A proposta do Mega Não, é ser um meta manifesto, um agregador de informações e de diversas manifestações na Internet e fora dela, com o objetivo de combater o vigilantismo. Diversos núcleos ciberativistas estão surgindo e aumentando o discursso e a pressão popular contra o vigilantismo, tentat agregar, fomentar e ajudar a divulgar estes eventos é a nossa proposta, nos informe de seus movimentos, vamos juntar forças!!!
Sabado 28/05 – Marcha da Liberdade em São Paulo
27 de Maio de 2011, 0:00 - sem comentários aindaA revolução mundial começou, juntos somos mais fortes do que qualquer instituição, do que qualquer governo e viva a #worldrevolution!!!
A convocatória a seguir atende ao movimento Marcha da Liberdade, uma de muitas convocatórias que virão por ai.
Sábado, tarde do dia 21 de maio, Avenida Paulista:
Quando a tropa de choque bateu nos escudos e, em coro, gritou CHOQUE! a Marcha pela Liberdade de Expressão do último sábado se tornou muito maior. Não em número de pessoas, mas em importância, em significado.
Foram liminares, tiros, estilhaços, cacetadas, gases e prisões sem sentido. Um ataque direto, cru, registrado por centenas de câmeras, corpos e corações. Muita gente acha que maconheiros foram reprimidos.
Engano…
Naquele 21 de maio, houve uma única vítima: a liberdade de todos.
E é por ela que convocamos você a aparecer no Vão Livre do MASP, sábado que vem, dia 28, às 14hs.
Não somos uma organização. Não somos um partido. Não somos virtuais.
Somos uma rede. Somos REAIS. Conectados, abertos, interdependentes, transversais, digitais e de carne e osso.
Não temos cartilhas. Não temos armas, nem ódio.
Não respondemos à autoridade. Respondemos aos nossos sonhos, nossas consciências e corações.
Temos poucas certezas. E uma crença: de que a liberdade é uma obra em eterna construção.
E que a liberdade de expressão é o chão onde todas as outras liberdades serão erguidas:
De credo, de assembléia, de amor, de posições políticas, de orientações sexuais, de cognição, de ir e vir… e de resistir.
E é por isso que convocamos qualquer um que tenha uma razão para marchar, que se junte a nós no sábado para a primeira #MarchadaLiberdade.
Ciclistas, peçam a legalização da maconha… Maconheiros, tragam uma bandeira de arco-íris… Gays, gritem pelas florestas… Ambientalistas, tragam instrumentos… Artistas de rua, falem em nome dos animais… Vegetarianos, façam um churrasco diferenciado… Moradores de Higienópolis, venham de bicicleta… Somos todos cadeirantes, pedestres, motoristas, estudantes, trabalhadores… Somos todos idosos, pretos, travestis… Somos todos nordestinos, bolivianos, paulistanos, vira-latas.
E somos livres!
G8 internet: quem foi convidado para a festa?
25 de Maio de 2011, 0:00 - sem comentários aindaPor Aline Carvalho
Desde ontem, a França recebe o e-G8, um fórum dedicado a discutir as implicações entre internet e democracia, visto os últimos acontecimentos mundiais relacionados à world wide web. Seria ótimo, se não fosse pelo fato de que apenas os governos membros dos G8 (refrescando a memória, os países economicamente mais “desenvolvidos” do mundo) e as gigantes do mercado digital (Orange, Google, Facebook, Apple, Microsoft, etc) foram convidados para a festa. O anfitrião, o presidente francês Nicolas Sarkosy, faz um chamado à “internet civilizada”, reforçando “as possibilidades da revolução digital mas também as responsabilidades consequentes dela”.
Estamos falando de liberdade fundamentais colocadas em risco caso fique nas mãos de poucos as decisões sobre o futuro da internet. Decisões como a proteção de dados, o poder dos servidores de acesso e a intervenção governamental no acesso à conteúdos na rede é um assunto que não diz respeito apenas a governos e empresas, mas a toda a sociedade. Embora não tenham sido oficialmente convidados a intervir, representantes de movimentos da sociedade civil realizaram esta manhã uma coletiva de imprensa alternativa, em defesa de uma internet verdadeiramente “livre e aberta”. Veja a Declaração da Sociedade Civil ao e-G8 (em inglês e francês).
Em vistas à realização do evento, coletivos de todo mundo defensores da neutralidade da rede e da preservação de direitos civis como o acesso ao conhecimento se organizaram há algumas semanas em torno de uma chamada à ação criativa, em resposta a iminente ameaça a estes direitos.
Segue abaixo o texto em português, que também está disponível em francês, inglês, espanhol e alemão.
G8 vs INTERNET
Our imaginations help us protect our rights and a free Internet
Após 15 anos de luta contra o compartilhamento em nome de uma lei de copyright obsoleta, governos de todo o mundo estão juntando forças para controlar e censurar a Internet. O black-out na internet do Egito, a reação
do governo norte-americano ao Wikileaks, a adoção de mecanismos de bloqueio de websites na Europa, ou os planos para o “corte relâmpago da Internet”[1] são ameaças significativas a nossa liberdade de expressão e comunicação. Estas ameaças vêm de corporações e políticos, incomodados pelo advento da Internet.
Como país anfitrião do G8, o presidente Nicolas Sarkosy quer dar um passo a mais no controle da Internet. Ele convocou líderes mundiais para uma cúpula em busca de uma “Internet civilizada”, conceito emprestado do governo chinês. Criando temores como “cyber-terrorismo”, o objetivo é generalizar regras de exceção a fim de estabelecer a censura e o controle, em nome da liberdade de expressão e outras liberdades civis.
Esta política vem sob discursos como “democracia” e “responsabilidade”, mas basta olharmos para suas ações. Sarkosy já permitiu o corte na Internet de cidadãos e a censura de conteúdos online na França.
A Internet nos permite expressar nossas opiniões de forma universal. A Internet nos une e nos fortalece. É um espaço onde a diversidade de nosso planeta se encontra em uma civilização comum. Nossa imaginação, em todos os meios que criamos e publicamos, nos ajuda a proteger nossos direitos e manter a Internet livre. Enquanto os líderes mundiais se reúnem no fim deste mês, precisamos todos usar nossa criatividade para rejeitar toda e qualquer tentativa de transformar a Internet em uma ferramenta de repressão e controle.”
Chamada para ação criativa:
Todos estão convidados a enviar qualquer tipo de expressão em resposta a este chamado para submit@g8internet.com.
A internet é o lugar onde nos encontramos, conversamos, criamos, nos educamos e nos organizamos. No entanto, como estamos num momento decisivo na ainda recente história da rede, esta pode tornar-se uma ferramenta essencial no desenvolvimento das sociedades, do conhecimento e da cultura, ou uma arma totalitária de vigilância e controle.
Acompanhe aqui as últimas notícias do que está rolando no evento: http://owni.fr/2011/05/24/direct-eg8-sarkozy-internet/
Atualização, em tempo (pra quem estiver em Paris): Quem não foi convidado para a festa, se encontra depois na cantina: http://lacantine.org/events/aftereg8-a-la-cantine
*Fotos descaradamente pegas do OWNI
Internet Civilizators go home!
25 de Maio de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNossa colaboração para a chamada do G8xInternet.
E o G8 quer “civilizar” a Internet… Mega não neles!
19 de Maio de 2011, 0:00 - sem comentários aindaChamada para ação criativa
A internet é o lugar onde nos encontramos, conversamos, criamos, nos educamos e nos organizamos. No entanto, como estamos num momento decisivo na ainda recente história da rede, esta pode tornar-se uma ferramenta essencial no desenvolvimento das sociedades, do conhecimento e da cultura, ou uma arma totalitária de vigilância e controle.
Após 15 anos de luta contra o compartilhamento em nome de uma lei de copyright obsoleta, governos de todo o mundo estão juntando forças para controlar e censurar a Internet. O black-out na internet do Egito, a reação
do governo norte-americano ao Wikileaks, a adoção de mecanismos de bloqueio de websites na Europa, ou os planos para o “corte relâmpago da Internet”[1] são ameaças significativas a nossa liberdade de expressão e comunicação. Estas ameaças vêm de corporações e políticos, incomodados pelo advento da Internet.
Como país anfitrião do G8, o presidente Nicolas Sarkosy quer dar um passo a mais no controle da Internet. Ele convocou líderes mundiais para uma cúpula em busca de uma “Internet civilizada”, conceito emprestado do governo chinês. Criando temores como “cyber-terrorismo”, o objetivo é generalizar regras de exceção a fim de estabelecer a censura e o controle, em nome da liberdade de expressão e outras liberdades civis.
Esta política vem sob discursos como “democracia” e “responsabilidade”, mas basta olharmos para suas ações. Sarkosy já permitiu o corte na Internet de cidadãos e a censura de conteúdos online na França.
A Internet nos permite expressar nossas opiniões de forma universal. A Internet nos une e nos fortalece. É um espaço onde a diversidade de nosso planeta se encontra em uma civilização comum. Nossa imaginação, em todos os meios que criamos e publicamos, nos ajuda a proteger nossos direitos e manter a Internet livre. Enquanto os líderes mundiais se reúnem no fim deste mês, precisamos todos usar nossa criatividade para rejeitar toda e qualquer tentativa de transformar a Internet em uma ferramenta de repressão e controle.
Post original no site do movimento