos já conheciam o Inkscape, mas o Scribus foi novidade para todos.

As reclamações foram muitas: a interface é ruim, não é amigável, não é intuitiva, é pouco prática, a escolha das cores é péssima etc. Muitos me pediram para fazer a atividade em outro programa devido as dificuldades.

Muitas das críticas são pertinentes, principalmente porque o Scribus segue uma forma de pensar a diagramação característica dos primeiros programas de paginação. Pensamento esse que já foi superado pelos líderes de mercado dos softwares proprietários.

Infelizmente temos no mercado gráfico programas que ditam padrões de comportamento de uso. Minha dúvida é: como os softwares livres vão se adaptar a esses vícios dos usuários e ganhar mercado?

O Inkscape e o GIMP já estão mais amadurecidos neste aspecto. Falta o Scribus acompanhar a modernização dos procedimentos de uso de programas de paginação e fechamento de arquivos.

Vejamos os resultados desta atividade com meus alunos. Retorno em breve com novidades!

;D