Essa comunidade visa discutir, trocar, propor, relatar experiências sobre uso de tecnologias digitais e outras tecnologias para facilitar a integração e a comunicação entre cidadãos da mesma cidade e de outras localidades nacionais e internacionais.
TV Digital: Net não vê perspctivas para ter Ginga num curto prazo
12 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaApesar de apostar em novos modelos de serviços - está desenvolvendo aplicativos para unir a TV tradicional aos novos dispositivos móveis - a operadora não prevê, num curto prazo, a incorporação do ginga, o middleware da TV digital, no seu conversor. Uma das justificativas é a falta de padronização.
"Estamos conversando com o Fórum SBTVD e temos que levar para o nosso assinante todas as facilidades da TV aberta, e o ginga será uma delas mais à frente, com a interatividade, mas é preciso trabalhar mais para termos uma interface de software mais amigável, além de outras questões voltadas à incorporação dele ao nosso conversor", detalhou Márcio Carvalho, diretor de Serviços da Net, durante a ABTA 2010, evento que acontece na capital paulista.
O executivo informou ainda que participa de reuniões com o Forum SBTVD para tentar alinhavar uma estratégia comum para fomentar o uso do Ginga nos conversores da Net. Indagado se a ida da operadora para o desenvolvimento de novos aplicativos, entre eles, a possibilidade de o assinante levar a programação da TV para diferentes dispositivos, como o iPad, o iPhone e outros smartphones, não seria já uma frente para evitar a perda de assinantes para a TV aberta, com o SBTVD, o padrão nipo-brasileiro de TV, Carvalho disse que a competição é salutar e chegará, principalmente, nas classes de menor poder aquisitivo.
"O HD foi e é um diferencial, como já o foi ter uma imagem de ótima qualidade. Serviço será sempre o melhor caminho e o nosso projeto prevê, inclusive, a oferta de produtos por meio da computação em nuvem. O grande desafio, agora, além de reunir a tecnologia é o de estabelecer um modelo de negócio que o viabilize e tenha um preço que atraia o consumidor", pondera.
Sobre os aplicativos integrando a TV com dispositivos móveis, Carvalho não quis estimar um tempo para a realização de pilotos. "É preciso cautela com esses serviços. Acredito que se tudo correr dentro do previsto, em um ano possamos começar a deixar o caráter experimental e passar para testes práticos, com consumidores", completa Márcio Carvalho.
:: Ana Paula Lobo
:: fonte: Convergência Digital ::
Governo propõe lei para a proteção de dados pessoais
12 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO Ministério da Justiça deve iniciar até o fim desse mês, um debate público para uma nova proposta de marco regulatório para a proteção de dados pessoais no Brasil. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 11/08, no Rio de Janeiro, pela secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça (MJ), Mariana Tavares de Araújo, durante o seminário internacional “Desafios e Perspectivas para a Proteção de Dados Pessoais no Brasil”.
Na sua participação, Mariana Tavares apresentou as diretrizes que o governo deve colocar em debate público e que devem nortear um projeto de lei sobre a proteção de dados pessoais no País. A intenção do MJ é iniciar um debate com a sociedade sobre o tema e conhecer as experiências que já foram adotadas nos outros países, nos moldes do que foi feito para elaboração da proposta do marco civil da Internet. A partir disso, o governo poderá encaminhar um projeto de lei específico para o Congresso regulamentando os limites para o uso, compilação e repasse de informações pessoais no país.
“Pode-se dizer que, no Brasil, há um cenário de insegurança jurídica tanto para empresas, quanto para consumidores, pelo simples fato de não existir uma legislação específica sobre o tema”, explica a coordenadora-geral de Supervisão e Controle do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Laura Schertel, umas das expositoras do seminário.
Segundo a coordenadora do DPDC, o que existe hoje são regulamentações setoriais, que não abordam de forma direta o problema da privacidade do Brasil. “O Código de Defesa do Consumidor, por exemplo, que tem uma disposição relevante sobre o assunto, possui apenas um artigo. Isso não é o suficiente”, afirma.
* fonte: Convergência Digital
Inclusão digital chega ao setor pesqueiro
12 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
Numa iniciativa inédita no Brasil, as empresas Qualcomm, Vivo, ZTE e o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) lançaram nesta quarta-feira, 11/08, com apoio do município de Santa Cruz Cabrália (BA), o projeto: "Pescando com Redes 3G", que irá fomentar o desenvolvimento da economia e aumentar a segurança pública, promovendo a inclusão digital e social de pescadores e maricultores (cultivo de ostras) que vivem isolados. O projeto fornece financiamento para implementação e assistência técnica ao Instituto Ambiental Brasil Sustentável, uma organização brasileira que trabalha em iniciativas de apoio ao desenvolvimento sustentável. Essa iniciativa cria um sistema que integra aplicativos móveis e baseados na web a dispositivos portáteis para apoiar as operações de negócios e entregar informação de segurança em tempo real para os pescadores de Santa Cruz Cabrália. A pesca é uma das principais atividades econômicas na região e muitas famílias dependem dela para sua subsistência. Recentemente, o setor tem sofrido com a pesca excessiva, a falta de investimento e infraestrutura ultrapassada. Como resultado, os rendimentos diminuíram para as pessoas e para a comunidade local, o que levou à redução de oportunidades e à migração de familiares em busca de trabalho. O projeto "Pescando com Redes 3G" chega em um momento crucial, quando os pescadores de Cabrália precisam modernizar suas operações e instituir táticas de pesca sustentáveis. Como parte do programa de inclusão digital, os participantes receberam dispositivos móveis e crédito móvel para acessarem a rede sem fio 3G HSUPA da Vivo. Estes dispositivos permitem que os participantes se conectem diretamente do mar com a terra, comunicando-se com parceiros de negócios e consumidores através de voz e dados. Aplicativos de softwares personalizados foram projetados para equipá-los com navegação, condições meteorológicas, marketing, vendas diretas, coleta de dados e suporte técnico. Os pescadores terão, assim, apoio para suas atividades com análise em tempo real e informações relevantes. Acesso à informação "Nosso trabalho com o Município de Santa Cruz Cabrália, a ZTE, a USAID, o IABS e a Vivo permitiu aos pescadores e agricultores nestas comunidades carentes obterem acesso a informações que irão melhorar o seu trabalho”, disse Peggy Johnson, vice-presidente executiva da Qualcomm para Américas e Índia. “A tecnologia móvel 3G está fazendo a diferença nestas áreas que, de outra maneira, não teriam acesso a informações essenciais para sua segurança e desenvolvimento econômico". Além dos dispositivos, centros de treinamento foram estabelecidos na cidade de Santa Cruz Cabrália e em um barco que possibilita alcançar comunidades de pescadores mais remotas para treiná-las. "Agradecemos a gentil assistência da Qualcomm, da Vivo, da USAID, da ZTE e do Município de Santa Cruz Cabrália”, disse André Macedo Brugger, presidente interino do Instituto Ambiental Brasil Sustentável. “Este projeto ajuda os trabalhadores a modernizar suas atividades por meio de práticas sustentáveis e de assistência de negócios e irá, em última instância, fomentar o crescimento econômico nas nossas comunidades”. O objetivo do IABS é criar modelos e condições necessárias para o desenvolvimento sustentável das comunidades de pesca local por meio do fortalecimento de ações, gerenciamento socioambiental e desenvolvimento econômico, integrando o conhecimento tradicional e as práticas dos pescadores locais às alternativas atuais e tecnologias possíveis, apoiadas pela tecnologia 3G. De acordo com o presidente da Vivo, Roberto Lima, o conhecimento, as iniciativas educacionais e sociais, além de novas experiências comerciais podem ser intensificados com a conexão móvel. Para ele, o projeto Pescando com Redes 3G é uma demonstração prática de que o acesso às telecomunicações é indutor do desenvolvimento socioeconômico, principalmente nas áreas mais isoladas de um país de dimensões continentais como o Brasil. Além da ampliação da conectividade – a área urbana do município de Santa Cruz Cabrália já contava com cobertura 3G da Vivo - a empresa doou dispositivos e serviços de dados para serem utilizados nos barcos e no laboratório de informática montado na Casa do Pescador (sede da associação dos pescadores da região). Assim, a comunidade pesqueira passa a acessar em tempo real – na terra ou no mar – informações de navegação, condições climáticas, além de utilizar o tráfego de dados e voz para comunicação com parceiros de negócios e clientes. Vivo é a empresa de telefonia móvel líder no Brasil e, recentemente, anunciou seu projeto para instalar sua rede 3G HSUPA em mais de 2800 cidades do país até o final de 2011. A empresa tem uma forte agenda de apoio ao fortalecimento de comunidades distantes através de uma rede sem fio, que permite às pessoas dessas comunidades conectarem-se com o resto do mundo, como o caso de sucesso em Belterra, na região Nordeste do Brasil. “Como uma fabricante de equipamentos de telecomunicações, nós entendemos a importância de viabilizar uma sociedade sustentável”, disse Eliandro Neves Ávila, CEO da ZTE Brasil. “A responsabilidade social corporativa está intimamente integrada aos nossos negócios e estamos honrados em contribuir com nosso conhecimento técnico para ajudar a melhorar as vidas das pessoas que vivem nesta parte remota do Brasil”. “A aplicação prática da tecnologia é essencial para expandir a economia no Brasil e aumentar o valor de bens e serviços locais”, disse Lisa Kubiske, Encarregada de Negócios, a.i., Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. “A parceria entre Estados Unidos e Brasil será reforçada através da aplicação de tecnologia inovadora usada para fomentar a segurança e sustentabilidade do setor pesqueiro, bem como para melhorar o sustento econômico dos pescadores”. “Estou muito orgulhoso de nossa comunidade e vejo as coisas positivas que todos podemos conseguir quando trabalhamos juntos”, disse o prefeito Jorge Pontes. “Espero ansiosamente pelos muitos benefícios que estes centros de treinamento e acesso à tecnologia irão trazer para nossa gente”. * Fonte: Convergência Digital
Segundo Telebrasil, país tem 26,1 milhões de conexões em banda larga
11 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários ainda
A banda larga ofertada no Brasil pelas redes fixas e móveis das prestadoras de serviços privadas alcançou 26,1 milhões de acessos no final do primeiro semestre deste ano, segundo balanço da Telebrasil, entidade que representa as empresas de telecomunicações. Isso significa um crescimento de 42% sobre os 18,4 milhões de acessos registrados em dezembro de 2009. Para chegar a esse número, as operadoras incluem os 6,1 milhões de novos celulares – passaram de 4,3 milhões para 10,4 milhões entre janeiro e junho deste ano. Além disso, a conta inclui 800 mil conexões fixas (11,4 milhões para 12,2 milhões) e 800 mil modems 3G (2,7 milhões para 3,5 milhões no mesmo período). Ainda de acordo com as operadoras, no fim de 2009 71% das conexões eram feitas com velocidades acima de 512 kbps. Nesse cenário, a velocidade média dos acessos em banda larga no Brasil seria de 1,3 Mbps, o que deixaria o país atrás do Chile e da Colômbia na América Latina. Ao divulgar o balanço sobre a banda larga, a Telebrasil lembra que a baixa renda dos brasileiros é um dos obstáculos à massificação do uso da internet rápida, pois falta recursos tanto para pagar pelo acesso quanto para comprar computador. E embora um estudo do Ipea tenha indicado que o custo dos serviços seja a maior barreira ao acesso à internet, as empresas sustentam que o maior problema é a falta de computador nas residências. A entidade aproveita, também, para defender regras que determinem o compartilhamento de infraestrutura, de forma a ampliar a competição no setor e, com isso, ampliar a penetração dos serviços. Pedem ainda uma regra única sobre o direito de passagem, de forma a facilitar a implantação de redes. Além disso, a Telebrasil volta a pregar o uso de fundos, como Fust e Fistel, como mecanismos de incentivo à banda larga. E, naturalmente, reclamam da alta carga tributária, equivalente a 43% dos preços dos serviços de telecomunicações no país. Segundo as empresas, o custo médio de uma conexão de 256 kbps no Brasil é de US$ 28, e que, por isso, “está na média do grupo que paga menos pela internet rápida”. * fonte: Convergência Digital