Tue, 13 Mar 2012 22:10:18 +0000

Encontro entre etnias no ponto de cultura aldeia velha pataxó,laboratório videos nas aldeias com jaborandy tupinamba,apropriação critica da tecnologia no uso do softwarelivre na construção de videos editados no openshot,jovens pataxós vivenciam a exploração do ambiente aldeia como um lugar de descobertas de sabedorias ancestrais e memorias coletivas,registro de parte do material produzido aqui:http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=v2cJiTahiW8
sobre o posto de saúde na aldeia link :  http://www.youtube.com/watch?v=tqYPDjlP5Bg
Treinamento dos jogos indigenas link : http://www.youtube.com/watch?v=AjIiWh6-OA4
laboratório aberto pataxóhttp://www.youtube.com/watch?v=AjIiWh6-OA4

conversas sobre redes solidárias na casa de arnã e angelo pataxó

Cheguei pela manha na aldeia velha pataxó com o Luiz Claudio Mayerhofer para uma conversa com Arnã e Angelo,um casal pataxó e liderança na aldeia velha,o encontro faz para da motivação dos pataxós planejarem um roteiro de turismo comunitario a partir de experiencias da rede tucum e redecananeia.

**O Silêncio dos Índios….

professor pataxó da escola de aldeia velha.

de mbraz para a lista metareciclagem:

***COMPARTILHADA da página da Rede de Cultura Digital Indígena | TEXTO
DE Kretâkaingang Kretâ***

**O Silêncio dos Índios … Nós, os índios, conhecemos o silêncio. Não
temos medo dele. Na verdade, para nós, ele é mais poderoso do que as
palavras. Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e
eles nos transmitiram essa sabedoria. “Observa,escuta e logo atua” nos
diziam. Esta é a maneira correta de viver. Observa os animais, para
ver como cuidam de seus filhotes. Observa os anciões, para ver como se
comportam.. Observa o homem branco para ver o que querem. Sempre
observa primeiro com o coração e a mente quietos e então aprenderás.
Quando tiveres observado o suficiente então poderás atuar. Com os
brancos é o contrário. Vocês aprendem falando. Dão prêmios às crianças
que falam mais na escola. Em suas festas todos tratam de falar. No
trabalho, estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a
todos e todos falam cinco, dez, cem vezes. E chamam isso de “resolver
um problema”. Talvez o silêncio seja duro demais para vocês porque
mostra um lado que não quereis ver. Quando estão numa habitação e há
silêncio ficam nervosos. Precisam preencher o espaço com sons. Então
falam compulsivamente mesmo antes de saber o que vão dizer. Vocês
gostam de discutir. Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem. Para nós isso é muito desrespeitoso e muito
estúpido inclusive. Se começas a falar, eu não vou te interromper. Te
escutarei. Talvez deixe de escutar se não gostar do que estás dizendo.
Mas não vou te interromper. Quando terminares tomarei minha decisão
sobre o que disseste, mas não te direi se não estou de acordo a menos
que seja importante. Do contrário simplesmente ficarei calado e me
afastarei. Terás dito o que preciso saber. Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês. Deveríamos pensar
nas palavras como se fossem sementes. Deveriam plantá-las e
permiti-las crescer em silêncio. Nossos ancestrais nos ensinaram que a
terra está sempre nos falando e que devemos ficar em silêncio para
escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes. Só
vamos escutá-las em silêncio.**

bailux-conectivismo dos “não indios” com os indios aldeia velha.

Paty Pataxó na pintura de uma sala onde vai funcionar um ambiente de conexão entre as redes de colaboradores online  com os projetos de meio ambiente-cultura-ervas medicinais-turismo comunitario e outras ações que serão viabilzadas pela associação de etno-turismo aldeia velha pataxó.

Ontem estive na associação filhos do céu(onde atualmente temos o espaço bailux) e falei com josé um dos associados,ele antecipou que haverá uma reunião onde esta sendo decidido a implantação de um consultório dentário no espaço onde está o bailux,sera destinado outra sala para o nosso laboratório,assim que tenho minhas atividades adiada até o inicio de todo o processo de mudança e adequação do novo espaço. Venho trabalhando  no projeto bailux dentro do ponto de cultura da aldeia pataxó e tbem na farmacia vivia da pajé jaçanã,a comunidade tem sido acolhedora e existe forte motivação para o aprendizado e apropriação dos conhecimentos,eles querem uma celula do bailux junto ao ponto de cultura onde poderemos criar uma interação entre os pataxós da aldeia e os bailuxs da associação filhos do céu mais o conectivismo com as redes digitais na prática da metareciclagem e experimentações tecnologicas e meio ambiente. manterei nossa rede informada deste processo.
abs do bando na tribo.