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O professor como ativista... e hacker

24 de Julho de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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“O computador não tem que ajudar na educação, tem é que atrapalhar a educação”. Foi com essa perspectiva subversiva que Nelson Pretto abriu a mesa redonda “ Educação e software livre: professor, um jeito hacker de ser” na sexta, no terceiro dia do Fórum Internacional de Software Livre. Na mesa estavam também Sergio Amadeu, professor da Universidade Federal do ABC, e Adiano Canabarro Teixeira, professor da Universidade de Passo Fundo e o assunto foi a relação entre a educação e a cultura hacker.

Pretto logo explicou que sua objeção é a o que chamou de “escola bradcasting”, em que a missão da escola transformou-se em ser simplesmente um canal para distribuir a informação centralizada, sem que haja liberdade. “O professor precisa resgatar seu papel na educação”, disse, apontando a necessidade de se resgatar o papel crítico do professor, capaz de planejar e oferecer uma educação plural, sintonizada com as diferenças. “Hoje o professor é um desconhecido, um sem nome”. Nesse sentido, também criticou os portais e plataformas de educação a distância, muito enrijecidos.

Haveria uma ligação entre software livre e educação, pois o software livre é essencialmente colaborativo e a escola deveria ser assim. “A ética hacker tem a ver com compartilhamento, acessibilidade e descentralização. Os hackers querem tomar as máquinas para melhorar o mundo”, apontou Pretto. Assim, o computador deveria ser introduzido nas escolas não como uma mera ferramenta, ou com máquinas aprisionadas em um laboratório, mas de um modo em que permitissem a colaboração, num processo de resgate do papel ativista do professor.


Fonte: Cobertura colaborativa do fisl 11

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