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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Mapa da COVID na comunidade escolar do colégio estadual Prof. João Borges de Moraes no complexo da Maré

28 de Setembro de 2020, 0:15, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda
 

Por Sérgio Barboza

Esse estudo busca apresentar a realidade da COVID na comunidade escolar do Colégio Estadual Professor João Borges de Moraes e para compreender todo esse processo, faz-se necessário um breve histórico dos fatos acontecidos até o início do isolamento social. Portanto, quando se iniciou o ano letivo, o Brasil já observava os efeitos da pandemia mundo afora com a perspectiva de uma contaminação mundial.

Contudo, o Brasil não realizou um trabalho preventivo de controle e nem de conscientização da gravidade do processo de contaminação da doença para tentar minimizar os danos que a pandemia viria causar.

O retrato dessa pandemia não vem sendo registrado adequadamente de maneira oficial pelos governantes gerando lacunas e pontos controversos que nos traz muitas incertezas. Diante disso, o Colégio Estadual João Borges de Moraes buscou realizar uma pesquisa que trouxesse dados mais confiaveis sobre a realidade de toda a sua Comunidade Escolar no Complexo da Maré.

Procurou-se realizar um estudo em tres etapas no que tange a enfermidade. Fez-se uma entrevista, por meio de whatsapp, junto as familias e outra junto aos profissionais da Educação, mapeando a contaminação, os óbitos e grau de grupo de risco, para enfim fazer uma avaliação dos dois mapeamentos que demonstrasse um retrato mais fiel da COVID junto a comunidade escolar.

Os responsáveis da comunidade estudantil questionados sobre a ocorrência de COVID em suas famílias, constatou-se a infecção de 33,0% das famílias entrevistadas com um ou mais membros contaminados e 1,0% dos entrevistados não souberam informar se a familia foi contaminada mas apresentou os sintomas indicados. Esse mesmo questionamento quando feito aos profissionais da educação, apresentou um dado mais alarmante com 73,0% de infectados. Esses dados indicam que toda a Comunidade Escolar tem um indice de infecção por COVID de 42,3%.

Na perspectiva de óbito por conta da COVID, apontou-se 8,0% de letalidade por COVID junto as famílias da comunidade estudantil, já no que tange aos profissionais da educação, esse dado de letalidade foi de 30,7%. Essa relação das duas pesquisas nos mostram um grau elevadíssimo de contaminação e letalidade comparado aos dados oficiais. Neste sentido, o Boletim DE OLHO NO CORONA assinala que a subnotificação e produção de dados nas favelas que:

Os levantamentos oficiais que demonstram a trajetória e localização dos infectados também escondem um número considerável de ocorrências neglicenciadas pelo poder público. 

A letalidade da COVID ainda atingiu diretamente o Colégio Estadual Professor João Borges de Moraes com o falecimento de sua estagiária, colaboradora voluntaria que muito contribuia para ações pedagógicas.

Diante desses alto indice de contaminação e letalidade, esse estudo buscou identificar o quantitativo de familias da comunidade escolar que tem comorbidades que pertence ao grupo de risco e podem facilmente serem contaminados por COVID. Perguntou-se, então, junto aos responsáveis da comunidade estudantil se em suas famílias tinham membros que pertenciam as doenças que se caracterizam como Grupo de Risco, 60,0% dos responsáveis reconhecem a existência de membros pertencentes ao grupo de risco, 2,0% dos entrevistados não souberam responder a essa questão. No que tange aos profissionais da educação, os dados de 90,0% das familiais com comorbidade são imressionantes.

Com isso, ao alinhar as duas pesquisa, chegou-se o grau de familias pertencentes ao grupo de risco pela Comunidade Escolar é de 67,7%.

A partir desse estudo, fez-se necessário acrescer um questionamento sobre a necessidade de firmar um documento elaborado pela Secretaria de Educação a partir de um suporte jurídico a respeito da responsabilização das familias no caso de contágio no retorno para as atividades presenciais e ciente do situação sanitária apresentada.

Assim obteve-se aqui os seguintes dados: Somente 9,0% dos responsaveis dos estudantes se dispuseram a assinar tal documento, e quando se acresce as informações dos profissionais da educação, esse dado se reduz para 8,5%.

Diante deste mapeamento, observa-se que os dados são significativos, representativos e precisam ser refletidos com responsabilidade,considerando a forte pressão midiática promovida interesses financeiros e mercadológicos para que aconteça um iminente retorno para atividades presenciais na escolas.

Compreende-se aqui que o prejuízo no ensino em todas as esferas educacionais pela ausência das atividades presenciais é grave e o caminho encontrado para minimizar esse prejuízo foi o modelo de aula remota que permite preservar a saúde de uma comunidade escolar como todo. A pandemia nos impôs uma condição exepcional que permite uma ampla reflexão e discussão nacional pelo rumo da Educação. 

Contudo, os dados apontados por esse estudo e a discussão sobre o retorno das atividades presenciais abre um questionamento a respeito do protocolo de segurança sanitária que garanta o retorno das atividades presenciais na escola e na sociedade. 

Sem considerar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de diversos países, muitos adotaram protocolos de segurança sanitária diferenciados, uns mais efetivos para minimizar o contágio e outros nem tanto. No caso do Brasil, o que se tem visto é uma ineficiência dos protocolos de segurança sanitária adotados por secretárias de saúde de Governos Estaduais e Municipais, pois os mesmos não demostraram uma testagem e um controle significativo que garanta a prevenção em relação a contaminação. Como exemplo disso, pelas experiencias registradas em escolas divulgadas pela mídia, quanto as de excelência, praticadas pelos profissionais do futebol que demonstraram-se imcapazes de conter a disseminação da doença.

Portanto, sem as garantias de um protocolo sanitário preventivo, diante dos dados aqui demonstrados por esse estudo, onde a perspectiva de contágio é intensa e perigosa, quaisquer proposta de retorno das atividades presenciais levanta a questão da responsabilização o sobre dolo que eventualmente venha ser gerado. E fica uma pergunta no ar: De quem será a responsabilidade nopela contaminação e possível óbito do infectado decorrente do retorno da atividade presencial?

 


O Jair que há em nós

28 de Setembro de 2020, 0:03, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Ivann Lago
Professor e Doutor em Sociologia Política

“O Brasil levará décadas para compreender o que aconteceu naquele nebuloso ano de 2018, quando seus eleitores escolheram, para presidir o país, Jair Bolsonaro. Capitão do Exército expulso da corporação por organização de ato terrorista; deputado de sete mandatos conhecido não pelos dois projetos de lei que conseguiu aprovar em 28 anos, mas pelas maquinações do submundo que incluem denúncias de “rachadinha”, contratação de parentes e envolvimento com milícias; ganhador do troféu de campeão nacional da escatologia, da falta de educação e das ofensas de todos os matizes de preconceito que se pode listar.

Embora seu discurso seja de negação da “velha política”, Bolsonaro, na verdade, representa não sua negação, mas o que há de pior nela. Ele é a materialização do lado mais nefasto, mais autoritário e mais inescrupuloso do sistema político brasileiro. Mas – e esse é o ponto que quero discutir hoje – ele está longe de ser algo surgido do nada ou brotado do chão pisoteado pela negação da política, alimentada nos anos que antecederam as eleições.

Pelo contrário, como pesquisador das relações entre cultura e comportamento político, estou cada vez mais convencido de que Bolsonaro é uma expressão bastante fiel do brasileiro médio, um retrato do modo de pensar o mundo, a sociedade e a política que caracteriza o típico cidadão do nosso país.

Quando me refiro ao “brasileiro médio”, obviamente não estou tratando da imagem romantizada pela mídia e pelo imaginário popular, do brasileiro receptivo, criativo, solidário, divertido e “malandro”. Refiro-me à sua versão mais obscura e, infelizmente, mais realista segundo o que minhas pesquisas e minha experiência têm demonstrado.
No “mundo real” o brasileiro é preconceituoso, violento, analfabeto (nas letras, na política, na ciência... em quase tudo). É racista, machista, autoritário, interesseiro, moralista, cínico, fofoqueiro, desonesto.

Os avanços civilizatórios que o mundo viveu, especialmente a partir da segunda metade do século XX, inevitavelmente chegaram ao país. Se materializaram em legislações, em políticas públicas (de inclusão, de combate ao racismo e ao machismo, de criminalização do preconceito), em diretrizes educacionais para escolas e universidades. Mas, quando se trata de valores arraigados, é preciso muito mais para mudar padrões culturais de comportamento.

O machismo foi tornado crime, o que lhe reduz as manifestações públicas e abertas. Mas ele sobrevive no imaginário da população, no cotidiano da vida privada, nas relações afetivas e nos ambientes de trabalho, nas redes sociais, nos grupos de whatsapp, nas piadas diárias, nos comentários entre os amigos “de confiança”, nos pequenos grupos onde há certa garantia de que ninguém irá denunciá-lo.

O mesmo ocorre com o racismo, com o preconceito em relação aos pobres, aos nordestinos, aos homossexuais. Proibido de se manifestar, ele sobrevive internalizado, reprimido não por convicção decorrente de mudança cultural, mas por medo do flagrante que pode levar a punição. É por isso que o politicamente correto, por aqui, nunca foi expressão de conscientização, mas algo mal visto por “tolher a naturalidade do cotidiano”.

Se houve avanços – e eles são, sim, reais – nas relações de gênero, na inclusão de negros e homossexuais, foi menos por superação cultural do preconceito do que pela pressão exercida pelos instrumentos jurídicos e policiais.
Mas, como sempre ocorre quando um sentimento humano é reprimido, ele é armazenado de algum modo. Ele se acumula, infla e, um dia, encontrará um modo de extravasar. (...)

Foi algo parecido que aconteceu com o “brasileiro médio”, com todos os seus preconceitos reprimidos e, a duras penas, escondidos, que viu em um candidato a Presidência da República essa possibilidade de extravasamento. Eis que ele tinha a possibilidade de escolher, como seu representante e líder máximo do país, alguém que podia ser e dizer tudo o que ele também pensa, mas que não pode expressar por ser um “cidadão comum”.

Agora esse “cidadão comum” tem voz.

Ele de fato se sente representado pelo Presidente que ofende as mulheres, os homossexuais, os índios, os nordestinos. Ele tem a sensação de estar pessoalmente no poder quando vê o líder máximo da nação usar palavreado vulgar, frases mal formuladas, palavrões e ofensas para atacar quem pensa diferente. Ele se sente importante quando seu “mito” enaltece a ignorância, a falta de conhecimento, o senso comum e a violência verbal para difamar os cientistas, os professores, os artistas, os intelectuais, pois eles representam uma forma de ver o mundo que sua própria ignorância não permite compreender.

Esse cidadão se vê empoderado quando as lideranças políticas que ele elegeu negam os problemas ambientais, pois eles são anunciados por cientistas que ele próprio vê como inúteis e contrários às suas crenças religiosas. Sente um prazer profundo quando seu governante maior faz acusações moralistas contra desafetos, e quando prega a morte de “bandidos” e a destruição de todos os opositores.

Ao assistir o show de horrores diário produzido pelo “mito”, esse cidadão não é tocado pela aversão, pela vergonha alheia ou pela rejeição do que vê. Ao contrário, ele sente aflorar em si mesmo o Jair que vive dentro de cada um, que fala exatamente aquilo que ele próprio gostaria de dizer, que extravasa sua versão reprimida e escondida no submundo do seu eu mais profundo e mais verdadeiro.

O “brasileiro médio” não entende patavinas do sistema democrático e de como ele funciona, da independência e autonomia entre os poderes, da necessidade de isonomia do judiciário, da importância dos partidos políticos e do debate de ideias e projetos que é responsabilidade do Congresso Nacional. É essa ignorância política que lhe faz ter orgasmos quando o Presidente incentiva ataques ao Parlamento e ao STF, instâncias vistas pelo “cidadão comum” como lentas, burocráticas, corrompidas e desnecessárias. Destruí-las, portanto, em sua visão, não é ameaçar todo o sistema democrático, mas condição necessária para fazê-lo funcionar.

Esse brasileiro não vai pra rua para defender um governante lunático e medíocre; ele vai gritar para que sua própria mediocridade seja reconhecida e valorizada, e para sentir-se acolhido por outros lunáticos e medíocres que formam um exército de fantoches cuja força dá sustentação ao governo que o representa.

O “brasileiro médio” gosta de hierarquia, ama a autoridade e a família patriarcal, condena a homossexualidade, vê mulheres, negros e índios como inferiores e menos capazes, tem nojo de pobre, embora seja incapaz de perceber que é tão pobre quanto os que condena. Vê a pobreza e o desemprego dos outros como falta de fibra moral, mas percebe a própria miséria e falta de dinheiro como culpa dos outros e falta de oportunidade. Exige do governo benefícios de toda ordem que a lei lhe assegura, mas acha absurdo quando outros, principalmente mais pobres, têm o mesmo benefício. 

Poucas vezes na nossa história o povo brasileiro esteve tão bem representado por seus governantes. Por isso não basta perguntar como é possível que um Presidente da República consiga ser tão indigno do cargo e ainda assim manter o apoio incondicional de um terço da população. A questão a ser respondida é como milhões de brasileiros mantêm vivos padrões tão altos de mediocridade, intolerância, preconceito e falta de senso crítico ao ponto de sentirem-se representados por tal governo?”

Artigo sugerido por Sérgio Barbosa



E-CPF e E-CNPJ no Ubuntu 20.04 e derivados

12 de Setembro de 2020, 1:36, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Os cartões e tokens VALID Certificadora são gerenciados pelo programa SafeSign. Para o correto funcionamento do seu cartão, leitora ou token VALID no sistema operacional Linux é necessário instalar os pacotes e softwares disponibilizados no sítio da empresa.

O programa SafeSign Identity Client (versão 3.5.0) possui pacote de instalação para as versões x64 bits das distribuições Linux Ubuntu 18.4 LTS e Mint 19.1. As instruções do site da Valid Certificadora funcionam perfeitamente no Ubuntu 18.04 LTS e derivados. Quem já tinha o programa SafeSign instalado no Ubuntu 18.04 LTS e atualizou a versão do sistema operacional para o 20.04 LTS segue usando seu cartão ou token sem problemas. Porém, quem instalou primeiro o Ubuntu 20.04 LTS e depois tentou instalar o programa da Valid enfrentou alguns problemas devido a atualização das bilbiotecas e dependências.

Não tenho nenhuma ligação com a Valid Certificadora, mas a empresa merece respeito ao dar atenção aos usuários Linux, disponibilizando um pacote muito útil. 

Para instalar o SafeSign no Ubuntu você precisará instalar pacotes que já não se encontram nos repositórios oficiais do Ubuntu 20.04, tais como, libpng12-0, o libssl1.0.0 e o multiarch-support2.27, mas fazem parte do pacote Safesign.zip

Primeiro, verifique se tem instalados os pacotes pcscd e libccid, disponíveis no repositório oficial do Ubuntu 20.04. Se não os tiver, instale-os com os comandos:
$ sudo apt-get install pcscd
$ sudo apt-get install libccid

Segundo, faça o download do pacote Safesign.zip distribuído pela Valid Certificadora:
$ sudo wget https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/shared-www.validcertificadora.com.br/Downloads/Safesign/Safesign.zip

Descompacte o pacote baixado:
$ sudo unzip Safesign.zip

Instale os pacotes:
$ sudo dpkg -i libgdbm3_1.8.3-14_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libjpeg62-turbo_1.5.2-2+b1_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libpng12-0_1.2.50-2+deb8u3_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libssl1.0.0_1.0.2n-1ubuntu5.3_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libwxbase2.8-0_2.8.12.1+dfsg2-dmo4_amd64.deb
$ sudo dpkg -i libwxgtk2.8-0_2.8.12.1+dfsg2-dmo4_amd64.deb
$ sudo dpkg -i multiarch-support_2.27-3ubuntu1_amd64.deb

$ sudo dpkg -i SafeSign.deb

Antes de utilizar o SafeSign reinicie o computador, conecte o token VALID ou a leitora e depois o cartão. Em seguida execute o programa instalado usando o atalho TokenAdmin.

Instale o programa como um módulo de segurança no Firefox. Para isso abra o SafeSign e localize o menu Integração e escolha a opção Instalar o SafeSign no Firefox.

Pronto, o programa está disponível está instalado permitindo que use seu E-CPF ou E-CNPJ!

Caso tenha algum problema durante a instalação, experimente baixar os pacotes dos repositórios oficiais da canonical e ppa.

Para instalar o libpng12:
$ sudo add-apt-repository ppa:linuxuprising/libpng12
$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get install libpng12-0

Para instalar o libssl1.0.0:
$ sudo wget http://security.ubuntu.com/ubuntu/pool/main/o/openssl1.0/libssl1.0.0_1.0.2n-1ubuntu5.3_amd64.deb

$ sudo dpkg -i libssl1.0.0_1.0.2n-1ubuntu5.3_amd64.deb

Para instalar o multiarch-support:
$ sudo wget http://archive.ubuntu.com/ubuntu/pool/main/g/glibc/multiarch-support_2.27-3ubuntu1_amd64.deb

$ sudo dpkg -i multiarch-support_2.27-3ubuntu1_amd64.deb



“O trator vai curar a todos”

18 de Março de 2020, 1:18, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Além de ser útil na agricultura e na construção civil, descobrimos recentemente, no Brasil, que os tratores servem para combater o fascismo miliciano. E hoje, na Belarus, descobrimos que trator também serve para combater o coronavírus. Veja abaixo a revelação feita por Aleksander Lukashenko, presidente do país europeu.

“O trator vai curar a todos.” Como se defender contra o coronavírus. Dicas de Alexander Lukashenko

Em 16 de março, a Rússia e a Belarus discutiram sobre o coronavírus. O presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, expressou perplexidade com a decisão da Rússia de fechar a fronteira comum. E o governo russo o censurou por esforços insuficientes para combater a infecção.

Na Belarus, onde 36 casos de infecção por coronavírus foram detectados, nenhuma medida de quarentena em larga escala foi de fato tomada até o momento. Instalações de entretenimento, escolas, universidades seguem em funcionamento e entrada de estrangeiros está liberada na Belarus, enquanto todos os países ao seu redor fecharam as fronteiras.

Alexander Lukashenko já tinha aconselhado os bielorrussos a não entrar em pânico por causa do coronavírus e a não comprar remédios e máscaras. Em 16 de março, depois da Rússia fechar a fronteira, ele voltou a falar sobre o tema - desta vez oferecendo conselhos sobre proteção contra infecções. Aqui está a lista:

    - Lave as mãos com mais frequência (os médicos o apoiam nisso).
    - Faça três refeições ao dia (café da manhã, almoço e jantar) no horário certo.
    - Beba vodka ("Não bebo, mas recentemente digo brincando que você precisa não só lavar as mãos com vodka, mas também, provavelmente, tomar uns 40-50 mililitros por dia, na qualidade de álcool puro, para envenenar esse vírus. Mas não no trabalho" )
    - Ir a uma sauna seca ("Umas duas ou três vezes por semana é muito útil. Os chineses nos disseram que esse vírus não sobrevive a temperaturas acima de 60° C").
    - Apenas trabalhe. Melhor no campo, no trator ("É bom assistir na TV - as pessoas [no campo] trabalhando no trator, ninguém fala sobre vírus. Lá, o trator cura a todos, o campo cura a todos").


Lukashenko: Vodka envenena este vírus! Mas não no trabalho!

Fonte: Meduza



Fariphone 3: lançada a nova versão do 'telefone justo'

27 de Agosto de 2019, 19:48, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Conforme adiantamos na semana passada, foi lançada a nova versão do "telefone justo"

Dimensões do Fairphone 3

A Fairphone, uma empresa social com sede em Amstedam e integrante do movimento internacional de Comércio Justo, apresentou nesta terça-feira, 27/08, a terceira versão de seu smartphone modular e sustentável, o Fairphone3.

A proposta do Fairphone é ser um produto que dure muitos anos, não consuma tantos recursos naturais, respeite o meio ambiente e, principalmente, os Seres Humanos que trabalham na produção das matérias primas e dos aparelhos telefônicos propriamente ditos.

Desta forma a empresa coloca em discussão a obsolescência programada e o consumismo desenfreado estimulados pelas grandes transnacionais do setor.

O Fairphone 3 é para aquelas pessoas que querem um mundo melhor, menos injusto, que respeite os Seres Humanos e o Meio Ambiente.

Por remunerar melhor os Trabalhadores envolvidos em toda a cadeia de produção internacional, o preço do Fairphone é um pouco superior ao de dispositivos de outras empresas com as mesas características técnicas, porém mais baratos que os top de linha da Samsung, Apple ou Motorola e até mesmo que o prometido Librem5 com PureOS - sistema operacional livre, sem Android. O Fairphone3 custa € 450,00 (US$ 500,00 ou R$ 2100,00) e o Librem5 US$ 700,00 (ou R$ 2910,00), em 27 de agosto de 2019.

Modularidade e Reparabilidade

Um dos destques do Fairphone é a modularidade do aparelho que permite que você mantenha seu equipamento sempre atualizado sem precisar gastar fortunas com o "técnico" da esquina. Você mesmo pode trocar as peças de seu Fairphone 3.

Para adquirí-las é só acessar a loja da empresa.

Fairphone3 modularidade

Especificações Técnicas

Sistema Operacional

Android 9

Desempenho

Qualcomm Snapdragon 632
4GB RAM

  • 64-bit Octa-Core processor
  • Velocidade do processor até 2.2GHz
  • Qualcomm Adreno 506 650 MHZ GPU

Armazenamento

64GB de armazenamento interno

Expansível com cartão microSD

  • Armazenamento externo: microSD
  • Volume de armazenamento externo: ilimitado

Bateria

Bateria removível de 3,000mAH

Suporte a Quick Charge™ 3.0

  • 3060 mAH de capacidade
  • 300 horas em stand-by
  • 20 horas de conversação
  • 3.5 horas para carregamento total

Tela

5.65 polegadas Full HD

  • Tela tátil LCD (IPS)
  • Proporção da tela 18:9
  • Resolução: 2160 x 1080 px
  • Densidade dos pixels: 427ppi
  • Proteção do vidro: Gorrilla Glass 5
  • 16 milhões de cores

Cameras

Traseira

  • Resolução: 12MP com HDR
  • Sensor: 1/2.55"
  • Abertura: f1.8
  • Autofocus + detecção de face
  • Sensor IMX363
  • Estabilização digital de imagem
  • Flash de LED duplo
  • Zoom digital 8X
  • Resolução máxima de vídeo: 3840 x 2160
  • 4K video @ 30fps
  • 1080p @ 30fps
  • 720p @ 30fps

Frontal

  • Resolução: 8MP com HDR
  • Sensor: 1/4"
  • Abertura: f2.0
  • Estabilização digital de imagem
  • Zoom digital 8X

Rede sem fio & localização

2.4 & 5 GHz WiFi • Bluetooth® 5 + LE
NFC para pagamentos e mais

  • WiFi com supporte a 802.11 a/b/g/n/ac
  • WiFi direct support
  • GNSS standards: GPS, Glonass, BeiDou, Galileo
  • A-GPS support

Network

Dual Nano SIM

4G (LTE)

  • Nano SIM (4FF)
  • Max SAR head (W/kg @ 10g) = 0.388
  • Max SAR body (W/kg @ 10g) = 1.405

 4G (LTE)

  • Tipo - Cat. 13
  • MIMO - 4x2
  • 2CA Carrier Aggregation
  • VoLTE + VoWiFi
  • Bandas - 1, 2, 3, 4, 5, 7, 13, 20, 26
  • Velocidade máxima de download 450Mbps
  • Velocidade máxima de upload 75Mbps

3G (HSPA+)

  • HSDPA - Cat 24
  • HSUPA - Cat 8
  • Frequencias - 800, 850, 900, 1700, 1900, 2100 Mhz
  • Velocidade máxima de download 42Mbps
  • Velocidade máxima de upload 11Mbps

 2G (GMS, GPRS, EDGE)

  • Tipo - Cat. 33
  • Frequencias - 850, 900, 1800, 1900 Mhz

Conectores e sensores

USB Tipo-C

Leitor de impressão digital

  • Suporte a USB 2.0
  • Luz Ambiente
  • Acelerômetro
  • Giroscópio
  • Proximidade
  • Barometro
  • Bússola

Mídia e áudio

Pulg do donre de ouvido de 3.5mm

Autofalantes Stereo

  • Autofalante externo: 95db @ 10cm
  • Radio FM com RDS
  • Suporte a Miracast

 Codecs de vídeo suportados

  • HEVC, H.264, MPEG-4, MPEG-2, H.263, VP8, VP9

Codecs de audio suportados

  • AAC/AAC+/eAAC+, MP3, WMA (v9, v10), WMALossless, WMAPro 10, AMR-NB, AMR-WB, FLAC, ALAC, Vorbis, AIFF, APE

Desenho

Chassi e capa Escuro Translúcido

  • Comprimento 158 mm
  • Largura71.8 mm
  • Espessura 9.89 mm
  • Peso: 187.4g
  • Certificação IP54

Embalagem

Fairphone 3 embalagem

Na caixa do Fairphone3 vem: Aparelho telefônico Fairphone3, Mini chave de fenda, Bumper, 2 anos de garantia e o guia de início rápido.

Acesssórios como cabo USB-C, carregador e Fones de ouvido podem ser adquiridos na loja da Fairphone.

Com informações da Fairphone. Fotos: Fairphone.



Fairphone 3: Nova versão do telefone justo está pintando por aí!

19 de Agosto de 2019, 21:15, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Recebemos um e-mail da Fairphone comunicando que um grande lançamento deve ocorrer no próximo dia 27 de agosto!

Fairphone 3

(Foto: @Evleaks Twitter)

Tudo indica que se trata da terceira geração do telefone ético, justo e de fácil manutenção, o Fairphone 3, cujas fotos circulam na internet, depois de sua publicação no perfil @evleaks de Evan Blass no twitter.

Segundo o Global Certification Forum, o Fairphone 3 foi homologado em 07 de agosto de 2019 sob Nº 8203. Clique aqui e confira!

Em um webinar para investidores no dia 15 de agosto de 2019, Eva Gouwens, a nova CEO da Fairphone, anunciou que a empresa pretende lançar um novo produto em 27 de agosto de 2019, mas não deu muitos detalhes no mesmo espírito marketeiro do e-mail que recebemos, fazendo suspense e buscando despertar a curiosidade do público.

O projeto Fairphone, como o próprio nome sugere, faz parte do conceito "Comércio Justo", que trabalha com empresas, fábricas e organizações que garantem um pagamento justo aos trabalhadores produtores de matérias primas e produtos finais, garantindo também direitos sindicais e trabalhistas aos Seres Humanos empregados nesta grande cadeia produtiva internacional que se norteia por valores éticos, ecológicos e Humanos.

estrutura modular dos aparelhos Fairphone permite uma rápida e eficaz manutenção do equipamento, além da Liberdade de escolher o sistema operacional que você deseja rodar em seu aparelho, garantindo ao seu equipamento uma longa e atualizada vida, sem o consumismo de trocar o telefone a cada um ou dois anos devido a obsolescência programada, prática comum nas grandes empresas do setor eletrônico.

As gerações anteriores do Fairphone, o FP1 e FP2, tem peças de reposição à venda no site da empresa. No Fairphone 2 é possível instalar 4 sistemas operacionais diferentes. O Android 7.1.2, o FairphoneOpen, o LineageOS (todos baseados em Android) e o Ubuntu Touch, a versão mobile do famoso sistema operacional livre para desktop.

Cerca de 175 mil Fairphones já foram vendidos no mundo e pelo menos dois exemplares do Fairphone 2 se encontram em operação no Brasil.

A nova geração do Fairphone deve aumentar o número de aparelhos justos e sustentáveis vendidos no mundo, assim como aumentar a quantidade de pessoas felizes com um aparelho que oferece durabilidade, reparabilidade e que respeita o planeta e as pessoas, tratando quem os produz com dignidade.



Os ráquis de Moro e a burrice brasileira!

28 de Julho de 2019, 13:40, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Republico aqui artigo de Manoel Neto que recebi de um amigo pelo Telegram.

No geral, com este artigo Manoel sistematiza o que já venho conversando com vários amigos e, principalmente, no trabalho de formiguinha que faço junto a porteiros, garçonetes, atendentes, manobristas, diaristas, motoboys e outros trabalhadores precarizados que se acham livres por não terem direitos trabalhistas nem horários fixos de trabalho...

Infelizmente, o camarada publicou isso naquela rede hegemônica, fonte de dados da direita norteamericana e seus serviços de espionagem, vigilantismo e bisbilhotismo.

Então, para você que não frequenta lugares perigosos, disponibilizo aqui o artigo do Manoel.

Trechos do texto em laranja são destaques desta edição.

Ráquis russos de araraquara

 

A Caixa de Pandora. Ou o exibicionismo matou a esquerda ingênua.

Por Manoel Neto

Resumo do caso, da Vaza Jato aos Hackers de Taubaté.

O The Intercept, teve acesso ao vazamento de conversas de membros do judiciário (não de autoridades do governo), em diálogos ocorridos entre 2016 e 2018 que sempre envolveram de alguma forma Dalagnoll e o juiz Sérgio Moro com membros do Ministério Público Federal no Paraná.

Esses vazamentos, ao que tudo indica, foram entregues ao jornalista de renome internacional Glenn Greenwald, do The Intercept, ainda em 2018. A manobra entre Jean Willys e David Miranda, marido de Glenn Greenwald, para assumir mandato federal, levantam suspeitas nesse sentido, pois ao que tudo indica foi de caso pensado e se foi, ocorreu há mais de um ano.

No mês de maio de 2019, Gleen procurou a Globo para fazerem o lançamento da série de artigos em conjunto, não tendo acordo, forçando o The Intercept, num primeiro momento, fazer solo as matérias. Logo, Folha, Veja, Reinaldo Azevedo e outros somaram nos esforços, confirmando a existências de milhares de comunicações autênticas.

Uma semana depois da reunião entre Glenn Greenwald e Globo, Moro declara ter sido hackeado, ato que teria ocorrido supostamente 6 de junho de 2019, mas a qual não entregou celular para perícia e não pode ser confirmado.

O suposto hacker na mesma época liga para Manuela D´avila, que não vendo se tratar de uma falseflag, armada provavelmente pelo próprio Moro, ouve e acredita no suposto hacker e dá o contato de Glenn Greenwald ao farsante.

Na mesma época, o The Intercept, que já tinha o material em mãos anteriormente ao suposto hackeamento do celular de Moro, passa a publicar série de artigos com vazamentos.

Moro, primeiro declara que não pode confirmar, depois assume que podem existir, mas não confirma a veracidade das declarações que ele e outros teriam feito, e diz que se existirem não tem nada demais (ainda que viole o código de ética da magistratura), para em seguida, surgir com a tese dos "hackers", tentando o enquadramento de crime contra a segurança nacional.

Nessa tese, ele aproxima o caso de crime, manda investigar os jornalistas o que viola a constituição, artigo 5, mudando os fatos de vazamento para imprensa, de atos terroristas, violação da segurança nacional, buscando relacionar o caso ocorrido no Paraná há 3 anos, com o atual governo, algo que é absurdamente fantasioso e inverossímil.

Para este fim de propaganda, uma conta no twitter O Pavão misterioso surge com documentos claramente forjados atribuindo a invasão a um dos hackers mais procurados do mundo chamado Slavic, onde alegam que The Intercept, Jean Willys, David Miranda e outros estariam envolvidos numa conspiração, onde teriam atacado autoridades, cometido crimes contra a segurança nacional e vazado material adulterado. Bastava ter escrito no editor de texto se quisessem adulterar conversas, escrever qualquer coisa e publicar, alegando ser do Moro. Versão que deixa essa história cada vez mais sem pé nem cabeça.

Surgem alegações de que esses hackers teriam invadido o Telegram, que nem o serviço secreto do Putin conseguiu, tanto que ao se recusar de entregar dados de usuários do aplicativo ao governo, o Telegram se tornou ilegal naquela nação e seus proprietários, para aumentar sua reputação, criaram prêmio de 300 mil dólares para quem conseguir invadir a criptografia do aplicativo.

Em seguida, Moro acuado e visivelmente perturbado nas audiências públicas que participou, some, vai para os EUA com agenda secreta. Retorna e uma semana depois são presos supostos hackers.

Um dos "hackers" é bolsonarista e fez campanha eleitoral, o outro filiado no DEM, ainda que tenha apelido de "vermelho", motivo provável da escolha dele pra bode expiatório.

Todos tem fichas policiais, condenados por porte de armas, tráfico, pequenos golpes que não exigem muito conhecimento. Ainda assim, sem acesso a tecnologia e nem qualificação saem declarando ter hackeado números de mil autoridades.

Um deles, o DJ, diz ter visto em tela uma conversa de Moro, e abalado, confirma às autoridades ter alertado o amigo do risco, mas que não teria participado.

Moro se recusa em confirmar a lista das tais 1.000 autoridades citadas, que não tem relação com a Lava Jato, nem com Vaza Jato, mas com o atual governo, PSL, e DEM e o presidente, portanto, não tendo um assunto relação com o outro.

Os supostos hackers, pretendiam segundo os advogados vender para o PT, sendo eles um do DEM e outro bolsonarista, uma versão que nem criança aceitaria. Se o objetivo era dinheiro, porque venderiam aos inimigos da esquerda, ao invés de ganhar o prêmio de 300 mil dólares do Telegram?

Em seguida, declaram ter entregue o material ao Glenn Greenwald de forma anônima e que conseguiram o contato do jornalista com a Deputada Manuela D´avila (PCdoB-RGS).

Os advogados já declararam que os hackers tem problemas psiquiátricos, familiares se dizem surpresos. Claro que estão, afinal, precisa ser pós doutor no MIT e um dos 10 maiores gênios do mundo para quebrar com a criptografia do Telegram.

Os familiares não ficaram surpresos pelo hackeamento, mas porque o golpe é inverossímil. Primeiro, porque fere as posições políticas dos mesmos, segundo, porque todos ali sabem que eles não tem essa capacidade. São meros trambiqueiros de uma das regiões mais pobres da cidade insignificante do interior paulista, pegos diversas vezes em pequenas armações, portanto pessoas com capacidade intelectual limitada para serem os responsáveis por invasões dignas de gênios.

Ainda assim, a PF e Moro sustentam, que a esses trapalhões de Araraquara, que sequer conseguem proteger os próprios IPs e foram facilmente localizados pela PF, são os "hackers", uma piada que tomou conta de listas de hackers, desenvolvedores, programadores, e mesmo profissionais tecnólogos de TI de operadoras telefônicas, até lojistas de consertos de celulares, todos estão abismados com a ofensa a inteligência coletiva.

Esses hackers de Taubaté, ops, digo, Araraquara, no máximo conseguem movimentar bitcoins, ligar o celular, baixar apps pela playstore. Mas e quanto a clonar cartão de crédito? Bem isso, se encontra em tutoriais que se encontram até no Youtube, feitos por adolescentes de 12 anos em alguma comunidade pobre no RJ. Golpes de cartões, são 1000 x mais fáceis do que lidar com criptografia, que somente Alan Turing conseguiria.

Diante desta farsa Dantesca, o vermelho, não é comunista, o DJ é bolsonarista, o Pavão é Carlito, mentiu que o "hacker" era Russo, os celulares supostamente hackeados não tem relação com a Vaza Jato publicados pelo The Intercept.

O The Intercept está agindo na lei, protegidos pela constituição, e Moro perdeu a mão ignorando que fere a República e a democracia agindo em causa própria, criando novas mentiras para sustentar as velhas.

E Manuela D´avila nessa história? Não viu que o hacker, não era hacker, deu um contato, que consta da própria página do site The Intercept, e sem notar que estava de frente de uma Falseflag, que mudava a narrativa do jornalismo que revelava erros de conduta do ex juíz para crime contra a segurança nacional, acabou acreditando que este suposto hackeamento alardeado pela PF seria verdadeiro.

Manu, a Poliana Socialista padrão UJS, muito movimento (Gramsci), pouca capacidade de analise dialética (Marx), acreditando, que teria feito um bem ao fazer ponte do anônimo "hacker" com o jornalista que revelou a farsa de Moro contra Lula, vendo que seu papel seria relevante nessa história, ao ser supostamente citada como articuladora da defesa da inocência de Lula, confirma ingenuamente essa versão, do "hacker", fora do tempo. Posto que a ligação de um hacker em junho de 2019, de materiais que já estavam nas mãos de Glenn Greenwald anteriormente, revelam, que a ligação foi uma armação que ela caiu.

O que Manu não viu, é que este tal hacker, não tendo nada com o caso do The Intercept, na verdade estaria fazendo acordo de delação premiada com a PF, para serem inocentados dos crimes em que já são condenados, assumindo novos, mas imputando aos vermelhos e ao The Intercept crimes que não cometeram. Só precisavam de alguém inocente para confirmar uma ligação, que comprovasse a narrativa.

O que ela ainda não entendeu (nem o PT, PCdoB, etc) é que toda essa farsa foi criada, para mudar a narrativa e os fatos, apontando para ligação dos comunistas com suposto crime contra a segurança nacional, relacionado ligações entre The Intercept e supostos criminosos, que teriam supostamente invadido o celular até do Presidente, fatos que em nada tem relação com a Vaza Jato. Portanto, não pretendem assumir as falas ditas por Sérgio Moro (2016-2018), que provariam inocência de Lula, ou ao menos, que o julgamento foi parcial, mas mudar a história, para crimes terroristas contra a segurança nacional (2019).

Então, na pressa de assumir liderança na relação entre hackers e The Intercept, pensando que com isso iria provar de que mensagens são verdadeiras e de que Lula seria inocentado, (Manu) se antecipou e sem pensar, revelou que certo dia teria recebido ligação de supostos hackers, e que sim, queriam o contato de Glenn Greenwald.

O que fez foi macular a isenção e seriedade de Glenn Greenwald, associando a esquerda a criminosos comuns no caso do vazamento que até aqui era legítimo. Deu munição para o governo e população para condenação e criminalização da esquerda.

O problema é que ao abrir essa conexão, entre ela, hacker e The Intercept, não deve ter lido a portaria 666 de 25 de julho de 2019, onde Moro cria a expulsão em rito sumário, sem processo, de estrangeiros do Brasil por simples suspeita de crimes contra a nossa constituição.

Não deve ter lido também as leis e decretos recentes e aquelas que estão tramitando no congresso, que criminalizam movimentos sociais, e que tentam enquadrar partidos e movimentos vermelhos como terroristas.

Manu, abriu a caixa de Pandora, achando que estava recebendo um presente, algo que poderia usar perante seus eleitores e os Lulistas. Mas o que ela fez, foi dar as armas ao Moro, para a criação dos atos institucionais, do novo regime autoritário que surge.

Quem conta para ela?

*A esquerda ainda não entendeu a Guerra Híbrida, sua dinâmica, e enquanto não fizer essa capacitação, seguirá sendo o tempo todo pautada, e perdendo todas as batalhas, por erros grosseiros de estratégia e desconhecimento.



Decanse em paz, Camarada Lúcio Bellentani!

19 de Junho de 2019, 18:28, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Fiquei sabendo pelo Zacharias*, um amigo de Moscou, que o camarada Lúcio Antonio Bellentani faleceu nesta madrugada de 19 de junho de 2019.

Lucio bellentani

Conheci Lúcio na fábrica da Ford Ipiranga, onde ambos trabalhávamos. Ele um ferramenteiro experiente e eu um garoto de SENAI fazendo meu primeiro estágio prático na fábrica. Sem me conhecer, nosso chefe nos colocou para trabalhar juntos. Eu já sabia quem era Lúcio e o que ele estava organizando na fábrica. Ele não me conhecia. E logo no primeiro diálogo o moleque de 15 anos pergunta ao velho ferramenteiro:

- Diz uma coisa, Lúcio, você é prestista, comunista, petista, social-democrata ou eurocomunista. 

Trostskista ou igrejeiro eu já sabia que ele não era.

- Caraio, muleque, que papo é esse?, me respondeu Lúcio intrigado com questionamento na lata vindo de um moleque de SENAI.

Discutimos cada um dos conceitos questionados e conversamos horas a fio sobre o que rolava no mundo, no sindicalismo e, claro, sobre o processo de organização e conquista da Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na Ford, da qual Lúcio era coordenador e um dos articuladores do movimento que levou os trabalhadores do chão de fábrica a se organizar e conquistar seu instrumento de luta e representação sindical no local de trabalho.

Vivíamos ainda a ditadura militar, em sua fase de distensão, a tal da abertura lenta gradual e segura como diziam os milicos. A mesma ditadura que prendeu e torturou Lúcio Bellentani e que lhe deixou sequelas psicológicas como ele sempre nos contou e conta no vídeo abaixo.

Aprendi muita coisa com Bellentani. Militamos na mesma trincheira durante anos, em 1987 fui eleito secretário da Comissão de Fábrica dos Trabalhadores na Ford na chapa encabeçada por Lúcio e Peninha, respectivamente, coordenador e vice. Juntos organizamos no mesmo ano a primeira greve dos trabalhadores na recém criada Autolatina, quando denunciamos os planos de desindustrialização promovido pelas montadoras Ford e VW, a remessa de lucros para o exterior e a desqualificação da mão-de-obra brasileira com a eliminação de postos de trabalho em áreas que exigiam profissionais altamente qualificados, como a modelação e ferramentaria.

Tivemos divergências. E não poucas. Mas sempre soubemos respeitar os saberes de cada um e lutar pelo objetivo comum da classe.

Os medos e visão de futuro de Lúcio seriam responsáveis pela minha mudança para Moscou, onde conclui o bacharelado e mestrado em Filosofia Social, discutindo com os soviéticos/russos o futuro da organização dos trabalhadores, da indústria e da economia a partir das mudanças que ocorriam no mundo do trabalho devido às chamadas filosofias japonesas de administração, tema que aprendi na fábrica e passei a estudar estimulado pelo camarada Lúcio Antonio Bellentani.

O velho também cometia erros e não poucos. Na acima citada greve, convenceu a companheirada a estender o movimento por mais uma semana. Tomamos um preju. Anos mais tarde, tomaria a decisão de deixar a oposição sindical metalúrgica e se juntar à pelegada que controlava o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Divergimos por isso também.

Sempre que nos encontrávamos conversávamos sobre política e sindicalismo, mas, embora ele tivesse ciência de minha discordância em relação a se juntar ao pelegos de Sampa, ele acabou por não me contar, como prometido, quais foram seus verdadeiros motivos para aquela mudança de lado.

Anos mais tarde Lúcio seria uma das peças chaves na denúncia da VW como colaboradora do Regime Militar brasileiro. Me orgulhava muito em saber que ele e Sebastião Neto estavam trabalhando juntos nesta empreitada, uma prova de maturidade política e de classe.

O mesmo já não posso dizer de outros que se acham bagaraio, mas não tem a mesma dignidade e companheirismo. Fiquei sabendo da morte do camarada Lúcio através de um amigo de Moscou. Antes de escrever este artigo, chequei meus e-mails, redes sociais, caixas de mensagens e não havia uma só mensagem,  um só recado, avisando sobre a morte de Lúcio. Isso mesmo, não houve um brazuka sequer que se desse ao trabalho de me avisar, para que pudesse me deslocar até São Paulo e prestar as últimas homenagens a Lúcio, afinal não moro mais na República Paulistana. Se não fosse o Zacharias, estaria sem saber até o momento. E, claro, um dito muito popular no chão de fábrica não sai da minha cabeça neste momento: "Companheiro é companheiro, feladaputa é feladaputa."

Lucio foi um camarada. Zacharias é outro. Os demais que busquem para si mesmos o adjetivo que lhes pertence.

Obrigado, Zacharias por ter me avisado e possibilitado este artigo.

Obrigado, Lúcio por tudo que me ensinou, por teus erros e acertos, pelas longas conversas e reuniões. Aproveite agora, companheiro, para desfrutar a paz que os milicos te tiraram em 1972. Descanse em Paz.

Seguimos na luta!

Avanti, popolo!

 

* Conheci Zacharias em São Paulo, no inverno de 1990, um pouco antes dele embarcar para Moscou. Nesta época ele não conhecia Bellentani pessoalmente. Conversaríamos muito sobre as oposições sindicais metalúrgica e eletricitária, sobre a organização dos trabalhadores, sobre os pelegos dos sindicatos e sobre a necessidade da organização de base dos trabalhadores. Obviamente, Zacharias não é o nome do companheiro moscovita. É o apelido que lhe demos quando a Moscou chegou. Como ele achava tudo lindo e maravilhoso na decandente URSS, nós o apelidamos assim por causa de um comercial de uma rede de lojas de pneus, cujo bordão era "o Zacharias é uóóóóótimo". E mais uma vez o companheiro Zacharias comprovou que ele é uóóóóótimo. Valeu, parça! #tamojunto

PS.: Estava terminando este artigo quando tocou o meu celular. Era George Patrão, sim este é o sobrenome dele, ex-funcionário da Ford que trabalhou no departamento de treinamento na época que eu estudava no SENAI e anos mais tarde viria a ser gerente de RH da empresa norteamericana. Pois, foi um ex-representante da empresa a segunda pessoa a me avisar da morte de Lúcio Antonio Bellentani...



Troque seu adesivo!

10 de Junho de 2019, 10:26, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

The real 171



Libre Software

14 de Maio de 2019, 15:52, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

O texto a seguir me foi enviado pelo amigo Jurubeba Digital. É um chamado à reflexão, coisa difĩcil nestes tempos bicudos das certezas e convicções com menos de 140 caracteres.

Software livre1

Por Anahuac

Este artigo foi escrito em 08 de agosto de 2018​​, mas somente agora me pareceu que valia a pena publicar…

Em 2012 eu vaticinei o fim do movimento software livre: a geração Ubuntu havia dominado praticamente todos os espaços. Nesses 6 anos o cenário piorou, e muito. Finalmente, todos os objetivos da OSI se concretizaram, ou seja, Open Source sobrepujou o Free Software como termo de uso regular para definir programas de computador com código livre, a fagocitose das comunidades e seus expoentes pelo mercado e suas empresas, a lógica do desenvolvimento colaborativo para reduzir custos, a remoção do ranço filosófico do movimento e o enfraquecimento contundente dos poucos defensores remanescentes da velha escola filosófica do GNU.

Numa tentativa de reação um pequeno grupo de pessoas fez um contraponto contundente mostrando que Open Source e Software Livre não são a mesma coisa. A metodologia era clara: denunciar os falsos ativistas que propagam a filosofia Open Source dizendo se tratar de Software Livre – os OSIstas – ao mesmo tempo que explicava incansavelmente quais as diferenças entre os movimentos. Nasceu o #ultraGNU

Depois de uma longa conversa com os mais renomados ativistas do Movimento Software Livre ficou claro que eles não compartilham dessa metodologia. Segundo seu ponto de vista denunciar nominalmente os OSIstas é muito agressivo. Inclusive o próprio termo OSIsta é considerado agressivo. Portanto nenhum apoio, suporte ou colaboração.

Não há qualquer dúvida que o Open Source venceu, e essa é a prova de que a metodologia seguida e defendida pelas FSF e seus ativistas mais empenhados simplesmente se tornou ineficiente. Hoje, com seu discurso amigável e sua aproximação dos defensores do Open Source eles estão ajudando a cavar a própria cova.

Considerar o Open Source como uma evolução natural do Software Livre é uma aberração filosófica, mas se mostrou algo concreto e factual pela competência dos primeiros e pela incompetência dos segundos em conquistar corações e mentes. A lógica do mercado prevaleceu e não será o “bom mocismo” que conseguirá reverter o quadro.

Tendo o extermínio da filosofia do Software Livre como algo eminente e sem poder contar com o apoio da ala moderada, creio que está na hora de aceitar o fim, mas não para encerrar, mas para recomeçar, reiniciar, ou por assim dizer, dar reboot.

Temos que recomeçar. Devemos adotar a filosofia original do Software Livre como base e estendê-la para dar a ênfase necessária ao quesito filosófico. Se o que define um Software Livre é o respeito as 4 liberdades, e essa definição permitiu sua cooptação por um movimento neoliberal pro mercado, então é hora de criar um adendo que torne a definição não cooptável: uma quinta cláusula.

Nasceria assim o Libre Software.

Sua definição estaria composta pelas 4 Liberdades do Software Livre mais a não aceitação, sob nenhuma circunstância, de Softwares não livres como parte integrante, dependente ou distribuível.

No campo filosófico o Movimento Libre Software condena o Open Source pela sua complacência com os softwares não livres e com o mercado, em detrimento do usuário final. Condena de forma mais veemente os falsos ativistas que induzem as pessoas a confundirem Open Source com outros conceitos. E condena a metodologia amistosa com a qual os ativistas do Software Livre tratam seus algozes.

Ainda há esperança de agrupar pessoas dispostas a reagir de forma eficiente pela filosofia libertária da tecnologia democrática, acessível, compartilhável e redistribuível, sem permitir a cooptação pelos interesses econômicos, de mercado e do capital.

O Libre Software pode seguir de onde o Software Livre parou, virar o jogo e fazer do Mundo um lugar melhor.

Fonte: Libre Software



Qual é o seu bando?

30 de Abril de 2019, 0:17, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

O meu é dos cachaceiros!

LulaLivre

Qual é o seu bando



Convergência: Telinha do celular na telona da TV

6 de Abril de 2019, 20:01, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Uma das grandes novidades anunciadas pela Canonical quando do lançamento do Ubuntu Phone era a convergência de telas/dispositivos.

Segundo a Canonical, a partir do smartphone com sistema operacional Ubuntu Phone, poderíamos trabalhar com monitores externos como em um desktop normal, entre outras possibilidades.

Pois bem! Testamos a tal da convergência no Ubuntu Touch, a continuidade do Ubuntu Phone mantida pela comunidade UBports depois que a Canonical desistiu do projeto de desenvolvimento de sistema operacional para smartphones.

Usamos os seguintes equipamentos:

  • Ultra mini teclado/mouse bluetooth
  • Ubuntu Touch 16.04 - OTA-8
  • Smartphone LG Nexus 5
  • Adaptador Slimport
  • TV Samsung 32"
  • Cabo HDMI


Convergencia 04Ultra mini teclado/mouse Bluetooth


Convergencia 05
Adaptador Slimport

 

Seguimos estes passos:

1) Pareamos o Ultra mini teclado/mouse bluetooth com o Nexus 5.

2) Através do aplicativo UT Tweak Tool configuramos o Usage Mode em Automatic. Pode ser também Windowed.
O aplicativo UT Tweak está disponível na OpenStore, a loja oficial do Ubuntu Touch.

3) Conectamos o adaptador Slimport à saída microUSB do celular.

4) Conectamos o carregador do celular na rede elétrica

5) Conectamos o adapator Slimport ao carregador do celular

6) Ligamos a TV

7) Conectamos o cabo HDMI na TV

8) Selecionamos na TV a entrada HDMI à qual conectamos o respectivo cabo

9) Conectamos o cabo HDMI ao adaptador Slimport.

Eis o resultado:

a) Tela para seleção de aplicativos em uso

Convergencia 01

b) Tela do Scope com os aplicativos disponíveis no sistema

Convergencia 03

c) Terminal Linux rodando no celular

Convergencia 02

d) Tela de configuração do Bluetooth

Convergencia 00

Resumindo: A convergência é uma realidade e a tendência de futuro.

Atualmente é funcional, mas algumas coisas precisam ser melhoradas.

Os processadores de arquitetura ARM que equipam os celulares atualmente esquentam muito quando trabalham em modo convergência. O consumo de energia também é alto (para os padrões dos smartphones) e por isso a necessidade de ter o adaptador Slimport conectado ao carregador do celular. Os fabricantes de hardware precisam desenvolver processadores ARM voltados a convergência, que não esquentem tanto, nem consumam tanta energia, entre outras coisas.

Também é preciso que sejam produzidos acessórios de melhor qualidade. Em nosso testes usamos acessórios simples cujo preço total foi de cerca de R$ 90,00. Como se tratam de equipamentos chineses, eles não devem custar mais que 15 ou 20 reais para o consumidor final chinês, ou seja, o custo de produção desses caras é menos de R$ 10,00... Logo, não se pode exigir que sejam hi-tech. São bons e servem para as experiências que estamos realizando, mas para o trabalho pesado não acoselhamos usá-los.

É preciso fazer ajustes no software. Funciona, mas contém alguns bugs e precisa de investimento e muitas horas de desenvolvimento de códigos.

Estamos seguros que assim que a comunidade UBports conseguir recursos (humanos, financeiros e computacionais) para solucionar os problemas existentes, a convergência será o grande diferencial do Ubuntu Touch.

Imagine você, com um celular no bolso, um tecladinho minúsculo, um adpatador microusb/HDMI e um cabo HDMI na bolsa, e ter consigo seu computador com peso total de aproximadamente 250g? E mais! Podendo usá-lo em qualquer lugar do mundo onde haja um monitor ou TV com entrada HDMI? Genial!

Seguiremos com nossos testes, desejando muito sucesso ao Ubuntu Touch e a todos os desenvolvedores de software livre que hoje tratam de trazer segurança, liberdade e convergência para o mundo dos smartphones.

 



Importando contatos para o Ubuntu Touch

23 de Março de 2019, 20:40, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Se você instalou o Ubuntu Touch em seu celular talvez esteja se perguntando como transferir contatos de seu antigo telefone Android para o UT.

Android para ubuntu touch

É bastante fácil importar contatos no Ubuntu Touch. Existem três maneiras:

  • importar contatos da sua conta do Google
  • importar contatos do SIM (Sim, esse recurso funciona agora)
  • importar contatos do arquivo .vcf (vCard)

Aqui falaremos do terceiro método.

Crie um arquivo .vcf em seu antigo aparelho Android. Para isso:

  • Entre em Contatos
  • Clique na opção de configurações
  • Selecione exportar para cartão SD / dispositivo de armazenamento

Copie o arquivo .vcf criado no Android para a pasta de Downloads de seu novo dispositivo Ubuntu Touch.

Abra a pasta Downloads, clique sobre o arquivo, selecione o aplicativo Contatos e pronto! Todos os contatos que estavam no antigo celular já estão disponíveis em seu novíssimo Ubuntu Touch!

Divirta-se!

 



Meizu Pro 5 Plus: como se livrar do Android e instalar o Ubuntu Touch

23 de Março de 2019, 19:58, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

Lançado em maio de 2015 o smartphone chinês Meizu Pro 5 Plus trazia FlymeOS 5.0 (uma versão do Android 5.1 Lollipop customizada pela empresa chinesa), hardware de smartphone top de linha e preço de intermediário, com um excelente custo benefício, chegando a ser considerado o Android mais rápido na época.

Meizu pro 5

Meses depois foi lançada a versão Ubuntu Edition, que como o nome já diz vinha com o sistema operacional da Canonical para dispositivos móveis.

O sucesso foi tremendo e as unidades produzidas logo desapareceram das prateleiras. Desconhecemos os motivos que levaram a Meizu e a Canonical a deixar de fornecer o Pro 5 Ubuntu Edition. Porém, no mercado de segunda mão há muitos dispositivos do modelo equipado com o Flyme OS. E muitos se perguntam se não é possível instalar o Ubuntu Touch nestes dispositivos Meizu.

A resposta é sim, porém precisa trabalhar um pouco para desencapetar o chinês e convertê-lo ao mundo livre.

Primeiro porque a empresa chinesa bloqueia o bootloader do aparelho, para que a substituição do sistema operacional dela não seja fácil e leve os menos perseverantes à desistência.

Segundo porque os tutoriais disponíveis na internet ou estão desatualizados ou fazem referência a links que já não mais estão ativos, gerando assim dores de cabeça para o cidadão que tentar hackear seu celular com o objetivo de usar um sistema operacional livre.

Mas vamos lá. Lembramos que não nos responsabilizamos por qualquer dano ou perda que o uso (ou mal uso) deste tutorial venha lhe causar. Mas não se assuste. Tome uma maracugina e mãos à obra.

O processo que usamos, por nossa conta e risco, para exorcizar o Meizu Pro foi o seguinte:

1) Instalar os pacotes adb e fastboot no Ubuntu Linux instalado em seu computador pessoal. Estes pacotes serão necessários fazer a comunicação entre o celular e o computador e transferir arquivos do computador para o celular.
a) Abra um terminal (konsole) e digite
sudo apt-get update

sudo apt-get install adb fastboot

2) Ativar o mode desenvolvedor no celular Android
a) Entre em Configurações
b) Entre em Opções do desenvolvedor
c) Ative Depuração USB

3)  Verificar se o modelo do smartphone  é internacional ou chinês.

Alerta de Spoiler: Se chinês, procure outro tutorial, pois este só funciona com o modelo internacional. Infelizmente, não temos grana para comprar um Meizu chinês para testes e elaborações de tutorais. Aceitamos doações. :-)

Para verificar se o modelo é internacional ou chinês abra o terminal (konsole) no PC e digite

adb shell

e tecle enter

Um shell do celular será aberto no terminal (konsole) do PC e você verá a seguinte linha

shell@PRO5:/ $

Digite após o cifrão:  getprop | grep hardware.version e a linha completa ficará assim:

shell@PRO5:/ $ getprop | grep hardware.version

O resultado esperado é o seguinte:

M576_mobile_public para o aparelho destinado ao mercado chinês e

M576_intl_official para o aparelho destinado ao mercado internacional

Continue usando este tutorial se o resultado que você obteve é M576_intl_official

Caso o resultado tenha sido M576_mobile_public ou desista, ou procure outro tutorial ou nos doe seu aparelho para que possamos fazer os testes e criar um novo tutorial se tudo der certo!

Saia do shell digitando exit e enter

4) Desbloquear o bootloader no celular.

Faça o back-up de seus dados que estão no celular. Você pode instalar o firmware e desbloquear o bootloader sem medo de ter seus dados apagados, mas é sempre bom ter uma cópia de segurança de seus dados.

Para desbloquear o bootloader no celular você precisará:

a) Baixe firmware do versão RC do FlymeOS. Para isso use o seguinte link:
http://www.mediafire.com/download/om2hc051g46sm47/update.zip  (acessado em 09.04.2019)

b) Copie o arquivo baixado para o armazenamento interno do celular

c) Desligue o smartphone

d) Desconecte-o do computador

e) Pressione power e volume-up ao mesmo tempo

f) Assim que o smartaphone entrar no modo de recuperação, selecione atualize o sistema e apague todos os dados do smartphone (wipe all data). O smartphone reiniciará e usará o arquivo update.zip para fazer a atualização do sistema operacional. Você precisará desligar o aparelho novamente.

g) Conecte o aparelho desligado no computador

h) Pressione longamente o botão liga/desliga (power) e o botão de abaixar volume (volume-down) simultaneamente até que o smartphone inicie no modo fastboot.

i) Abra um segundo terminal (konsole) no computador e digite o seguinte comando

sudo fastboot devices

em seguida digite

sudo fastboot oem unlock

para desbloquear o bootloader

j) Saia e retorne ao mode fastboot.

Mais uma vez pressione longamente o botão liga/desliga (power) e o botão de abaixar volume (volume-down) simultaneamente até que o smartphone inicie no modo fastboot.

Aparecerá a informação na parte inferior da tela

unlocked

k) Baixe no computador o recovey TWRP_3.0_m86.img usando o seguinte link
http://xep.8800.org/pro5/  (acessado em 09.04.2019)

l) Entre na pasta onde baixou o TWRP_3.0_m86.img

m) Flasheie (substitua) a imagem de recovery do Meizu que veio de fábrica pela imagem que acabamos de baixar.

Não se esqueça que o smartphone deve estar no modo fastboot!!!

Digite o comando:
sudo fastboot flash recovery TWRP_3.0_m86.img

n) Se tudo correu bem e não apareceu nenhuma mensagem de erro, saia do modo fastboot e entre em modo recovery. Pressione os botões liga / desliga (power) e aumentar volume (volume-up) ao mesmo tempo.

o) No celular, vá para settings (configurações) e selecione a opção use rm -f instead to formatting e deslize para a direita para confirmar a seleção

p) Vá para wipe e em seguida para advanced wipe e selecione tudo exceto a última opção microSD card e deslize o opção swipe to wipe, da esquerda para a direita.

q) Vá para backup e selecione tudo

r) Vá para selecionar armazenamento e escolha armazenameto interno e deslize da esquerda para a direta.

Pronto. Seu celular está pronto para receber o Ubuntu Touch 16.04.

5) Instalar o Ubuntu Touch 16.04

a) Em seu computador baixe o arquivo de backup da versão 16.04 do UT:
https://drive.google.com/open?id=1Zkh-nORwB8571V3LyGN7QzeaxD94ar49
  (acessado em 09.04.2019)

b) Copie o arquivo baixado para o aramazenamento externo do celular e ali descompacte-o.

c) Via terminal (konsole) acesse o armazenamento interno do celular, vá para a pasta

twrp/backup/*/m86

e apague todos os arquivos.

d) Copie o conteúdo do arquivo que você descompactou (conforme descrito no ponto "b") para a pasta que você acabou de esvaziar (conforme descrito no ponto "c"):

twrp/backup/*/m86

e) Vá para restore e restaure o backup

Durante o processo de restauração do backup, o sistema criará as partições de acordo com o as necessidades do UT 16.04.

Para que seu sistema seja iniciado você precisa instalar o recovery do Ubuntu Touch.

f) Baixe para o seu computador o recovery do UT no site do UBports

http://cdimage.ubports.com/devices/recovery-turbo.img  (acessado em 09.04.2019)

g) Flasheie (substitua) a imagem de recovery que está no celular pela imagem que acabamos de baixar.

Não se esqueça que o smartphone deve estar no modo fastboot!!!
Pressione os botões liga / desliga (power) e aumentar volume (volume-up) ao mesmo tempo.

h) No terminal (konsole) do computador, digite o comando:
sudo fastboot flash recovery recovery-turbo.img

O sistema operacional Ubuntu Touch 16.04 será transferido para o celular e ao término da transferência o dispostivo será reiniciado automaticamente. Você precisará sair do modo fastboot. Para tanto pressione os botões Home e Liga/Delisga (power) ao mesmo tempo.

Seu aparelho será reiniciado novamente e quando voltar das trevas já estará exorcizado com o Ubuntu Touch instalado e rodando.

Verifique se há atualizações, as instale e divirta-se com seu novo sistema operacional livre e seguro.

Veja outras informações que lhe podem ser úteis nos seguintes links

https://forums.ubports.com/topic/665/meizu-pro-5-without-any-os/4

https://forum.xda-developers.com/meizu-pro-5/how-to/unlocking-meizu-pro-5-chinese-t3734317

https://forum.xda-developers.com/meizu-pro-5/how-to/tutorial-unlock-bootloader-meizu-pro-5-t3303127

https://forum.xda-developers.com/meizu-pro-5/how-to/how-to-ubuntu-to-android-meizu-5-pro-t3395995

https://forum.xda-developers.com/meizu-pro-5/how-to/how-to-android-to-ubuntu-meizu-5-pro-t3396191

https://www.youtube.com/watch?v=nIvhHcJ2LCI

https://www.youtube.com/watch?v=R1CTme8_-u0

https://forums.ubports.com/topic/1610/meizu-pro-5-16-04-stable-backup-for-restoring-with-twrp

Notas: 
1) O trabalho de pesquisa foi realizado Marcoaurélio PC, o processo de desencapetamento foi feito por S.L. Bertoni e Marcoaurelio PC, a descrição dos processos executados e a elaboração deste artigo, ora feita por Marcoaurelio, ora por Bertoni.

2) Caso você tenha alguma informação útil a acrescentar, deixe seu comentário abaixo para que possamos atualizar o presente artigo.

3) Este artigo é publicado sob licença Copyleft.



José de Abreu, autoproclamado presidente do Brasil, é recebido pelo povo no aeroporto

9 de Março de 2019, 12:21, por Feed RSS do(a) Bertoni - 0sem comentários ainda

José de Abreu, auto proclamado presidente do Brasil, retornou ao país nesta sexta-feira 08 de março e foi ovacionado ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão de onde seguiu diretamente para a Cinelandia!

Zé de abreu na cinelandia

Ao som de

"Sem caixa dois
Sem “feique nius”
José de Abreu
Presidente do Brasil!

José de Abreu, autoproclamado presidente do Brasil, foi recepcionado calorosamente por populares que o aguardavam no aeroporto.

No saguão do aeroporto internacional do Galeão, o presidente do Brasil jurou cumprir a Constituição Brasileira, segurando um exemplar da mesma:

"Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, resgatar a união, a integridade e a independência do Brasil"

Em resposta os populares cantaram

"O Bolsonaro mete o pé
Brasil pra frente
José de Abreu
É o nosso presidente"

Aos meios de comunicação de massa o presidente José de Abreu declarou que seu governo irá "mobilizar o Brasil contra o estado de coisas que estamos vivendo".

Já na Cinelandia o presidente José de Abreu se confraternizou com os presentes e posou para fotos ao lado de brasileiros e brasileiras

Zé de abreu stf

Zé de abreu lula livre