Essa comunidade visa discutir, trocar, propor, relatar experiências sobre uso de tecnologias digitais e outras tecnologias para facilitar a integração e a comunicação entre cidadãos da mesma cidade e de outras localidades nacionais e internacionais.
Igor Novikov apresentará, na Latinoware 2010, alternativa livre ao Corel Draw
29 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários aindaIgor Novikov, líder do projeto sK1 (sk1project.org), confirmou presença na Latinoware 2010. Ele falará sobre o estado da arte na edição de imagens vetoriais com o software livre, especialmente na pré-produção de material gráfico, um mercado hoje dominado por softwares proprietários, como o Adobe Illustrator e o Corel Draw.
O sK1 é um editor de imagens vetoriais capaz de abrir arquivos gerados pelo Corel Draw ou pelo Adobe Illustrator e trabalhar nativamente com eles. Além disso, o sK1 trabalha com o padrão de composição de cores CMYK, essencial para a comunicação com gráficas que possuem equipamentos e softwares que trabalham exclusivamente com este padrão. No desenvolvimento do sK1, Igor e sua equipe preocuparam-se em fazer com que tudo o que desenvolviam pudesse também ser usado por outros membros da comunidade.
"Desenvolvemos, como base para o sK1, uma interface de linha de comando e interface programática, chamada UniConvertor, que hoje permite a softwares livres, como o Inkscape e o Scribus, importarem arquivos gerados pelo Corel e pelo Adobe Illustrator", diz Igor.
Enquanto prepara a sua vinda da Ucrânia para o Brasil e trabalha na árvore de desenvolvimento que dará origem à versão 1.0 do sK1, a ser anunciada na Latinoware, Igor deu uma breve entrevista à equipe da organização da Latinoware:
LW: Quando o sK1 foi oficialmente anunciado?
IN: O sK1 foi apresentado ao público pela primeira vez em 2007, por ocasião da Libre Graphics Meeting, que aconteceu em Montreal, no Canadá. O sK1 deriva do projeto sketch, que começou em 2003, depois virou o projeto skencil e, por volta de 2006, foi abandonado. Nós precisávamos de um software que nos permitisse trabalhar com gráficos gerados pelo Corel e, assim, assumimos o desenvolvimento.
LW: O sK1 está perto de competir diretamente com o Adobe Illustrator e o Corel Draw?
IN: Esta é uma questão complexa e interessante. É claro que o projeto vem sendo desenvolvido como um competidor em código aberto para o Adobe Illustrator e o Corel Draw. Mas o preprocessamento de imagens é heterogêneo e consiste de uma variedade grande de métodos de impressão. Para alguns destes métodos, o sK1 está pronto para o uso. Para outros, não, ainda que o desenvolvimento esteja caminhando rapidamente. Nós entendemos que as forças em uma equipe pequena não podem fazer o trabalho que foi criado por um time enorme da Adobe ou da Corel. Por isto estamos desenvolvendo um projeto que seja compatível com as aplicações da Corel e da Adobe. Nós tentamos fazer com que o sK1 seja familiar, em termos de ferramentas, para os desenhistas, mas não
copiamos interfaces proprietárias. Em outras palavras, lutamos para fazer uma aplicação que permita que os que leram livros como "Corel para Iniciantes" a usem de maneira fácil.
LW: Agora que o Inkscape também abre arquivos do Corel e do Adobe, quais são as principais diferenças entre o sK1 e o Inkscape?
IN: É importante salientar que o Inkscape e outros programas livres apenas abrem arquivos do Corel e outros porque usam o UniConvertor que é, em resumo, o sK1 sem a sua interface gráfica. Assim, o Inkscape pode abrir estes arquivos porque o sK1 também os abre. As diferenças principais entre o sK1 e o Inkscape estão em sua aplicação principal. O Inkscape é um editor SVG, destinado a gráficos para a web, não para a impressão, como o sK1. Por estar preso à especificação SVG o Inkscape acaba sofrendo algumas limitações não do produto, mas da própria especificação. A aplicação primária do sK1 é permitir a impressão de desenhos vetoriais no formato PDF, usando funções avançadas de impressão. Desta forma, o sK1 e o Inkscape não competem entre si. Além disto, o formato ao suporte SVG é uma prioridade alta em nossa aplicação justamente para prover uma boa comunicação entre o sK1 e o Inkscape.
* fonte: Latinoware 2010
A Internet das Coisas na Latinoware 2010
29 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Geoffroy Simon, da Bélgica, é co-fundador da Getyoo, uma rede social que expande as conexões virtuais para conexões reais, implementando a ideia que ele mesmo chama de Internet das Coisas. Esta será a primeira vez de Geoffroy no Brasil e, enquanto prepara sua viagem, a equipe da Latinoware o entrevistou para mostrar um pouco sobre o que será a palestra de Geoffroy em nosso evento.
Latinoware: Temos a impressão que a rede social Getyoo estava em sua mente já há algum tempo, mas, antes de iniciá-la, você decidiu fazer um mestrado em empreendedorismo. Isto parece mostrar que você acredita que uma educação formal é chave para o sucesso. Você pode elaborar um pouco mais sobre este assunto?
Geoffroy Simon: Sobre a educação formal, eu diria Sim e Não. Eu realmente acredito que a educação é chave para o sucesso, mas para ser um empreendedor há algo mais importante do que ter feito bons estudos: é estar motivado.
Há centenas de maneiras de se tornar inteligente ou qualificado. Algumas pessoas são realmente boas em matemática, outras são realmente boas em relações sociais. No final, é apenas uma questão de motivação. Uma das maiores marcas do mundo diz: "Just Do It!" (Apenas Faça!). Algumas pessoas estão altamente qualificadas para fazer grandes pesquisas, mas incapazes de fazer delas um negócio.
Pessoalmente, eu não era lá essas coisas na escola. Eu era hiperativo e, assim, sentar em uma cadeira todo o dia ouvindo o professor não era a minha maneira preferida de construir algo. Larguei meus estudos de Ciências Políticas por isto. Algumas pessoas são realmente boas em especializar-se, outras não são tão qualificadas, mas têm a habilidade de entender rapidamente as coisas, imaginar conceitos. Errar é a melhor maneira de aprender. Mas, no final, você precisa definitivamente questionar a si mesmo e analisar o que você fez. Não importa qual o trabalho que você deseja, se você o fizer com paixão você terá sucesso.
Finalmente, fazer alguns cursos para aprender o que você ama e o que você quer fazer é a melhor maneira de trazer a sorte para o seu lado. A educação pode ser chave para o sucesso mesmo para as pessoas autodidatas.
Minhas dicas para a educação:
1. Ame a diferença
2. Seja generoso
3. Ouça as mulheres
LW: A Getyoo se baseia em Clickeys para conectar a rede social virtual com a rede social física de seres vivos. Você pode nos explicar o que é o Clickey e como ele também tem um papel na economia de recursos naturais?
GS: O Clickey é uma ferramenta inovativa para dar fim aos catálogos e cartões de visita impressos trocados em feiras, eventos, conferências. A rede Getyoo evita o desperdício de papel e salva as árvores ao permitir a digitalização de todos os documentos em papel. As pessoas podem obter a informação digital simplesmente clicando em objetos, posters ou adesivos com o Clickey. O mesmo dispositivo também permite que as pessoas se conectem entre si em uma rede online e troquem seus dados de contato.
Este minúsculo dispositivo USB permite a transmissão e recepção de informação através da tecnologia NFC. Os Clickeys são uma ferramenta conveniente para o "networking", permitindo o compartilhamento de cartões de visitas digitais ou perfis no mundo real. Eles também podem ler "tags", pequenos chips RFID que podem ser colocados em objetos a fim de fornecer informações relacionadas a eles. As "tags" são hiperlinks da vida real ao conteúdo digital, como um vídeo, um documento em PDF, um website ou qualquer tipo de conteúdo disponível na web. Ao conectar o Clickey a um computador você recupera toda a informação e os contatos selecionados.
Ele economiza dinheiro gasto na impressão para o exibidor e é uma boa solução para os visitantes do evento, que evitam carregar toneladas de brochuras e folhetos.
LW: Vocês da Getyoo falam muito sobre a Internet das Coisas. Isto lembra textos de ficção cyberpunk, especialmente o Mister Boy, do James Patrick Kelly, onde, em determinado momento, as pessoas não são mais capazes de distinguir o que é real do que não é. Você não pensa que nós podemos estar nos tornando muito virtuais?
GS: De forma alguma! Nós realmente pensamos que a Internet das Coisas marca uma mudança na tecnologia, da interação baseada em telas em direção à interação física com o mundo ao nosso redor. Nós pensamos estar na direção de algo muito mais humano, real e intuitivo.
A web está se movendo em direção a um número enorme de telas minúsculas. A Internet das Coisas pode, ao contrário, aumentar a consciência do ambiente físico e social, com mais realizações e menos "tempo de tela".
Vemos mais e mais projetos tentando encontrar maneiras de conectar o físico ao digital. O uso de objetos físicos e gestos para controlar interações é muito mais intuitivo e próximo da forma como usamos nossos corpos para interagir com o mundo em geral. Nós pensamos que interfaces tangíveis, que usem nossos sentidos e nosso corpo para a interação, irão nos levar de volta a fazer algo mais humano e próximo ao mundo, ao invés de escaparmos para um mundo virtual abstrato.
LW: Você sabe que a Latinoware é um evento de Código Aberto bastante tradicional. O que a Getyoo tem a ver com o Código Aberto?
GS: A Getyoo foi desenvolvida integralmente com softwares de código aberto. Estamos usando o Zend Framework, um sistema de gestão de base de dados objeto-relacional e também o PostgreSQL, por exemplo. Nossa plataforma permite a pessoas encontrar outras pessoas que conheceram fisicamente na rede social online da qual fazem parte. Nós somos também uma comunidade aberta, permitindo o compartilhamento de mídia que você obtém online, no mundo real ou em outras redes.
A Getyoo é totalmente aberta a participação e todos podem manifestar suas opiniões, comentários e críticas clicando na ferramenta de feedback que implementamos em nosso portal (Get Satisfaction). Nós estamos sempre ouvindo ideias e compartilhando as nossas, tanto online quanto no mundo real. Nós amamos o espírito comunitário e frequentemente participamos de eventos como a Latinoware para compartilhar ideias e colaborar com outros. Nós temos sido sempre transparentes a respeito da tecnologia que estamos usando, a forma como trabalhamos e como fazemos o nosso desenvolvimento.
Nós seguimos as especificações de comunicação em área próxima (Near Field Communications) desenvolvidas pelo NFC Forum, que é uma organização que desenvolve padrões que garantem a interoperabilidade entre dispositivos e serviços. Assim, nossas "tags" serão compatíveis com qualquer telefone móvel que entre no mercado com um leitor NFC. Nós também estamos trabalhando em uma aplicação para smartphones para as pessoas que já possuam um, assim elas não precisarão de um Clickey para conectar aos objetos físicos. Desta forma, nós vamos permitir a todos usarem nossos serviços gratuitamente, sem a necessidade de possuir um Clickey.
* fonte: Latinoware 2010
Desenvolvedores do Expresso se reúnem no FISL 11 para discutir melhorias do sistema
29 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Foto: Pedro Vieira/Celepar Integrantes da Comunidade Expresso participam de forma organizada do Fórum Internacional de Software Livre (Fisl 11) em Porto Alegre |
A suíte de comunicação Expresso, desenvolvida de forma pioneira pela Companhia de Informática do Paraná (Celepar), ganha cada vez mais adeptos em todo o País. A evolução da ferramenta conta atualmente com a colaboração de quase uma centena de comunidades de usuários e desenvolvedores. Representantes delas se reuniram no Fórum Internacional de Software Livre (FISL 11), em Porto Alegre, na semana passada.
O Expresso reúne numa só ferramenta correio eletrônico, catálogo, agenda, gerenciador de fluxo de trabalho e mensageiro instantâneo. Desde 2003, é usada oficialmente pelo Governo do Paraná, que distribuiu mais de 131 mil contas a servidores públicos. O governo federal e vários estados brasileiros também usam o Expresso.
Um dos coordenadores do projeto é o analista Nilton Bührer, da Celepar. Ele explica que encontros como esse discutem melhorias, diretrizes e novas implementações no Expresso. Na Celepar, uma das novidades é a integração do sistema de telefonia IP ao Expresso. “A troca de experiências e as discussões do grupo de desenvolvedores tem proporcionado inúmeros avanços, que vão do leiaute à implementação de novas funcionalidades”, disse Bührer.
Além da Celepar, que hospeda e administra o Expresso, a ferramenta é mantida por empresas como Serviço Federal de Processamento de dados (Serpro), Itaipu Binacional, Empresa de Processamento de Dados da Bahia (Prodeb) e Dataprev.
Foto: Pedro Vieira/Celepar Corinto Mefe, coordenador do portal Software Público Brasileiro, do Ministério do Planejamento, no estande da Celepar no Fisl 11.
|
COOPERAÇÃO — Diretores de empresas e órgãos parceiros visitaram o estande da Celepar no FISL 11 para ratificar compromissos de atuação conjunta. O coordenador do projeto Software Público Brasileiro, Corinto Meffe, do Ministério do Planejamento, destacou a importância da Celepar para a consolidação dos programs de código aberto no País e colocou à disposição da empresa as soluções hospedadas no portal.
Entre elas, estão aplicativos que visam auxiliar administrações municipais em várias áreas, e a a ferramenta Ases, que permite avaliar, simular e corrigir a acessibilidade de páginas, sítios e portais, voltada a desenvolvedores e editores de conteúdo.
O presidente do Serpro, Marcos Mazoni e o diretor de Operações do órgão, Nivaldo Cunha,lembraram que a Celepar tem uma identidade muito forte com o software livre. “O desempenho da empresa na implementação de grandes projetos, como o Paraná Digital e as soluções para o Detran, mostram que a política de software livre se mostrou viável no Estado”, afirmou Cunha. Ele e Mazoni são ex-diretores da Celepar.
O Serpro mantém parcerias com a Celepar em vários projetos, como no desenvolvimento do Expresso e na plataforma de desenvolvimento de sistemas Demoiselle.
O Fisl 11 encerra-se neste sábado (24), no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
* fonte: Celepar
Desenvolvido pela Celepar, portal do governo está entre os primeiros do ranking nacional sobre transparência pública
29 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Portal do Governo: amplo acesso às informações sobre gastos públicos.
|
Os portais foram avaliados pelos critérios de conteúdo (60% da nota geral), série histórica e atualização (7%) e usabilidade (33%). Os parâmetros de análise foram definidos por um comitê da ONG Contas Públicas formado por professores, técnicos e jornalistas,
Para o presidente da Companhia de Informática do Paraná (Celepar), José Antonio de Castro, a estatal responsável pelo desenvolvimento do sítio do governo e do conjunto de páginas que integram o sistema Transparência Pública do Paraná, o resultado estimula a empresa a continuar aperfeiçoando as ferramentas que possibilitam o acesso da sociedade às contas governamentais. Castro diz que o objetivo é a evolução das ferramentas do sítio para facilitar o acesso da população às informações.
A gerente de Serviços de Comunicação Multimídia da Celepar, Christianne Steil, disse que o fato dos dados estarem divididos entre espaços mantidos por diferentes secretarias e órgãos públicos é normal, já que são elas que alimentam os bancos de dados. “Todavia, quando o cidadão acessa o endereço www.transparencia.pr.gov.br ele encontra os links para as as principais páginas de prestação de contas sobre os gastos do governo”, explicou Steil. Além dos 24 ítens estaduais tem também 19 links para portais federais.
Nas diversas páginas do Transparência Pública estão à disposição da sociedade todas as informações sobre gastos e investimentos do Governo do Paraná, entre elas a relação dos servidores ativos, cargos comissionados, direção, assessoramento e gerências; compras; gestão do dinheiro público; balanço geral; orçamento do Estado; situação das obras públicas; licitações e compras, além das leis de diretrizes e do orçamento estadual, de responsabilidade fiscal e planos plurianuais.
As ferramentas de transparência no sítio do governo paranaense existem desde 2004, ou seja, bem antes de entrar em vigor a Lei Complementar 131, a chamada Lei Nacional da Transparência.
A prefeitura de Silva Jardim - RJ já economizou R$ 250 mil com o BrOffice.org
29 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
A utilização do pacote de aplicativos BrOffice.org, desde 2003, já rendeu à prefeitura de Silva Jardim uma economia de, aproximadamente, R$ 250 mil. Atualmente, mais de 300 máquinas usam o software, que dispensa o pagamento de licenças para a sua utilização. Na tarde desta terça-feira (27), funcionários da prefeitura tiveram oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o programa.
Para falar do assunto, foi convidado o diretor financeiro voluntário e membro do conselho deliberativo da BrOffice.org – Projeto Brasil e líder do time de tradução do software para o português do Brasil, Olivier Hallot.
Durante o encontro, Hallot falou sobre as funcionalidades do BrOffice.org e a indústria de oportunidades que surgem com a aplicação do software. “Para o usuário, a facilidade vem através do custo e a possibilidade de desenvolver suas atividades profissionais”, explicou, lembrando que para as empresas, há a iniciativa de desenvolver ambientes de negócios com esta tecnologia.
Outra vantagem destacada pelo palestrante é em relação ao suporte técnico que é mais acessível. “Além dos formatos de arquivos que são excelentes para montar acervos, devido a sua padronização”, enumerou.
Hallot lembrou ainda que parte da tecnologia é desenvolvida no Brasil. O sucesso do programa tem arrastado diversas empresas, grande parte delas públicas, a migrarem para o BrOffice.org . “Grandes empresas têm adotado por questões financeiras. Numa empresa com até mil computadores a economia com a licença chega a 80%”, compara.
Além do fator financeiro, a utilização do BrOffice.org proporciona para a prefeitura uma independência plena em relação ao formato aberto de arquivos (ODF) padrão definido pelo governo federal.
Presentes ao evento, os secretários de Governo, Vera Brito, Trabalho, Habitação e Promoção Social, Márcia Xavier, Planejamento, Ronaldo Pone e a secretária Especial dos Direitos das Mulheres e das Minorias, Jaqueline Alexandra Rocha Viana. O encontro contou também com participação de funcionários da prefeitura de Resende e de Tanguá, que vieram conhecer mais sobre o programa que será implantado nesses municípios.
Fonte: Comunicação Prefeitura Silva Jardim
Autor: Ludmila Azevedo
Foto: Diego Campos
* fonte: www.BrOffice.org