O Fórum da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.
Marco civil: prorrogado prazo para debate
20 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaA consulta pública ao projeto de lei que reúne regras para garantir direitos, determinar responsabilidades e orientar a atuação do Estado no ambiente virtual, prevista para terminar no dia 23, estará aberta até o domingo dia 30 de maio. Para participar, basta acessar o endereço: http://culturadigital.br/marcocivil. No espaço, os usuários podem comentar, até a meia-noite do domingo para segunda, os artigos do anteprojeto de lei e participar da construção de uma legislação brasileira para uso da rede. Em seguida, uma nova versão do anteprojeto irá incorporar o resultado dessa segunda fase e deve ser enviado até o final de junho ao Congresso Nacional. Para contribuir é necessário apenas se cadastrar no Fórum da Cultura Digital.
As proposições do Marco Civil estão organizadas em três temas centrais. O primeiro dispõe sobre garantias às liberdades e proteção aos direitos dos usuários; o segundo determina responsabilidades dos diversos atores que participam do uso da Internet; e, por fim, o papel do Estado no desenvolvimento da web como ferramenta social.
No texto preliminar apresentado para debate aberto, esses temas são regulados em pouco mais de 30 artigos. Os dispositivos abordam de conceitos jurídicos tradicionais, como liberdade de expressão, privacidade e cidadania, a pontos específicos e polêmicos da cultura digital: direito de acesso, qualidade da conexão, tráfego de dados, guarda de registros e responsabilidade por conteúdos de terceiros.
Marco civil: últimos dias para participar
20 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaTermina no próximo domingo, dia 23 de maio, a consulta pública ao projeto de lei que reúne regras para garantir direitos, determinar responsabilidades e orientar a atuação do Estado no ambiente virtual, que está acontecendo em: http://culturadigital.br/marcocivil. No endereço, os usuários podem comentar, até a meia-noite do domingo para segunda, os artigos do anteprojeto de lei e participar da construção de uma legislação brasileira para uso da rede. Em seguida, uma nova versão do anteprojeto irá incorporar o resultado dessa segunda fase e deve ser enviado até o final de junho ao Congresso Nacional. Para contribuir é necessário apenas se cadastrar no Fórum da Cultura Digital.
As proposições do Marco Civil estão organizadas em três temas centrais. O primeiro dispõe sobre garantias às liberdades e proteção aos direitos dos usuários; o segundo determina responsabilidades dos diversos atores que participam do uso da Internet; e, por fim, o papel do Estado no desenvolvimento da web como ferramenta social.
No texto preliminar apresentado para debate aberto, esses temas são regulados em pouco mais de 30 artigos. Os dispositivos abordam de conceitos jurídicos tradicionais, como liberdade de expressão, privacidade e cidadania, a pontos específicos e polêmicos da cultura digital: direito de acesso, qualidade da conexão, tráfego de dados, guarda de registros e responsabilidade por conteúdos de terceiros.
A digitalização de acervos e o ‘modelo Google de negócios’
20 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaDando sequência à série de entrevistas gravadas durante o Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, que aconteceu de 26 a 29 de abril em São Paulo, o blog de cobertura do evento tem como destaque o diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google Brasil, Ivo Correa. No vídeo abaixo, ele fala sobre o Acordo Google Books e o processo de digitalização de obras feito pela empresa.
Ivo Correa, do Google Brasil from FLi Multimídia on Vimeo.
Das quase 7 milhões de obras já digitalizadas pelo Google Books, apenas 15% estão em domínio público – as demais 85% vêm com algum tipo de direito autoral. Aí, caso a caso, as editoras são consultadas e escolhem o que fazer. Quando o livro pertence ao acervo de uma grande biblioteca ou instituição pública, a contrapartida do Google é devolver à instituição todo o material digitalizado e abrir mão de direitos nos próximos contratos feitos por essa instituição com outras empresas. O assunto, bastante presente no evento, também foi abordado pelo gerente de cultura digital do Ministério da Cultura, José Murilo Jr:
José Murilo Jr, do Ministério da Cultura from FLi Multimídia on Vimeo.
Arte digital: pouca produção, mas ótima qualidade
20 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaCriado na rede culturadigital.br em fevereiro de 2010, o blog “A Arte do Cibridismo” tem o objetivo de mapear artistas contemporâneos que utilizam aparelhos comuns no dia-a-dia, como câmeras digitais ou telefones celulares, de forma inovadora. Financiado pela Funarte (Fundação Nacional de Artes) por meio da Bolsa de Produção Crítica sobre Conteúdos Artísticos em Mídias Digitais/Internet, o projeto de pesquisa do jornalista Thiago Carrapatoso mostra como os artistas se apropriam da invenção, estudam novas linguagens e estéticas e, depois, revertem esse uso para a sociedade. “Ou seja, são eles que mostrarão como poderemos usar as novas ferramentas e como elas mudarão o fazer artístico audiovisual.e conta uma série de entrevistas sobre arte digital, disponíveis no blog em vídeo”, explica Thiago no blog.
Em entrevista publicada hoje no espaço (abaixo, em vídeo), Cícero Silva, pesquisador, professor e curador do eixo arte digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira, fala que a produção do país, embora ainda pequena, tem qualidade equiparada a de artistas internacionais, como os que residentes do centro de arte e tecnologia Eyebeam, de Nova Iorque.
Além de pesquisadores da área, como Cícero e Giselle Beiguelman, Thiago entrevistou artistas brasileiros, como Claudio Bueno, criador do Estrelas Cadentes, projeto selecionado pelo programa de residência em arte digital do Museu da Imagem e do Som (LabMIS) em que o visitante envia um SMS para determinado número e faz com que um balão com pó brilhante estoure.
Cláudio Bueno | A Arte do Cibridismo from Thiago Carrapatoso on Vimeo.
A lógica do acesso deve orientar os processos de digitalização
18 de Maio de 2010, 0:00 - sem comentários aindaQuando se fala em digitalização de acervos, é preciso pensar em acesso qualificado. O que significa extrapolar os limites de apenas tornar visível um determinado conteúdo e permitir ao usuário operar sobre o objeto digital, catalogando, criando conexões com outras obras e até remixando. A visão é apresentada pelo gerente de cultura digital do Ministério da Cultura José Murilo Jr., na entrevista em vídeo a seguir.
Nele, Murilo explica os objetivos do Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, que aconteceu em São Paulo de 26 a 29 de abril, fala sobre a rede do Fórum da Cultura Digital Brasileira, a necessidade de mudar a lei de reforma de direitos autorais e reflete sobre qual papel o Estado deve desempenhar no processo de digitalização de acervos. “A lei está caduca e precisa ser atualizada. Hoje, instituições culturais públicas não podem digitalizar seus acervos (nem) para a preservação (das obras físicas). [...] Quando você tem recursos públicos embutidos na produção de bens culturais digitalizados, [..] é preciso pensar que esse acesso deve ser público e facilitado”, disse.
Google Books aponta caminhos
O acordo de digitalização de livros feito pelo Google é apontado por Murilo como um case importante. “O Google explora possibilidades que estão abertas no cenário criado pelo ambiente digital, pelas novas perspectivas, e entra no vácuo que acontece entre público e privado. É como se fosse uma terceira dimensão, que não é público nem privado, é Google”.
“É quase como se o acordo Google Books denunciasse que o Estado não foi rápido suficiente para repensar seu marco regulatório de direito autoral, criando uma situação que é constrangedora para todos, para artistas, distribuidores, indústria cultural e principalmente para os usuários”, completou.
Assista à entrevista com José Murilo Jr. gravada durante o Simpósio: