Ir para o conteúdo
ou

<span>bahia 1798</span>

 Voltar a Notícias Home
Tela cheia Sugerir um artigo

Poesia: Edval e o vento, por Edhie Laureano Pires

16 de Março de 2016, 4:25 , por Luiz Gonzaga das Virgens - 1Um comentário | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Visualizado 15 vezes
Edvaldoventodestaque

Edvaldovento

 

Fonte: Edhie Laureano Pires

Edval e o vento

Edivaldo um dia pensou
Que o vento era um alento
E se desfez no ar.

Vagou por entre os mundos sem fim
Conduzido pelo doce embalo da primavera
Na aurora virgem do horizonte.

Em sua dança cósmica de bailarino
Rodopiou nos salões do firmamento
Onde seu coração ainda permanece oculto e livre.

E os olhos do farto mundo
Pereceram-se ante o brilho da Estrela de Antinous
Fulgurante na imensidão do firmamento.

Então se refez novamente
E o vento passou por ele
Deixando um intento ao seu redor.

Hoje, Edivaldo não voa mais
Pois o seu doce lamento
Já é um intento para seu amigo o tempo.

Agora, poeta feito e revelado
Escreve coisas de amor
Para o seu amigo, o vento.

 


1Um comentário

Enviar um comentário

Os campos são obrigatórios.

Se você é um usuário registrado, pode se identificar e ser reconhecido automaticamente.