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Comunidade do Fórum da Cultura Digital Brasileira

19 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Fórum  da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.


Participe da discussão: a banda larga popular em SP

16 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O decreto que isenta os serviços de banda larga do ICMS e garante pacotes a R$ 29,80, anunciado na manhã de ontem pelo governador José Serra,  levanta uma série de questões sobre a universalização do acesso aos cidadãos. Se por um lado medidas que buscam reduzir o custo desse tipo de serviço são louváveis, por outro a  ação deixa em dúvida a sua capacidade de enfrentar um problema muito mais profundo e amplo.

Para discutir um pouco a questão, convidei o curador do eixo infraestrutura do Fórum da Cultura Digital Brasileira, Diogo Moyses, para uma rápida conversa por Skype sobre o assunto:

O que representa a assinatura do programa de banda larga popular feito pelo governador?

Diogo: As iniciativas que buscam reduzir o custo do acesso aos cidadãos são positivas. De fato, a carga tributária que incide sobre o serviço de banda larga é grande e acaba tendo impacto no preço final cobrado do usuário. Mas sempre é importante lembrar que, embora interessante, a ação do governo de São Paulo não chega nem perto de suprir as necessidades que temos aqui no Brasil. Primeiro, porque o impacto no valor final ao usuário não será tão grande assim.

Segundo, porque a Telefônica é única empresa que deve praticar esses preços, e ela impõe aos consumidores a assinatura do telefone fixo, o que já impõe um custo adicional de no mínimo 40 reais ao usuário. Terceiro, porque somente as velocidades mais baixas, que sequer deveriam ser consideradas “banda larga”, é que vão sofrer a redução de impostos. Ou seja, embora considere a medida positiva, não é uma política pública ampla, que de fato ajude a superar o abismo digital que temos no Brasil. Além do fato da iniciativa estar localizada ao Estado de SP, que é o que possui as tarifas de banda larga mais baratas do país.

Ontem, o Serra afirmou que a ideia é expandir o convênio para outras operadoras. Isso abre espaço para uma queda nos preços desse serviço em função de uma disputa comercial por parte das operadoras? Ou representa alguma “armadilha” para o consumidor já que poderá haver fidelização?

Diogo: A Net, que é a segunda operadora de banda larga do estado, não deve aderir ao acordo. Isso porque ela só está interessada no filé do mercado, ou seja, nos consumidores de maior poder aquisitivo. Seus cabos nem passam pelos bairros mais pobres, mesmo aqui na capital do estado. Já as operadores móveis ainda cobram um preço astronômico para um serviço horrível, e mesmo com essa isenção ainda devem continuar com preços próximos à casa dos 100 reais para conexões de 1 Mbps. Ou seja, não vejo a possibilidade de uma guerra de preços nesse momento.

A questão da fidelização é sempre importante, mas nesse contexto me parece secundária. O mais importante aí é que quem paga mais pela mesma velocidade não entra automaticamente nos novos preços, mas terá que pagar 100 reais para isso, o que pode fazer com que muita gente desista de migrar e continue pagando mais caro pelo mesmo serviço, o que não faz sentido. A cobrança de uma taxa extra de 50 reais por eventuais danos causados pelo usuário também é uma forma de garantir retorno para as empresas, jpa que são elas que dizem se os problemas foram causados ou não pelo usuário. Não é difícil imaginar o que vai acontecer.

Acho que a intenção é trazer novos usuários e não facilitar para quem já paga. Evitando assim a perda de arrecadação. Não seria isso?

Diogo: É mais ou menos por aí. Depois que os usuários estão no sistema, é mais fácil fazer com que migrem para planos mais caros. E para isso existem estratégias conhecidas, como degradar a velocidade para que o usuário sinta que precisa de um plano mais caro. Um belo dia o desconto de imposto pode acabar, e os usuários que faziam parte desses planos acabam sendo induzidos a permanecer com o serviço, mesmo pagando mais. Ou seja, para a Telefônica é um ótimo negócio. De novo: a medida não é ruim, mas, repito, o Brasil precisa de muito mais do que isso.

E do que o Brasil precisa? Quais outras alternativas seriam mais eficientes na tentativa de garantir a internet como um direito fundamental aos cidadãos?

Diogo: A primeira coisa é de fato reconhecer o acesso a banda larga como um direito fundamental. E isso é um imperativo ético urgente. É com base nessa premissa que devemos pensar a ação do Estado. Eu, pessoalmente, acho que devemos combinar três estratégias.

A primeira, considerar o serviço de banda larga um serviço público, com todas as decorrências que isso implica administrativamente. Não faz mais sentido só a telefonia fixa ser considerada um serviço essencial. A segunda questão é desagregar a rede das concessionárias, ou sejqa, permitir que outros prestadores de serviço usem suas redes para ofertar banda larga ao cidadãos. A terceira é levar adiante a construção de uma rede pública, concorrente às redes privadas, que permita a oferta de última milha por outros prestadores de serviço e também a oferta de banda para projetos desenvolvidos por município e outras instituições sem fins lucrativos.

E você, o que achou do projeto anunciado ontem? Tem outras sugestões para universalizar o acesso à banda larga? Que medidas devem ser tomadas por parte do poder público? O debate continua nos grupos de discussão do eixo infraestrutura . Compartilhe a sua opinião!

Leia mais sobre banda larga aqui no Fórum:



Divulgue eventos na agenda

16 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Qualquer usuário da rede pode cadastrar seminários, conferências, simpósios, encontros relacionados a temas envolvendo cultura digital no Brasil e no mundo. A ideia é construir um mapa das atividades desenvolvidas, ampliando assim a interação entre os integrantes da rede. Por isso, não deixe de atualizar a agenda e  sempre divulgar as informações que você considerar importantes.

Para isso, clique no botão “Agenda” na página principal do Fórum da Cultura Digital Brasileira e, na sequência, em “clique aqui” no texto “Sobre” à direita. Agora, é só preencher o formulário com as informações do evento que você pretende cadastrar e ele estará disponível para os integrantes do culturadigital.br. A equipe do Fórum se encarregará de aprovar as mensagens postadas e colocar, quando necessário, na agenda oficial da rede.

Veja como cadastrar um evento na agenda passo-a-passo nas imagens abaixo:

agendaagenda2agenda3



Integre o seu blog à plataforma

15 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Você já escreve sobre algum tema relacionado a cultura digital num blog fora do Fórum da Cultura Digital Brasileira? Então, deixe esse conteúdo disponível no culturadigital.br. Para isso, basta ativar a opção no seu perfil e toda vez que você incluir a tag “#culturadigitalbr” em um post, o conteúdo aparecerá por aqui.  A interação  é possível graças a um plugin desenvolvido para esta rede social e funciona em blogs Wordpress e Blogger, pois eles informam as tags dos posts no feed.

Abaixo, o desenvolvedor Marcelo Mesquita, explica um pouco melhor o que é e como foi feito o plugin:

O que faz o plugin desenvolvido para a rede social da cultura digital?

MM: A rede social da cultura digital permitirá que os participantes criem um blog particular, mas muitos desses participantes já possuem blogs ou sites. Então, para evitar a criação de mais um espaço de publicação criamos um plugin que permite ao participante da comunidade cadastrar seu blog e a partir de então todo o post desse blog que possuir uma hashtag definida será replicado no site da comunidade.

Esse plugin será colocado à disposição da comunidade?

MM: Sim. Todos os plugins desenvolvidos pela Equipe Web do MinC são disponibilizados para a comunidade.

Como ele foi desenvolvido?

MM: Foi desenvolvido em PHP e utiliza funções do próprio WordPress para fazer a importação do feed dos blogs cadastrados. Após a importação é feita uma verificação para saber se a hash tag é utilizada no post e caso positivo ele é adicionado ao livestream do integrante.

O que significa integrar o conteúdo de blogs existentes à rede social? A rede social passa a ser uma rede das redes, é isso?

MM: Exatamente. Mas a rede social funcionará mais como um agregador que mostrará os passos de cada integrante.

Como funcionam os plugins do WordPress e em que lugares eles costumam ser divulgados?

MM: Os plugins funcionam adicionando novas funcionalidades ao WordPress. O WordPress já disponibiliza várias funções que facilitam a integração desses plugins com o sistema. Assim como os temas, existem dois tipos de plugins, os aprovados pelo WordPress e os disponibilizados na web.

A vantagem de utilizar plugins validados pelo WordPress, é que esses passam por vários testes antes de serem disponibilizados no diretório de plugins do WordPress.

Já os plugins disponibilizados na web normalmente estão em sites de desenvolvedores ou de comunidades. Apesar de existirem bons plugins desse tipo, é importante fazer uma avaliação antes de usá-los pois eles podem gerar conflitos ou danificar o WordPress, o banco de dados e até o servidor.

É possível fazer uma estimativa de quantos plugins existem para o wordpress?

MM: O diretório de plugins do WordPress informa a quantidade de plugins existentes.  Neste momento (14/10/2009 12:07) existem 6.8995  plugins aprovados pelo WordPress, isso sem contar os plugins soltos pela web.

Ative o seu perfil

Para ter essa opção na sua conta, é preciso fazer o login na rede, clicar em “Minha Conta” no menu superior à esquerda (em cinza), escolher a opção “Perfil” no sub-menu que aparecerá e, na sequência, clicar em “Editar Perfil” no outro sub-menu. Como na imagem abaixo:

perfil

Na página do seu perfil, clique na opção “o ser social” no menu horizontal e preencha o campo “Feed do Blog” com o endereço de feed do lugar em que você costuma escrever.

perfil2

Agora, salve as mudanças e pronto! Toda vez que você colocar a tag “#culturadigitalbr” em um post o conteúdo aparecerá na página principal do Fórum da Cultura Digital.



Nomadismos tecnológicos em Buenos Aires

15 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Original: http://www.cicero.st/?p=80

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Programa

19.10.09
I. Dispositivos sociales, culturales e ideológicos

16.45.
Apertura – Alejandrina D’Elía (Gerente Espacio Fundación Telefónica) y Renata Motta (Directora Instituto Sergio Motta)

17.00
Fundamentos del concepto de cultura móvil juvenil
Alejandro Artopoulos y Hernán Galperín
Investigadores y profesores, Universidad de San Andrés, Argentina.

Se presenta una investigación sobre uso de los dispositivos móviles de comunicación que hacen niños, adolescentes y jóvenes en el entorno urbano de Santiago de Chile. El objetivo es describir y analizar en profundidad maneras a través de las cuales habitantes jóvenes de la ciudad integran y le dan sentido al teléfono celular en sus actividades cotidianas y su relación con el desarrollo socioeconómico de este segmento de la población. Esta investigación parte del concepto de cultura juvenil móvil, presentado por Manuel Castells, que ubica un nuevo fenómeno de neocultura de la juventud situada en la estructura social que caracteriza nuestro tiempo: la sociedad en red. Este estudio permitió indagar, entonces, las características del fenómeno del uso joven de los celulares en un entorno urbano y, en particular, cómo se relaciona el crecimiento de esta cultura con el desarrollo socioeconómico.

17.30
La ubicuidad de la memoria digital
Andrea Di Castro
Artista, fundador director del Centro Multimedia de Ciudad de México.

Las tecnologías móviles crean una nueva forma de memoria: la memoria digital, que se renueva a cada instante, contiene información muy diversa, nos rodea en todo momento y en cualquier lugar, y es manipulable. La aproximación a estos conceptos es a través del desarrollo tecnológico de los dispositivos electrónicos portátiles que intervienen en nuestra vida cotidiana y de las posibilidades expresivas que ofrecen. La computadora contenida en el teléfono celular es un laboratorio de expresión, en donde diariamente podemos mezclar nuestros ingredientes preferidos para volverlos a transformar una y otra vez: textos, imágenes fijas y en movimiento, sonidos que crean un universo de posibilidades infinitas. Intervenciones en espacios públicos georreferenciadas, arte en la red, y la red como soporte de la obra, la interacción, la inmediatez y transportabilidad de ésta, la ausencia de soporte temporal o material, son algunos ejemplos de las tendencias expresivas contemporáneas que hacen uso de las tecnologías digitales nómadas.

18.00
Redes imaginadas
Wendy Chun
Investigadora y profesora, Brown University, Estados Unidos.

El hecho de que vivimos en una sociedad en red se ha tornado un lugar común. Desde las redes financieras de alta velocidad que debilitan la soberanía nacional hasta los sitios de redes sociales, como facebook.com, que transforman el significado de la palabra “amigo”; desde los blogs dedicados a las teorías conspirativas hasta los virus que amenazan con provocar una catástrofe global, las redes no solamente constituyen el contenido de la sociedad sino también, supuestamente, su estructura y su mensaje. Exagerando un poco, se podría decir que la respuesta a todas las preguntas con respecto a qué es actualmente lo nuevo en materia política, cultural o militar se reduce a: es la red. Pero ¿qué son las redes y en qué sentido importan? ¿En qué difieren unas de otras? ¿Cómo se las experimenta y se las negocia; qué sentimientos de paranoia, de autoafirmación y de inclusión/exclusión generan? ¿Cómo, en otras palabras, son imaginadas tecnológica y socialmente? Esta presentación aborda el tema de las “redes imaginadas” mediante el examen de una serie de fenómenos posibilitados por las tecnologías móviles: desde las protestas políticas en Corea del Sur hasta la piratería informática artística de los servidores de red; desde las flash mobs o reuniones relámpago en un lugar público en los Estados Unidos hasta el arte de los medios locativos. Asimismo, analiza las formas en las que estas tecnologías no “descorporizan” simplemente a sus usuarios, sino que también los “tocan”.

18.30
Estudios de software (software studies): fronteras, territorios, espacios y subjetividad en la cultura de la movilidad
Cicero Inacio da Silva investigador asociado del Center for Research in Computing and the Arts (CRCA)

En esta ponencia se reflexiona sobre las cuestiones relacionadas con la desterritorialización de los espacios formales de las fronteras físicas de la información, y se propone otra mirada sobre los medios móviles en relación con los artistas que crean obras basadas en Internet a partir de la utilización de esos futuros sistemas en su trabajo. El artículo también presenta un proyecto artístico, denominado Walkingtools, que permite la creación de sistemas de localización de datos a partir de la posición geográfica, a través de la información del GPS de teléfonos celulares.

19.00
La política de la turbulencia
Tim Cresswell
Profesor e investigador, Royal Holloway, University of London, Inglaterra.

Esta propuesta considera la importancia de la noción de turbulencia para la teorización de la movilidad. La turbulencia es el producto de la fricción entre diferentes tipos de flujo. Puede oponerse al flujo “laminar” suave, donde todo se mueve correctamente. Esta ponencia toma elementos de la física y la matemática para pensar en la turbulencia como un proceso que torna visibles los ordenamientos de los desplazamientos infraestructurales. Comenzará con un esbozo de elementos de la política de la movilidad, incluyendo la fuerza motriz, la velocidad, el ritmo, la dirección y la fricción. Sugerirá que cada una de estas necesidades sea considerada cuando se piensa en los modos en que las movilidades dividen a los grupos sociales y enfatizan modalidades de poder. Continuará con un bosquejo de la noción de “constelaciones de movilidad”: combinaciones históricamente específicas de velocidad, ritmo, etc., que existen en formas tradicionales, dominantes y emergentes. El tema de la turbulencia –movilidades incorrectas e impredecibles– será el centro de la última parte de la exposición, en la que se efectuará un análisis de las movilidades turbulentas en varias instancias diferentes, ilustrado con ejemplos que irán desde los vagabundos de la Europa medieval hasta el embarque de contenedores y la infraestructura de Internet. Compararé el funcionamiento fluido de las movilidades infraestructurales que supuestamente deben permanecer silenciosas e invisibles con los casos espectaculares y muy visibles de turbulencia, que ningún sistema puede llegar a predecir ni hacer desaparecer, lo cual proporciona un punto de acceso al ordenamiento de un mundo móvil.

20.10.09
II. Prácticas nómades y lenguajes del imaginario maquínico

16.45. Apertura

17.00
Móviles en movimiento. Cuerpo y territorio en la escena posmedia
Mariela Yeregui
Artista, directora de la maestría de Artes Electrónicas de la Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF), Argentina.

La proliferación y el desarrollo de interfaces electrónicas móviles plantean nuevas encrucijadas en la definición del cuerpo y en cómo éste se vincula con otros cuerpos en el entorno espacial. Interfaz y cuerpo emergen como una dualidad indisoluble, en permanente desplazamiento, delineando cartografías dinámicas y efímeras. El “territorio” se presenta así como una categoría en ebullición, un escenario mudable e incierto, en continua redefinición. Resulta cardinal abordar cómo estas dinámicas desplegadas por la relación “hombre-máquina móvil” articulan nuevas dimensiones territoriales.

17.30
Mapa incompleto de geografías celulares
Marcus Bastos
Curador, profesor de la Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), San Pablo, Brasil.

El comportamiento de las “células” es una buena metáfora, paradójicamente obvia y raramente utilizada, para describir cómo las redes contemporáneas funcionan de manera jerárquica y distribuida para tejer una malla difusa sobre la geografía constituida. Valiéndose de esta superposición aparentemente inusitada (geografía y citología), el objetivo de este artículo es discutir, a partir de trabajos de artistas que se destacan en el circuito de producción con medios portátiles con capacidad de conexión en red, algunas características recurrentes: el desarrollo de interfaces y sistemas críticos; el uso imprevisto de aparatos cotidianos; la superposición de espacios o lugares; el énfasis en formas de desplazamiento (tránsito, flujo, viaje, transmisión) como estrategia para subvertir su capacidad de localización intermitente. Son elementos que permiten elegir algunas características definitorias de su lenguaje, como la tendencia a lo fragmentario y a lo transitorio, la gestión generalmente colectiva, el flujo por sistemas distribuidos, la especialización y el recurso a la desagregación como forma de acceso a la tecnología.

18.00
Movilidad y memoria: hacia una taxonomía de la multiplicidad temporal
David McIntosh
Investigador, profesor del Ontario College of Art and Design, Toronto, Canadá.

Este trabajo se centra en cuestiones de movilidad e inmovilidad, y en los efectos del movimiento o el estancamiento en las percepciones y las distribuciones cambiantes del tiempo –especialmente la memoria y la historia– dentro de una gama de tecnologías de representación, desde la pintura hasta los teléfonos celulares. Ubicándose fuera del habitual interés exclusivo en la espacialidad al considerar los medios locativos móviles, la ponencia critica los conceptos utópicos del tiempo puro y propone una taxonomía de multiplicidades temporales experimentadas que se cruza con el desplazamiento espacial y los cambios de perspectiva que los medios móviles hacen posibles. Se examinan diversos modos de construcción del tiempo en las culturas de los pueblos originarios de las Américas, que han sido tradicionalmente inmovilizados por su exclusión de las comunicaciones tecnologizadas, pero que actualmente se están apropiando de los sistemas de comunicación digital y rediseñándolos para reivindicar la memoria y la historia.

18.30
Portátiles y lúdicos: juegos y arte público móviles
Martha Ladly
Artista, escritora, profesora adjunta, investigadora sénior de tecnologías móviles y presidenta del Comité de Ética del Ontario College of Art and Design, Toronto, Canadá.

Las obras de arte público móvil y los juegos nómades constituyen un fenómeno creciente, en la medida en que artistas y tecnólogos advierten el potencial de captar nuevos públicos en medios urbanos y remotos. Las obras de arte móvil y los públicos son ubicuos, lúdicos, posibles y están en todas partes; lo único que se necesita para participar es la presencia, la intención de investigar y un aparato móvil, generalmente un teléfono celular o un PDA. El móvil actúa como interfaz de la obra de arte, la performance o la oportunidad de juego, ubicado en una comunidad o ambiente específicos. De este modo, las tecnologías móviles se conectan con personas y jugadores en edificios y escenarios urbanos, en parques públicos y espacios abandonados. Los jugadores también pueden participar desde lugares remotos, senderos o aun en las montañas. Las obras de arte público y los juegos móviles plantean problemas inminentes con respecto a la información compartida y la propiedad intelectual tanto para los autores móviles como para los proveedores de servicios móviles y los participantes nómades. Las cuestiones relacionadas con el uso y la ubicuidad de los dispositivos móviles en el espacio público recién se están empezando a encarar. Los marcos que alientan las experiencias móviles mediante el intercambio artístico en colaboración ofrecen a los artistas y a sus públicos nuevas oportunidades de desarrollar conversaciones emergentes en el complejo y vibrante campo del arte público móvil y los juegos nómades.

19.00
Arte aéreo / arte móvil
Nelson Brissac Peixoto
Coordinador y curador del proyecto arte/cidade, profesor del posgrado en tecnologías de la inteligencia y diseño digital (PUC-SP)

Arte móvil y medios locativos presuponen, aunque sólo implícitamente, una visión aérea. Una aprehensión desde lo alto, que se pretende abarcadora, en contraste con la percepción local, que se realiza mediante el tránsito entre las cosas. ¿Cómo se articulan, en el ámbito del arte contemporáneo, esas dos operaciones perceptivas, esas dos modalidades de mapeo?
Las perspectivas aéreas -el Google Earth- redefinirían la cultura visual, con su ambición de una retórica universal, la ilusión del acceso absoluto al mundo. El relevamiento por satélite se transformó en un instrumento de administración corporativa del territorio. Las dinámicas sociales complejas escapan a la experiencia individual. El dominio de la gran escala se tornó una cuestión -cognitiva, estética, política- decisiva.
¿En qué medida las tecnologías de la movilidad y los nuevos modos de percepción en desplazamiento alteran ese cuadro? ¿Cómo la visión en movimiento ha habilitado a los individuos para la aprehensión de procesos en gran escala? Un análisis de la relación entre arte aéreo y nomadismo, desde Robert Smithson hasta los artistas contemporáneos.

19.30
El lugar genérico
Lucas Bambozzi
Curador, artista, máster del Planetary College, Bristol, Inglaterra.

En la medida en que las tecnologías móviles ganan respaldo y se legitiman a través de la popularización de su uso y aplicación, vemos el surgimiento, tal vez tímido aún, de obras que manejan grandes escalas y magnitudes (los parques, las ciudades, los espacios públicos de circulación), al mismo tiempo que se presentan como intervenciones casi invisibles en el espacio físico. ¿Qué consistencia podemos esperar para ese “arte locativo”, generalmente asociado con servicios comerciales, y de vínculos débiles con vertientes anteriores del arte contemporáneo? ¿Qué tipo de obras surgirán todavía en esos nuevos y movedizos “lugares” que toman forma en el mundo?

20.00
Mesa redonda con los participantes. Modera: Giselle Beiguelman

21.00
Cierre

http://www.espacioft.org.ar/ExtensionSeminariosPrograma07-09.asp



Digital Art and Culture 2009: Open Source and Free Software in Brazil

15 de Outubro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Original: http://www.cicero.st/?p=138

Software/ platform studies

Software is the engine that drives cyberculture, new media, and digital art – a layer of control and communication that permeates contemporary culture. Platforms are the hardware and software relationships that enable and constrain software expressions. To investigate the logics of visualization, simulation, and representation in contemporary digital arts and culture is to engage in Software Studies and Platform Studies. The DAC09 Software and Platform Studies Theme invites submissions that explore digital art and culture through source codes, platform architectures, or similar engagements. Papers and panels exploring the emerging paradigms of critical code studies and the interpretation of algorithms are particularly encouraged.

Theme Leaders:
Jeremy Douglass, PhD. Researcher in Software Studies at UCSD.
jeremydouglass@gmail.com
Noah Wardrip-Fruin,Assistant Professor, Computer Science Department, University of California, Santa Cruz.
nwf@ucsc.edu.

Software Studies in action: Open Source and Free Software in Brazil

Cicero Silva
Software Studies Brazil

Jane de Almeida
Graduate Studies in Education, Art and History of Culture (MFA and Ph.D.), Mackenzie University

Starts: Saturday, Dec 12 2009 (evening)
Ends: Tuesday, Dec 15 2009

http://dac09.uci.edu/themes.php#software



Tags deste artigo: cultura digital