O CECUP – Centro de Educação e Cultura Popular é uma ONG, fundada em 04 de março de 1982, por um grupo de profissionais liberais e estudantes universitários, interessados em desenvolver trabalhos de educação e cultura, mobilização e organização comunitária, junto às populações de baixa renda.
Coordenadora do Cecup, Cidélia Argolo, marca presença em seminário que discute os objetivos de desenvolvimento do Milênio
23 de Novembro de 2009, 0:00<p>A jornalista e coordenadora do Centro de Cultura Popular da Bahia (Cecup), Cidélia Argolo, participou entre os dias 19 e 20 de novembro, no Hotel Pestana, do II Seminário de Intercâmbio de experiências exitosas para alcance dos objetivos de desenvolvimento do milênio.
O evento reuniu elaboradores e executores de projetos, programas e políticas públicas, além de ações da sociedade civil que trabalham para contribuir com as oito metas previstas pela Organização das Nações Unidas para a realidade local. Os organizadores chamaram a atenção de todos setores da sociedade, como empresários, trabalhadores, representantes de comunidades, entidades de classes, igrejas, ONGs, professores, estudantes, no engajamento de todas as metas até 2015.
Conheça as oito metas:
Objetivo 1 – Acabar com a fome e a miséria: reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população com renda inferior a um dólar por dia Proporção da população que ganha menos de um dólar por dia e reduzir pela metade, até 2015, a proporção da população que sofre de fome.
Objetivo 2 – Educação básica de qualidade para todos: Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem o ciclo completo de ensino básico.
Objetivo 3 – Igualdade entre os sexos e valorização da mulher: Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem o ciclo completo de ensino básico.
Objetivo 4 – Reduzir a mortalidade infantil: Reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos.
Objetivo 5 – Melhorar a saúde da gestante: Garantir que, até 2015, todas as crianças, de ambos os sexos, terminem o ciclo completo de ensino básico.
Objetivo 6 – combater a <span class="caps"><span class="caps">AIDS</span></span>, a malária e outras doenças: até 2015, ter detido e começado a reverter a propagação do <span class="caps"><span class="caps">HIV</span></span>/Aids; até 2015, ter detido e começado a reverter à propagação da malária e de outras doenças.
Objetivo 7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente: integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter à perda de recursos ambientais até 2015; reduzir à metade, até 2015, a proporção da população sem acesso sustentável à água potável segura e até 2020, ter alcançado uma melhora significativa nas vidas de pelo menos 100 milhões de habitantes de bairros degradados.
Objetivo 8 – Todos trabalhando pelo desenvolvimento: avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro aberto, baseado em regras, previsível e não-discriminatório.</p><div class="read-more"><a href="/cecup/blog/coordenadora-do-cecup-cidelia-argolo-marca-presenca-em-seminario-que-discute-os-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio#comments_list"><span class='comment-count hide'>0</span><span class='comment-count-write-out'>sem comentários ainda</span></a><a href="/cecup/blog/coordenadora-do-cecup-cidelia-argolo-marca-presenca-em-seminario-que-discute-os-objetivos-de-desenvolvimento-do-milenio">Leia mais</a></div>
Seminário do Fórum DCA na Bahia
22 de Novembro de 2009, 0:00<p>O Seminário Nacional do Fórum <span class="caps"><span class="caps">DCA</span></span> na Bahia, sob tema “A incidência da sociedade civil na construção da política nacional para crianças e adolescentes no Brasil” é realizado através de parceria estabelecida entre o <span class="caps"><span class="caps">DCA</span></span> Nacional e o <span class="caps"><span class="caps">DCA</span></span> baiano.</p><div class="read-more"><a href="/cecup/blog/seminario-do-forum-dca-na-bahia#comments_list"><span class='comment-count hide'>0</span><span class='comment-count-write-out'>sem comentários ainda</span></a><a href="/cecup/blog/seminario-do-forum-dca-na-bahia">Leia mais</a></div>
UNICEF lança relatório e avalia os 20 anos da Convenção sobre os Direitos da Criança em todo o mundo
22 de Novembro de 2009, 0:00<p>A comunidade internacional celebrou, no dia 20 de novembro, o vigésimo aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1989. Para comemorar a data, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (<span class="caps"><span class="caps">UNICEF</span></span>) lançou uma edição especial do seu relatório anual Situação Mundial da Infância. A publicação faz uma análise histórica sobre os direitos da infância e da adolescência em todo o mundo e como a Convenção contribuiu para que as nações promovessem importantes avanços na qualidade de vida de seus cidadãos com até 17 anos.
A Convenção sobre os Direitos da Criança é o tratado internacional sobre direitos humanos mais reconhecido da história, tendo sido ratificada por 193 países.
O relatório aponta os mais importantes avanços na garantia e promoção dos direitos de crianças e adolescentes em todo o mundo. Entre eles estão:
Sobrevivência infantil: O número anual de mortes de menores de 5 anos no mundo diminuiu de 12,5 milhões, em 1990, para aproximadamente 9 milhões, em 2008, representando mais de 28% de redução.
Aleitamento materno: O índice de recém-nascidos que recebem o aleitamento maternos exclusivo entre os menores de 6 meses aumentou em todo o mundo.
Vacinação sistemática: A cobertura da vacina DTP3 – que protege a criança da difteria, da coqueluche e do tétano – passou de 75%, em 1990, para 81%, em 2007.
Educação primária: O número de crianças fora da escola caiu de 115 milhões, em 2002, para 101 milhões, em 2007.
O relatório também apresenta os principais desafios para que a Convenção chegue a cada criança e a cada adolescente em todo o mundo:
2,5 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a instalações de saneamento adequadas.
148 milhões de crianças com menos de 5 anos que vivem nos países em desenvolvimento estão com peso abaixo de esperado para a sua idade.
101 milhões de crianças estão fora da educação primária, sendo a maioria delas meninas.
4 milhões de recém-nascidos morrem antes de completar o primeiro mês de vida.
2 milhões de crianças com menos de 15 anos vivem com o <span class="caps"><span class="caps">HIV</span></span>.
Para dar uma resposta positiva a esses desafios, o relatório ressalta a importância de se empreender um maior esforço para diminuir as desigualdades. São diversos fatores que excluem crianças e adolescentes de acessar seus direitos mais essenciais para que cresçam e se desenvolvam plenamente. Os fatores que privam crianças e adolescentes da ampla gama de direitos garantidos pela Convenção estão ligados ao continente em que a criança vive, ao gênero, ao nível de renda do lar, às diferenças entre a zona rural e urbana, à educação da mãe, à existência de algum tipo de deficiência e à condição de minoria étnica.
A mortalidade infantil entre os pobres é pelo menos 1,9 vez mais elevada do que entre os ricos em mais da metade dos 90 países que têm dados suficientes para essa medição.
O baixo peso é mais do que o dobro entre as crianças pobres dos países em desenvolvimento.
A prevalência do <span class="caps"><span class="caps">HIV</span></span> entre as mulheres jovens da África Oriental e Meridional é três vezes mais elevada do que entre os homens jovens.
A alfabetização entre os homens jovens é 1,2 vez mais alta do que entre as mulheres nos países menos desenvolvidos.
O índice de registro civil de nascimento é duas vezes maior nas zonas urbanas do que nas zonas rurais.
Vinte anos de Convenção no Brasil – O relatório cita o Brasil como um dos primeiros países a ratificar a Convenção e como um dos exemplos daqueles que internalizaram os conceitos do documento na legislação nacional. O Estatuto da Criança e do Adolescente, aprovado em 1990, é uma referência de legislação detalhada sobre os direitos da infância. Com relação às políticas públicas adotadas pelo País para diminuir as disparidades, o relatório destaca o Bolsa Família como referência de programa de combate à pobreza.
Da mesma forma, cita a experiência de Barra Mansa (RJ), que de 1997 a 2000 manteve um conselho orçamentário participativo que incluía 36 crianças, e prática semelhante realizada na cidade de São Paulo entre 2003 e 2004. O relatório também cita a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), <span class="caps"><span class="caps">ONG</span></span> criada em 1993, que atua na promoção dos direitos de crianças e adolescentes com os profissionais de comunicação.
Como mostra o relatório, o Brasil tem realizado grandes avanços no que se refere à sobrevivência infantil. O País está no grupo das 25 nações – de um universo de 196 analisadas – que mais avançaram na redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade. Desde 1990 houve uma redução de 61% neste índice, chegando a 22 mortes para cada mil nascidos vivos em 2008. Seguindo essa tendência, a mortalidade de crianças menores de 1 ano também teve uma expressiva redução de 60%, ficando em 18 óbitos para cada mil nascidos vivos.
Os dados nacionais também demonstram os avanços na área. De acordo com a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa), a taxa de mortalidade de menores de 5 anos passou de 50,6, em 1991, para 23,1 mortes para cada mil nascidos vivos, em 2007, uma queda de 54%. Também de acordo com a Ripsa, a taxa de mortalidade de crianças com menos de 1 ano caiu de 45,2, em 1991, para 19,3 mortes para cada mil nascidos vivos, em 2007. Essa redução de 57% representa uma tendência constante de melhora. Entre 2006 e 2007, o mesmo indicador caiu de 20,2 para 19,3 por mil.</p><div class="read-more"><a href="/cecup/blog/unicef-lanca-relatorio-e-avalia-os-20-anos-da-convencao-sobre-os-direitos-da-crianca-em-todo-o-mundo#comments_list"><span class='comment-count hide'>0</span><span class='comment-count-write-out'>sem comentários ainda</span></a><a href="/cecup/blog/unicef-lanca-relatorio-e-avalia-os-20-anos-da-convencao-sobre-os-direitos-da-crianca-em-todo-o-mundo">Leia mais</a></div>
Conferência Estadual de Educação - de 25 a 28 de novembro na Escola Parque
22 de Novembro de 2009, 0:00<p>De 25 a 28 de novembro na Escola Parque (Caixa D´Água) acontece a Conferência Estadual de Educação. Organizado pelo Governo da Bahia e mais 45 representações de movimentos sociais, seis universidades e escolas, o encontro vai debater a construção de um Sistema Nacional Articulado de Educação, na busca pela consolidação da educação básica, educação profissional e educação superior, na perspectiva da inclusão, igualdade e diversidade.
Este ano a conferência com 1.500 delegados, além de 300 observadores dos 417 municípios. “A conferência de Educação é um momento fundamental e privilegiado para formar o Sistema Articulado de Educação. Um espaço de debate, momento em que devemos dizer à sociedade que tipo de educação queremos”, afirma o professor Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (<span class="caps"><span class="caps">APLB</span></span>).
Participam do evento estudantes, pais, profissionais de educação, gestores, movimentos sociais, sociedade civil organizada e representantes do governo. Na programação serão discutidos temas desde o papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade até as questões de democratização do acesso, diretrizes curriculares, valorização dos profissionais, financiamento e controle social. “Para dimensionar a importância da criação de um Sistema Nacional Articulado de Educação, pauta principal da nossa conferência na Bahia, basta lembrar que países como Chile, França e Uruguai instituíram seus sistemas nacionais de educação no século <span class="caps"><span class="caps">XIX</span></span> e, graças a isso, erradicaram o analfabetismo”, afirma a coordenadora da Conferência, Gelcivânia Mota Silva, também coordenadora de Educação Superior, da Secretaria dnunescleidea Educação do Estado da Bahia.
Dos 1.500 delegados, 1.300 foram eleitos entre os diversos segmentos: pais, gestores, professores, estudantes e funcionários, 200 indicados por movimentos sociais, sindicais e representações da sociedade civil.
Compromisso – A construção de políticas públicas e de um Sistema articulado de Educação de forma participativa é um avanço nesse país. “Estamos vivendo um momento significativo, em que a educação está na agenda como urgência para todos nós, governo e sociedade”, diz o professor Osvaldo Barreto, Secretário Estadual da Educação do Estado, ressaltando que “a ordem do dia é melhorar a educação pública para acabar com o apartheid social e incluir as crianças de todas as classes sociais na escola pública”.
Segundo ele, muitos gostam de lembrar da educação pública de qualidade no passado, mas, naquela época, infelizmente, a escola pública só atendia apenas a alguns poucos. “A expansão do ensino público, na época da ditadura, não priorizou a qualidade e os mais abastados migraram para as escolas privadas”. Uma realidade que não foi modificada por diversos governos na Bahia, mas que, agora, começa a se transformar.
Ao assumir o compromisso de “Todos pela Escola” na Conferência Estadual de Educação, o Governo da Bahia reafirma seu posicionamento de continuar investindo para mudar os indicadores que ainda envergonham os baianos, como o do analfabetismo, que está sendo modificado com o programa Topa – Todos pela Alfabetização, cuja meta é alfabetizar 1 milhão de baianos até 2010.
Fonte: <span class="caps"><span class="caps">ASCOM</span></span> – <span class="caps"><span class="caps">SEC</span></span></p><div class="read-more"><a href="/cecup/blog/conferencia-estadual-de-educacao-de-25-a-28-de-novembro-na-escola-parque#comments_list"><span class='comment-count hide'>0</span><span class='comment-count-write-out'>sem comentários ainda</span></a><a href="/cecup/blog/conferencia-estadual-de-educacao-de-25-a-28-de-novembro-na-escola-parque">Leia mais</a></div>
Seminários estaduais: na Bahia o evento acontece dias 14 e 15 de dezembro
22 de Novembro de 2009, 0:00<p>O Fórum Nacional <span class="caps"><span class="caps">DCA</span></span> continua nos próximos dias seu périplo pelo País realizando seminários estaduais, em parceria com os Fóruns DCAs locais. Ao final da programação, terão sido realizados seminários nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. O objetivo dos seminários é debater a participação da sociedade civil no processo de elaboração da política nacional dos direitos da criança e do adolescente e mais um tema local escolhido pelo próprio estado.</p><div class="read-more"><a href="/cecup/blog/seminarios-estaduais-na-bahia-o-evento-acontece-dias-14-e-15-de-dezembro#comments_list"><span class='comment-count hide'>0</span><span class='comment-count-write-out'>sem comentários ainda</span></a><a href="/cecup/blog/seminarios-estaduais-na-bahia-o-evento-acontece-dias-14-e-15-de-dezembro">Leia mais</a></div>