Essa comunidade visa discutir, trocar, propor, relatar experiências sobre uso de tecnologias digitais e outras tecnologias para facilitar a integração e a comunicação entre cidadãos da mesma cidade e de outras localidades nacionais e internacionais.
Lula cobra de empresários maior adesão à inovação tecnológica
3 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaApós assinar na semana passada a medida provisória 497, que prevê a redução de impostos para empresas que investirem em inovação tecnológica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta segunda-feira, 02/08, de empresários brasileiros maior adesão ao estímulo dado pelo governo.
“Nós precisamos ficar mais competitivos, melhorar a qualidade dos nossos produtos, baratear a qualidade dos nossos produtos e isso, obviamente, está ligado à inovação”, disse. Os incentivos incluem, por exemplo, a isenção de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Em seu programa semanal Café com o Presidente, Lula lembrou que, com a medida, o Brasil passa a ser o segundo país que mais promove incentivos fiscais no setor, perdendo apenas para os Estados Unidos. “Do ponto de vista do dinheiro colocado pelo Estado brasileiro, nós estamos mais ou menos equiparados a todos os países do mundo. A diferença é que, em alguns países, as empresas privadas fazem muito investimento em ciência e tecnologia. E, no Brasil, nós fazemos muito pouco ainda”, disse.
Durante o programa, o ministro da Ciência e Teconologia, Sergio Rezende, lembrou que, a partir de agora, as empresas brasileiras contam com incentivo ainda maior para investir em inovação tecnológica. “Temos hoje, no Brasil, um leque de apoio do governo para que as empresas sejam estimuladas. Agora, é muito importante que os empresários se arrisquem mais. O Brasil tem hoje muitos pesquisadores com capacidade de ajudá-los, para que elas [as empresas] realmente passem a fazer da inovação parte do seu processo produtivo”, completou.
* fonte: Convergência Digital
TSE coletará 70% das impressões para o RIC
3 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Enquanto o governo ainda está às voltas com a definição da nova carteira de identificação dos brasileiros, já é certo que boa parte do processo de coleta dos dados biométricos vai caminhar de forma independente. Graças a um acordo entre o Instituto Nacional de Identificação e o Tribunal Superior Eleitoral, a Justiça Eleitoral deve garantir cerca de 70% da base de dados do Registro de Identidade Civil (RIC). Isso porque o TSE já começou o recadastramento de eleitores com a coleta das impressões digitais dos dez dedos, com vias a utilizar a biometria como forma de identificação no processo eleitoral. A meta para este ano ainda é pequena, cerca de 1 milhão de eleitores, mas segue um cronograma para cobrir os estimados 150 milhões de votantes até 2018. "Seremos os grandes coletores dos dados biométricos para o RIC. Nossa base representa 70% dos cidadãos, temos a maior rede de dados do Estado brasileiro e, ainda, o poder de convocar. Toda essa etapa de biometria estará concluída até 2018, quando se calcula que o número de eleitores chegará a 150 milhões", explica o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Guiseppe Janino. O acordo do TSE com o INI surgiu primeiramente com vistas ao passaporte eletrônico, em desenvolvimento pelo braço de identificação da Polícia Federal e que deve começar a ser emitido até dezembro deste ano. Mas o melhor do acordo é o compartilhamento do sistema AFIS - o sistema eletrônico de coleta de impressões digitais - já utilizado pelo INI. Com isso, as digitais capturadas pelo TSE entram diretamente na mesma base de dados que servirá para o RIC. "Foi um bom negócio. Se fossemos comprar nosso próprio sistema AFIS, o investimento seria imenso, uma vez que o custo é de US$ 3 por cada conjunto de digitais. Ou seja, seria algo próximo de US$ 500 milhões", calcula o secretário de TI do TSE. O RIC vem sendo discutido no governo há uma década, mas o Decreto que regulamenta a nova identidade dos brasileiros só saiu em maio deste ano. Com ele, foi estabelecido também um Sistema Nacional do RIC, com funções de coordenação, armazenamento e controle do cadastro único de registros. Até aqui, no entanto, não houve avanços no grupo que vai dar a palavra final sobre as características novo documento. No entanto, deve ser mesmo aprovado o modelo de cartão de policarbonato que conterá um chip com informações sobre o titular e um certificado digital, considerado essencial para identificação em transações eletrônicas, especialmente relacionadas às aplicações de governo eletrônico - mas potencialmente capaz de servir para serviços privados também. :: Luís Osvaldo Grossmann
* fonte: Convergência Digital
Sai a relação dos membros do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital
3 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
A Casa Civil da Presidência da República publicou nesta terça-feira (03) a Portaria nº525, que designa os integrantes do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital - CGPID. O órgão tem a atribuição de: I - definir as ações, metas e prioridades do PNBL; Foram designados os seguintes membros do CGPID: Casa Civil da Presidência da República: :: Luiz Queiroz
II - promover e fomentar parcerias entre entidades públicas e privadas para o alcance dos objetivos previstos no Plano Nacional de Banda Larga
III - fixar a definição técnica de acesso em banda larga, para os fins do PNBL
IV - acompanhar e avaliar as ações de implementação do PNBL e
V - publicar relatório anual das ações, metas e resultados do PNBL.
Carlos Eduardo Esteves Lima, titular, que o presidirá;
Gabriel Boavista Laender, suplente;
Gabinete Pessoal do Presidente da República:
Cesar Santos Alvarez, titular;
Elisa Vieira Leonel Peixoto, suplente;
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República:
Ottoni Guimarães Fernandes Júnior, titular;
Nelson Breve Dias, suplente;
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República:
Luiz Alfredo Salomão, titular;
Telmo Cardoso Lustosa, suplente;
Ministério das Comunicações:
Roberto Pinto Martins, titular;
Átila Augusto Souto, suplente;
Ministério da Ciência e Tecnologia:
Augusto Cesar Gadelha Vieira, titular;
Roosevelt Tomé Silva Filho, suplente;
Ministério da Educação:
Carlos Eduardo Bielschowsky, titular;
José Guilerme Moreira Ribeiro, suplente;
Ministério da Cultura:
José Murilo Costa Carvalho Júnior, titular;
Márcia de Noronha Santos Ferran, suplente;
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão:
Loreni Fracasso Foresti, titular;
Cristina Kiomi Mori, suplente;
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:
Rafael Henrique Rodrigues Moreira, titular;
José Ricardo Ramos Sales, suplente;
Ministério da Saúde:
Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazzoli, titular;
Luis Gustavo Loyola dos Santos, suplente; e
Ministério da Fazenda:
Odilon Neves Júnior, titular;
Josenilson Torres Veras, suplente.
:: Convergência Digital :: 03/08/2010
Smartphones do Censo 2010 serão migrados para Inclusão Digital
3 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaPara realizar o primeiro Censo da história do país sem o uso de papel, o IBGE contratou 220 mil smartphones para serem usados pelos 191 mil recenseadores para a coleta informatizada dos dados. Para usufruir da tecnologia, o órgão adaptou o terminal às suas necessidades. As funções de telefonia e de acesso à Internet, por exemplo, foram desativadas em fábrica.
A opção pelos smartphones foi feita no ano passado, após um teste realizado com netbooks, em Rio Claro, num censo experimental, conta o diretor de TI do IBGE e responsável pelo Censo 2010, José Bevilaqua. Os netbooks foram reprovados. "Eles não atendiam aos recenseadores. Apesar de pesarem pouco mais de 1 quilo, eles eram pesados ao longo do dia, tinha o problema da tela - em caso de luz do dia, e de transporte. Os recenseadores não aprovaram", salienta o diretor de TI. O IBGE, então, partiu para a contratação de PDAs, mas como os smartphones começaram a ganhar escala, se optou pela contratação dos terminais inteligentes. A Daruma foi a vencedora da licitação - para a customização e instalação do aplicativo do censo, desenvolvido internamente - e a LG, a fornecedora dos terminais.
No edital, o IBGE determinou uma série de medidas. As funções de telefonia, acesso à Internet e SMS foram desativadas em fábrica. Os terminais também ganharam uma capa de proteção. "Podemos dizer que esses terminais de coleta não têm função para um cidadão normal. O aplicativo que roda nele é apenas o do IBGE. Não há qualquer outro disponível", adverte Bevilaqua, até em função de possível furtos dos terminais. O diretor de TI do IBGE elogia o smartphone como terminal de coleta - é leve, simples de guardar e prático - mas lamenta o fato de a tela ser pequena. "É verdade que ela poderia ser maior, mas no início do ano, quando fizemos a compra dos terminais, o iPad ainda não estava disponível no mercado", observa. Também foram contratados 60 mil pen drives - 40 mil de 2G e 20mil de 16 GB para serem entregues aos recenseadores, supervisores e funcionários voltados para o censo 2010. Sobre o uso dos aparelhos pelos 191 mil recenseadores - foram treinados nas últimas duas semanas - o executivo se mostrou muito tranquilo. "A tecnologia celular está tão disseminada que não houve qualquer tipo de problema no uso do sistema. É um meio bem usado", atesta. Na parte de armazenamento dos dados - no data center do IBGE, no Rio de Janeiro, também foram adquiridos mainframes da IBM e storages EMC e IBM para assegurarem o tratamento das informações coletadas.Indagado sobre a destinação dos terminais pós-censo - a partir de 30 de outubro, quando está estimada o fim da coleta dos dados - o diretor de TI do IBGE, José Bevilaqua, informou que o órgão já iniciou negociações com o MEC para o uso deles em projetos de inclusão digital. "A proposta é que esses terminais sejam migrados para os alunos de escolas públicas, para serem usados nas salas de aula, a partir da instalação de aplicativos educacionais. Os PDAs não vão ficar no IBGE", diz. Na área de TIC, os gastos do IBGE foram calculados em R$ 130 milhões, e mais R$ 18 milhões para Comunicação.
Android ameaça reinado da Nokia e da RIM
3 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO Android, sistema operacional do Google mostra a sua força, em especial, nos Estados Unidos, onde conquistou 34% do market share no segundo trimestre, informa a consultoria Canalys. Em 2013, observa ainda a empresa, os terminais inteligentes responderão por 27% de toda a produção de celulares no mundo.
O levantamento constata ainda que o Android ameaça o reinado dos tradicionais fabricantes, como a Nokia e a RIM, do Blackberry. Tanto é assim, observa ainda o estudo da Canalys, os fabricantes que apostaram no Android - Motorola, Samsung e HTC, Sony Ericsson e LG - impulsionaram suas vendas com o sistema do Google.
Nos Estados Unidos, a produção de celulares com o Android cresceu 886% no segundo trimestre com relação ao mesmo período no ano passado. No market share, com 34%, o impulso foi de 851%, também comparando com o segundo trimestre de 2009.
Mundialmente, a Nokia mantém a liderança na produção de celulares com 38% do market share. A fabricante produziu 23,8 milhões de smartphones durante o segundo trimestre, o que representou um incremento de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, informa a Canalys.
A canadense RIM, dona do Blackberry, ficou com 18% do mercado, com incremento na América do Norte e na América Latina. O iPhone, da Apple, ficou com 13% do market share. A produção de smartphones cresceu 64% em relação ao mesmo período no ano passado.
Terceira Geração - Convergência Digital
:: Da redação