Ir para o conteúdo
ou

<span>bahia 1798</span>

 Voltar a Notícias Home
Tela cheia Sugerir um artigo

Feminismo negro: É preciso ocupar os espaços

5 de Abril de 2016, 1:14 , por Luiz Gonzaga das Virgens - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Visualizado 25 vezes
Feminismo negro   carol garcia editada

Feminismo_negro_-_carol_garcia

Fonte: Dasabafo Social

Foto: Carol Garcia

Na última terça, 29, ocorreu o "Escambo de ideias: Feminismo Negro", com o intuito de dialogar sobre peculiaridades do papel da mulher negra em sua ação, pensamento, estética e representatividade na mídia, política, cultura e outros espaços. Como convidadas estavam Ayana Odara, estudante de química e integrante do Coletivo Nzinga, e Joice Berth, arquiteta e urbanista, colunista do Justificando e da Imprensa Feminista, pesquisadora de questões raciais e feminismo interseccional.

Iniciamos falando da importância do Feminismo Negro e abordamos pautas importantes para nós, mulheres negras, como a afetividade, maternidade e direitos sexuais, ocupação e criação de espaços nossos, estética e empoderamento, com fortalecimento político e o nosso papel no cenário político. “Não somos nós, mulheres negras, que precisamos mudar. A sociedade é que precisa”, disse Joice.

Um dos pontos importantíssimos do evento foi a pauta de empoderamento estético e fortalecimento político, quando Joice Berth traz a questão da necessidade desse fortalecimento para legitimar nosso empoderamento estético. ”Existe uma grande diferença entre empoderamento e fortalecimento, (…) nem todo mundo que está fortalecido com seus turbantes e/ou black está preparado para quebrar a estrutura racista, machista, capitalista”, disse.

Outro ponto importante abordado foi a questão de ocupação e construção de espaços nossos, quando Ayana Odara alerta para os privilégios não reconhecidos pela branquitude e da necessidade de sairmos dos lugares que nos colocaram e não apenas fortalecer e valorizar a nossa comunidade periférica, mas também em outros espaços de discussão.  “Há uma zona de conforto das pessoas brancas. E sair dessa zona, de privilégios, é o ponto (…) Precisamos ocupar os espaços! Sair dos lugares onde nos colocam. Vamos discutir com os nossos dentro e fora da periferia”, disse.


0sem comentários ainda

Enviar um comentário

Os campos são obrigatórios.

Se você é um usuário registrado, pode se identificar e ser reconhecido automaticamente.