Essa comunidade visa discutir, trocar, propor, relatar experiências sobre uso de tecnologias digitais e outras tecnologias para facilitar a integração e a comunicação entre cidadãos da mesma cidade e de outras localidades nacionais e internacionais.
Expectativas sobre o PNBL marcam o Paraná Wireless
4 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaPara compartilhar experiências de sucesso e expectativas sobre as possibilidades que o Plano Nacional de Banda Larga oferecerá às administrações municipais e estaduais, o Paraná Wireless 2010 reunirá representantes desses setores e da iniciativa privada em Curitiba, no dia 18 de agosto. Nesta terceira edição do evento, executivos das esferas governamentais, empresas e empreendedores participarão de painéis que pretendem estimular o desenvolvimento de novas aplicações e serviços em prol da modernização do poder público.
Thiago Chagastelles, gerente da Network Eventos, organizadora do evento, aposta que a implementação do Plano Nacional de Banda Larga será o início de uma nova era para municípios e estados brasileiros. Por isso, segundo ele, debates que envolvam governo e entidades do setor ajudam a incentivar boas práticas.
“Temos nos notabilizado por apontar os caminhos futuros para essa área. Com foco nas oportunidades e desafios que se apresentam, debateremos durante o Paraná Wireless sobre políticas públicas nesse momento de transição pautado pela revolução da banda larga”, afirma.
José Antonio de Castro, diretor-presidente da Companhia de Informática do Paraná (Celepar) e presença confirmada para a cerimônia de abertura, concorda. Para ele, o Plano Nacional de Banda Larga é um incentivo ao desenvolvimento de novas aplicações e serviços para os governos, operadoras e entidades que buscam ampliar o acesso da população à internet e outros serviços de telecomunicações.
“Nossa expectativa em relação aos debates e cases que serão apresentados na próxima edição do Paraná Wireless é de entusiasmo. Esperamos que o evento auxilie todos os setores envolvidos a elaborarem seus planos de desenvolvimento”, diz.
Na opinião de Castro, o Paraná Wireless pode contribuir significativamente para Estado e municípios. “Nossos gestores terão a oportunidade de conversar diretamente com as pessoas responsáveis pela implementação do Plano Nacional de Banda Larga, liberação de créditos para financiamento de projetos e desenvolvedores de sistemas e aplicativos de TI. Assim, esperamos que o evento contribua com os planos de modernização de cada localidade”, acrescenta.
Programação do Paraná Wireless
“O Plano Nacional de Banda Larga e o Impacto nas Cidades Digitais” será o primeiro painel do evento. Além da participação de Castro, está confirmada a presença de Magdiel da Costa Santos, presidente da Global Info e de Claudio Marcelo Siena, presidente da Redetelesul.
Para o painel seguinte, “A Banda Larga como indutora de Desenvolvimento Econômico e Social”, está confirmada a participação de Joeval de Oliveira Martins, gerente de Canais da Motorola e Dario Menezes, gerente de engenharia da Furukawa.
A partir das 14h30, começa o terceiro painel do Paraná Wireless, “Software Livre para a Gestão Pública Municipal e nas Cidades Digitais”. Em seguida, Martins, da Motorola, e representantes da WNI do Brasil e da Minascontrol participarão do painel “Cidades digitais brasileiras: Cases de Sucesso”.
Para encerrar o evento, está programada a realização do painel “O PNBL e os provedores de Internet no Brasil”. Na ocasião, estarão presentes nomes como Santos, da Global Info e Claudio Marcelo Siena, presidente da Rede Telesul, Rafael Sá, presidente da InternerSul e de Eduardo Neger, presidente da Abrater, entre outros convidados.
Como participar
As inscrições no Paraná Wireless para empresas privadas podem ser feitas no site da Network Eventos e custam R$ 400,00.
Servidores públicos dispõem de cotas de inscrições cortesia. Para garanti-las, devem enviar e-mail para marketing2@networkeventos.com.br, informando nome, empresa, cargo, e-mail e telefone.
O evento será realizado no dia 18 de agosto no Auditório da Celepar, Rua Mateus Leme, 1561, Centro Cívico, Curitiba (PR).
Mais informações na página sobre o Paraná Wireless ou pelo e-mail: marketing@networkeventos.com.br.
Data: 04 de agosto de 2010
Autor: Gabriela Bittencourt
* fonte: Guia das Cidades Digitais
Conchal: “Capital do couro” paulista quer ser modelo de Cidade Digital
4 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaEm Conchal, município paulista com 25 mil habitantes e cerca de 184 mil quilômetros quadrados, recursos de Tecnologia da Informação e da Comunicação estão sendo implementados para garantir melhoria dos serviços públicos e na segurança. A “capital do couro”, conceituada por produzir bolsas desse material, quer ser reconhecida como uma Cidade Digital. Por isso, decidiu investir em projeto que proporcione aos gestores de todos os setores municipais melhor controle dos gastos e serviços oferecidos ao cidadão.
Segundo Vivair Renato Algarve, chefe da Divisão de Tecnologia da Informação de Conchal, um dos grandes resultados se dá na segurança pública. Foram instaladas câmeras para controle de pontos do município, auxiliando no combate à venda de drogas, roubo de veículos e desordem pública.
“Nas entradas da cidade, há câmeras que fotografam a placa do veículo, enviando o sinal para um sistema que busca informações no Detran de São Paulo e verifica se ele é roubado ou tem alguma pendência”, acrescenta.
As imagens captadas pelas câmeras são enviadas para o Centro de Inteligência, que monitora ruas, avenidas, praças, escolas e hospitais da cidade. “Esse espaço funciona como uma central de interatividade, que permite à população registrar ocorrências de trânsito através de ligação telefônica ou SMS. A ocorrência é enviada ao sistema de gestão da segurança e visualizada em um mapa, possibilitando o envio da viatura mais próxima do local”, conta Mauricio Lião, do Departamento de Marketing da Rizzo Comércio e Serviço e Mobiliário Urbano, empresa responsável pela implementação do projeto.
Segurança e gestão da saúde e da educação
Algarve comenta que as instituições públicas de ensino também dispõem de infraestrutura para zelar pela segurança dos estudantes. “Cada escola tem uma câmera por meio da qual a central da guarda monitora tanto as vias públicas quanto as crianças e o patrimônio”, explica.
Para proporcionar melhor administração do ensino no município, todas as escolas públicas e creches contam com sistema de gestão integrado. “Criamos uma única rede de comunicação e diminuímos os custos com telefonia e internet. Além disso, há os softwares de gerência das secretarias, presença eletrônica nas salas de aula e lousa digital nos laboratórios de informática. Também está sendo implementado software de reconhecimento facial nas escolas”, detalha o chefe da divisão de TI.
Na área da Saúde, a interligação das unidades também é uma realidade. Ela possibilita, além da redução dos custos com telefonia, maior eficiência no atendimento aos pacientes. “E o software de gestão da saúde permite que os históricos médicos passem a ser digitais, podendo ser acessados por um computador ou qualquer aparelho com acesso à internet”, explica Lião.
A mobilidade proporcionada por essa solução beneficia diretamente a atuação dos agentes de saúde. Utilizando um palmtop e software para registro das informações, eles enviam, online, todos os dados sobre o paciente para a central.
“Também melhoramos o atendimento do Programa Saúde da Família com um prontuário único e eletrônico dentro do município, e diminuímos os gastos com medicamentos e exames médicos”, lista.
Inclusão digital
Em Conchal, os munícipes contam com internet gratuita em três praças. A proposta, segundo o chefe da divisão de TI da cidade, é permitir que todos os cidadãos tenham acesso às potencialidades que a web oferece.
“Não podemos distribuí-las gratuitamente nas casas, mas podemos colocá-la nas praças para que os cidadãos possam usá-la para trabalhos, pesquisas, entre outras atividades. Precisamos dar meios para que a população sinta-se incluída digitalmente”, afirma Algarve.
Para Lião, a iniciativa de disponibilizar internet em praça pública contribui não apenas para democratizar o acesso à web no município. A inclusão digital dos cidadãos, segundo ele, é importante para que eles desfrutem dos serviços online disponibilizados pelo projeto. “Isso oferece maior agilidade aos setores públicos e mais comodidade para a população”, observa, acrescentando que foi investido um total de R$ 1,5 milhão em todo o projeto, que está na etapa final, com conclusão prevista para 60 dias, aproximadamente.
Benefícios para todo o município
Lião explica que os órgãos municipais serão interligados, permitindo agilizar os processos e fortalecer a administração pública financeira e culturalmente. “O software de gestão pública permitirá total controle sobre os recursos e acesso a dados gerados por todos os órgãos municipais. Isso fará com os gestores possam atuar com ações preventivas e não corretivas, como na maioria das cidades”, afirma.
Ele acredita que o projeto fortalece a economia do município. Isso porque implica uma significativa diminuição dos gastos. “Só com telefones, a economia gira em torno de R$ 25 mil mensais. Outro exemplo claro é notado na saúde. O sistema de gestão é capaz de trazer uma economia na ordem de R$ 100 mil mensais. Sendo assim, esse dinheiro está livre para o investimento em melhorias no município”, pondera.
De acordo com Algarve, foram necessários cerca de quatro meses entre a elaboração e o início da aplicação do projeto. Concluídas as etapas que pretendiam disponibilizar o acesso à internet, instalar as câmeras de monitoramento nas escolas e saídas da cidade, entre outras ações, acredita-se que muitas soluções ainda possam ser implantadas. “Poderia dizer que ‘o céu é o limite’. Com toda a rede pronta, podemos ir implementando novas tecnologias”, afirma o chefe da divisão de TI.
Data: 02 de agosto de 2010
Autor: Gabriela Bittencourt
* fonte: Guia das Cidades Digitais
Conchal: “Capital do couro” paulista quer ser modelo de Cidade Digital
4 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaEm Conchal, município paulista com 25 mil habitantes e cerca de 184 mil quilômetros quadrados, recursos de Tecnologia da Informação e da Comunicação estão sendo implementados para garantir melhoria dos serviços públicos e na segurança. A “capital do couro”, conceituada por produzir bolsas desse material, quer ser reconhecida como uma Cidade Digital. Por isso, decidiu investir em projeto que proporcione aos gestores de todos os setores municipais melhor controle dos gastos e serviços oferecidos ao cidadão.
Segundo Vivair Renato Algarve, chefe da Divisão de Tecnologia da Informação de Conchal, um dos grandes resultados se dá na segurança pública. Foram instaladas câmeras para controle de pontos do município, auxiliando no combate à venda de drogas, roubo de veículos e desordem pública.
“Nas entradas da cidade, há câmeras que fotografam a placa do veículo, enviando o sinal para um sistema que busca informações no Detran de São Paulo e verifica se ele é roubado ou tem alguma pendência”, acrescenta.
As imagens captadas pelas câmeras são enviadas para o Centro de Inteligência, que monitora ruas, avenidas, praças, escolas e hospitais da cidade. “Esse espaço funciona como uma central de interatividade, que permite à população registrar ocorrências de trânsito através de ligação telefônica ou SMS. A ocorrência é enviada ao sistema de gestão da segurança e visualizada em um mapa, possibilitando o envio da viatura mais próxima do local”, conta Mauricio Lião, do Departamento de Marketing da Rizzo Comércio e Serviço e Mobiliário Urbano, empresa responsável pela implementação do projeto.
Segurança e gestão da saúde e da educação
Algarve comenta que as instituições públicas de ensino também dispõem de infraestrutura para zelar pela segurança dos estudantes. “Cada escola tem uma câmera por meio da qual a central da guarda monitora tanto as vias públicas quanto as crianças e o patrimônio”, explica.
Para proporcionar melhor administração do ensino no município, todas as escolas públicas e creches contam com sistema de gestão integrado. “Criamos uma única rede de comunicação e diminuímos os custos com telefonia e internet. Além disso, há os softwares de gerência das secretarias, presença eletrônica nas salas de aula e lousa digital nos laboratórios de informática. Também está sendo implementado software de reconhecimento facial nas escolas”, detalha o chefe da divisão de TI.
Na área da Saúde, a interligação das unidades também é uma realidade. Ela possibilita, além da redução dos custos com telefonia, maior eficiência no atendimento aos pacientes. “E o software de gestão da saúde permite que os históricos médicos passem a ser digitais, podendo ser acessados por um computador ou qualquer aparelho com acesso à internet”, explica Lião.
A mobilidade proporcionada por essa solução beneficia diretamente a atuação dos agentes de saúde. Utilizando um palmtop e software para registro das informações, eles enviam, online, todos os dados sobre o paciente para a central.
“Também melhoramos o atendimento do Programa Saúde da Família com um prontuário único e eletrônico dentro do município, e diminuímos os gastos com medicamentos e exames médicos”, lista.
Inclusão digital
Em Conchal, os munícipes contam com internet gratuita em três praças. A proposta, segundo o chefe da divisão de TI da cidade, é permitir que todos os cidadãos tenham acesso às potencialidades que a web oferece.
“Não podemos distribuí-las gratuitamente nas casas, mas podemos colocá-la nas praças para que os cidadãos possam usá-la para trabalhos, pesquisas, entre outras atividades. Precisamos dar meios para que a população sinta-se incluída digitalmente”, afirma Algarve.
Para Lião, a iniciativa de disponibilizar internet em praça pública contribui não apenas para democratizar o acesso à web no município. A inclusão digital dos cidadãos, segundo ele, é importante para que eles desfrutem dos serviços online disponibilizados pelo projeto. “Isso oferece maior agilidade aos setores públicos e mais comodidade para a população”, observa, acrescentando que foi investido um total de R$ 1,5 milhão em todo o projeto, que está na etapa final, com conclusão prevista para 60 dias, aproximadamente.
Benefícios para todo o município
Lião explica que os órgãos municipais serão interligados, permitindo agilizar os processos e fortalecer a administração pública financeira e culturalmente. “O software de gestão pública permitirá total controle sobre os recursos e acesso a dados gerados por todos os órgãos municipais. Isso fará com os gestores possam atuar com ações preventivas e não corretivas, como na maioria das cidades”, afirma.
Ele acredita que o projeto fortalece a economia do município. Isso porque implica uma significativa diminuição dos gastos. “Só com telefones, a economia gira em torno de R$ 25 mil mensais. Outro exemplo claro é notado na saúde. O sistema de gestão é capaz de trazer uma economia na ordem de R$ 100 mil mensais. Sendo assim, esse dinheiro está livre para o investimento em melhorias no município”, pondera.
De acordo com Algarve, foram necessários cerca de quatro meses entre a elaboração e o início da aplicação do projeto. Concluídas as etapas que pretendiam disponibilizar o acesso à internet, instalar as câmeras de monitoramento nas escolas e saídas da cidade, entre outras ações, acredita-se que muitas soluções ainda possam ser implantadas. “Poderia dizer que ‘o céu é o limite’. Com toda a rede pronta, podemos ir implementando novas tecnologias”, afirma o chefe da divisão de TI.
Data: 02 de agosto de 2010
Autor: Gabriela Bittencourt
* fonte: Guia das Cidades Digitais
Cidade do interior capixaba quer incluir digitalmente todos os munícipes
4 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaCom grande atividade agricultora, a pequena Vila Valério (ES), cuja receita está baseada nesse setor da economia, quer se tornar uma referência em Cidade Digital. No município capixaba, com 471,3 quilômetros quadrados e 13.865 habitantes, os moradores começam a contar com internet em suas residências. Trata-se do projeto Vila Valério 100% Digital, que, pelos planos da administração municipal, beneficiará os moradores das zonas rural e urbana e o poder público.
O trabalho de implementação, que começou a ser executado em fevereiro de 2010, foi concluído em junho , e o sinal já começa a chegar às comunidades. Para isso, foram instaladas 18 torres repetidoras de sinal, das quais seis formam o anel principal da rede, proporcionando redundância ao sistema.
A expectativa é que a rede alcance os locais mais remotos do município. “O projeto tem como objetivo levar a inclusão digital a todos os cidadãos do município, seja através da internet ou mesmo pelo sistema VoIP”, comenta Estevão Henrique Holz, diretor da E&L Produções de Software, empresa que implantou o Vila Valério 100% Digital.
Benefícios para a zona rural
Segundo Elenir Guimarães, consultor técnico da ME Projetos, que participou da elaboração do projeto e da fiscalização na execução da obra, mais de 75% da população de Vila Valério está situada em áreas rurais. E para atender essa grande parcela de munícipes, outros investimentos serão efetuados.
“Alguns dos moradores zona rural estão em áreas de sombra [onde há dificuldade para chegar o sinal] e dependerão da instalação de antenas adequadas”, explica.
Com a chegada do Vila Valério 100% Digital à zona rural, os produtores contarão com diversos recursos para comunicação. Para Holz, essa é uma das principais vantagens do projeto. “Como o município é um grande produtor de café, coco, pimenta, entre outros, os produtores terão condições de diversificar as formas de contato com os compradores, seja por telefone (VoIP), e-mail e videoconferência”, afirma.
“O projeto oferece a possibilidade de o produtor fazer cotações de preços sem ter que se deslocar da área produtiva”, acrescenta Guimarães.
Holz acredita que o acesso dos munícipes à internet será responsável por uma transformação do ensino e uma melhora substancial no nível de conhecimento da população.
“Os estudantes da zona rural terão acesso à informação de maneira fácil, o que em muitos casos era impossível sem a concretização do projeto”, diz. “É muito gratificante poder presenciar crianças se interessando pela informática e tornar possível que elas tenham acesso fácil à informação. Paralelamente, as pessoas com mais de 60 anos procuram informação sobre como se faz para acessá-la", comenta.
Economia e modernização da máquina pública
Para ter acesso à internet gratuita em suas casas, os moradores de Vila Valério devem efetuar um cadastro na prefeitura. Durante esse processo, serão verificadas pendências com o município e também a situação escolar dos menores da família.
“A população em geral, que não tinha condições de pagar uma mensalidade para acesso à internet, terá apenas que investir em equipamento específico, que é de propriedade do cidadão, e fazer um cadastro junto à prefeitura”, explica Holz.
Guimarães faz as contas da economia que o projeto proporcionará à população. “Imagine uma cidade onde 500 assinantes de telefonia fixa pagam de assinatura básica R$ 42 por mês. Se estes 500 assinantes migrarem para o VoIP, a economia imediata será de R$ 21.000 por mês, ou seja, R$ 252.000 ao ano”, calcula. “Este recurso economizado vai mover o comércio interno, gerando receita dentro do próprio município”, acrescenta.
Além dos benefícios da inclusão digital para os moradores, a infraestrutura possibilitará ainda mais para o município. “O poder público modernizará a gestão, com a implantação de diversos sistemas para a agilização dos processos nas áreas administrativa, de segurança pública, educação, saúde, etc”, afirma.
“Será possível interligar as secretarias; otimizar o uso das ambulâncias; controlar o plantio e as áreas produtivas; promover o ensino a distância e implantar sistemas de vídeo para monitoramento em áreas de risco e escolas”, exemplifica Guimarães.
Data: 29 de julho de 2010
Autor: Gabriela Bittencourt
* fonte: Guia das Cidades Digitais
Entre 70 países, Brasil é o 42° no ranking de economia digital
4 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO Brasil ocupa a 42ª posição na pesquisa Ranking Economia Digital 2010. O estudo, antes conhecido como e-readiness, é produzido anualmente pela divisão de consultoria da IBM e pela Unidade de Inteligência do The Economist. Em sua 11ª edição, a pesquisa tem por objetivo avaliar a capacidade de 70 países de absorverem novas tecnologias de informação e comunicação e aplicá-las a favor do desenvolvimento econômico e social.
A Suécia, com 8,49 pontos, é a líder da pesquisa, seguida pela Dinamarca – primeira posição de 2009 –, Estados Unidos e Finlândia. Na América Latina, o Brasil ocupa o 2º lugar do ranking, perdendo para o Chile, em 30º na classificação geral. Com pontuação total de 5.27 do total de 10, o país manteve a mesma posição do ano passado, ainda que com uma nota inferior à dos 5.42 pontos conquistados em 2009. Também estão na pesquisa a Argentina (46ª posição), Peru (53º), Venezuela (55º) e Equador (60º). Já entre os países do BRIC, o Brasil manteve a liderança, apresentando o melhor ambiente geral para o crescimento do e-commerce.
Segundo o estudo, o Brasil subiu 8% na categoria “ambiente de negócios”, com melhores pontuações em oportunidade de mercado (7.8 pontos) e melhor política de investimento estrangeiro (7.75). Entretanto, o país piorou seu desempenho em “visão e política do governo” e “ambiente social e cultural”, com queda na nota de nível educacional de 7.5 para 6 pontos.
A categoria “infraestrutura de tecnologia e conectividade” revela que a Internet alcançou um percentual de crescimento menor que em 2009 e, por isso, o Brasil recebeu nota 3. Já o acesso a celulares cresceu neste ano, o que rendeu 9 pontos, a melhor pontuação do País em todas as categorias do ranking. O estudo não aponta alterações nas notas de “ambiente jurídico” e “adoção por empresas e consumidores” no país.
Internet deixa de ser exclusividade dos ricos
O Ranking Economia Digital 2010 já trabalha com a constatação de que hoje o acesso de indivíduos e organizações à Internet e a redes de telecomunicações não é apenas uma exclusividade dos ricos, o que justificou a atualização no nome e de alguns dos critérios de avaliação. Nesta edição, foram avaliados os quesitos qualidade de banda larga e conexões de fibra e 3G, o que provocou queda de posição em alguns dos países europeus e norte-americanos que aparecem entre os 10 primeiros.
Neles, a disponibilidade de conexões ultra-rápidas ainda precisa ser desenvolvida. Em contrapartida, economias asiáticas que investiram pesado na próxima geração de infraestrutura para Internet, subiram consideravelmente no ranking. “No cenário de economia digital é indispensável que os serviços de data e voz sejam confiáveis, convenientes e acessíveis”, diz Felipe Botto, Líder da Prática de Estratégia e Transformação da IBM Brasil. Em toda a trajetória do estudo, o Brasil alcançou sua melhor posição em 2006, ocupando a 41ª posição.
“Para um forte avanço no desenvolvimento digital é necessário ações em diferentes frentes. Na Suécia, a atenção do governo para a tecnologia da informação, o empenho na educação e desenvolvimento cultural ajudam no crescimento do número de usuários de serviços digitais”, completa Botto.
Nesta edição, o estudo ainda destaca que países nórdicos têm quatro das seis primeiras posições do ranking, com bons desempenhos em todas as categorias. Entre todas as economias, são os países asiáticos os que apresentaram melhor avanço na qualidade dos serviços de conexão. Já o destaque em desenvolvimento no ranking vai para Finlândia, Japão e Coréia do Sul, que subiram em um ano seis posições.
Cálculo das pontuações
A pontuação é uma medida de quão amigável é o mercado local às oportunidades baseadas na internet. Mais de 100 critérios quantitativos e qualitativos, organizados em seis categorias distintas, são usados no cálculo de classificações do ranking. As seis categorias (e seu peso no modelo) são: infraestrutura de tecnologia e conectividade (20%); ambiente de negócios (15%); ambiente social e cultural (15%); ambiente jurídico (10%); visão e política do governo (15%); e adoção por empresas e consumidores (25%).
Fonte: Assessoria de imprensa da IBM Brasil
Data: 30 de julho de 2010