Fonte: Edhie Laureano Pires
Edval e o vento
Edivaldo um dia pensou
Que o vento era um alento
E se desfez no ar.
Vagou por entre os mundos sem fim
Conduzido pelo doce embalo da primavera
Na aurora virgem do horizonte.
Em sua dança cósmica de bailarino
Rodopiou nos salões do firmamento
Onde seu coração ainda permanece oculto e livre.
E os olhos do farto mundo
Pereceram-se ante o brilho da Estrela de Antinous
Fulgurante na imensidão do firmamento.
Então se refez novamente
E o vento passou por ele
Deixando um intento ao seu redor.
Hoje, Edivaldo não voa mais
Pois o seu doce lamento
Já é um intento para seu amigo o tempo.
Agora, poeta feito e revelado
Escreve coisas de amor
Para o seu amigo, o vento.
1Um comentário
O Título da Poesia está errado.