O dia de ontem, quinta-feira, levou desde o litoral de São Paulo para o ciberespaço as ponderações de um Pierre Lévy dez anos após o lançamento de seu livro Cibercultura, no Brasil. Gilberto Gil, André Lemos, Laymert Garcia dos Santos. Cláudio Prado, José Murilo Júnior e Sérgio Amadeu da Silveira ponderaram sobre a realidade brasileira mediante o Cibercultura, que foi um relatório feito para mostrar a situação da internet do final dos anos 1990 para a Comunidade Européia.
Lévy começou a tarde propondo a inteligência coletiva computacional. Ao concluir, Gil lhe perguntou: “E se não foi assim, como seria?” E teve início o debate da existência de uma cultura digital brasileira. O xamanismo amazônico, “as vantagens das desvantagens” de nossas deficiências foram lembradas como características culturais diferenciadoras. O suingue brasileiro da cibercultura citado por Gil balançou debatedores, twitters, participantes do chat e plateia.
O Cibercultura 10 + 10 é um evento promovido pela CPFL Cultura, produzido pelo Laboratório da Cultura Digital e pela Casa da Cultura Digital em parceria com o Fórum da Cultura Digital Brasileira.
Parte do debate do dia 01 de outubro.
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