Autocomunicação de multidões no campo de batalha da disputa sobre a censura ao #queermuseu
13 de Setembro de 2017, 17:09Arte #queer por Bia Leite
Nessa semana realizamos aqui em Porto Alegre um ato público contra a volta da censura no Brasil, patrocinada pelo banco Santander. Uma exposição de arte #queer foi interrompida pela direção do banco depois de protestos e agressões nas redes e no espaço da exposição patrocinados por grupos nãoliberais (MBL), militaristas e crentes fudamentalistas que vivem na idade média. Gostaria de falar aqui da articulação e mobilização para este ato, para que possa servir de experiência positiva e reflexões para o campo de esquerda, humanista e democrática.
América Latina: participação e inovações tecnopolíticas no evento Cidades Democráticas de Madri
19 de Maio de 2016, 14:35
Dia 24, em Madri, participo de uma seção do evento Cidades Democráticas: Tecnologías pró-comum e o direito a cidade democrtatica.
A mesa repassará algumas experiências desde do início do “orçamento participativo” de Porto Alegre e as inovações tecnopolíticas dos movimentos sociais latino-americanos dos últimos anos, passando por projetos e plataformas participativas de diferentes governos. Na seção serão compartilhados os processos participativos de diferentes governos brasileiros, da Escola de Inovação Política e o projeto de Governo Aberto do Estado de Nariño (Colômbia) e Wikipolitica (Jalisco, México), partido-movimento que elegeu em 2015 seu primeiro deputado.
Coordenado por: Bernardo Gutiérrez (Medialab-Prado). Marcelo Branco (Brasil), Diego Arredondo (Wikipolítica, México), Javier Arteaga (Escuela Innovación política, Colombia)
Latinoamérica: participación e innovación tecnopolítica (original no site do evento)
Por uma Porto Alegre na Rede de Cidades Democráticas Rebeldes e Solidárias
18 de Maio de 2016, 21:48(Publicado originalmente no Compartilhe a Mudança)
Porto Alegre já foi a maior referência internacional da democracia participativa direta e das novas formas de gestão das políticas públicas. A implantação do Orçamento Participativo e os encontros alterglobais no Fórum Social Mundial, quinze anos atrás, colocaram nossa cidade na história e ainda estão na memória de muitos em todo mundo.
De lá para cá muitas conquistas se consolidaram, muitas novas lutas surgiram, mas principalmente, vivemos em nossa cidade um período de retrocessos e estagnação nas políticas públicas, resultado da falta de participação direta da população na tomada das decisões. Precisamos inovar, recuperar nossa referência e recolocar Porto Alegre no mapa global de cidades rebeldes que constroem uma nova democracia participativa e novas formas de fazer política, de baixo para cima, incorporando as formas de participação via Internet.
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Em Madri semana inteira para discutir e compartilhar a construção das Cidades Democráticas
10 de Maio de 2016, 17:11
Desde a eclosão do movimento dos Indignados #15M de 2011 a Espanha está vivendo a emergência de novas e inéditas iniciativas tecnopolíticas encabeçadas pela cidadania, com mais participação social e democracia direta. Os novos partidos políticos como #Podemos e a nova onda de iniciativas cidadãs municipalistas como #BarcelonaEnComú e #AhoraMadrid expressam um novo tipo de política, que se carateriza pela priorização da democracia participativa, do empoderamento cidadão e da justiça social. Abre-se uma luz na atual conjuntura política global na perspectiva da renovação das práticas políticas, de experências de novas estruturas e organizações, mais horizontais e com menos representação, típicas das sociedades rede. Como membro do Comitê Revisor do D-Cent Project (tecnologias descentralizadas para o engajamento cidadão) e entusiasta do tema não poderia deixar de comparecer para aprender e colaborar com essa iniciativa. A convite dos organizadores esterei na Espanha durante toda semana e também aproveitando para comemorar o primeiro aniversário das novas administrações políticas de Barcelona e Madri.
Participação Cidadã
A cidade de Madri será, entre os dias 23 e 28 de maio, a capital mundial da participação cidadã e tecnológica. Promovido pelo D-Cent Project (tecnologias descentracizadas para o engajamento cidadão), Prefeitura de Madri, Medialab Prado e pelo Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía que organizou uma programação intensa de uma semana sobre "cidades democráticas" , tecnologias pro comum e participação social. O programa do encontro se divide em um Laboratório para Democracia e uma Conferência Internacional.
Confira tudo que rolou no Conexões Globais Cidades Democráticas
10 de Maio de 2016, 16:27Agradecemos IMENSAMENTE a todas e todos que estiveram conosco na edição 2016 do Conexões Globais – Cidades Democráticas! Foi uma troca linda e riquíssima de conhecimentos, vivências e leituras. Milhares de pessoas acompanharam o evento no Vila Flores ou ao vivo pela internet, participando de forma direta de todas as atividades. Com tanta energia boa, fica a certeza de que uma sociedade mais inclusiva, horizontal e interconectada é possível, sim – e a gente está criando ela AGORA MESMO, coletivamente!
@ConexõesGlobais remarcado para 01 e 02 de Abril. Confere a nota pública
14 de Janeiro de 2016, 23:29Janeiro tem @ConexoesGlobais com Manuel Castells no Fórum Social Mundial 15 anos
16 de Dezembro de 2015, 12:38O #ConexõesGlobais Cidades Democráticas é uma atividade integrante do Fórum Social Mundial 15 anos, que acontecerá dias 22 e 23 de janeiro, em Porto Alegre e será realizada pela Associação do SoftwareLivre.org. O evento promoverá um grande encontro entre ativistas, gestores públicos e acadêmicos com o objetivo de favorecer um diálogo aberto, horizontal e propositivo entre as novas formas de participação dos movimentos sociais em rede e as cidades democráticas.
Manuel Castells já está confirmado (leia mais)
João Pessoa: ativistas reprimidos no Fórum da ONU de Governança da Internet
10 de Novembro de 2015, 21:49ONU censura manifestação durante evento no Fórum da Internet
No exercício de sua liberdade de expressão, ativistas de organizações da sociedade civil brasileira fizeram um protesto silencioso e pacífico durante a sessão de abertura do 10º Fórum de Governança da Internet (IGF2015), evento promovido pela ONU e pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.Br), em João Pessoa, capital da Paraíba.
Os participantes do IGF levantaram meia dúzia de cartazes e uma faixa para chamar a atenção para a defesa da neutralidade de rede e os riscos que este princípio para o livre fluxo de informações pela Internet vem sofrendo no Brasil e no mundo. Também uma faixa protestando contra o projeto financiado pelo Facebook, o Internet.org.
O protesto foi reprimido pelos seguranças da ONU, alguns usando até de força física. Em seguida, os ativistas foram filmados, fotografados, alguns foram pressionados a mostrarem seus celulares e foram vigiados durante toda a sessão, numa explícita intimidação e violação da privacidade. Além disso, também tiveram seus crachás fotografados e retidos pela segurança, e foram impedidos de participar do IGF.
Tal repressão é incompatível com um evento que está, justamente, debatendo como proteger a liberdade de expressão na internet e como garantir a privacidade de quem usa a rede mundial de computadores.
Exigimos que os crachás sejam devolvidos e que o direito de cada um e cada uma em se expressar democraticamente seja preservado em um evento das Nações Unidas. Esperamos que as autoridades brasileiras se manifestem rapidamente para garantir que o acesso das organizações e ativistas não seja impedido.
João Pessoa, 10 de novembro de 2015
Articulação Marco Civil Já!
“A internet não é mais um componente, é o próprio corpo dos movimentos”
7 de Agosto de 2015, 19:19FSM em Porto Alegre - alterglobais Puerta del Sol - Madrid 2011 - indignados #15M
Os movimentos sociais alterglobais, protagonistas nos anos 2000, já tiveram a Internet como um componente estratégico para sua organização e mobilização. A diferença é que agora "a Internet não é mais um componente de comunicação, é o próprio corpo do movimento". Ao invés das organizações sociais constituídas, agora temos um movimento em rede sem intermediários. Se não há intermediários, não há representação. A identidade coletiva é construída diretamente nas conexões humanas que se formam, viralizam nas redes digitais e transbordam para as ruas. São movimentos de multidões multimídia com grande capacidade de comunicação autônoma. É um fenômeno social que sem a Internet, não ocorreria. Pelo menos, desta forma, nesta dimensão e nesta velocidade.