Fragmentos confusos de uma vil vida
quebrada como qualquer grande frase,
por espaços e palavra já destruída,
usando o velho como minha nova fase.
Confundindo o aluno e ainda o professor,
sem me permitir questionar o porquê,
mostrando que o passado não tem cor,
para construir sua dor sem entender.
Exigindo que decisões sejam tomadas
ignorando o meu direito de esquecer
das partes do corpo quente beijadas
aproveitando nosso ensejo de prazer.
Misturando passado e presente no ar
de quem respira a sua fumaça fabril
mas que no futuro espera se renovar,
quiça sem incluir sua fábrica viril.
Humilhando-me com seu desejo físico
que usa o prazer pequeno de transar
para esconder o sofrimento psíquico
tirando a razão de quem quer pensar.
Autor: Amadeu A. Barbosa Júnior
Data: 17/06/2002
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