O Fórum da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.
Cultura Digital, uma ferramenta para democratização dos meios de comunicação
22 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaPostado por Marco Antonio Konopacki (O Amarelo)
No Blog de Desenvolvimento
O Cultura Digital se coloca como uma rede de articulação descentralizada, capitaneada pelo Ministério, mas com uma gestão autônoma deste. Neste caso, o Ministério e outras entidades do setor público envolvidas, são os chanceladores (mas não só também porque também devem compor a gestão de forma paritária) que garantem direitos de manifestação do conjunto de iniciativas que compõem a rede.
Por isso, acho que podemos caminhar para o fortalecimento e, por que não, na inovação da forma de gestão desse recurso. Durante esse processo, surgiram idéias e conceitos que podem inovar a Cultura Digital e concretizar bandeiras no campo da comunicação e da cultura que seriam importantes contribuições para os processos de conferência que enfrentaremos agora. Uma delas seria a criação do primeiro servidor público de serviços e conteúdo.
Para uma contribuição inicial, eu tenho algumas sugestões para o Cultura Digital. A primeira seria a construção de um manifesto e um regimento para o CD. Não sei se a melhor forma de composição seriam entidades ou pessoas em torno da gestão, isso é uma coisa a amadurecer. Com este manifesto, teríamos a afirmação de alguns compromissos que, para mim, são fundamentais: a não interferência na rede, a garantia de continuidade da rede, a garantia de estrutura de comunicação e servidores, a garantia ao acesso e a manifestação, o direito a acesso as informações e aos dados (no mínimo os dados gerados por mim. Quando falo isso é o acesso ao banco de dados mesmo), etc. Aqui acho que poderíamos melhorar o conjunto de direitos que acreditamos serem fundamentais para qualquer membro do Cultura Digital. De qualquer maneira, acredito que podemos estender e criar funções de código (framework) para as pessoas compartilharem informações entre si nos seus Blogs.
Acho que com isso consolidado, podemos pensar como essa rede poderá se auto-construir, inclusive com apoio grosso de desenvolvimento. Aí já partindo para o lado técnico da coisa, mas nunca desvinculado do político. Acredito que o tema do Cultura Digital deveria ser publicado sob licença GPL e deva ser permitido a cada usuário da Cultura Digital montar seu próprio tema, o qual teria uma senha ao repositório SVN do CD e poderia escrever na sua área de tema, e ter acesso a leitura de todo o código do site. Acho que seria interessante termos um manual de construção da rede (e uma framework do CD para este desenvolvimento). Aí, podemos estimular que as pessoas montem seus próprios temas e contribuam com código para a rede. Acredito também que seja interessante uma área de construção de plugins para a galera estender as suas ferramentas. Os Pontões de Cultura digital que tem como foco desenvolvimento, poderiam dar uma boa mão nisso.
Acredito que essas são as contribuições iniciais para este debate. Espero que possamos avançar e consolidar o Cultura Digital como o instrumento que irá revolucionar a forma de articulação entre grupos e entidades ligadas a luta pela cultura e comunicação. Um espaço bacana para debatermos isso será a conferência livre de comunicação e cultura em Recife.
Mobilização no campo da Arte e Tecnologia Digital
21 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaA curadoria de Arte e Tecnologia Digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira convida para o debate sobre Formação, Produção, Difusão e Inserção da Arte Digital na cultura brasileira com a participação de curadores, artistas, educadores e pesquisadores da área no país. A proposta do debate é criar um conselho de representantes e formar um espaço de discussões sobre Arte Digital, além de refletir sobre as necessidades do campo e apresentar soluções para os problemas que serão apontados no encontro.
As questões a serem debatidas no seminário são:
- delimitação do campo: o que é arte e tecnologia digital?
- diagnósticos: quais são os problemas? quais as perguntas que precisamos fazer?
- formulações e propostas: quais políticas públicas devem existir? que ações este grupo deveria tomar? quais pressões deveríamos fazer?
A intenção final desse encontro e do Fórum como um todo é formular um documento listando e propondo ao MinC uma política cultural para a área de Arte e Tecnologia Digital.
PROGRAMA
9h Abertura com José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)
9h30 Mesa-redonda sobre Arte & Tecnologia Digital no Fórum da Cultura Digital Brasileira, com Alvaro Malaguti (Gerente de Projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), Cicero Inacio da Silva (Curador de Arte e Tecnologia Digital do Fórum), Daniel Hora (Consultor do Ministério da Cultura), Giselle Beiguelman (Diretora Artística do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Jane de Almeida (Coordenadora do PPGEAHC/Mackenzie), Patrícia Canetti (Conselheira titular de Arte Digital no CNPC/MinC), Renata Motta (Coordenadora geral do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Rodrigo Savazoni (Coordenação Executiva do Fórum da Cultura Digital Brasileira), Tânia Fraga (UNB e artista).
13h Debate sobre o livro Culturadigital.BR, com organização de Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn (Azougue, 2009).
DATA: 23/09/2009
LOCAL: Centro Histórico do Mackenzie. Rua Itambé, 45 (Higienópolis), São Paulo
HORÁRIO: 9h00 às 13 horas
O evento será transmitido em tempo real através do site www.culturadigital.br/aovivo
Plano Nacional de Banda Larga
19 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaPor Diogo Moyses,
Curador do Eixo Infra-estrutura para a Cultura Digital
(infovia, acesso e inclusão)
O presidente Lula se deu conta que tudo que foi feito até agora por seu governo não deu o necessário impulso à universalização da banda larga. E ordenou a elaboração e implementação de um plano para tirar o atraso do país.
Por enquanto, pelas notícias que circulam na imprensa especializada e pelos informes de corredores, tudo indica a idéia é utilizar as redes estatais hoje subutilizadas (Petrobrás, Furnas, Eletronet, etc) para construir uma rede parcialmente concorrente às redes das teles. Parcialmente concorrentes porque a intenção, parece, não é constituir uma empresa estatal para ofertar o serviço ao usuário, nem alugá-la para que outros o façam (como uma rede desagregada), mas sim usá-la prioritariamente para os fluxo de dados do governo federal e dos governos estaduais e municipais.
Para evitar ilusões, sugiro a leitura do portal especializado que, pelos menos para mim, é de longe o que merece maior credibilidade.
http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=149195
http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=149455
Contudo, apesar dessas possíveis limitações – que, se confirmadas, nos permitem afirmar que o projeto não se trata de fato de um programa para a universalização da banda larga – é certo que o momento é de debate sobre o melhor caminho a seguir na utilização desta rede estatal. E, como todo momento de debates, é o momento chave para a apresentação de propostas.
Nessa perspectiva, acho que podemos pensar conjuntamente quais propostas poderíamos tentar emplacar nos debates que agora se iniciam e que serão coordenados pelo gabinete da Presidência da República.
De cara, algumas boas possibilidades já começaram a pintar por aí:
1. Utilizar a rede pública para a conexão de prefeituras, a custos bem acessíveis, fazendo com que as mesmas deixem de ser reféns das concessionárias de telecom. As prefeituras, por sua vez, ofertariam o acesso aos seus munícipes. Seria algo como uma política nacional para as cidades digitais mais “radicais”, que não só interligaram os órgãos de governo mas também passariam a oferecer conexão gratuita aos cidadãos. As municipalidades poderiam inclusive criar empresas públicas para melhor gerenciar os serviços, eventualmente até cobrando por conexões com velocidades mais altas, no bom e velho subsídio cruzado.
2. Utilizar a rede pública para conectar órgãos e iniciativas de educação e cultura – escolas, bibliotecas, pontos de cultura (o que mais?), com redes de alta velocidade. Estes locais, por sua vez, poderiam tanto servir como sede de servidores públicos (em sintonia com a proposta de servidores descentralizados que já discutimos) quanto também como porta de saída para conexões públicas gratuitas.
São duas idéias que já estão circulando. Eu, particularmente, acho que faz todo o sentido.
O que vocês acham? O que mais poderia entrar nesse pacote?
[O debate acontece no grupo do Eixo Infra-estrutura para a Cultura Digital]
Por Diogo Moyses,
Curador do Eixo Infra-estrutura para a Cultura Digital
(infovia, acesso e inclusão)
Debate sobre Arte e Tecnologia Digital em São Paulo
11 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaA curadoria de Arte e Tecnologia Digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira convida para o debate sobre o panorama da produção, disseminação, difusão e inserção da arte digital na cultura brasileira. De que forma o campo da arte dialoga com essas novas representações advindas do uso do computador? Como vem sendo pensada a área junto às representações oficiais em âmbito de produção e apoio (fomento)? Essas e outras questões serão debatidas por profissionais e artistas especializados na análise da arte e tecnologia no país. O evento é aberto ao público interessado e gratuito.
O debate tem como objetivo central tratar de três problemas e tentar pensar como resolvê-los de forma participativa e colaborativa.
As questões a serem debatidas no seminário são:
- delimitação do campo: o que é arte e tecnologia digital?
- diagnósticos: quais são os problemas? quais as perguntas que precisamos fazer?
- formulações e propostas: quais políticas públicas devem existir? que ações este grupo deveria tomar? quais pressões deveríamos fazer?
A intenção final desse encontro e do Fórum como um todo é formular um documento listando e propondo ao MinC uma política cultural para a área de Arte e Tecnologia Digital.
PROGRAMA
9h Abertura com José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)
9h30 Mesa-redonda sobre Arte & Tecnologia Digital no Fórum da Cultura Digital Brasileira, com Alvaro Malaguti (Gerente de Projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), Cicero Inacio da Silva (Curador de Arte e Tecnologia Digital do Fórum), Daniel Hora (Consultor do Ministério da Cultura), Giselle Beiguelman (Diretora Artística do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Jane de Almeida (Coordenadora do PPGEAHC/Mackenzie), Patrícia Canetti (Conselheira titular de Arte Digital no CNPC/MinC), Paula Perissinotto (Coordenadora geral do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica), Renata Motta (Coordenadora geral do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Rodrigo Savazoni (Coordenação Executiva do Fórum da Cultura Digital Brasileira), Tânia Fraga (UNB e artista).
13h Debate sobre o livro Culturadigital.BR, com organização de Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn (Azougue, 2009).
DATA: 23/09/2009
LOCAL: Centro Histórico do Mackenzie. Rua Itambé, 45 (Higienópolis), São Paulo
HORÁRIO: 9.00 às 13 horas
O evento será transmitido em tempo real através do site http://culturadigital.br/aovivo
Apoio: Programa de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura (mestrado e doutorado), Universidade Mackenzie.
Debate sobre Arte e Tecnologia Digital no Fórum
11 de Setembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaA curadoria de Arte e Tecnologia Digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira convida para o debate sobre o panorama da produção, disseminação, difusão e inserção da arte digital na cultura brasileira. De que forma o campo da arte dialoga com essas novas representações advindas do uso do computador? Como vem sendo pensada a área junto às representações oficiais em âmbito de produção e apoio (fomento)? Essas e outras questões serão debatidas por profissionais e artistas especializados na análise da arte e tecnologia no país. O evento é aberto ao público interessado e gratuito.
O debate tem como objetivo central tratar de três problemas e tentar pensar como resolvê-los de forma participativa e colaborativa.
As questões a serem debatidas no seminário são:
- delimitação do campo: o que é arte e tecnologia digital?
- diagnósticos: quais são os problemas? quais as perguntas que precisamos fazer?
- formulações e propostas: quais políticas públicas devem existir? que ações este grupo deveria tomar? quais pressões deveríamos fazer?
A intenção final desse encontro e do Fórum como um todo é formular um documento listando e propondo ao MinC uma política cultural para a área de Arte e Tecnologia Digital.
PROGRAMA
9h Abertura com José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)
9h30 Mesa-redonda sobre Arte & Tecnologia Digital no Fórum da Cultura Digital Brasileira, com Alvaro Malaguti (Gerente de Projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), Cicero Inacio da Silva (Curador de Arte e Tecnologia Digital do Fórum), Daniel Hora (Consultor do Ministério da Cultura), Giselle Beiguelman (Diretora Artística do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Jane de Almeida (Coordenadora do PPGEAHC/Mackenzie), Patrícia Canetti (Conselheira titular de Arte Digital no CNPC/MinC), Paula Perissinotto (Coordenadora geral do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica), Renata Motta (Coordenadora geral do Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia), Rodrigo Savazoni (Coordenação Executiva do Fórum da Cultura Digital Brasileira), Tânia Fraga (UNB e artista).
13h Debate sobre o livro Culturadigital.BR, com organização de Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn (Azougue, 2009).
DATA: 23/09/2009
LOCAL: Centro Histórico do Mackenzie. Rua Itambé, 45 (Higienópolis), São Paulo
HORÁRIO: 9.00 às 13 horas
O evento será transmitido em tempo real através do site http://culturadigital.br/aovivo
Apoio: Programa de Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura (mestrado e doutorado), Universidade Mackenzie.