Bom esta dica é para aqueles que como eu, tem que montar apŕesentações usando DATASHOW, mas como via de regra algo nunca sai como a gente espera, e o mesmo cisma em acontecer onde não deveria, resolvi colocar esta dica aqui para tentar auxiliar aos amigos:
1) Reiniciei o X com o comando (Ctrl + Alt + Backspace)
2) Nesse ponto ele reconhece o LCD e o DataShow (ou outro monitor)
3) Desligo a entrada do Datashow e entro com meu login e senha
4) Depois que ele inicia o computador eu reconecto o Datashow e os dois ficam funcionando perfeitamente.
O que são filesystems?
2 de Maio de 2012, 0:00Introdução
Para termos uma boa instalação do nosso GNU/Linux temos que entender os filesystems e responder a uma pergunta:
Qual filesystem utilizar?
Para podermos responder a essa pergunta devemos ter em mente qual será o uso final de nossa máquina e saber a diferença entre os filesystems.
Vou abordar aqui passo a passo como um filesystem trata os arquivos e como ele os aloca nos blocos.
OBS: Não abordarei nesse artigo sobre filesystems do MS Windows.
Nesse artigo vou abordar alguns temas:
Parte I:
O que são filesystems; Blocos; Fragmentação de arquivos e espaço; Filesystems “Jornal” ou “Jornaling”;Parte II:
Filesystems mais comuns; Diferenças entre Ext3 e ReiserFS.Espero que me aturem e que consigam perceber qual filesystem se adapta melhor ao seu caso…
Resolvi dividir esse artigo em duas parte por um simples motivo, antes de conhecer os filesystems temos que entender como eles funcionam…
Bom, não vou falar muito senão perde a graça… espero que gostem ^^
Té mais…
O que são filesystems
Filesystem ou sistema de arquivos, refere-se à forma como os dados são armazenados, organizados e acessados no disco pelo sistema operacional. É um artifício imposto pelo sistema operacional e não pelo hardware da máquina.
O processo conhecido como “formatação lógica de disco” estabelece um filesystem em uma partição de HD, em pendrives, disquetes e etc.
Existem vários tipos de filesystems, sendo que para o GNU/Linux os mais conhecidos são:
Os baseados em disco, como Ext2, Ext3a ,ReiserFS, XFS, JFS e iso 9660; Os baseados em rede, como NFS, AFS, Cada e SMbfs; Os especias, como os diretórios /proc, ramfs e devfs.Vou tratar especificamente de filesystem de discos…
Blocos
Quando formatamos um disco, na verdade estamos estabelecendo um filesystem. Nas áreas de dados, blocos são gerados para receber tais dados.
Vou dar em exemplo de um processo que ocorre em uma partição de um HD. Imediatamente depois da formatação de uma partição de HD (criação do filesystem) teremos diversos blocos vazios.
Bom, para melhor entendimento dessa estrutura fiz uma representação para o melhor entendimento de todos, espero que gostem, é simples mas bem objetiva:
Chegam dados para serem armazenados na partição, é um arquivo.
Vamos considerar que o conteúdo desse arquivo seja armazenado no primeiro bloco vazio. No entanto o tamanho do arquivo é maior que o tamanho de um bloco, então serão necessários vários blocos:
Note que o terceiro bloco não foi totalmente preenchido, no entanto concordam que este bloco não poderá receber um arquivo diferente, pois se isso ocorrer teremos uma mistura de arquivos, o que não é muito bom.
É assim que a maioria dos filesystems tratam os arquivos, há uma tendência a não misturar arquivos.
Um novo arquivo chega ao HD, novamente o primeiro bloco disponível irá receber o arquivo, desta vez por ser um arquivo pequeno será necessário apenas um bloco:
Novamente um outro arquivo chega para ser armazenado no HD.
O modo de funcionamento do filesystem preconiza que sempre o primeiro bloco vazio receberá o arquivo. Esse arquivo irá requerer cinco blocos:
Cinco blocos ficaram vazios e dois ficaram pela metade.
Como arquivos diferentes não se misturam em um mesmo bloco, não se pode considerar que há cinco blocos e meio disponíveis. Somente os blocos totalmente vazios poderão receber novos arquivos. Assim teremos cinco blocos disponíveis.
Agora uma consideração importante: a menor quantidade de informações que o sistema operacional consegue acessar em um HD é um bloco. Assim, estão equivocados as pessoas que dizem que existem programas que copiam dados de um HD para outro, por exemplo, byte a byte ou bit a bit.
Fragmentação de arquivos e espaços
Os filesystems podem fragmentar arquivos ou espaços. A fragmentação é caracterizada por uma quebra na sequência dos dados ou do espaço livre.
Durante a gravação de um determinado arquivo em uma partição de HD, pendrive ou em um disquete, se houver a necessidade de quebrar esse arquivo em pedaços para preencher os blocos, e se esses pedaços não forem gravados em sequência, haverá uma fragmentação de arquivos.
Observem:
Os arquivos estão gravados em sequência.
Considere a hipótese de que o segundo arquivo que ocupa apenas um bloco, seja apagado neste momento:
Um novo arquivo ao chegar na partição do HD, necessitará de quatro blocos. Se o filesystem utilizado permitir a fragmentação de arquivos, parte do arquivo será colocado no primeiro bloco vazio e o restante nos próximos blocos que também estiverem vazios:
Note que devido a fragmentação de arquivos, os blocos que o armazenam não estão em sequência. Isso não é bom, pois aumentará o tempo de acesso ao arquivo, uma vez que o sistema terá que localizar todos os seus pedaços.
Isso também pode causar um desgaste do HD, uma vez que a cabeça de leitura e gravação terá de executar constantes saltos para ler ou gravar o arquivo.
Mas… se o filesystem utilizado não permitir a fragmentação de arquivos haverá a fragmentação de espaço.
Ele irá buscar um espaço contíguo grande o suficiente para colocar esse novo arquivo, evitando a quebra de sequência de dados. Veja:
A partir desta situação, se chegar um novo arquivo na partição que necessite de dois blocos para ser armazenado, ocorrerá, dependendo do filesystem, uma dessas opções:
O sistema poderá dizer que não há espaço suficiente em disco; O sistema poderá, somente em casos como o que vimos a pouco, fragmentar o arquivo para armazená-lo (geralmente é isso que acontece com os filesystem do GNU/Linux); O sistema poderá guardar o arquivo temporariamente na memória virtual.Uma grande preocupação que os iniciantes tem é em como desfragmentar o filesystem. Ao contrário do MS Windows, os filesystems utilizados no GNU/Linux fragmentam, sempre que possível, o espaço, e não os arquivos.
Filesystems “Jornal” ou “Jornaling”
Hoje ouvimos falar muito em filesystem jornal ou jornaling. Mas o que é isso?
Bom, referem-se aos filesystems que utilizam técnicas especiais de recuperação de dados em caso de falhas de energia e outros desastres correlatados.
A expressão jornal está diretamente ligada à idéia de log, registros de ocorrência.
Os filesystem jornalados mais utilizados hoje no GNU/Linux:
Ext3, criado por Sthepen Tweedie; ReiserFS, criado por Hans Reiser; XFS, criado pela SGI; JFS, criado pela IBM.A técnica de journaling consiste em fazer atualizações dos metadados (informações referente a um arquivo) e registrá-las em um log serial no disco, antes que os blocos de dados no disco sofram alterações no caso de queda de energia.
O sistema conseguirá restabelecer os metadados (e os dados dependendo do tipo de journal) em uma ação extremamente rápida e segura.
É interessante dizer que cada filesystem utiliza a técnica de journal de modo diferente. Em resumo o journal é um log de atividades de disco.
Fileseystems mais comuns / diferença entre Ext3 e o ReiserFS
Os filesystems mais comuns para GNU/Linux são:
Ext2, Ext3, ReiserFS, JFS, XFS.Vou falar primeiro sobre o Ext2, JFS, XFS e darei ênfase para Ext3 e o ReiserFS, que são os filesystems mais utilizados atualmente.
Ext2: Foi desenvolvido por Rémy Card, atualmente não há mais vantagens em usá-lo. Não é jornalado.
XFS e JFS: O XFS e o JFS são filesystems desenvolvidos a partir de produtos proprietários. Não são tão difundidos no mundo GNU/Linux quanto o Ext3 e o ReiserFS. O GRUB por exemplo não funcionará caso esteja em uma partição do tipo XFS.
Diferenças entre Ext3 e o ReiserFS Na atualidade são os dois filesystems mais utilizados sem dúvida. A primeira grande diferença entre eles é a velocidade. O ReiserFS é mais rápido na maioria das operações.
O Ext3 utiliza blocos de 1024, 2048 ou 4096 bytes cada, dependendo de como foi a criação do filesystem.
Já o ReiserFS utiliza blocos de 512 a 8192 bytes, sendo que o default e 4096. Ele também possui um recurso chamado tail packing, esse recurso atua dentro da árvore de controle os arquivos menores do que o tamanho de um bloco e os bytes finais de arquivos que não conseguiram preencher o último bloco por completo. Isso gera ganho de espaço em disco. Mas como nada é perfeito, com isso teremos perda de performance e fragmentação de arquivos.
OBS: A opção notail dentro do arquivo /etc/fstab impede que o ReiserFS utilize o tail packing. ^^
Bom, o ReiserFS é melhor com arquivos menores e o Ext3 com arquivos maiores.
Valeu galera, té mais…
Multiterminais - Uma solução que sai caro....
6 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaHá algum tempo o governo federal vem investindo “pesado” na compra de computadores para as escolas públicas, no incentivo ao uso das NTICs (Novas Tecnologias de Informação e Comunicação) na educação etc... Nada seria mais coerente do que o fato de se utilizar e incentivar o uso de softwares livres nesses equipamentos. Essa ideia é brilhante...
No papel!
Na prática, os nossos governantes, secretariados, ministérios e diabos à quatro vem fazendo mais lambanças do que um... Um dos exemplos que trago aqui, é a solução de multiterminais nas escolas públicas.
Multiterminal, para quem não conhece, trata-se de um computador ao qual estão ligados dois ou mais monitores, com seus respectivos periféricos. Você poderá entender melhor se observar a figura abaixo: Veja que uma única CPU alimenta dois monitores, dois teclados e dois mouses independentes. Com essa solução cada monitor inicia uma sessão do X, que funcionará de maneira independente à do monitor ao lado. Em alguns computadores, são ligados 3 monitores também.
Pois bem, o que tenho pra dizer sobre esse assunto é que quanto mais a gente crê que um dia a educação será levada a sério, mais a gente vê que ninguém está dando à mínima para ela.
Você deve estar se perguntando o que tem de errado nessa solução aparentemente “genial”. Oras, a solução realmente parece digna de um “Eureka!!!!!”: pode-se economizar em CPUs, podendo-se comprar mais monitores e teclados. Assim um laboratório com 15 máquinas precisará de apenas 5 CPUs. Vê-se que nesse caso, economizou-se o dinheiro de 10 CPUs! É bastante dinheiro. Palmas para quem inventou isso, e mais palmas ainda para quem decidiu comprar milhares dessas coisas para as escolas públicas!
Não preciso dizer que essa “ideia” é muito mais interesseira do que interessante. Não sei quem está ganhando com isso. Mas tenho certeza de que não são as escolas.
A minha escola é uma das felizardas que recebeu um desses laboratórios. No início fiquei de boca aberta e imaginando como seria viabilizar um trabalho pedagógico com esse tipo de tecnologia. Com o passar do tempo só fui confirmando as minhas péssimas previsões.
Vou enumerar alguns dos problemas que esse tipo de “ideia supimpa” acarreta para o professor e seus alunos:
1º Incompatibilidade com a esmagadora maioria de sistemas: Pra falar a verdade um software que não tem compatibilidade com Ubuntu, já não tem serventia nenhuma. Na educação não podemos nos dar ao luxo de usar distros menos populares, pois precisamos de dinamismo e facilidades que só o Ubuntu é capaz de dar. Para fazer o software que gerencia esses multiterminais (userful multiplier) funcionar no Ubuntu foi um verdadeiro parto! No início eu só conseguia fazê-los funcionar no Ubuntu 9.10 ou inferior. No site do Userful Multiplier, constava que esse software era compatível com Ubuntu 10.04, mas ao tentar a instalação, o pacote simplesmente acusava incompatibilidade de versão! Entrei em contato com o suporte do Multiplier, e recebi uma sonora resposta de: “O userful multiplier não funciona no Ubuntu 10.04 nas máquinas do pregão das suas máquinas”!
A resposta é sempre a mesma: “Use o Linux Educacional, que já vem instalado nos multiterminais, blá, blá, blá...". A versão do Linux Educacional que veio instalado nos multiterminais da minha escola, era o 3.0, baseado no Ubuntu 8.04. Três anos de defasagem é muito em se tratando de Linux! O suporte do Ubuntu 8.04 já venceu. Não quero colocar o Linux Educacional nessa história, tenho minhas opiniões sobre ele, mas vou poupá-lo dessa vez.
No final das contas se não fosse o amigo Fernando Amado, desenvolvedor do projeto Guaçú Livre, eu não teria descoberto como fazer o Ubuntu 10.04 funcionar nessas máquinas. O truque está em usar o Ubuntu 10.04 64 bits, com a versão 4.0 do Userful. Mas tem que ser a versão beta, pois a versão final, eles deram jeito de estragar novamente.
2º Desempenho: Sim. Ou você imagina que duas ou três pessoas usando a mesma CPU não irá influenciar no desempenho da mesma? Aí muitos vem com aquela ladainha de: “Ahhhh Gedimar, mas em uma escola, o que os alunos vão fazer para exigir tanto de uma máquina? Eles só vão digitar textos e pesquisar na internet. Isso ocupa só uns 5% do processador e da memória RAM. Ninguém vai nem notar a diferença.”
Esse é o tipo de frase de gente que nunca pisou em uma escola, e se pisou, não tem comprometimento com educação de qualidade. Em uma escola faz-se muita coisa que exige bastante recursos de hardware sim. Quer um exemplo? Jogos em flash: rodar um simples jogo em flash através do navegador já prejudica o desempenho da máquina. Tive péssimas experiências para trabalhar com multimídia, principalmente com vídeos, nessas máquinas.
3º Uso excessivo de memória: Todos sabemos que máquinas com sistema 64 bits usam mais memória que máquinas com sistema 32 bits. Mas as coisas que vejo acontecer com esses multiterminais beiram o sobrenatural! Explico: Algumas máquinas, mesmo sem nenhum programa aberto, consomem todo o 1 GB de memória RAM da máquina! Se listar os processos, não aparece nenhum que esteja consumindo tanta memória.
4º Mau funcionamento dos periféricos: O software usado para gerenciar os multiterminais (userful multiplier) é uma das coisas mais horríveis que já vi. Ele simplesmente faz uma confusão extrema com os periféricos da máquina. Mouses travam, teclados muitas vezes escrevem em letra maiúscula quando o capslock está desligado e em letra minúscula quando o capslock está ligado. O mesmo acontece com o teclado numérico.
5º USB: Pendrives não funcionam corretamente. É um sacrifício para fazê-los funcionar, e quando funcionam, transmitem dados à uma velocidade tão lenta que demora alguns minutos para transferir uma simples música em mp3 para dentro deles. Isso sem contar os problemas de escrita: em algumas máquinas só é possível montar pendrives como root, através do terminal! Isso é um absurdo! No fim de tudo, tive que deixar apenas um dos monitores de cada máquina montando pendrives, os outros tive que colar um enorme aviso escrito “NÃO MONTA PENDRIVES”.
6º Áudio: Fazer o áudio funcionar corretamente nessas máquinas foi mais uma odisseia. Horas não funcionava, horas funcionava invertido. E o caos se estabelecendo cada vez mais.
7º Aceleração gráfica: Jogos que exigem aceleração gráfica? Nem em sonho! Mesmo com um placa aceleradora o userful não suporta aceleração gráfica. Rodar um simples TuxKart é simplesmente impossível!
Em 2009, trabalhei em uma escola em que as máquinas não eram multiterminais. Mesmo com um Celeron e 512 Mb de RAM essas máquinas suportavam aceleração gráfica. Umas das ferramentas que utilizei para fazer propaganda do Linux, foi o Compiz. Os alunos simplesmente babavam! Ficavam maravilhados! Todos nós sambemos, que para conquistar novos usuários para o Linux, o Compiz é uma poderosa arma. Mas com esses multiterminais, nem isso é possível de se fazer.
8º Fechamento inesperado de softwares: Esse é um dos problemas que me dão calafrios! Softwares como o Open/LibreOffice, fecham sem mais nem menos.
9º Complexidade de configuração: Graças a Deus eu tenho o instinto de pesquisador e fuçador, tenho um bom conhecimento sobre Linux. Mas, com toda a humildade, essa não é a realidade da maioria das escolas. A maioria dos professores encarregados pelas salas informatizadas do Brasil mal sabem instalar um programa no Ubuntu, muito menos configurar um multiterminal desses de modo que funcione de uma maneira “tolerável”.
10º (Por fim, porém não menos importante!) Fios: São tantos quanto os cabelos da Rapunzel. Sei que isso não é tão importante, mas eles dão um aspecto feio ao ESPIN (Espaço Pedagógico Informatizado). E depois de tantos problemas, esses detalhes acabam se tornando irritantes!
Sem dúvida a maior questão desse problema é a própria aprendizagem do aluno. Mas tem um outro problema que inevitavelmente acaba por acontecer, que é a contribuição para com que a imagem do Linux, perante o usuário leigo, fique cada vez mais arranhada. Isso é péssimo. O usuário final não quer saber se o Userful, se o Xorg, se X, se o USBmount, blá blá blá... Ele quer fazer o que tem que fazer, sem ver o programa em que ele está trabalhando simplesmente fechar na sua cara, sem nenhuma explicação.
Gostaria de salientar algo muito importante, pois sempre que alguém lança uma crítica em relação aos recursos disponibilizados à educação, sempre aparece um “pano quente” com aquele discurso xôxo:
“Mas quem quer ser educador tem que trabalhar com o que tem à disposição”
“Ahh, mas professor tem que fazer muito com o pouco”
“É, mas as coisas são assim mesmo. Educação é sacrifício”
E outras coisas mais...
Eu me recuso a ouvir esse tipo de gente. É bem verdade que nós não devemos deixar de fazer as coisas por falta de recursos, afinal de contas o nosso aluno não tem culpa se os nossos governantes se preocupam mais com copa do mundo e olimpíada do que com educação. Devemos sim, fazer o nosso melhor com o que temos em mãos
Mas daí aceitar as coisas como um cordeirinho, ver as coisas acontecendo de maneira errada e nem ao menos se posicionar ou reivindicar melhorias, já é falta de responsabilidade e de senso crítico.
Quero deixar claro que eu critico, pois tenho uma argumentação baseada na experiência. Sou especialista em Linux, mas os anos de intensa aprendizagem que tive sobre esse sistema me gabaritam a opinar sobre algo que visivelmente não funciona de maneira satisfatória.
Também não sou do tipo que cruza os braços e fica apenas reclamando. Quem me conhece sabe do meu esforço para poder integrar cada vez mais o software livre e as NTICs ao processo de ensino e aprendizagem, tenho muito a aprender, mas graças a Deus também tenho muito com que posso contribuir.
Sei que as minhas palavras podem ofender algumas pessoas. Sei que eu posso pagar por causa disso. Mas eu me sinto na obrigação de denunciar o descaso com que a educação, e principalmente que as NTICs aplicadas à mesma são tratadas pelos poderosos.
Abraço a todos.
O que é Samba?
2 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaSMB
Server Message Block. Este é um sistema de troca de mensagens desenvolvido pela IBM para uso no seu protocolo NetBIOS e depois aperfeiçoado pela Microsoft para uso no sistema de compartilhamento de arquivos do Windows. O SMB permite que os clientes entrem em contato com o servidor, ver quais compartilhamentos estão disponíveis, solicitar listas de diretório ou arquivos e assim por diante.
Apesar disso disso, a sigla é mais comumente usada em relação ao Samba, uma implementação do protocolo SMB, permite que máquinas Linux compartilhem e acessem arquivos em redes Microsoft, como se fossem máquinas Windows.
O nome Samba utilizado como servidor de arquivos não tem nenhuma relação com o Samba musica brasileira, é mera coincidência. Quem descobriu como usar o SMB (Server Message Block) pra comunicação entre Linux e Windows foi o Australiano Andrew Tridgell, dizem que para ele dar nome a esta descoberta, procurou no dicionario por palavras com as letras SMB, ele encontrou e adotou a palavra SaMBa sem saber o significado dela no Brasil. Não vou alongar nesta explicação, na net tem muitos sites explicando.
O samba é um pacote Linux e portanto roda em maquinas Linux, serve para compartilhamento de arquivos e impressora, em redes Linux x Windows (não importa a direção). Funciona como servidor ou cliente, pode configurar o Linux para utilizar uma impressora Windows ou compartilhar uma impressora Linux para estações Windows (servidor de impressão).
O mesmo vale para arquivos (servidor de arquivos) compartilhar um diretório (pasta) para clientes Windows, também como cliente acessar compartilhamentos do Windows usando Samba (smbmount).
O pacote Samba instalado e configurado em um micro com Linux serve para emular um servidor NT para clientes windows, para compartilhar arquivos e impressoras, lembre que o samba só atenderá pedidos de clientes windows. (para uso exclusivo entre um server linux com clientes Windows).
O uso mais comun do SAMBA é de servidor de arquivos para clientes windows, gerenciando os bancos de dados, arquivos e controlando os acessos a estes dados.
Para outros serviços em rede ou uso do linux com outros sistemas operacionais pesquise qual pacote deve ser usado, para compartilhar diretórios ou arquivos entre maquinas linux use outro serviço de rede mais apropriado para a tarefa, tais como NFS , TELNET, FTP, WWW, SSH e etc..
O SAMBA é a simulação de um Windows NT Server para clientes Windows, o MARS (pesquise mars-nwe) é uma simulação de um servidor Netware da NOVELL que aceita clientes com boot remoto usando MS-DOS ou DOSEMU e etc…
Em uma rede, servidor é o software rodando em uma maquina que atende um pedido de outra maquina rodando software cliente, como tudo é questão de software então uma maquina pode rodar vários softwares, pode rodar o software servidor e cliente e ser ao mesmo tempo servidor e cliente, ou servidores e clientes, o que importa é a capacidade da maquina processar toda a informação e compatibilidades dos sofwares, pode rodar perfeitamente o server e cliente Samba na mesma maquina.
Em sistemas Linux existem várias maneiras de controlar o acesso, cada pacote tem suas particularidades para autenticar e disponibilizar arquivos ou diretórios.
Em uma única maquina pode disponibilizar vários servidores como de: WEB, E-MAIL NFS, FTP, SAMBA e etc..
O SAMBA é somente mais um, podemos ter simultaneamente na mesma maquina ou na mesma rede outros serviços de rede ou até mesmo servidores SAMBA.
Controlar todos os usuários de todas as maquinas da rede, desde a criação até administrar senhas e permissões individualmente em vários pacotes pode se tornar uma tarefa complicada, pode eleger um servidor da rede para centralizar a administração e controle de todos os usuarios e suas senhas, existem diversas opções, NIS, LDAP, PAM como o pam_smb e outros, sobre autenticação centralizada fica para um capitulo a parte, a melhor opção para iniciantes é utilizar o próprio recurso do Samba para autenticar os clientes windows, criar usuarios para Linux com adduser e para Samba com smbadduser, definir senhas no Linux com passwd e Samba com smbpasswd, implemente os recursos por parte, facilita no entendimento e solução de problemas. Para que serve?
Serve como um servidor de arquivos, seja como um simples deposito de arquivos com um compartilhamento windows ou para rodar banco de dados como Firebird, MySQL, Oracle e outros.
Considere o Samba um emulador de Windows NT para estações windows da sua rede, no samba serão criados compartilhamentos, na configuração do SAMBA será especificado quais os diretorios as estações windows vão acessar como um compartilhamento NTFS, embora o sistema de arquivos do Linux seja ext2, ext3 ou outro qualquer diferente de NTFS e também o do Windows 95/98/ME seja o FAT estas maquinas vão trabalhar normalmente como se o sistema de arquivos fosse NTFS sem software adicional para acessar mas estes diretorios que também são acessiveis simultaneamente por outros sistemas de arquivos de diferentes sistemas operacionais do cliente.
Exemplificando: Um mesmo arquivo ou diretorio no server Linux pode ser usando por mais de um cliente; através de um cliente Windows que efetuou login no server samba onde pode mapear unidade de rede ou acessar pelo ambiente de rede, este mesmo arquivo ou diretório também poderá ser acessado por um cliente Windows que não efetuou login via samba mas efetuará login no linux e acessará os arquivos e diretórios por outro aplicativo tipo TELNET, FTP, Putty (SSH) e etc. Ou através de outro Linux (cliente Linux) usando NFS, SSH, também TELNET, FTP e muitas outras possibilidades.
Unidades de rede representadas por letras como F: H:, isto não existe no Linux, isto é coisa do windows que utiliza letras para dar apelido a outros locais de rede, na estação windows pode mapear pelo explorer ou pelo aplicativo “net.exe” que é executado localmente, o samba disponibiliza o script para cada estação executar no momento de login e mapear unidade de rede exatamente como fazem com servidores NT, estas unidades de rede representadas por F: nada mais são do que um apelido que windows deu para um diretório no servidor Linux sendo compartilhado pelo Samba, faça um teste na estação Widonws, clique com botão auxiliar do mouse sobre um diretório acessado no servidor samba e veja o sistema de arquivos, vai notar que é NTFS, o engraçado nisto tudo é que o win98 não sabe lidar com NTFS e nem o Linux lida muito bem, mas o samba utiliza o protocolo SMB pra trocar informações com estações windows, na verdade o sistema de arquivo em uso é o do Linux, somente o dialogo na rede está sob SMB, mas isto é outra questão, aqui está sendo emulado, tudo do tipo faz de conta, observe as mensagens no momento do login de uma estação windows, aparece a janela “efetuando logon sob dominio do NT”, na estação windows não foi instalado nenhum pacote adicional para reconhecer o samba, nada de Linux, somente configurada para fazer login sob dominio do NT.
O incrível nisto tudo é a facilidade de configurar e trabalhar com Samba, manutenção, agregar outros serviços como lixeira no servidor, anti-virus, auditoria e muito mais, e ainda com estabilidade, robustez e segurança do Linux, neste caso acho o emulador (samba) muito melhor que o original (windows).
Considere também que podemos instalar no server linux programas Linux e também para outros sistemas como DOS, Windows.
Neste mesmo server ter clientes Linux, DOS e Windows.
Clientes usando o server para guardar e compartilhar seus arquivos.
Clientes que usam o server para executar os programas usando recursos de processador, memoria e disco do server isto é a execução de programas remotamente através de TELNET, SSH e etc..,
Considere SAMBA e DOSEMU serviços incompativeis, embora um programa “.exe” possa rodar nos dois os serviços são diferente um do outro.
DOSEMU emula um ambiente DOS, cria um ambiente virtual DOS rodando sob um sistema Linux para executar na própria maquina Linux um programa DOS, gerencia o lock (travamento) de registro e o arquivo é gerenciado pelo LINUX. Como o executavel DOS não roda de modo nativo no Linux precisamos do emulador para executar um programa DOS no sistema operacional Linux.
SAMBA emula um servidor NT para compartilhar arquivos e diretórios para outras maquinas da rede que rode Windows, cria uma estação netbeui no linux, mas os programas serão executados na maquina cliente usando os recursos do processador e sistema operacional deste cliente (windows), onde também serão mapeados os diretórios e gerenciado o lock (travamento) para o server.
O Samba não executa programas do windows, somente faz com que o Linux converse pelo protocolo SMB utilizado pelo Windows, guarda ou entrega os arquivos solicitados dentro das permissões do usuário, pode armazenar os executáveis no servidor como se faz em um compartilhando windows, acessar documentos e banco de dados, acessar pelo prompt do DOS como acessa um compartilhamento mapeado de outra maquina windows.
Um servidor Linux roda vários servidores tais como: servidor samba, servidor Telnet, servidor SSH, servidor apache, servidor FTP, DOSEMU, FREEDOS e muitos outros. Conisidere na sua aplicação qual o melhor server/cliente. Como usar?
Muito simples, no lado servidor, basta instalar o pacote do Samba, definir no smb.conf quais os diretórios serão compartilhados, criar usuários, definir senhas, ajustar as permissões, criar o script para mapear unidades de rede no login. No lado cliente, estações windows, basta configurar para fazer login sob dominio do NT e prontinho, não precisa instalar pacotes adicionais, basta reiniciar e fazer login para acessarem o servidor, acesso pelo ambiente de rede ou pelas unidades de rede mapeadas. Quanto custa?
Na internet tem quem diz que custa mais que windows, até agora não entendi este argumento, o pouco que entendi não dá pra comentar aqui, simplesmente ignore estes argumentos.
Praticamente todas as distribuições Linux tem o pacote do Samba no CD de instalação, basta uma linha de comando para instalar e mais alguns comandos para configurar, siga meus tutoriais, não demora 5 minutos pra fazer uma configuração, não tem limite de licenças, não tem restrições legais, fique à vontade para instalar e testar, somente assim poderá tirar suas conclusões. Algumas vantagens
A lista é longa, não dá para enumerar todas, segue algumas que acho relevantes.
Virus – as pragas que atacam windows não atacam Linux, mesmo que uma estação seja contaminada e salve os arquivos no servidor, no máximo, vai contaminar os arquivos que o usuário tem acesso para gravação, não vai contaminar o sistema operacional do servidor, nenhum arquivo do sistema Linux, não vai propagar para arquivos de outros usuários, fica restrito aos arquivos que o contaminado tenha permissão de escrita e nada mais, para remoção pode usar anti-virus que roda no Linux ou até mesmo de uma estação windows, pode até remover o arquivo pelo Linux.
Lixeira – Configure a lixeira no servidor, arquivos deletados pelos usuários serão movidos para outro diretório, fica a impressão que foram apagados mas o comando remover é substituido por mover para outro local, qualquer acidente, basta copiar de volta, mesmo que remova arquivos com mesmo nome, estes recebem um numero para diferenciar e mantém a copia de cada um, permitindo escolher qual deseja recuperar.
Acesso – Tanto pelo Linux ou windows, facilidade de automatizar processos de backup pelo Linux, mesmo que o compartilhamento se destina ao windows, estes mesmos diretórios são Linux e acessados pelo Linux como um diretório qualquer, dentro das regras de segurança Linux, o Samba disponibiliza para as estações se fazendo passar por um servidor NT, esta diferença no acesso e permissões acontece somente para as estações windows.
Administração remota – até mesmo a partir de estações windows com aplicativos via brownser, entre eles webmin, ou linha de comando com ssh, tanto a partir da rede local ou via web, tem diversas ferramentas e maneiras, tudo muito fácil e intuitivo.
Log e auditoria – Registros com informações valiosas para auditar o servidor ou auxliar na procura de solução de problemas.
Controle do tipo de arquivo que podem ou não salvar no servidor, exemplo, bloquer, impedir que usuários salve arquivos .zip, .mp3. avi e outros formatos.
Substituir o NT ou rodar na mesma rede com servidores NT, definir cota de disco ao usuario, centralizar a autenticação de varios servidores em um só e muitos outros serviços. recomendo implementar um serviço de cada vez.
Integração entre os dois sistemas operacionais.
Existem pacotes que torna possivel a integração entre Linux e Windows, pode eleger qualquer um deles como o principal da rede, somente ou um ou outro e nunca os dois simultaneamente.
Windows como cliente Samba é simples de configurar e não requer programas extras, como Servidor principal tem que usar “AD”.
Linux também pode substituir o “AD”, como servidor ou trabalhar como cliente de “AD”, envolve o uso de outros pacotes além do Samba; como LDAP, Kerberos, AD, Winbind e outros.
Qualquer um deles trabalham muito bem como cliente do outro, por enquanto é possível mas é meio trabalhoso a configuração do Linux para centralizar login, senha, permissões e outros serviços de rede do windows, mas vai ficar muito fácil no Samba 4, já estão prometendo uma melhor interação no Samba 4.0 com LDAP, Kerberros e outros serviços, estão melhorando a interoperabilidade entre os servidores dos dois SO.
GIMP 2.7: primeiras impressões
9 de Fevereiro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaA poderosa ferramenta open source de edição de imagens lança nova versão de desenvolvimento e corrige uma das principais reclamações dos novos usuários do programa.
Com o Linux – em suas diversas distribuições – cada vez mais próximo do usuário comum, várias ferramentas oriundas da cultura do código livre ganham popularidade. Desde programas clássicos como o OpenOffice até aplicativos gráficos como o Blender e o próprio GIMP, já é comum encontrar profissionais utilizando software open source exclusivamente em seus computadores. Porém mesmo esses aplicativos têm seus defeitos. Alguns problemas de interface, compatibilidade e até mesmo funcionalidades encontradas em programas proprietários ainda não foram replicadas com sucesso nas ferramentas de código aberto. Pode-se entender isso graças ao fato de que a comunidade open source não dispõe dos mesmos recursos que as empresas. Assim, o GIMP ainda não ser um substituto completo ao Adobe Photoshop é perfeitamente justificável. Uma das grandes diferenças dos usuários do Photoshop em relação ao editor de imagens nascido no Linux é a interface. Seja em Windows, Linux ou Mac OS X, o GIMP sempre causou estranheza pela quantidade de janelas, barras e artefatos flutuantes que o programa gera. Até a versão estável atual – de número 2.6 – o GIMP não dispõe de uma interface unificada. Com isso, cada imagem aberta tem sua própria janela, e o mesmo acontece com as barras de ferramentas e os painéis de propriedades. Confuso e um pouco irritante, o visual do GIMP é provavelmente um dos maiores empecilhos para sua popularização. Apesar de ainda não estar pronto nem mesmo para testes, o novo formato do GIMP compilando o aplicativo direto do seu código fonte. Se você também quiser tentar, ao final deste artigo um pequeno tutorial explica como instalar o GIMP 2.7 em sua máquina Linux. É possível compilar o aplicativo em Windows e Mac, mas além do código fonte você precisará de um compilador específico para seu sistema. Mudanças cosméticas A versão 2.7 – apenas pré-lançada – vai mudar esse problema. Sem trazer grandes novidades em termos de funções e capacidades, o grande diferencial desse novo GIMP é a interface unificada.
Chega de milhares de janelas abertas ao mesmo tempo e da confusão decorrente de um Alt+Tab para alternar entre elas. Com uma “cara” mais próxima do Photoshop, com ferramentas à esquerda e painéis utilitários à direita, o GIMP 2.7 dá um passo importante para aumentar sua aceitação pelo usuário médio. Para habilitar o novo visual do GIMP, basta acionar o comando Single-window mode, no menu Windows. Imediatamente as janelas que estavam abertas se transformam na interface de janela única. Como a versão 2.7 é para desenvolvimento e ainda muito recente, pequenos bugs são comuns. Alguns comandos têm seus botões “encavalados” um sobre o outro e as abas com as imagens se escondem por baixo do painel das camadas, por exemplo. Outro problema encontrado foi a não persistência do Single-window mode entre inicializações do aplicativo. Nada de novo? Exceto a visualização mais familiar e confortável para usuários do Photoshop, a versão 2.7 testada pelo Baixaki não apresentou grandes alterações. Ferramentas, filtros e opções todas nos mesmos lugares – respeitando a nova disposição dos painéis. Como a versão ainda está em desenvolvimento, é possível que até seu lançamento real novidades apareçam também em funcionalidades. Compilando o GIMP Para quem quiser testar o GIMP é necessário compilar – como já foi dito anteriormente – o programa a partir de seu código-fonte. O processo é um pouco demorado devido ao tamanho dos arquivos necessários para a instalação do software, porém não é traumatizante. O passo a passo a seguir representa as instruções necessárias ao Linux usando a distribuição Ubuntu 9.10 para obter todos os arquivos e dependências necessárias direto do terminal. Outras distribuições podem exigir passos diferentes destes, principalmente acerca de dependências e requerimentos. Como citado anteriormente, fazer a compilação do GIMP – ou de qualquer outro aplicativo open source – depende também de outros aplicativos. A primeira etapa é abrir uma janela do terminal, criar um diretório temporário para receber os arquivos do código-fonte do GIMP 2.7 e acessar este diretório: cd ~
mkdir -p tmp
cd tmp
Três variáveis obrigatórias devem ser definidas antes de se iniciar o download do código a ser compilado: export PATH=$PATH:/opt/gimp-2.7/bin
export PKG_CONFIG_PATH=/opt/gimp-2.7/lib/pkgconfig
export LD_LIBRARY_PATH=/opt/gimp-2.7/lib
Caso você feche a janela do terminal a qualquer momento, deverá definir essas três variáveis novamente. Depois de expressar as variáveis, você deve baixar os pacotes de código necessários, em duas etapas: Pacote principal sudo apt-get build-dep gimp
Pacotes adicionais sudo aptitude install checkinstall git-core libtool libopenexr-dev libopenraw-dev libspiro-dev
Com os pacotes já na sua máquina, você deve então baixar e instalar o BABL, a biblioteca responsável pelas transformações pixel a pixel realizadas pelo GIMP: git clone —depth 1 git://git.gnome.org/babl
cd babl
./autogen.sh —prefix=/opt/gimp-2.7
make -j3
sudo make install -j3
cd ..
Além do BABL, a biblioteca gráfica GEGL também é necessária: git clone —depth 1 git://git.gnome.org/gegl
cd gegl
./autogen.sh —prefix=/opt/gimp-2.7 —disable-gtk-doc
make -j3
sudo make install -j3
cd ..
Depois de instaladas as bibliotecas é possível compilar e instalar o GIMP propriamente dito, na etapa mais demorada do processo: git clone —depth 1 git://git.gnome.org/gimp
cd gimp
./autogen.sh —prefix=/opt/gimp-2.7 —disable-gtk-doc
make -j3
sudo make install -j3
cd ..
Depois disso você já pode testar a nova versão do GIMP, através do comando: /opt/gimp-2.7/bin/gimp-2.7
Até quando esperar? O lançamento da versão estável – numerada 2.8, seguindo o padrão do GIMP de manter números ímpares em versões de desenvolvimento e valores pares para lançamentos completos – deve ocorrer em dezembro de 2010, segundo o planejamento ainda não completo dos desenvolvedores. Ainda falta bastante para o GIMP assumir uma posição de destaque no mercado dominado pelo Photoshop, porém a cada novo lançamento do aplicativo ele ganha mais força. Com os desenvolvedores atendendo à demanda de seus usuários e melhorando não só as capacidades do editor de imagens, mas também experiência e usabilidade do programa, em breve chegará o dia em que será possível trabalhar com imagens de qualidade em um ambiente completamente open source.
Testado em Slackware 13.0
Configurando Modem D-Link 500B Velox Telemar
22 de Agosto de 2009, 0:00 - 3 comentários
Efetuando Login no moden:
Abra seu navegador ( Internet Explorer, Firefox, etc) e digite o endereço IP: 192.168.254.254
Então utilize:
Nome de usuário: TMAR#DLKT20060205
senha: DLKT20060205
Clique em Advanced Setup
Clique em ADD
Preencha os campos com os seguintes valores:
VPI = 0
VCI = 33
Service Category = UBR Without PCR
Enable Quality Of Service √
Clique em next
Selecione a segunda Opção: PPP over Ethernet (PPPoE)
Encapsulation Mode : LLC/SNAP-BRIDGING
Clique em next
Nessa tela coloque o login e senha do seu provedor
Exemplo:
No caso de empresa coloque o numero de telefone seguido do @telemar.com.br
PPP Username: 3111222334@telemar.com.br
PPP Password: 3111222334
Se for usuário final coloque dessa maneira
PPP Username: seuemail@operadora.com.br
PPP Password: suasenha
Não marque nenhuma das outras opções.
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Enable IGMP Multicast
Enable WAN Service
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Pronto você terminou.
Agora clique em save e reboot e aguarde uns 2 minutos para o modem estabilizar
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