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Comunidade do Fórum da Cultura Digital Brasileira

19 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Fórum  da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.


Inscrições abertas para o I Fórum Paraibano de TVs públicas na era digital

30 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A democratização da comunicação social brasileira passa pela existência das TVs públicas. E a discussão sobre o desenvolvimento desse setor vem crescendo e mobilizando a Paraíba e todo o país.  O Pólo Multimídia da UFPB, engajado neste processo, reunirá todo o campo público de televisão do Estado no “I Fórum Paraibano de TVs Públicas na era Digital”, que acontecerá dias 13 e 14 de outubro, no auditório da Reitoria, campus de João Pessoa. As inscrições podem ser feitas no site www.ufpb.br.

Do fórum participarão professores, jornalistas, estudantes, os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, e grande representação da sociedade civil. Para subsidiar as discussões, a organização do evento trará para os debates e mesas-redondas alguns temas que já estão pautados na agenda nacional do campo público de comunicação e que foram temas do II Fórum Nacional de TVs Públicas, promovido em maio deste ano, em Brasília.

Dentre os temas de relevância nacional debatidos em Brasília e que constarão no “I Fórum Paraibano de TVs Públicas na era digital” estão Regulamentação, financiamento e propaganda nas TVs públicas; Programação regional e integração de conteúdos; Controle social da mídia e Interatividade na TV Digital Pública.

Durante o fórum de Brasília foi estabelecido que toda radiodifusão de sons e imagens é um serviço público e, portanto, depende de concessão outorgada somente pelo Estado. No encontro também foi definido um sistema de radiodifusão pública que é estatal e que não tem fins lucrativos. Sua programação está voltada à divulgação e transparência dos atos institucionais e à prestação de contas da administração pública em suas três esferas de poder: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

Já com relação ao financiamento, o fórum nacional destacou o desafio de construir uma televisão pública autônoma e independente. Para isso, ficou estabelecido que essas emissoras não devem exibir publicidade de produtos ou serviços. Para garantir a sobrevivência das TVs, os responsáveis pelo setor devem criar modelos de financiamento estáveis e integrados para todo o campo público de televisão.

Os avanços tecnológicos também estão em destaque na Carta de Brasília. Ela prevê, por exemplo, que o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) incorpore os canais comunitários e universitários como players devidamente identificados no texto da lei, disciplinando sua operação nos mesmos moldes previstos na Lei do Cabo.

No tocante à programação da TV Pública, o fórum nacional de TVs reivindicou a formação e qualificação técnica e em gestão dos profissionais de comunicação e telecomunicação do campo público de televisão; a realização de inventário, digitalização e disponibilização de acervos locais existentes.

Outra deliberação nacional que constará das discussões do “I Fórum Paraibano de TVs Públicas na era digital” é o fomento à produção independente, através da construção de editais públicos específicos que considerem a vocação do campo público de televisão. A recomendação nacional é de que participem desses editais as produtoras independentes, TVs públicas, Ministério da Cultura, por meio da Secretaria do Audiovisual, e Agência Nacional de Cinema (Ancine).

Texto publicado originalmente na Agência de Notícias da UFPB: http://www.agencia.ufpb.br/vernoticias.php?pk_noticia=10785



Cibercultura 10+10 rola nesta quinta e sexta em Santos

29 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Gilberto Gil, Pierre Levy, André Lemos, Laymert García, Alfredo Manevy, Cláudio Prado e Sérgio Amadeu estarão juntos discutindo a cibercultura. O primeiro dia, quinta-feira agora (dia 1º), será um debate sobre os últimos dez anos e sobre os próximos dez. Daí o nome do evento: Cibercultura 10+10.

A sexta-feira (dia 2) será outra coisa: uma oficina de remix. Gilberto Gil fará um recorte de toda sua discografia, com foco na tecnologia. O áudio e o vídeo estarão disponíveis pra serem retrabalhados, uploadados, remixados. Direitos liberados. E os palestrantes do dia anterior continuam na mesa, dialogando com Gil e suas canções.

Ao lado de oficineiros e do público, que irão ajudar a capturar e a editar o material na hora. Mas depois, também, quem fizer upload com a hashtag #10mais10 poderá ver sua produção fazer parte do material que será editado.

O encontro inusitado e a ideia do remix é organizado pelo Laboratório Brasileiro de Cultura Digital e por grupos que participam da Casa de Cultura Digital, e conta com patrocínio da CPFLCultura e apoio da Prefeitura Municipal de Santos.

Esse conjunto de discussões e de oficinas sobre cultura digital e suas relações com as linguagens artísticas como música, literatura, e artes visuais ocorre nos dias 1 e 2 de outubro no Teatro Guarany.

Programação

01 de outubro de 2009
Seminário – com duas mesas de debates
Horário: 10h às 18h, com intervalo para almoço
ENTRADA: A entrada será gratuita, por ordem de chegada, com abertura da bilheteria uma hora antes do início do evento.
Participantes das duas mesas: Pierre Levy, Gilberto Gil, Sérgio Amadeu, Laymert Garcia dos Santos, André Lemos, Alfredo Manevy e Claudio Prado

02 de outubro de 2009
Oficina de Remix com Gilberto Gil e Bem Gil e convidados
Horário: 10h às 18h, com intervalo para almoço
ENTRADA: A entrada será gratuita, por ordem de chegada, com abertura da bilheteria uma hora antes do início do evento.

Os dois dias de evento serão realizados no teatro Guarany, na praça dos Andradas, sem número, no centro de Santos.



Banda larga como serviço público

28 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Diogo Moyses – publicado originalmente no Terra Magazine

Não é de hoje que muitos afirmam ser imprescindível a universalização do acesso à banda larga. Universalizar significa garantir a todos os cidadãos – independente das condições econômicas ou localização geográfica – os recursos necessários para o acesso à Internet, o que inclui computadores, conexões com velocidades decentes e, também, o conhecimento necessário para a utilização do pleno potencial da tecnologia.

O tema voltou às capas dos jornais e portais eletrônicos na última semana. Primeiro, em função da publicação do regulamento para a oferta de Internet pela rede elétrica. Segundo, porque o presidente Lula determinou aos seus auxiliares a elaboração de um plano para ampliar o uso pelos brasileiros da rede mundial de computadores.

São boas notícias, mas recomenda-se analisar os fatos com prudência. Assim, evitam-se ilusões e criam-se condições para melhorar as propostas atualmente em debate.

A oferta de Internet pela rede elétrica tem um inegável potencial. Afinal, a capilaridade das redes elétricas é maior do que a das redes das concessionárias de telecomunicações (Oi/Brasil Telecom, Telefônica e Embratel). Além de maior penetração, o uso da rede elétrica poderia ser um forte estímulo à competição na prestação do serviço, hoje monopolizado pelas concessionárias de telefonia fixa – à exceção dos bairros mais ricos dos grandes centros urbanos, onde existe a concorrência das operadoras de TV a cabo – que se aproveitam dessa situação para abusar dos direitos dos consumidores.

A Internet pela rede de energia elétrica, além de ser tecnicamente complexa em função das interferências entre os dois tipos de sinal, carece de um desenho regulatório favorável, que faça com que a exploração seja economicamente viável para quem fornece e acessível para quem consome.

Até agora, esse não parece ser o caso. Não à toa, o próprio governo admite que o uso da rede elétrica para a oferta de Internet não deve se tornar uma realidade nos próximos anos. Falta vontade política para enfrentar os interesses dos grandes grupos de telecomunicações, que não querem nem pensar em novos concorrentes de peso.

Já o Plano Nacional de Banda Larga, nome dado ao projeto em gestação no governo federal, é iniciativa das mais importantes, embora muito – muito mesmo – tardia. Até há alguns meses, o governo parecia convencido que a massificação do acesso à Internet poderia ocorrer pelas mãos do mercado. Mas aconteceu o óbvio: o acesso cresceu e continua a crescer devagar-devarzinho, com velocidades de conexão mais lentas ainda, que na maioria das vezes sequer poderiam ser consideradas “banda larga” caso fossem utilizados como referência os padrões internacionais.

O mercado, como sempre foi e sempre será, busca instalar-se onde há renda. Onde não há renda, não existe mercado. E não esqueçamos que quase 50% da população brasileira ainda pertence às classes D e E, uma barreira colossal para qualquer serviço com preços e tarifas definidos livremente pelas empresas, como é atualmente o caso.

Por isso, o plano em gestação é uma ótima notícia: a importância que essa nova forma de relacionamento com o mundo adquire para os diversos aspectos da vida cultural, social e econômica, tornou a Internet uma ferramenta diária para diferentes tarefas ou funções, do lazer ao trabalho. A não inclusão dos cidadãos nesse novo ambiente virtual reproduzirá ou aumentará a já inaceitável desigualdade socioeconômica existente no Brasil.

Assim, é preciso pensar o acesso à Internet como uma decorrência dos direitos fundamentais à liberdade de expressão, à informação, à cultura e à educação. Universalizar a banda larga é um imperativo ético dos nossos tempos.

Mas, embora seja uma ótima notícia, o desenho inicial do plano é tímido: fontes confiáveis indicam que a intenção é formar uma infra-estrutura pública a partir das redes das empresas estatais (Petrobrás, Furnas, Eletronet, etc) para servir aos órgãos do governo federal e dos governos estaduais e municipais. Não é pouca coisa, mas também está longe de garantir o acesso universal aos milhões de brasileiros que ainda não possuem Internet ou que pagam preços exorbitantes por velocidades tartarugas de conexão.

Corajoso mesmo seria (ou será) a criação de uma empresa pública para ofertar o serviço ao consumidor.

De qualquer forma, em meio às discussões para a formatação do plano, é hora da sociedade brasileira reivindicar que o Estado assuma a responsabilidade por garantir acesso residencial à Internet – afinal, porque os mais pobres devem usar telecentros ou similares e os mais ricos acessar a Internet em casa? -, classificando a banda larga como um serviço público essencial, com status semelhante ao da telefonia fixa e aos fornecimentos de água e energia elétrica. Como serviço público, podem ser impostas obrigações de universalização, de preços e tarifas.

Independente de possíveis variantes regulatórias, uma coisa é certa: a decisão política de universalizar o acesso à banda larga passa por assumi-la como um direito dos cidadãos e, consequentemente, um dever do Estado.



COMUNICAÇÃO DIGITAL: ENTREVISTA COM BETH SAAD

28 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Original: http://www.andredeak.com.br/2009/09/28/comunicacao-digital-entrevista-com-beth-saad/

A entrevista é parte do processo de construção do eixo de Comunicação Digital do Fórum de Cultura Digital.Br

Andre Deak: Essa é uma conversa sobre a delimitação do campo da comunicação digital. No livro Cultura Digital.Br (baixe aqui), a primeira pergunta para todos os entervistados é “o que é a cultura digital?”. E há inlusive uma disputa semântica de termos: cibercultura, cultura digital. Mas todos entendem que a cultura digital não é simplesmente a digitalização – o analógico tornado digital. Dizem que muda muito mais, que é uma mudança estruturante da sociedade.

Beth Saad: Concordo.

Na comunicação é possível o mesmo paralelo?

Tem um complicador. Não dá para negar que vamos continuar tendo os meios tradicionais. Mas maioria tende a limitar comunicação digital às ações de relacionamento no ciberespaço. E não acham que isso vai envolver todos os demais suportes.

Mas a comunicação digital vai envolover tudo simplesmente porque o ciberespaço será onipresente, ou mais que isso?

Mais que isso. Algumas coisas vão acontecer no ciberespaço, mas várias outras coisas estarão digitalizadas e vão envolver a lógica digital, de trocas, de bits. Um jornal impresso, hoje, se faz com meios digitais. A lógica digital é o grande chapéu do processo de comunicação. Uma parte do processo é o meio digital puro. Relacionamento com o público, o que vai fazer a diferença é se a relação é unilateral, bilateral, multilateral. O que vejo hoje é que se delimita o relacionamento no mundo virtual como se ele não se misturasse com os demais. Não acredito nisso. Tem que se misturar. Se você propõe entrar nas redes sociais, abre conta no twitter, no facebook. Esse processo vai desembocar em outros processos não tão virtuais assim. Existe toda uma integração que ainda não está clara. As pessoas acham que o que está no virtual ficará no virtual. Mas não é assim.

Cada vez mais estamos tirando o intermediário do processo, falando diretamente – o gestor, produtor com o consumidor. Isso vai afetar todo o resto. Sinto uma grande dificuldade, especialmente nas corporações privadas. Esse povo tem dificuldade em aceitar essa proximidade. Isso ainda assusta.

O Marcelo Tas diz no livro que o digital, do termo cultura digital, uma hora desaparece, porque tudo será digital. Na comunicação também?

Eu diria que sim. A gente fala em comunicação digital hoje porque existe uma necessidade didática de organizar as coisas em caixinhas. Mas cada vez mais as coisas da comunicação vão ocorrer num pacote único. E sempre haverá um processo, ou parte dele, que ocorre em bits. Vamos colocar um tempo aí ainda, mas será.

O campo da comunicação digital, portanto, será o campo da comunicação?

Será. Hoje ainda está restrito ao ambientel virtual.

O livro Cultura Digital.Br talvez seja um exemplo interessante. Ele inverte a lógica com a qual estamos acostumados. O livro, impresso, não é resultado final do processo, mas ao contrário: é o início do processo, um caderno de provocações. Que depois é discutido no virtual – a plataforma www.culturadigital.br .

E as pessoas ainda estão na lógica do linear em que sempre haverá algo palpável no final. Teremos aí um tempo de convivência, entre comunicação digital e tradicional. Hoje o digital é um subcampo.

E quanto aos atores? São os mesmos do campo e do subcampo?

Enquanto competências e habilidades, todos precisam pensar no digital. Mas há uma questão de geração que causa alguns impedimentos… (risos). Para ter um conjunto de atores com este pensamento, é preciso formação destes atores. Hoje a gente mantém a formação do comunicador de forma compartimentada. Ou é jornalista, ou publicitário, ou RP. Enquanto não inverter esse processo de formação básica, sempre haverá no final do processo alguém querendo fazer só livro em papel.

Vejo a formação como algo que irá modificar a mudança do campo. É muito diferente eu ensinar de modo compartimentado do que ensinar a trabalhar com grandes temas. Uma coisa é ensinar a fazer um anúncio para o impresso, outra é pedir para o aluno conceber uma campanha crossmedia, cross-suporte. Se ensinar a pensar sistemicamente, o digital entra naturalmente no processo todo. É preciso mudar o início.

Pense como seria a ECA como um pacote único, e não mais compartimentada. Essa é a proposta mais extrema. E isso não é só no Brasil. Veja a discussão do Protocolo de Bolonha.

Como é isso?

O Protocolo de Bolonha propõe que o aluno europeu possa frequentar o seu curso em vários países. Para isso, houve um prazo de cinco anos para que as universidades da Europa se adaptassem, currículo similar, número de créditos. Para que quem quiser faça um pouco na Inglaterra, um pouco na Espanha, e saia comunicador. Poderíamos, com essa nova proposta, acrescentar umas aulas na história.

E conversei com Ramon Salaverría, que atualmente é chefe do depto de jornalismo em Navarra, perguntei para ele: vocês reformaram o curso e incluíram todo o curso de comunicação no pacote? Não. Continua jornalismo, apenas. Não abriram mão. Isso reflete um certo patamar da sociedade que não aceita o fim do cartesianismo, na Europa mais que tudo. Ainda demora um pouco, apesar do público final já ver que a coisa é outra, as estruturas sociais continuam fechadas.

Aproveito para abrir para sua análise do campo. Falou dos empresários e da universidade…

E tem a comunicação pública. Tem um lado muito adiantado, que é a comunicação de serviços: governo eletrônico, imposto de renda, agenda o INSS pelo computador. Eleição. Tem um avanço bom. Mas não é comunicação, apenas meios facilitadores para reduzir o tempo. Não significa espaço para relacionamento.

Para as empresas também. Você compra uma passagem de avião, usa o home banking, mas se tiver algum problema….

Pois é. Teve o caso do sujeito da United Airlines.

A United perde o violão dele, ele reclama e ninguém faz nada. O cara é músico, fez uma música sobre a história, o vídeo estoura (5,6 milhões de views), a empresa fica em crise. A música dele vai pras primeiras paradas do Itunes, ele ainda ganha dinheiro. Aí a empresa corre atrás. Isso é um processo típico do mundo digital. As empresas tem um medo do cão. O cara fala mal no YouTube. O que a empresa faz? Em geral, usa respostas do mundo tradicional para dialogar com o digital. Processa o cara. As pessoas não querem buscar a solução – responder no mesmo formato, conversar.

A última parte: que políticas públicas poderiam ser feitas para avançar esse processo?

De novo, agir na base. Política pública de comunicação digital tem que ensinar isso para as crianças, muito mais do que oferecer facilidades. Mudar o modo de pensar. Se tiver que pensar em política pública, eu diria no ensino, nas escolas, no campo comunicacional.

Daí é um problema oferecer o instrumento, mas bloquear orkut, msn…

Nem mostrar que existe. A gente tem políticas já, como o computador para todos, isso não resolve se você não entender que o processo de relacionamento é outro na rede. Ensino à distância. E-learning. O cara acha que é só colocar o teste na rede, depois fazer uma prova… E tudo bem. É a mediação que vai fazer o processo de aprendizagem ocorrer. E hoje o mercado não tem mediadores. Na educação, nos serviços. As pessoas não entenderam ainda este papel: alguém que vai promover os grupos, alimentar a conversa. Isso não tem. E isso será o papel do comunicador.

Estive num congresso agora, em que a maioria das pessoas era jornalista ou publicitário. E eu disse que haveria uma transformação, no sentido de começar a mediação. E houve uma reação assim: mas eu não vou mais escrever? O que eu vou fazer? Está muito difícil das pessoas entenderem…



Saiba mais sobre os entrevistados do livro CulturaDigital.BR

26 de Setembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Texto de Henrique Costa

Conheça os entrevistados do livro CulturaDigital.BR. A lista está organizada em ordem alfabética.

André Lemos

Engenheiro, mestre em política de Ciência e Tecnologia pela COPPE/UFRJ e doutor em sociologia pela Universidade de Paris V, é professor associado da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber).

André Parente

Doutor em comunicação pela Universidade de Paris VIII, onde estudou sob orientação de Gilles Deleuze. Em 1987 ingressou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde criou o Núcleo de Tecnologia da Imagem (N-imagem).

André Vallias

Designer gráfico, produtor de mídia interativa e poeta visual. Formado em direito pela Universidade de São Paulo. É um dos poetas brasileiros mais dedicados à busca de uma poesia adequada às novas tecnologias. Vive atualmente no Rio de Janeiro, onde dirige a produtora de mídia interativa Refazenda, responsável pela criação de sites para os segmentos de cultura e entretenimento.

André Stolarski

Designer formado em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Autor de diversos projetos nas áreas editorial, ambiental e de identidade visual. Traduziu e adaptou para o português o clássico da tipografia Elementos do Estilo Tipográfico, do canadense Robert Bringhurst e concebeu a série Depoimentos sobre o design visual brasileiro.

Alfredo Manevy

Secretário-executivo do Ministério da Cultura. É doutor em em Estética e Comunicação Audiovisual pela Universidade de São Paulo. Ingressou no MinC em 2003 como assessor de Juca Ferreira, na Secretaria Executiva e em 2006 assumiu como titular da Secretaria de Políticas Culturais. Participou da elaboração do primeiro Plano Nacional de Cultura e dos debates que vieram a resultar na criação da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Também foi editor da revista Sinopse (USP).

Antonio Risério

Antropólogo, compositor e roteirista de cinema. Desenvolveu o projeto para a implantação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo e integrou os núcleos de estratégia e criação das últimas duas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Escreveu os livros Carnaval Ijexá, Caymmi: Uma Utopia de Lugar, Textos e Tribos e Uma História da Cidade da Bahia.

Bernardo Esteves

Jornalista, editor da Revista Ciência Hoje On-line. Mestre pela UFRJ e doutorando. Estuda a Wikipedia, a enciclopédia virtual baseada em inteligência coletiva. É autor de um livro sobre a experiência do suplemento Ciência para Todos, editado pelo jornal carioca A Manhã, entre 1948 e 1953.

Claudio Prado

Produtor Cultural. É diretor do Laboratório Brasileiro de Cultura Digital e integrante da Coordenação Executiva do Fórum da Cultura Digital Brasileira. Foi coordenador de políticas digitais do Ministério da Cultura durante a gestão de Gilberto Gil. Na década de 70, produziu bandas como Mutantes e Novos Baianos e os festivais de Glastonbury, maior festival de rock do Reino Unido, e de Águas Claras, conhecido como o “Woodstock brasileiro”.

Eduardo Viveiros de Castro

Professor de etnologia no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É doutor em Antropologia Social pela UFRJ e pós-doutor pela Universidade de Paris X. Lecionou na École de Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, na Universidade de Chicago e na Universidade de Cambridge e é autor de vários livros, entre eles, Arawete, os Deuses Canibais e A Inconstância da Alma Selvagem. É considerado um dos maiores antropólogos da atualidade.

Eugênio Bucci

Professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e Pesquisador Visitante do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo. É colunista do jornal O Estado de S. Paulo e do site Observatório da Imprensa, além de membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta (TV Cultura) e autor de livros e ensaios sobre comunicação e jornalismo. Foi presidente da Radiobrás entre 2003 e 2007 e diretor de redação de revistas mensais da Editoria Abril.

Fernando Haddad

Ministro da Educação. É doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo e professor de ciência política na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP). Foi chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município de São Paulo e assessor especial do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Franklin Coelho

Cientista político e professor de economia da Universidade Federal Fluminense. É coordenador dos projetos Piraí Digital e Corredor Digital no Rio de Janeiro, além de expandir para todo o estado sua experiência na implantação de cidades digitais.

Gilberto Gil

Cantor e compositor. Um dos mais expressivos artistas brasileiros. Sua discografia inclui os clássicos Expresso 2222, Os Doces Bárbaros (com Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia) e a trilogia conceitual Refazenda, Refavela e Realce, entre outros. Seu último disco é Banda Larga Cordel, de 2008. No campo da politica, foi vereador em Salvador e Ministro da Cultura de 2003 a 2009.

Guido Lemos

Professor associado da Universidade Federal da Paraíba, é doutor em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordena o Laboratório de Aplicações de Vídeo Digital (LAVID/UFPB) e o projeto de Reestruturação e Expansão da UFPB (REUNI). Atuou no desenvolvimento do middleware Ginga, adotado como padrão no Sistema Brasileiro de Televisão Digital e integra o Conselho Deliberativo do Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, onde representa o setor universitário. É também membro do Conselho Nacional de Políticas Culturais, indicado pelo Ministro da Cultura.

Hélio Kuramoto

Doutor em Ciências da Informação e da Comunicação, pela Universidade Lumière-Lyon, é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília. Atualmente é Coordenador Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Jane de Almeida

Professora e pesquisadora no Departamento de Artes Visuais da Universidade da Califórnia em San Diego (UCSD) e da Pós-graduação em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Mackenzie e da PUC-SP. É doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pesquisa cinema, arte e suas relações com o computador.

Juca Ferreira

Ministro da Cultura. É sociólogo. Foi presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), pouco antes da promulgação do AI-5. Foi duas vezes vereador de Salvador e secretário-executivo do Ministério da Cultura durante a gestão de Gilberto Gil.

Laymert Garcia dos Santos

Doutor em Sciences de l’Information pela Universidade de Paris VII, pós-doutor pela Universidade de Paris VII, pela École des Hautes Études en Sciences Sociales e pela St. Antony’s College – Oxford University (1993). É Professor Titular do Departamento de Sociologia da Universidade Estadual de Campinas e diretor da Fundação Bienal. Publicou em 2003 o livro Politizar as novas tecnologias: o impacto sócio-técnico da informação digital e genética.

Ladislau Dowbor

Doutor em Ciências Econômicas pela Escola Superior de Estatística e Planejamento da Polônia, possui graduação em Economie Politique pela Universidade de Lausanne. Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É autor de diversos livros, entre eles Democracia Econômica – alternativas de gestão social.

Lucas Santtana

Músico, já integrou a banda de Gilberto Gil e lançou o disco EletroBenDodô. Atualmente tem se dedicado ao remix e à música na internet. Seu disco independente 3 sessions in a greenhouse foi lançado no suporte CD, mas também pode ser baixado completo do www.diginois.com.br.

Marcos Palacios

Doutorado em Sociologia pela Universidade de Liverpool, é jornalista e professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atua na área de pesquisa e ensino de Comunicação, com ênfase em Webjornalismo, Jornalismo Comparado e Novas Tecnologias de Comunicação. Criador do Grupo Ciberpesquisa, pioneiro no Brasil em estudos de Cibercultura.

Marcelo Tas

Jornalista e comunicador multimídia. Atualmente, é o âncora do programa CQC, na TV Bandeirantes e autor do “Blog do Tas”, no UOL. É o twitteiro mais famoso do Brasil, com mais de 350 mil seguidores. Nos anos 80, foi um dos criadores da produtora independente Olhar Eletrônico, que revolucionou a televisão brasileira.

Nelson Simões

Engenheiro. É Diretor-geral da RNP e integrante do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI-Br).

Ronaldo Lemos

Coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio e do projeto Creative Commons no Brasil. Doutor em Direito pela USP, é autor, dentre outros, do livro Direito, Tecnologia e Cultura e de diversos outros artigos em publicações nacionais e internacionais. É fundador do projeto Overmundo.

Sérgio Amadeu

Sociólogo, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Foi presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação e membro do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Autor dos livros Exclusão Digital: a miséria na era da informação e Software Livre: a luta pela Liberdade do conhecimento.

Suzana Herculano-Houzel

Doutora em Neurosciences pela Universidade Pierre et Marie Curie e pós-doutora pela Max Planck Institut Für Hirnforschung. Atualmente é professora-adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro, integrante do corpo editorial da Revista Neurociências, apresentadora e roteirista da Rede Globo de Televisão e editora do site O Cérebro Nosso de Cada Dia.



Tags deste artigo: cultura digital