O Docker continua crescendo muito rápido e com pouco mais de 2 meses, lança uma nova versão recheada de novidades.
Entre as novidades desse lançamento temos: Label para containers, cliente Docker para Windows, driver para log. Isso sem contar com os lançamentos do compose 1.2, Swarm 0.2 e machine 0.2. Vamos detalhar um pouco esse mega release.
Label para containers
Esse recurso é muito interessante a nível de organização e agrupamento. Uma vez que as tags tem um papel quase como “versionamento”, as labels assumem a marcação que pode incluir “assuntos”, “funcionalidades”, “ambiente” e afins nos containers. Pode parecer pouca coisa para quem usa o Docker para uma situação específica, mas para grandes soluções é uma ajuda e tanto.
Quer aprender a usar? Leia aqui.
Cliente Docker para Windows
Finalmente parece que a Microsoft conseguiu entrar em alguma tendência no momento certo, pois está apostando fortemente no Docker. A demonstração disso foi a submissão de 70 pull requests. Assim como no MAC, O Windows somente poderá ser utilizado como cliente remoto que deve ser conectar a um Docker “Server”, que ainda é só pode ser instalado nativamente apenas no GNU/Linux.
Muitos amantes do GNU/Linux podem ficar tristes com essa declaração, mas a grande funcionalidade do Docker que é “Faça uma vez, rode em qualquer lugar” talvez dependa desse suporte nativo mais amplo da Microsoft. Isso levando em consideração que ela cumpra sua promessa de manter a compatibilidade.
Você pode ler mais sobre isso no blog da Azure.
Driver para log
Tem havido um número crescente de propostas para uma API de registro que lhe permitiria enviar logs de containers para outros sistemas, como Syslog ou um terceiro. Esse novo driver de log segue o mesmo conceito de storage e exec já presente no Docker.
A opção docker run –log-driver tem três possibilidades:
json-file (padrão): Que é basicamente o que já usado no Docker atualmente. Todos os logs dos containers são armazenados na pasta /var/lib/docker/containers/<Containers ID>/<container id>-json.log
syslog: Como o próprio nome já revela, é uma forma de enviar esse log via syslog do host “hospedeiro”. Veja como funciona:
# docker run -d –log-driver=syslog gomex/debian:padrao echo “Hello”
c2ed7a98583c82a90111ffba5fb89e73dcd6e681a03c921da538a84ffd7216d0
No /var/log/syslog estará assim:
Apr 17 23:29:18 gondor docker[15432]: c2ed7a98583c: Hello
Perceba que temos tanto o nome aplicação docker como o ID resumido do container, o que é o suficiente para fazer uma boa gerência desse log. Ótimo para quem deseja minimizar o máximo de processos em execução no container, mas não abre mão de um log centralizado e organizado.
none: Como o próprio nome também já revela, é uma forma de não gerar log do container para o host “hospedeiro”. Essa opção é ótima para containers que geram logs desnecessários.
Outros lançamentos
A comunidade Docker promoverá alguns Meetups para apresentação das novidades do Swarm, Compose e Machine. Não perca!
Referência:
https://blog.docker.com/2015/04/docker-release-1-6/
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