O Fórum da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.
Já somos mil na rede da cultura digital
15 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaCar@s,
Atingimos a importante marca de mil integrantes na Rede Social da Cultura Digital. Isso é motivo de comemoração.
Começamos a evoluir nas funcionalidades para garantir a qualidade da conversação neste espaço. Continuamos, para isso, contando com o retorno de vocês. Só assim esta ferramenta irá se efetivar como instrumento da política livre, baseada em processos colaborativos emergentes.
Um dos nossos objetivos é chegar ao fim da primeira etapa do Fórum, em novembro, com uma plataforma poderosa, capaz de satisfazer aos desejos exigentes de vocês, os construtores da cultura digital no Brasil.
É preciso destacar também a qualidade das discussões e da postura dos participantes até agora, o que só comprova que espaços abertos, administrados pelos cidadãos para os cidadãos, podem funcionar.
O QUE É COMUNICAÇÃO DIGITAL?
14 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOriginal: http://www.andredeak.com.br/2009/08/14/o-que-e-comunicacao-digital/
Lançado o Fórum da Cultura Digital Brasileira, fizemos uma primeira reunião com alguns dos curadores dos grupos e definimos algumas metas.
Para quem não acompanhou, o fórum foi lançado oficialmente há pouco tempo, e é um espaço “público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.”
A proposta do grupo de Comunicação Digital, do qual sou o curador, é trabalharmos em três grandes eixos até novembro, quando ocorrerá o Fórum da Cultura Digital Brasileira na Cinemateca, em São Paulo (ainda sem data definida, provavelmente na segunda quinzena). São eles:
- delimitação do campo: o que é comunicação digital?
- diagnósticos: quais são os problemas? quais as perguntas que precisamos fazer?
- formulações e propostas: quais políticas públicas devem existir? que ações este grupo deveria tomar? quais pressões deveríamos fazer?
Criamos um blog, o ComDigital, para publicar textos referentes ao grupo e discutir essas questões para além do fórum nesta página.
Anote: http://www.culturadigital.br/comdigital
Antes de começarmos a debater os problemas e as possíveis soluções relacionadas à comunicação digital é interessante definirmos sobre o que exatamente estamos falando. Comunicação digital é simplesmente a comunicação que se realiza através de bits e bytes? É uma outra comunicação ou é a mesma comunicação mais rápida, mais poderosa? Qual é o campo da comunicação digital e seus aspectos mais relevantes?
O Ministério da Cultura, no documento que fundamente a criação deste Fórum, sustenta que fazem parte da discussão deste eixo:
- Preservação da língua portuguesa e o incentivo à produção de conteúdos no ambiente da cibercultura;
- Processos midiáticos e as implicações comunicacionais e culturais da convergência;
- Transformações nos processos educacionais e o impacto das novas tecnologias de informação e comunicação nos espaços formais e informais de ensino;
- Acesso ao conhecimento científico;
- Padrões de disponibilização de bases de dados públicas, para permitir a sua apropriação e recombinação pela cidadaniaLíngua
O Fórum da Cultura Digital Brasileira pretende debater a produção, difusão e fruição de conteúdos digitais em língua portuguesa. Sem dúvida, o país necessita de uma política cultural que torne nossa sociedade não apenas consumidora, mas também produtora de conteúdo na Internet, partindo do princípio de que o upload é tão importante quanto o download.
De acordo com uma pesquisa desenvolvida por Edward T. O´Neill, Brian F. Lavoie e Rick Benett, do Web Characterization Project13, e citada no texto Programa de Conteúdos Digitais em Cultura e Língua Brasileira, assinado por Nelson Simões (Rede Nacional de Pesquisa) e Hélio Kuramoto (IBICT), a participação brasileira em sites na web era de 2%, em 1999, e, em 2002, o país já não aparecia nas estatísticas. O inglês dominava 55% da participação em 2002.
A mesma pesquisa, citada novamente no relatório apresentado por Simões e Kuramoto, aponta que os conteúdos em língua portuguesa representavam 2% em 1999, e 1% em 2002, tendo sido ultrapassados por conteúdos digitais em outras línguas como o coreano, o chinês e o holandês.
A pesquisa pode ser obtida no endereço: http://www.oclc.org/research/projects/archive/wcp/default.htm
É preciso considerar que de 2002 para cá o Brasil sofreu uma explosão de uso e assistiu ao processo de popularização do acesso à rede mundial de computadores. Porém, no mesmo período, a rede atingiu a marca de mais de 1,5 bilhão de usuários em todo o planeta., Portanto, é razoável considerar que, na ausência de uma política pública, a desproporção de conteúdos em língua portuguesa disponíveis na rede pode ter se mantido ao longo do tempo, ou até se aprofundado.
Dois seminários, com participação de vários setores governamentais e da sociedade, foram realizados pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI-Br) para debater esse problema, e algumas diretrizes já foram delineadas. Essa dimensão do debate sobre conteúdos em língua
portuguesa ganha ainda mais importância se considerarmos o anúncio do projeto do governo Lula de conectar todas as escolas públicas brasileiras até 2010.Há, por outro lado, a necessidade de discutir a relação da cultura digital como o processo de globalização, onde os conteúdos convergem em trocas transnacionais, e são majoritariamente produzidos em língua inglesa. Uma verdadeira experiência de cultura digital envolve trocas transnacionais e o dialogo entre diferentes povos. O território do ciberespaço reunifica a humanidade e exige uma língua destinada à troca e ao intercâmbio.
Mídia
Os tradicionais meios de comunicação de massa têm sido profundamente atingidos pelo processo de digitalização. No Brasil, no entanto, diferentemente da maioria do mundo ocidental, o mercado de comunicação descreve trajetória ascendente. Ainda assim, a “competição” promovida pela digitalização e pela rede mundial de computadores demonstra que o modelo industrial estruturado na oferta de informação de um para
muitos não se sustentará a médio prazo.Nesse contexto, uma nova mídia, forjada na participação dos cidadãos, está
surgindo. Do ponto de vista da cultura, é preciso recuperar o exemplo do Overmundo (http://www.overmundo.com.br), revista virtual colaborativa que reúne produções culturais e jornalísticas a qual se configura como um banco vivo da diversidade brasileira.
Também vale observar a explosão da blogosfera cultural, que se constitui em um novo e importante ator cultural.Mapear esse novo circuito midiático, sua capilaridade e extensão, é um dos papéis do Fórum da Cultura Digital Brasileira. Também é necessário formular políticas públicas voltadas para o fomento dessa nova atividade midiática, como já vem ocorrendo com o Prêmio de Mìdia Livre, atividade da Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura.
Convergência
A convergência tecnológica é um fenômeno cultural. Para Henri Jenkins (2008. p. 2728), professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology):
A circulação de conteúdos -por meio de diferentes sistemas midiáticos, sistemas administrativos de mídias concorrentes e fronteiras nacionais -depende fortemente da participação ativa dos consumidores. Meu argumento aqui será contra a idéia de que a convergência deve ser compreendida principalmente como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos. Em vez disso a convergência representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos. Este livro é sobre o trabalho -e as brincadeiras -que os espectadores realizam no novo sistema de mídia.
As pessoas anteriormente conhecidas como público (The People Formerly Known as The Audience), os novos produtores ativos de conhecimento e cultura, definem essa nova etapa da evolução dos meios de comunicação. São os cidadãos, antigamente sem acesso à voz no espaço público, que estão construindo uma nova cultura midiática na era digital, baseada na convergência tecnológica, mas principalmente de idéias.
A web é um meio de comunicação que permite o diálogo de muitos para muitos. O que estamos vivendo não é um processo de substituição de mídias, mas sim de complementariedade melhorada.
Uma vez que um meio se estabelece, ao satisfazer alguma demanda humana
essencial, ele continua a funcionar dentro de um sistema maior de opções de
comunicação. Desde que o som gravado se tornou uma possibilidade, continuamos a desenvolver novos e aprimorados meios de gravação e reprodução do som. Palavras impressas não eliminaram as palavras faladas. O cinema não eliminou o teatro. A televisão não eliminou o rádio. Cada antigo meio foi forçado a conviver com osmeios emergentes. É por isso que a convergência parece mais plausível como uma forma de entender os últimos dez anos de transformações dos meios de comunicação
do que o velho paradigma da revolução digital. (JENKINS, 2008, p. 39)Neste campo, pretendemos debater a emergência de novas formas de cultura, como games, softwares, a produção para aparelhos móveis, fanfics, entre tantas outras expressões da cultura contemporânea que emergem com o processo de digitalização.
Mas e aí? É isso?
Estou fazendo um levantamento bibliográfico sobre o tema. Quem puder ajudar, manda.
Curadoria de Comunicação Digital
http://www.culturadigital.br/comdigital
Andre Deak
andredeak@gmail.com
@andredeak
http://www.andredeak.com.br
Comunicação Digital: o que é?
13 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaA proposta do grupo de Comunicação Digital é trabalharmos em três grandes eixos até novembro, quando ocorrerá o Fórum da Cultura Digital Brasileira na Cinemateca, em São Paulo (ainda sem data definida, provavelmente na segunda quinzena):
- delimitação do campo: o que é comunicação digital?
- diagnósticos: quais são os problemas? quais as perguntas que precisamos fazer?
- formulações e propostas: quais políticas públicas devem existir? que ações este grupo deveria tomar? quais pressões deveríamos fazer?
Criamos um blog, o ComDigital, para publicar textos referentes ao grupo e discutir essas questões para além do fórum nesta página.
Anote: http://www.culturadigital.br/comdigital
Antes de começarmos a debater os problemas e as possíveis soluções relacionadas à comunicação digital é interessante definirmos sobre o que exatamente estamos falando. Comunicação digital é simplesmente a comunicação que se realiza através de bits e bytes? É uma outra comunicação ou é a mesma comunicação mais rápida, mais poderosa? Qual é o campo da comunicação digital e seus aspectos mais relevantes?
O Ministério da Cultura, no documento que fundamente a criação deste Fórum, sustenta que fazem parte da discussão deste eixo:
- Preservação da língua portuguesa e o incentivo à produção de conteúdos no ambiente da cibercultura;
- Processos midiáticos e as implicações comunicacionais e culturais da convergência;
- Transformações nos processos educacionais e o impacto das novas tecnologias de informação e comunicação nos espaços formais e informais de ensino;
- Acesso ao conhecimento científico;
- Padrões de disponibilização de bases de dados públicas, para permitir a sua apropriação e recombinação pela cidadaniaLíngua
O Fórum da Cultura Digital Brasileira pretende debater a produção, difusão e fruição de conteúdos digitais em língua portuguesa. Sem dúvida, o país necessita de uma política cultural que torne nossa sociedade não apenas consumidora, mas também produtora de conteúdo na Internet, partindo do princípio de que o upload é tão importante quanto o download.
De acordo com uma pesquisa desenvolvida por Edward T. O´Neill, Brian F. Lavoie e Rick Benett, do Web Characterization Project13, e citada no texto Programa de Conteúdos Digitais em Cultura e Língua Brasileira, assinado por Nelson Simões (Rede Nacional de Pesquisa) e Hélio Kuramoto (IBICT), a participação brasileira em sites na web era de 2%, em 1999, e, em 2002, o país já não aparecia nas estatísticas. O inglês dominava 55% da participação em 2002.
A mesma pesquisa, citada novamente no relatório apresentado por Simões e Kuramoto, aponta que os conteúdos em língua portuguesa representavam 2% em 1999, e 1% em 2002, tendo sido ultrapassados por conteúdos digitais em outras línguas como o coreano, o chinês e o holandês.
A pesquisa pode ser obtida no endereço: http://www.oclc.org/research/projects/archive/wcp/default.htm
É preciso considerar que de 2002 para cá o Brasil sofreu uma explosão de uso e assistiu ao processo de popularização do acesso à rede mundial de computadores. Porém, no mesmo período, a rede atingiu a marca de mais de 1,5 bilhão de usuários em todo o planeta., Portanto, é razoável considerar que, na ausência de uma política pública, a desproporção de conteúdos em língua portuguesa disponíveis na rede pode ter se mantido ao longo do tempo, ou até se aprofundado.
Dois seminários, com participação de vários setores governamentais e da sociedade, foram realizados pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI-Br) para debater esse problema, e algumas diretrizes já foram delineadas. Essa dimensão do debate sobre conteúdos em língua
portuguesa ganha ainda mais importância se considerarmos o anúncio do projeto do governo Lula de conectar todas as escolas públicas brasileiras até 2010.Há, por outro lado, a necessidade de discutir a relação da cultura digital como o processo de globalização, onde os conteúdos convergem em trocas transnacionais, e são majoritariamente produzidos em língua inglesa. Uma verdadeira experiência de cultura digital envolve trocas transnacionais e o dialogo entre diferentes povos. O território do ciberespaço reunifica a humanidade e exige uma língua destinada à troca e ao intercâmbio.
Mídia
Os tradicionais meios de comunicação de massa têm sido profundamente atingidos pelo processo de digitalização. No Brasil, no entanto, diferentemente da maioria do mundo ocidental, o mercado de comunicação descreve trajetória ascendente. Ainda assim, a “competição” promovida pela digitalização e pela rede mundial de computadores demonstra que o modelo industrial estruturado na oferta de informação de um para
muitos não se sustentará a médio prazo.Nesse contexto, uma nova mídia, forjada na participação dos cidadãos, está
surgindo. Do ponto de vista da cultura, é preciso recuperar o exemplo do Overmundo (http://www.overmundo.com.br), revista virtual colaborativa que reúne produções culturais e jornalísticas a qual se configura como um banco vivo da diversidade brasileira.
Também vale observar a explosão da blogosfera cultural, que se constitui em um novo e importante ator cultural.Mapear esse novo circuito midiático, sua capilaridade e extensão, é um dos papéis do Fórum da Cultura Digital Brasileira. Também é necessário formular políticas públicas voltadas para o fomento dessa nova atividade midiática, como já vem ocorrendo com o Prêmio de Mìdia Livre, atividade da Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura.
Convergência
A convergência tecnológica é um fenômeno cultural. Para Henri Jenkins (2008. p. 2728), professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology):
A circulação de conteúdos -por meio de diferentes sistemas midiáticos, sistemas administrativos de mídias concorrentes e fronteiras nacionais -depende fortemente da participação ativa dos consumidores. Meu argumento aqui será contra a idéia de que a convergência deve ser compreendida principalmente como um processo tecnológico que une múltiplas funções dentro dos mesmos aparelhos. Em vez disso a convergência representa uma transformação cultural, à medida que consumidores são incentivados a procurar novas informações e fazer conexões em meio a conteúdos midiáticos dispersos. Este livro é sobre o trabalho -e as brincadeiras -que os espectadores realizam no novo sistema de mídia.
As pessoas anteriormente conhecidas como público (The People Formerly Known as The Audience), os novos produtores ativos de conhecimento e cultura, definem essa nova etapa da evolução dos meios de comunicação. São os cidadãos, antigamente sem acesso à voz no espaço público, que estão construindo uma nova cultura midiática na era digital, baseada na convergência tecnológica, mas principalmente de idéias.
A web é um meio de comunicação que permite o diálogo de muitos para muitos. O que estamos vivendo não é um processo de substituição de mídias, mas sim de complementariedade melhorada.
Uma vez que um meio se estabelece, ao satisfazer alguma demanda humana
essencial, ele continua a funcionar dentro de um sistema maior de opções de
comunicação. Desde que o som gravado se tornou uma possibilidade, continuamos a desenvolver novos e aprimorados meios de gravação e reprodução do som. Palavras impressas não eliminaram as palavras faladas. O cinema não eliminou o teatro. A televisão não eliminou o rádio. Cada antigo meio foi forçado a conviver com osmeios emergentes. É por isso que a convergência parece mais plausível como uma forma de entender os últimos dez anos de transformações dos meios de comunicação
do que o velho paradigma da revolução digital. (JENKINS, 2008, p. 39)Neste campo, pretendemos debater a emergência de novas formas de cultura, como games, softwares, a produção para aparelhos móveis, fanfics, entre tantas outras expressões da cultura contemporânea que emergem com o processo de digitalização.
Mas e aí? É isso?
Curadoria de Comunicação Digital
http://www.culturadigital.br/comdigital
Andre Deak
andredeak@gmail.com
@andredeak
http://www.andredeak.com.br
Eixos temáticos do Fórum começam a debater propostas
8 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO Fórum da Cultura Digital Brasileira começa a fomentar os debates em torno dos temas destacados a partir de sua idealização. O cinco eixos temáticos que organizam o evento estão sendo estimulados nos grupos de discussão na plataforma do Fórum no sentido de consolidar propostas de políticas públicas de cultura digital. Com o lançamento do Fórum no último dia 31 de julho, espera-se que mais cidadãos e ativistas se envolvam na elaboração de propostas que ajudem a concretizar a democracia na rede.
Os eixos temáticos foram pensados de modo a contemplar as ações de cultura digital nos últimos anos. Esses grandes temas mereceram atenção especial, sendo definidos a partir deles sub-temas sujeitos à avaliação dos atores incluídos nos processo. Cada um dos cinco eixos – Memória Digital, Economia da Cultura Digital, Infovia Digital, Arte e Tecnologia Digital e Comunicação Digital – conta com curadores específicos, responsáveis por estimular os debates e facilitar a sistematização das propostas surgidas nos grupos.
Eixos
Sob a curadoria de Diogo Moyses, o eixo Infovia Digital busca formular políticas de acesso e inclusão, além de avaliar a infra-estrutura disponível no país e propor formas de democratizá-la. Já foi definido um cronograma para a elaboração de um documento a ser apresentado em novembro. Na pauta, a definição do uso da infra-estrutura para a cultura digital, verificar o estágio atual de oferta e disponibilidade de infra-estrutura e pensar as necessidades sócio-econômicas do Brasil.
Também no eixo temático de Economia da Cultura Digital, a proposta apresenta pela curadora Oona Castro prevê a definição dos pontos e o estabelecimento de marcos a serem explorados, de modo a determinar a abrangência do conceito. Para a elaboração do relatório final, pretende-se construir o cenário da cultura digital brasileira, através de levantamento de dados, relatos e estudos de caso. O objetivo é aferir a importância da economia digital e suas possibilidades.
A primeira iniciativa do grupo que discute Comunicação Digital foi pensar a elaboração de uma carta de princípios em defesa da liberdade dos indivíduos que circulam na rede. Para isso, as propostas apresentas ao eixo coordenado por André Deak abrangem o direito à privacidade, o direito ao acesso à rede e aos meios digitais, educação pública no meio digital e princípios de ética para a utilização da rede, além de incorporar documentos como a Carta de Princípios para a Internet elaborada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr), a declaração universal dos direitos humanos e a declaração dos direitos da criança e do adolescente.
Os eixos de Memória Digital, que discute a digitalização de acervos, sua disponibilidade aos cidadãos e usos no futuro, de responsabilidade de Carlos Seabra, e Arte e Tecnologia Digital, que remete à linguagem na era digital e a democratização da criação cultural através do barateamento dos custos e da fruição dos bens culturais e tem curadoria de Cícero Dias, começam a elaborar discussões acerca de seus temas, buscando estimular a participação da comunidade digital. Definir os conceitos de modo a garantir uma maior participação é fundamental para a realização do debate.
Seminário Cultura 2.0 no PACC (UFRJ)
3 de Agosto de 2009, 0:00 - sem comentários aindaO Programa Avançado de Cultura Contemporânea – PACC da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promove o Seminário Cultura 2.0 sob a coordenação de Heloisa Buarque de Hollanda.
http://www.pacc.ufrj.br/
http://www.pacc.ufrj.br/Seminario_PACC.pdf
PROGRAMA
5 de agosto [14 – 18h] (só para convidados)
w o r k s h o p
George Yúdice
Sylvie Durán Salvatierra
6 de agosto [14 – 18h]
p a l e s t r a
A era da Interface
Giselle Beiguelman (PUC–SP)
Cultura Móvel
André Lemos (UFBA)
7 de agosto [10 – 12:30h]
p a l e s t r a
Estudos culturais do software
Lev Manovich (UCSD/Software Studies)
Cicero Inacio da Silva (CRCA/FILE Labo)
a l m o ç o [13 – 14h] (só para convidados)
Salão Vermelho - Fórum de Ciência e Cultura
b r a i n s t o r m [14 – 17h] (só para convidados)
Como pensar a cultura digital?
Local: Fórum de Ciência e Cultura – FCC/UFRJ – Palácio Universitário da Praia VermelhaAv. Pasteur, 250 – 1º piso – Botafogo – 22.995-900 – RJ
– Tele fax (21) 2295-1595 ramal 204 – www.pacc.ufrj.br –
p a r t i c i p a n t e s
Ana Toni (Fundação Ford)
André Lemos (UFBA, Ba)
Cicero Inacio da Silva (CRCA/FILE Labo)
Cláudio Prado (RNP)
Eliane Costa (Petrobras)
Giselle Beiguelman (USP)
Graciela Selamein (NUPEF)
Henrique Antoun (ECO/UFRJ)
Hermano Vianna (Overmundo)
Ivana Bentes (ECO/UFRJ)
Lev Manovich (UCSD/CALIT2/Software Studies)
Maria Arlete Mendes Gonçalves (Instituto Oi Futuro)
Marina Vieira (O Instituto)
Rodrigo Baggio (CDI)
Ronaldo Lemos (CTS/FGV)
Vivian Caccuri (FILE)