O Fórum da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.
Acervos Digitais: acesso aberto nunca será má notícia
23 de Março de 2017, 21:07 - sem comentários aindaOriginal em inglês por Merete Sanderhoff — Tradução livre: José Murilo
Johan Thomas Lundbye, Zealand Landscape. Open Country in North Zealand, 1842, inv. no. KMS402. SMK, public domain
Diversos de nós responderam com entusiasmo à notícia recente de que o MET – ‘The Metropolitan Museum of Art’ abriu suas coleções digitalizadas para reutilização livre e irrestrita. Logo após este anúncio seguiu-se a notícia de que o diretor do MET, Thomas Campbell, renunciou sob pressão devido a um déficit financeiro crescente. Tal fato deu origem a uma narrativa que busca relacionar as duas ocorrências, e questiona criticamente a decisão do MET de parar de cobrar por suas imagens digitalizadas, a qual não seria viável em um momento de restrição financeira.
Pelo fato de terem acontecido tão próximas no tempo, pode parecer óbvio o link entre as duas histórias. Mas eu diria que não existem evidências sobre as causas da grave crise financeira do museu. Por boas razões, não estou em condições de ter uma visão clara sobre a situação, mas acho difícil acreditar que em uma instituição vasta e complexa como o MET, a crise seja causada por um excesso de investimento na presença digital do museu. (Parte da complexidade da instituição é descrita neste artigo do New York Times). Se quisermos ter um debate informada sobre os custos para administrar um museu, e como priorizar os recursos, a primeira coisa que teríamos que exigir é uma visão dos números reais – orçamentos operacionais e custos, receita e renda líquida, alcance e impacto de cada área, e como elas se integram. O digital é certamente um dos ramos mais recentes a ter crescido no ecossistema do museu, mas isso não significa necessariamente que é o mais dispensável, se tivermos que definir prioridades.
Museus em todo o mundo estão enfrentando desafios comuns na era digital. O aumento da digitalização e do acesso à Internet nos obriga a nos adaptar a comportamentos e expectativas de usuários completamente novos. Isso é trabalho duro. Há um monte de terreno descoberto, e exige experimentação e investimento para ter sucesso. Mas é necessário.
Naturalmente, cada instituição deve tomar suas próprias decisões sobre como gastar seus fundos. Mas eu gostaria de desafiar a noção de que a aderência ao dinheiro de cobrança para imagens digitais teria salvo ‘The Met’. Museus em todo o mundo estão aprendendo que o modelo de negócios de licenciamento de imagens inventadas na era analógica está sob uma séria pressão no mundo digital. Quando museus como o Rijksmuseum, o Museu Getty, a Galeria Nacional de Arte, e agora o Met oferecem acesso livre e aberto às suas coleções digitalizadas, não é apenas para apoiar uma causa nobre. É porque eles entendem e trabalham com as realidades da Internet.
Algumas dessas realidades essenciais incluem:
Se é difícil e/ou caro para obter imagens digitalizadas de obras de arte de museus, as pessoas irão procurá-las [e acharão] em outro lugar.
A maioria dos museus faz hoje menos dinheiro do que perde no processo de licenciamento de imagens.
Se o conteúdo não está on-line, não existe.
Estas não são inteiramente minhas próprias opiniões. Eles baseiam-se em anos de estudos e coleta de provas. Veja, por exemplo, o estudo seminal de Simon Tanner sobre direitos e modelos de reprodução em museus norte-americanos. Consulte o artigo ‘The Problem of the Yellow Milkmaid’ de Peter Kaufmann, Harry Verwayen e Martijn Arnoldus. Leia os relatórios de Kristin Kelly e Effie Kapsalis analisando as experiências dos museus que se aventuraram a abrir suas coleções para reutilização gratuita pelo público.
Vejamos um exemplo proeminente. Quando o Rijksmuseum liberou sua coleção digitalizada para o domínio público, eles o fizeram informados por um importante aprendizado. O museu realizou uma pesquisa sobre as imagens que encontram no Google sobre algumas das obras-primas em sua coleção, entre eles ‘The Milkmaid’, de Vermeer. Na época, o museu ainda mantinha o tradicional licenciamento de imagens. Mesmo assim, dezenas de milhares de versões digitais de ‘The Milkmaid’ estavam disponíveis na internet – muitas delas de má qualidade. Tal descoberta fez com que o museu percebesse que o modelo de negócio tradicional de licenciamento de imagem estava quebrado. Quando confrontados com taxas de licenciamento e formulários de permissão, as pessoas iriam recorrer à Internet para encontrar as imagens que precisavam, de graça.
Onde alguns teriam enxergado uma violação de direitos, o Rijksmuseum viu uma oportunidade. Eles perceberam evidências de um enorme interesse público em sua coleção, e eles viram potencial para construir relacionamentos com estes novos usuários da internet, que demonstravam ter fome de imagens de suas obras de arte. O Rijksmuseum então publicou suas imagens digitais de alta qualidade online gratuitamente, e eles não pararam por aí. Eles convidaram as pessoas a reutilizar as imagens para todos os propósitos imagináveis, desde o uso para ilustração de publicações acadêmicas e artigos de Wikipedia, até o incentivo para o remix de elementos das obras originais em novos objetos de design. Em pouco tempo, suas imagens autorizadas e de alta qualidade foram classificadas no topo das pesquisas do Google. Hoje, com a iniciativa em pleno curso, o museu informa que está ganhando mais dinheiro com sua política de acesso aberto (por exemplo, por meio do valor da marca, novas parcerias, patrocinadores e doadores) do que com a venda de licenças de imagens. Você pode saber mais no relatório da realizado pela Europeana: Democratizando o Rijksmuseum.
Ao abandonar a lógica do controle sobre os bens digitais, o Rijksmuseum recuperou um novo nível de controle sobre a forma como sua coleção é apresentada on-line. E dessa forma, surgiram novos tipos de fluxo de renda no processo. O digital é um desafio palpável para o setor de museus. A abertura esclarece e resolve o desafio.
Museus como o Rijksmuseum e o MET têm espaço em suas galerias para apresentar apenas uma fração de suas coleções fisicamente acessíveis. Apenas uma ínfima parte da população global vai visitá-los. Mesmo no caso do MET, que atingiu 7 milhões de visitantes no ano passado, trata-se ainda apenas de uma fração dos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo.
Com a sua política de acesso aberto, de uma só vez ‘The MET’ ampliou seu espaço de exposição, tornando-se verdadeiramente um dos maiores museus do mundo. Suas coleções são criadas pelos povos e culturas do mundo, da Ásia à Europa, da África à América. Agora, pela primeira vez na história, todos têm acesso a desfrutar do acesso a esta herança mundial (pelo menos os 3,5 bilhões que hoje possuem uma conexão com a Internet). Isso é um investimento que pode significar perda de receita agora. Mas se bem feito, pode levar a poupanças administrativas e uma base sólida para o desenvolvimento de novos modelos de negócios mais alinhados aos padrões de comportamento do usuário digital.
Eu não quero minimizar os investimentos necessários para apoiar os museus na era digital. Uma era em que nossas coleções não têm que sentar-se quietamente em prateleiras fechadas apenas para ser ocasionalmente desfrutadas por grupos seletos, mas onde poderão consquistar alcance e impacto até agora impensáveis. A promoção do acesso às nossas coleções é a nossa razão de ser. A razão pela qual os coletamos e os preservamos é porque acreditamos que eles podem contar às pessoas coisas importantes sobre a história da humanidade, sobre sua identidade cultural, progressos e diferenças. Sem acesso, eles são apenas objetos mortos mantidos em embalagens chiques.
Hoje, se uma coleção de museu não está on-line, não existe para a maioria das pessoas. Durante gerações, foi necessário limitar o acesso e o uso de reproduções de imagens. Hoje, temos novas possibilidades. Digital é a mesma coisa que compartilhável. Continuar a restringir o uso de nossas reproduções, uma vez que elas existam em formato digital, significa efetivamente trancar a maioria dos usuários lá fora – aqueles que nunca terão o dinheiro ou incentivo para comprar um bilhete para o MET, ou a uma reprodução de imagem autorizada. Esta é de fato uma maneira de exercer poder sobre quem consegue acessar, usar e desfrutar da herança mundial.
O que o MET mostra com seu programa de acesso aberto é que ele não limita em sua missão o apoio aos propósitos de uso exclusivamente acadêmicos. Ao colocar o conteúdo ‘aonde o povo está’, o programa desafia e efetivamente transforma a experiência dos que começam agora a se envolver com o patrimônio cultural. O investimento vai além da simples criação de acesso a parcerias com plataformas populares no campo da fruição cultural e da aprendizagem, como o Google Cultural Institute, Pinterest e Wikipedia. Plataformas como estas se tornaram centros de busca de informações on-line e compartilhamento de conhecimento coletivo entre milhões de pessoas. Eles dependem de imagens compartilháveis. Estar presente aqui é uma forma de garantir que as coleções do ‘The MET’ se tornem visíveis, acessíveis e, portanto, relevantes para uma parte muito maior da população mundial.
Como se disse, todo museu tem que tomar decisões equilibradas sobre como priorizar seus orçamentos ao se adaptar a novos desenvolvimentos e demandas em uma era digital. Esse também é o sentimento por trás de toda a pesquisa sobre o acesso aberto que eu devorei (alguns dos quais eu me refiro acima). No SMK (National Museum for Kunst – Denmark), estamos dando pequenos passos para implementar o acesso aberto a um ritmo sustentável para a nossa instituição. Inspirado pelo modelo do Cooper Hewitt Museum, estamos construindo uma API aberta que não será apenas um ponto de acesso para a interação com o mundo circundante, mas também a espinha dorsal em nosso próprio fluxo de trabalho.
O compartilhamento de imagens abertas é um investimento no futuro. A notícia dos problemas financeiros do Met é profundamente deplorável, mas isso não torna o acesso aberto menos sadio como estratégia. Como setor, precisamos de ambições de longo prazo para permanecer relevantes em uma sociedade em transformação.
É por isso que o acesso aberto nunca pode ser uma má notícia.
oOo
Merete Sanderhoff é Curadora/Assessora Senior de
Práticas Digitais do @smkmuseum (Staten Museum for Kunst – Denmark)
Historiadora da Arte, OpenGLAMer, membro da ‘Europeana Network‘,
Protagonista do movimento ‘Sharing is Caring‘
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Ibram participa de Fórum de Alto Nível da Unesco
11 de Novembro de 2016, 17:16 - sem comentários aindaPublicado originalmente no site do Ministério da Cultura
Marcelo Araújo foi nomeado para a presidência do Ibram em setembro de 2016. Foi secretário estadual da Cultura em São Paulo e diretor da Pinacoteca de São Paulo (Foto: Divulgação/Ibram)
O presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcelo Araújo, participa, de 5 a 14 de novembro, em Shenzhen, na China, do Fórum de Alto Nível da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre Museus. O evento reúne especialistas em museus com o objetivo de contribuir com estratégias para implementar as orientações que constam na Recomendação Unesco sobre a Promoção e Proteção de Museus e Coleções.
A recomendação teve origem em uma proposta feita pelo Ibram, em 2012, e aprovada em 2015, durante a 38ª Conferência Geral da Unesco. “A última resolução era de 1960. Decorridos 50 anos, precisava de atualização. Por isso, apresentamos a proposta em 2012, que até ser aprovada demorou três anos”, conta Araújo. “Foi uma vitória do Brasil, aprovada por unanimidade. Temos um interesse muito grande de prosseguir nesse protagonismo. O fórum discute estratégias para essas diretrizes. A ida para China tem objetivo de relatar a postura brasileira em face da recomendação, além de debater com outros profissionais as iniciativas levadas a cabo. O grande pano de fundo é o novo papel dos museus como instrumento de desenvolvimento”, ressalta.
Segundo Araújo, o Brasil tem uma posição muito confortável, uma vez que já possui arcabouço jurídico, políticas e estatuto de museus, além do próprio Ibram, que já contemplam muitas das recomendações da Unesco.
“O artigo 24, por exemplo, dispõe sobre Esforços colaborativos e participativos entre museus, comunidades, sociedade civil e o público. Nesse sentido, o Ibram instituiu o Programa Pontos de Memória, uma iniciativa de museologia social que contempla grupos organizados da sociedade civil que estabelecem iniciativas de memória social, muitas delas dando origem a museus comunitários”, destaca Araújo. “Já o artigo 29 fala que ‘As funções dos museus são também influenciadas pelas novas tecnologias e por seu papel crescente na vida cotidiana…’. O Ibram está implementando o Registro Nacional de Museus, uma ferramenta que dá acesso a dados importantes para o setor, de maneira transparente. Está em curso, ainda, a digitalização de coleções com o desenvolvimento da plataforma Tainacan, um repositório digital construído de forma colaborativa entre governo e sociedade civil”, explica.
Marcelo Araújo foi nomeado para a presidência do Ibram em setembro de 2016. Servidor de carreira e com grande experiência na área cultural (foi secretário estadual da Cultura em São Paulo e diretor da Pinacoteca de São Paulo), ele vê o setor de museus do Brasil com otimismo.
“Nosso grande compromisso foi dar continuidade às atividades do Ibram, honrando pagamentos, cumprindo editais e projetos educativos. A situação dos museus é de extrema vitalidade e diversidade. Temos mais de 4 mil museus cadastrados, além de iniciativas como museologia social. O setor enfrenta desafios, como todas as áreas, restrições orçamentárias, mas tem correspondido ao seu papel, contribuindo para o desenvolvimento social”, completa.
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Tecnologias apresentadas na “Cúpula da Web Descentralizada”
13 de Junho de 2016, 20:24 - sem comentários aindaVersão original de Mouse Reeve, em inglês
Tradução Livre: José Murilo
O Internet Archive sediou nos dias 8 e 9 de junho de 2016, em San Francisco, a 7ª Cúpula da Web Descentralizada. Mais informações e vídeos completos das apersentações estão disponíveis em decentralizedweb.net (recomendável!!).
Por que uma web descentralizada?
A visão central de uma web descentralizada é a de uma rede que respeite a privacidade e os dados dos usuários, que possua modelos de financiamento além dos anúncios, que opere o auto-arquivamento (bases descentralizadas), e que não possa ser censurada ou derrubada.
Toda a tecnologia tem seu aspecto político, e reflete os valores humanos nas funcionalidades que implementam. A realização de uma web descentralizada está na possibilidade de desenvolvermos tecnologias pensadas em torno desses valores humanos, capazes de empoderar vozes marginalizadas, e reforçar a liberdade de expressão e as manifestações da diversidade cultural global.
Quem está fazendo o que:
Esta é uma pequena amostra das pessoas e ferramentas que trabalham para re-descentralizar a Web, e que se apresentaram na Cúpula. A compilação foi feita por MOUSE REEVE. Leia mais artigos desta autora que se chama ‘mouse’. https://www.mousereeve.com
Webs Descentralizadas
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ZeroNet
Representada por Tamas Kocsis
ZeroNet é uma web peer-to-peer desenvolvida com base no blockchain do Bitcoin para endereçamento e identidade, e Namecoin para domínios .bit. Ele também tem suporte para uso de Tor. -
Freenet
Representado por Michael Grube
Freenet é uma rede destinada a ativistas e pessoas que vivem em regimes repressivos. Ele usa uma rede de confiança em modo de alta segurança, o que permite que os usuários da rede tornem-se efetivamente indetectáveis. -
MaidSafe
Representado por Paige Peterson
A rede segura MaidSafe é uma infraestrutura descentralizada para web e aplicações, que deverá ser lançada em breve, e foi desenvolvida sobre a sua própria blockchain Safecoin, que premia os usuários por participar da rede.
Armazenamento de Dados e Compartilhamento
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WebTorrent
Representado por Feross Aboukhadijeh
WebTorrent é uma aplicação de torrent no navegador, que funciona sem que os usuários precisem instalar nada extra. -
Projeto Dat
Representado por Karissa McKelvey e Max Ogden
Dat é um arranjo para armazenamento público de dados baseado em torrent, com controle de versão, e compartilhamento destinado a cientistas, ou qualquer outra pessoa que possua dados. -
Tahoe-LAFS
Representado por Brain Warner e Zooko Wilcox
Tahoe-LAFS (Least Autoritário armazenamento de arquivos) é um sistema de armazenamento de arquivo privado, criptografado que descentraliza dados entre vários servidores.
Infra-estrutura Blockchain
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IPFS
Representado por Juan Benet e David Dias
IPFS ou Estrutura de Arquivo InterPlanetária, é um sistema de armazenamento de arquivos distribuído que visa substituir o HTTP. Tanto o Internet Archive como o Neocities Internet têm implementações de IPFS para servir conteúdo web. -
Ethereum
Representada pelo Dr. Gavin Wood
Wood descreveu o Ethereum como “uma resposta distribuída para o HTTP POST” – é uma plataforma baseada em blockcahin para o desenvolvimento de descentralizado de apps. -
Urbit
Representado por Galen Wolfe-Pauly
Urbit é um sistema operacional para um servidor pessoal que funciona como uma identidade digital e plataforma de aplicações. -
Blockstack
Representado por Muneeb Ali
Blockstack é uma platoforma para o desenvolvimento de applicações com DNS descentralizado embutido. -
Althea Mesh
Representado por Jehan Tremback
Althea é um sistema proposto para fornecer conectividade de internet peer-to-peer através de transmissores de telhado habilitados via blockchain. -
Namecoin
Representada por Jeremy Rand
Namecoin é uma substituição para o sistema de nome de domínio existente que registra as identidades em um blockchain, ao invés de uma autoridade DNS centralizada. -
Zcash
Representado por Zooko Wilcox
Zcash é um criptomoeda desenvolvida para prover privacidade total – em sistemas existentes como bitcoin, todas as transações são públicas e rastreáveis. Zcash criptografa as transações de modo a que possam ser validadas, enquanto ainda privadas. -
Backfeed
Representado por Primavera De Filippi
Backfeed é uma tecnologia para permitir uma governança descentralizada e de propriedade do usuário para gerenciamento de reputação de uma comunidade. Seus casos de uso incluem compartilhamento de carona, seguros, e qualquer operação que tenha como requisito a cooperação entre um grande grupo de pessoas. -
Matrix
Representado por Matthew Hodgson
Matrix é uma plataforma de comunicação que pode se integrar com ferramentas de chat existentes como o Slack. Eles acabaram de lançar um cliente com foco em usabilidade, Vector. -
Jolocom
Representado por Joachim Lohkamp
Jolocom lida com ‘dados sociais interligados’, tudo, desde o histórico de saúde de uma pessoa, até seus extratos bancários, e sua atividade de mídia social, que são apropriados, controlados e gerenciados pelo indivíduo. -
Interledger
Representada por Evan Schwartz
Interledger interliga cryptomoedas díspares e sistemas financeiros.
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IV Reunião da Comissão do SNIIC e I Oficina do GT Glossário da Cultura
24 de Fevereiro de 2016, 20:31 - sem comentários aindaA Secretaria de Políticas Culturais (SPC) do Ministério da Cultura (MinC) promove dias 25 e 26 de fevereiro a IV Reunião da Comissão do SNIIC e I Oficina do GT Glossário da Cultura, em Brasília. As atividades serão conduzidas pela equipe da Universidade Federal de Goiás, que presta consultoria técnica para a atualização da ontologia da cultura, ou seja, dos vocabulários utilizados nos sistemas de informação da área cultural.
O GT glossário da cultura foi instituído pelo Ministério da Cultura por meio da portaria 119 de 19 de novembro de 2015 com o objetivo de objetivo criar, por meio de diálogo, estudos, trocas de experiências e elaborações de propostas, o glossário cultural que será utilizado pela plataforma do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC, bem como o seu modelo de governança.
Na ocasião será definido o escopo da ontologia da cultura, por meio de atividades em grupo que contarão com a presença de integrantes da sociedade civil e servidores do MinC e suas vinculadas.
Serviço e agenda
IV Reunião da Comissão do SNIIC e I Oficina do GT Glossário da Cultura
Dias 25 e 26/02 – 7o andar do Edifício Corporate Parque Cidade
Qual é o objetivo da reunião?
Definir o escopo da ontologia:
1 – Qual o domínio a ontologia deve cobrir?
Por domínio, entendemos a sua abrangência temática e funcional – que temas deve cobrir e que funções na gestão e operação cultural deve cobrir
2 – Para quê vamos usar a ontologia?
Construir casos objetivos e exemplos de formas de uso da ontologia. Ex: gerar relatórios, integrar com sistemas, produzir análises, etc…
3 – Que tipos de questões a ontologia deve responder?
Construir perguntas objetivas que a ontologia deveria responder. Será fundamental para avaliarmos posteriormente a qualidade do trabalho
4 – Quem irá utilizar e quem irá manter?
Quem estará presente?
Além de representantes de todo o sistema MinC, estarão presentes representantes de secretarias estaduais e municipais de cultura (indicados pelos respectivos fóruns), além de representantes da sociedade civil indicados pelo CNPC. (Conforme portaria que institui o GT do Glossário da Cultura).
Agenda
Dia 25/02
09:00
Apresentação das pessoas e instituições representadas
Apresentação do projeto e parceria MinC/UFG
Apresentação da pauta da oficina
Discussão
14:00
Apresentação de projetos experimentais de ontologias e suas potenciais aplicações;
Discussão e análise de exemplos
Momento grupo: produção de ideias e possibilidades que imaginamos para a ontologia da Cultura
Discussão e preparação para o próximo dia
Dia 26/02
9:00
Apresentação da dinâmica do dia:
Formação de 04 grupos de trabalho e rodadas de 1:00h para cada grupo trabalhar mediado por equipe de apoio da UFG.
Trabalho em grupo: grupo Domínio, grupo Objetivos, grupo Questões, grupo Governança
Observação: os participantes da oficina deverão rodar a cada 1:00h entre os grupos, de forma a poderem contribuir com os 04 grupos
14:00
Trabalho em grupo
Apresentação dos resultados dos grupos de trabalho
Discussão
Encaminhamentos e próximos passos.
MinC abre duas novas consultas públicas
15 de Fevereiro de 2016, 14:11 - sem comentários aindaO Ministério da Cultura, por meio da Diretoria de Direitos Intelectuais, abre duas consultas públicas sobre instruções normativas que devem regularizar temas de interesse dos setores da música e do audiovisual.
Ambas foram desenvolvidas pelo Culturadigital.br e se utilizam do plugin wp-side-comments, o mesmo aplicado na consulta da regulamentação do Marco Civil da Internet. A diferença é que nas consultas do MinC o sistema foi estilizado para ficar mais intuitivo e fácil de utilizar. Outra novidade é a possibilidade de sugerir novos dispositivos ainda não previstos no texto das instruções normativas.
As consultas ficarão disponível por 45 dias (até 30/03/2016), e as sugestões e críticas recebidas serão analisadas pela Diretoria de Direitos Intelectuais (DDI/MinC).