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7 de Dezembro de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Expresso em Nuvem: Serpro apresenta sistema de comunicação e agenda – convite aos leitores

11 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Pelas minhas contas, é pelo menos a terceira vez que o Serpro apresenta o Expresso em Nuvem (veja a do FISL e a de novembro), sucessor do Expresso originado na Celepar (com base no código do alemão e-groupware) para suceder o controvertido Direto, da Procergs.

Segundo o anúncio de novembro, “O Expresso em Nuvem será comercializado como um cardápio de serviços no qual o cliente escolherá, de forma simples, o que precisa. O modelo de cobrança será simplificado e, basicamente, se dará a partir da capacidade de armazenamento que o cliente solicitar e da quantidade de aplicativos selecionados.”

Expresso

A nota da Info também informa que este novo Expresso em Nuvem é “uma solução desenvolvida em código aberto”, e nossos leitores do Serpro e da Dataprev estão convidados desde já a comentar dando mais detalhes sobre esta abertura, eventuais repositórios contendo o código e as instruções de instalação, os detalhes sobre as ferramentas, componentes e infra-estrutura livres empregadas no projeto (o SGBD utilizado, por exemplo), e outros detalhes que possam reforçar o orgulho da comunidade pelo grau de emprego de soluções livres nas soluções governamentais do nosso país!

Trecho inicial da Info:

O Serpro apresentou em conjunto com a Dataprev, ontem, em Brasília, o Expresso em Nuvem, primeiro serviço de computação em nuvem do governo brasileiro.

De acordo com as empresas de tecnologia, o objetivo da nova plataforma é ser uma suíte de comunicação completa, que agregue correio eletrônico, agenda, mensagens instantâneas, serviços VoIP, workflow, diretório único de governo, bem como a sincronização de mensagens e agenda com dispositivos móveis,  a todas as instituições públicas, independente do tamanho, desde pequenas prefeituras a grandes ministérios. (via info.abril.com.br)



Nagios e o software livre: Demanda por desenvolvedores está em alta

10 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Cloud computing e aplicativos móveis continuam a ser o principal foco comercial dos chamados software de código aberto (Open Source Software), é o que acredita Ethan Galstad, pai e criador do Nagios, a ferramenta de monitoramento OSS mais usada em todo o mundo. “Acredito que iremos ver essa tendência por um bom tempo”, revela Ethan. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o setor médico é uma área que pode certamente se beneficiar do desenvolvimento de soluções Open Source viáveis  financeiramente, seguras e transparentes.

O uso de soluções OSS nesta área dominada pelo uso de software proprietário deve crescer rapidamente”, completa o especialista que está com sua primeira viagem ao Brasil marcada para o mês de abril, para participar da 1ª Nagios World Conference, promovida pela OpServices (http://www.opservices.com.br), em São Paulo.

http://convergenciadigital.uol.com.br/media/foto_ethan-galstad.jpg

Para Ethan, o futuro do software livre está mais claro do que nunca. Com a tecnologia cada vez mais presente nos negócios e na vida das pessoas, há na mesma proporção uma crescente necessidade de soluções flexíveis, intuitivas, seguras, colaborativas, e com bom custo benefício. “As ferramentas open source atendem a estas demandas, e as pessoas estão encontrando nos OSS opções atrativas desde um browser até ferramentas mais especializadas, como o Nagios”, destaca.

Uma crescente demanda pela evolução tecnológica cria a necessidade de aplicativos adicionais e consequentemente, desenvolvedores. “O modelo de desenvolvimento de software livre fornece uma importante porta de entrada para profissionais iniciantes neste mercado. Nossa experiência nos ensinou que os trabalhos com OSS, realizados em grupos distribuídos globalmente, possibilitam compreender diferenças culturais, e trazem muitos benefícios aos profissionais que ingressam na área de desenvolvimento”, revela.

Novidades

O ano de 2010 foi de muitas atividades para a comunidade Nagios (HTTP://www.nagios.org). Em 2011, o ritmo continua acelerado, com diversos projetos novos. A afirmação é do pai e criador da ferramenta desenvolvida para monitorar e gerenciar TI, com mais de 400 mil usuários em todo o mundo, o norte-americano Ethan Galstad.

“São recebidos semanalmente diversos complementos à ferramenta, acrescentando novos aplicativos aos mais de dois mil projetos registrados, desde sua criação, em 1999. Os administradores de Nagios têm atualmente mais ferramentas e opções disponíveis para fazer suas implementações funcionarem melhor do que nunca”, destaca Ethan, que já está com sua primeira viagem ao Brasil marcada para o começo do mês de abril.

Estão sendo desenvolvidos muitos novos aplicativos para Nagios com código aberto. Um deles é a ferramenta de para a transferência de checagens passivas (NRDP), outro é um novo "add-on" destinado aos processos de negócios (Nagios BPI), e uma nova interface web desenvolvida em PHP (Nagios V-Shell), além de diversos novos pugins. “Nos já iniciamos também os trabalhos acerca da nova ferramenta de configuração web em PHP para o Nagios”, revela o criador e desenvolvedor.

No momento, membros da comunidade estão trabalhando no núcleo da ferramenta e em outros novos plugins bem como algumas das melhorias são contribuições da base de membros regulares. “O núcleo Nagios recebeu melhorias com objetivo de melhorar sua performance, e interfaces padrão irão receber um novo visual em breve”, destaca.

No lado comercial, a Nagios Enterprises acabou de lançar um projeto de treinamento oficial. Aulas presenciais em grupo acontecem regularmente, e tambem são oferecidas pela internet. E, em breve, serão iniciadas aulas individuais. A empresa planeja também implementar a certificação oficial em Nagios até o final de 2011.  Além disso, destaca Ethan,  “estamos bem atarefados desenvolvendo soluções em relatórios para nossos clientes – inclusive novas ferramentas de assistência de configuração e monitoramento distribuído, bem como “failover solutions” – um segundo Nagios instalado para evitar queda total do sistema.


Nagios Conference no Brasil

Este ano, a 1ª Conferência oficial sobre Nagios vai ser no Brasil, em São Paulo, capital. Estados Unidos e Itália podem também sediar uma conferência a cada ano, mas ainda não há confirmação. De acordo com Ethan, a conferência na América Latina promove uma empolgante oportunidade de escutar os muitos usuários de Nagios na região. Detalhes e inscrições para o evento que é organizado pela OpServices (HTTP://www.opservices.com.br) podem ser obtidas no site http://www.monitoringconferencelatinamerica.com

“Descobri que mesmo o e-mail ajudando muito na comunicação, quando o assunto é ferramenta open source, nada se compara a encontrar e conversar pessoalmente. É também uma ótima oportunidade de entender melhor as necessidades dos usuários de Nagios e dos profissionais de TI da América Latina”, revela.

Para ele, conferências como esta costumam oferecer aos profissionais de TI insights e dicas acerca das melhores práticas por desempenho, escalabilidade, usabilidade, e um melhor entendimento sobre as razões e métodos de monitoramento. “A oportunidade de encontrar e conversar com outros especialistas no tema pode promover um tremendo benefício aos profissionais de TI”, destaca.

Assessoria de Imprensa.

* fonte: Convergência Digital



Nagios e o software livre: Demanda por desenvolvedores está em alta

10 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Cloud computing e aplicativos móveis continuam a ser o principal foco comercial dos chamados software de código aberto (Open Source Software), é o que acredita Ethan Galstad, pai e criador do Nagios, a ferramenta de monitoramento OSS mais usada em todo o mundo. “Acredito que iremos ver essa tendência por um bom tempo”, revela Ethan. “Nos Estados Unidos, por exemplo, o setor médico é uma área que pode certamente se beneficiar do desenvolvimento de soluções Open Source viáveis  financeiramente, seguras e transparentes.

O uso de soluções OSS nesta área dominada pelo uso de software proprietário deve crescer rapidamente”, completa o especialista que está com sua primeira viagem ao Brasil marcada para o mês de abril, para participar da 1ª Nagios World Conference, promovida pela OpServices (http://www.opservices.com.br), em São Paulo.

http://convergenciadigital.uol.com.br/media/foto_ethan-galstad.jpg

Para Ethan, o futuro do software livre está mais claro do que nunca. Com a tecnologia cada vez mais presente nos negócios e na vida das pessoas, há na mesma proporção uma crescente necessidade de soluções flexíveis, intuitivas, seguras, colaborativas, e com bom custo benefício. “As ferramentas open source atendem a estas demandas, e as pessoas estão encontrando nos OSS opções atrativas desde um browser até ferramentas mais especializadas, como o Nagios”, destaca.

Uma crescente demanda pela evolução tecnológica cria a necessidade de aplicativos adicionais e consequentemente, desenvolvedores. “O modelo de desenvolvimento de software livre fornece uma importante porta de entrada para profissionais iniciantes neste mercado. Nossa experiência nos ensinou que os trabalhos com OSS, realizados em grupos distribuídos globalmente, possibilitam compreender diferenças culturais, e trazem muitos benefícios aos profissionais que ingressam na área de desenvolvimento”, revela.

Novidades

O ano de 2010 foi de muitas atividades para a comunidade Nagios (HTTP://www.nagios.org). Em 2011, o ritmo continua acelerado, com diversos projetos novos. A afirmação é do pai e criador da ferramenta desenvolvida para monitorar e gerenciar TI, com mais de 400 mil usuários em todo o mundo, o norte-americano Ethan Galstad.

“São recebidos semanalmente diversos complementos à ferramenta, acrescentando novos aplicativos aos mais de dois mil projetos registrados, desde sua criação, em 1999. Os administradores de Nagios têm atualmente mais ferramentas e opções disponíveis para fazer suas implementações funcionarem melhor do que nunca”, destaca Ethan, que já está com sua primeira viagem ao Brasil marcada para o começo do mês de abril.

Estão sendo desenvolvidos muitos novos aplicativos para Nagios com código aberto. Um deles é a ferramenta de para a transferência de checagens passivas (NRDP), outro é um novo "add-on" destinado aos processos de negócios (Nagios BPI), e uma nova interface web desenvolvida em PHP (Nagios V-Shell), além de diversos novos pugins. “Nos já iniciamos também os trabalhos acerca da nova ferramenta de configuração web em PHP para o Nagios”, revela o criador e desenvolvedor.

No momento, membros da comunidade estão trabalhando no núcleo da ferramenta e em outros novos plugins bem como algumas das melhorias são contribuições da base de membros regulares. “O núcleo Nagios recebeu melhorias com objetivo de melhorar sua performance, e interfaces padrão irão receber um novo visual em breve”, destaca.

No lado comercial, a Nagios Enterprises acabou de lançar um projeto de treinamento oficial. Aulas presenciais em grupo acontecem regularmente, e tambem são oferecidas pela internet. E, em breve, serão iniciadas aulas individuais. A empresa planeja também implementar a certificação oficial em Nagios até o final de 2011.  Além disso, destaca Ethan,  “estamos bem atarefados desenvolvendo soluções em relatórios para nossos clientes – inclusive novas ferramentas de assistência de configuração e monitoramento distribuído, bem como “failover solutions” – um segundo Nagios instalado para evitar queda total do sistema.


Nagios Conference no Brasil

Este ano, a 1ª Conferência oficial sobre Nagios vai ser no Brasil, em São Paulo, capital. Estados Unidos e Itália podem também sediar uma conferência a cada ano, mas ainda não há confirmação. De acordo com Ethan, a conferência na América Latina promove uma empolgante oportunidade de escutar os muitos usuários de Nagios na região. Detalhes e inscrições para o evento que é organizado pela OpServices (HTTP://www.opservices.com.br) podem ser obtidas no site http://www.monitoringconferencelatinamerica.com

“Descobri que mesmo o e-mail ajudando muito na comunicação, quando o assunto é ferramenta open source, nada se compara a encontrar e conversar pessoalmente. É também uma ótima oportunidade de entender melhor as necessidades dos usuários de Nagios e dos profissionais de TI da América Latina”, revela.

Para ele, conferências como esta costumam oferecer aos profissionais de TI insights e dicas acerca das melhores práticas por desempenho, escalabilidade, usabilidade, e um melhor entendimento sobre as razões e métodos de monitoramento. “A oportunidade de encontrar e conversar com outros especialistas no tema pode promover um tremendo benefício aos profissionais de TI”, destaca.

Assessoria de Imprensa.

* fonte: Convergência Digital



Caixa Econômica é condenada a pagar R$ 1,5 milhão por uso de software

10 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Escriturário da Caixa Econômica Federal - CEF teve reconhecido na Justiça do Trabalho o direito a receber por software criados por ele para a instituição. Como o trabalhador não fora contratado para exercer esse tipo de atividade, a Caixa foi condenada a pagar ao empregado 30% do valor do software, atribuindo R$ 500,00 por cada cópia de programas de computador criado, num total de três mil cópias.

No último julgamento, a Sétima Turma do TST confirmou a decisão da Vara do Trabalho e do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) que condenaram a Caixa com base na legislação que trata dos direitos autorais e de propriedade industrial.

No caso, o trabalhador foi contratado como escriturário pela Caixa, no entanto, devido aos seus conhecimentos na área de informática, lhe foi solicitado a criação de programas de computador, utilizados em todo território nacional, e que não estavam dentro das suas atividades como escriturário.

Por este fato ele ajuizou ação na Justiça do Trabalho solicitando o pagamento dos valores que lhe seriam devidos pela criação dos programas de computador.De acordo com o TRT, “a criação de softwares e programas de computador são funções específicas de analistas e programadores, cargos, inclusive, que a ré admite existirem em seu quadro funcional. Frise-se, ainda, que inexiste prova nos autos de que tais funções encontram-se vinculadas às funções do cargo de escriturário exercido pelo reclamante”.

Com isso, o trabalhador não teria direito apenas a diferença salarial com a remuneração de analistas e programadores. “Não houve, na hipótese dos autos, simples desvio de função, mas a criação e invenção de programas de informática que trouxe benefícios para a ré, sem que ela, em contrapartida, tivesse remunerado o reclamante por tais criações, conforme discriminadas na inicial”, concluiu o TRT que aplicou, no caso, a Lei 91.279/96.

Desta forma, o escriturário se enquadraria como criador de invenções casuais, sendo-lhe devida a justa remuneração, como determina o § 2º da aludida lei. De acordo com esse parágrafo, “é garantido ao empregador o direito exclusivo de licença de exploração e assegurada ao empregado a justa remuneração’.

Quanto ao valor da condenação, o TRT confirmou a sentença da Vara do Trabalho que fixou a importância da indenização ao equivalente a 30% do valor arbitrado ao software, atribuindo a cada uma das cópias do programa a quantia de R$ 500,00, num universo de três mil cópias por programa.

A quantidade de cópia estaria prevista “no artigo 56, parágrafo único da Lei nº 9.610/98 que fixa o número de três mil cópias para as hipóteses de previsão contratual sobre o número de cópias a ser utilizado pelo contratante”.

No recurso ao TST, a Caixa Econômica alegou que o escriturário não comprovou quais os programas que realmente ele criou. No entanto, a Sétima Turma concordou com a tese do TRT, segundo a qual o ônus da prova seria da Caixa pelo fato de o preposto da empresa ter confirmado, em audiência na Vara do Trabalho, que o trabalhador realmente criava software.

De acordo com a juíza Maria Doralice Novaes, relatora do recurso da Caixa na Sétima Turma, diante da confirmação do preposto da Caixa, a empresa “acabou por reconhecer o direito pleiteado, atraindo para si o ônus de comprovar a existência dos elementos relativos à improcedência, total ou parcial, do pleito”.

* fonte: Convergência Digital



Rio de janeiro é a segunda UF a ter Projeto de Lei sobre ODF

4 de Março de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Estado do Rio de Janeiro é o segundo estado que em breve terá uma Lei sobre Padrão Aberto de Documentos (Open Document Format ODF), normar brasileira NBR ISO 26300 e norma internacional ISO 26300.

O Projeto de Lei 152/2011 foi protocolado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no dia 02 de março de 2011, pelo Deputado Robson Leite - PT

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/59/Bandeira_Estado_RiodeJaneiro_Brasil2.svg/125px-Bandeira_Estado_RiodeJaneiro_Brasil2.svg.png


Segue o teor do Projeto de Lei:

PROJETO DE LEI152/2011

EMENTA:

DISPÕE QUE OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BEM COMO OS ÓRGÃOS AUTÔNOMOS E EMPRESAS SOB O CONTROLE ESTATAL ADOTARÃO, PREFERENCIALMENTE, FORMATOS ABERTOS DE ARQUIVOS PARA CRIAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DISPONIBILIZAÇÃO DIGITAL DE DOCUMENTOS.

Autor(es): Deputado ROBSON LEITE

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RESOLVE:
    Art. 1º. Os órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Estado do Rio de Janeiro, bem como os órgãos autônomos e empresas sob o controle estatal adotarão, preferencialmente, formatos abertos de arquivos para criação, armazenamento e disponibilização digital de documentos.

    Art. 2º. Entende-se por formatos abertos de arquivos aqueles que:

    I – possibilitam a interoperabilidade entre diversos aplicativos e plataformas, internas e externas;
    II – permitem aplicação sem quaisquer restrições ou pagamento de royalties;
    III – podem ser implementados plena e independentemente por múltiplos fornecedores de programas de computador, em múltiplas plataformas, sem quaisquer ônus relativos à propriedade intelectual para a necessária tecnologia;

    Art. 3º. Os entes, mencionados no art. 1º desta lei, deverão estar aptos ao recebimento, publicação, visualização e preservação de documentos digitais em formato aberto, de acordo com a norma ISO/IEC 26.300 (Open Document format – ODF).

    Art. 4º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

    Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 02 de março de 2011

    Deputado Robson Leite

JUSTIFICATIVA
    O presente projeto de lei visa recomendar a adoção de um padrão na criação e na distribuição de documentos públicos do Estado brasileiro, utilizando-se do formato OpenDocument Format – ODF, pois o padrão aberto é um requisito para que o Software Livre seja realmente livre sua totalidade.
    Os padrões de interoperabilidade, que preconizam a possibilidade de troca de dados e conteúdos oriundos de sistemas de informação diversificada são essências tanto no segmento privado como público.
    Com esta utilização e padronização efetiva, provocará avanços significativos na utilização do software livre no país. Para demonstrarmos nossa atualização como mundo da informática, devemos observar o exemplo do governo francês, que já recomendou que todas as publicações de seus documentos públicos devem estar disponíveis em formato ODF de acordo com o relatório do Primeiro Ministro da França, e sugere ainda aos seus parceiros europeus que também o façam, quando da troca de documentos em nível europeu.
    No Brasil, o Estado do Paraná foi pioneiro em aprovar uma lei de teor similar que já começou a dar resultados econômicos e de apropriação social do conhecimento tecnológico aberto.
    Diante do exposto, solicito o apoio dos meus pares, para aprovação do Projeto de Lei que dispõe sobre a padronização dos documentos públicos do Estado do Rio de Janeiro em formato OpenDocument Format – ODF.

    * fonte; ALE-RJ