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Adriana Costa

27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Aprendendo sobre Automação de Testes com Software Livre

31 de Agosto de 2015, 16:15, por Adriana Costa - 0sem comentários ainda

Olá!

 

Semana passada recebi um e-email com a divulgação do trabalho dos pesquisadores do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Software Livre (NAP-SoL) e do Centro de Competência em Software Livre (CCSL), sediados no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos sobre automação de testes. Esse grupo reuniu referências sobre o assunto, com material didático e também indicação de ferramentas em software livre. 

“Espera-se que a comunidade de teste no Brasil se envolva para a evolução do material, com a inserção de novos módulos e conteúdos, a exemplo de produtos de software com licenças públicas, contribuindo para a disponibilização de material de ensino e treinamento livre e o uso por  profissionais da indústria”, menciona Maldonado.

 "O projeto Automatização de Teste de Software é coordenado pelos pesquisadores José Carlos Maldonado e Márcio Eduardo Delamaro, do departamento de Sistemas de Computação (SSC) do ICMC e por Auri Vincenzi, do Departamento de Computação (DC) da UFSCar. Fonte

Conferi o site e é super completo, vale a pena fazer a leitura desse material, já que o assunto automação de testes vem sendo muito difundido tanto na área acadêmica quanto na indústria. 

A licença pela qual o material foi disponibilizado é a CC BY-NC-ND que permite a você: 

Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.

Muito legal e importante ver esse tipo de parceria acontecer, espero que as pessoas continuem contribuindo para aprimorar o trabalho que foi realizado.

Link para o site aqui.

 



Sim, Teremos mais mulheres nos eventos de Software Livre!

22 de Junho de 2015, 16:54, por Adriana Costa - 0sem comentários ainda

Esse ano o Fórum Internacional de Software Livre - FISL e a Conferência Latino-americana de Software Livre - Latinoware, os dois maiores eventos de Software Livre do país, estão promovendo iniciativas para aumentar a participação de mulheres palestrando. Os eventos terão a participação feminina maior e espero que seja grande também em relação as participantes.

Lembro que na edição de 2013 do FISL a Valéria Aurora, diretora executiva e co-fundadoda da Ada Initiative, participou do evento e comentou sobre a pouca participação de mulheres em eventos de Software Livre, ela também elogiou o FISL por estabelecer uma política anti-assédio e ter mulheres palestrantes no evento.

Então, nada melhor para atrair as mulheres para um evento de software livre do que ter elas ministrando palestras/oficinas, certo?

Pois bem, em 2015 tive grata surpresa de ver na página de convidados(as) no site do FISL até o momento 26 mulheres, de um total de 52 pessoas. Está praticamente meio a meio a divisão entre homens e mulheres!

Sendo que para as atividades que são somente mulheres participando o evento terá (até agora):

  • 19 palestras ministradas exclusivamente por mulheres, sendo 2 internacionais: a Karen Michele Sandler e a Deborah Anne Nicholson;
  • 4 painéis;
  • 5 oficinas;
  • 12 mulheres nas atividades diversas divididas com homens.

Outra supresa boa do FISL é que as mulheres convidadas tem perfis diversos, temos desenvolvedoras, ativistas, pesquisadoras, professoras, autora de livros técnicos, jornalista entre outras áreas tudo para gerar boas discussões e troca de experiências!

O FISL vai acontecer de 08 a 11 de julho no Centro de Eventos da PUCRS, as inscrições estão abertas e estudantes tem desconto, para mais informações acesse o site aqui.

 

 

Em relação a Latinoware deste ano já conta até agora com 8 mulheres na programação, como o evento vai acontecer de 14 a 16 outubro na ITAIPU e a programação e submissão de palestras ainda não tem data prevista, mesmo assim esperamos que a quantidade de mulheres também aumente.

Para acompanhar as notícias da Latinoware acesse o site aqui.

 

Fiz esse post porque em eventos de tecnologia em geral é muito comum ter um número reduzido de mulheres e  ver esses eventos com a participação feminina maior é muito gratificante.

Participo da organização de alguns eventos noto que as vezes é comum passar despsercebido a quantidade mínima ou nenhuma de mulheres na programação mesmo quando temos opções boas. É sempre bom e importante ter pessoas na organização que pensem em levar maior diversidade de gênero na programação, pois isso certamente só vai somar para aumentar a qualidade do evento.



Vamos participar do Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre - FLISOL?!

23 de Abril de 2015, 0:04, por Adriana Costa - 0sem comentários ainda

No próximo sábado dia 25 de abril vai acontecer a 11ª edição do  Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre - FLISOL.

Neste ano, além do Brasil essa data é comemorada na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.


 

 O que é o FLISOL? 

"O Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISoL) é o maior evento da América Latina de divulgação de Software Livre. Ele é realizado desde o ano de 2005, e desde 2008 sua realização acontece no 4o. sábado de abril de cada ano.

Seu principal objetivo é promover o uso de Software Livre, mostrando ao público em geral sua filosofia, abrangência, avanços e desenvolvimento.

Para alcançar estes objetivos, diversas comunidades locais de Software Livre, organizam simultâneamente eventos em que se instala, de maneira gratuita e totalmente legal, Software Livre nos computadores dos participantes. Além disso, paralelamente acontecem palestras, apresentações e workshops, sobre temas locais, nacionais e latino-americanos sobre Software Livre, em toda a sua expressão: artística, acadêmica, empresarial e social.Fonte

 

No Brasil ao todo são 22 estados que estão organizando o evento que é gratuito, em casa cidade existem atividades diversas sendo que o install fest é o elemento fundamental.

Se você quiser pode organizar o FLISOL no formato de sua preferência, existem cidades que fazem palestras e oficinas, outras optam por rodas de conversa sobre Software Livre, o importante mesmo é marcar presença no evento e reunir as pessoas.

1. Alagoas 
Palmeira dos Indios  
Maceió

2. Bahia
Bom Jesus da Lapa
Salvador
Sobradinho
Teixeira de Freitas
Vitória da Conquista

3. Ceará
Acaraú
Crateús
Fortaleza
Itapipoca
Icó
Jaguaruana
Juazeiro do Norte
Quixadá
Reriutaba
São Gonçalo do Amarante
Sobral
Ubajara

4. Distrito Federal
DF

5. Espírito Santo
Vila Velha

6. Goiânia
Anapolis
Goiânia
Jataí
Luziânia
Uruaçu

7. Maranhão
São Luís

8. Mato Grosso
Sinop
Rondonópolis

9. Mato Grosso do Sul
Aquidauana
Campo Grande
Coxim

10. Minas Gerais
Araguari
Betim
Paracatu
Poço Fundo
Pouso Alegre
Uberlândia
Varginha

11. Pará
Belém
Conceição do Araguaia

12. Paraíba
Campina Grande

13. Paraná
Cascavel
Castro
Curitiba
Dois Vizinhos
Francisco Beltrão
Jandaia do Sul

14. Pernambuco
Recife

15. Piauí
Teresina

16. Rio Grande do Norte
Mossoró
Natal

17. Rio de Janeiro
Niterói
Resende
Rio de Janeiro

18. Rio Grande do Sul

Novo Hamburgo
Pelotas
Porto Alegre
Santiago
São Borja
Gravataí

19. Santa Catarina
Chapecó
Criciúma
Joinville

20. Sergipe
Aracaju

21. São Paulo
Amparo
Araraquara
Barretos
Bauru
Boituva
Campinas
Catanduva
Itapetininga
Lorena
Marília
Ourinhos
Pederneiras
Rio Claro
Salto
São Carlos
São Caetano do Sul
São José do Rio Preto
São Paulo
Ubatuba
Votuporanga

22. Tocantins
Araguatins
Colinas do Tocantins
Palmas

 

Para quem se animar e quiser organizar o evento na sua cidade no próximo ano é só se inscrever na lista de discussão para receber as orientações e cadastrar a cidade AQUI. Garanto que será uma experiência inesquecível e gratificante! 



Sobre Linus Torvalds e crianças: Qual a relação entre eles?

28 de Julho de 2014, 21:35, por Adriana Costa - 0sem comentários ainda

Olá pessoal,

No mês passado terminei de ler o livro "Só por prazer - Linux, os bastidores da sua criação" do David Diamond. Esse livro conta a história de Linus Torvalds e o processo de criação do Linux, pensei que seria uma leitura um pouco entediante e fui surpreendida positivamente com uma leitura muito fácil.

Nesse momento, alguns devem estar pensando o que isso tem a ver com um blog sobre mulheres e tecnologia? Pois bem, fiz essa relação quando foi explicado sobre como surgiu o interesse do Linus por computadores e isso aconteceu quando o avô dele comprou um. Vou reproduzir o trecho e em seguida vou explicar.

“(...) Ele via esse seu novo brinquedo sobretudo como um brinquedo, mas também como uma magnífica calculadora. (…) Meu avô também podia agora fazer em casa muitas das coisas que fazia com os computadores grandes da universidade. E ele queria que eu participasse dessa experiência. Também tentava fazer com que eu me interessasse por matemática.

Eu sentava no colo dele e ele me fazia digitar os programas que escrevera cuidadosamente no papel porque não se sentia muito à vontade com computadores. Não sei quantos outros pré-adolescentes sentaram nos escritórios de seus avôs, aprenderam a simplificar expressões aritméticas e a digitá-las com precisão em um computador, mas lembro-me de ter feito isso. Não me recordo do tipo de cálculo, e não acredito que tivesse a menor ideia do que estava fazendo, porém eu estava lá e ajudava meu avô.

É provável que tenhamos levado muito mais tempo do que ele levaria se fizesse o trabalho sozinho, mas quem pode garantir? Cresci me sentindo à vontade com o teclado, o que nunca aconteceu com ele. Eu fazia isso depois da escola, ou sempre que minha mãe me deixava no apartamento de meus avós. Comecei a ler os manuais do computador e a digitar os programas oferecidos como exemplo. (…) Assim, se fizesse certo, você se deparava com um sujeito que caminhava pela tela, em gráficos defeituosos. E aí conseguia modificá-lo e fazer com que ele caminhasse pela tela em diferentes cores. Você simplesmente conseguia fazer isso. É a melhor sensação que existe. ”

Li esse trecho e logo veio uma mensagem interessante, a de que os adultos podem ensinar e influenciar positivamente as crianças. No caso do Linus, ele se tornou uma figura muito respeitada e conhecida na sua área, mas não estou falando que devemos fazer isso para criar pessoas famosas, estou falando que podemos aproveitar a nossa influência e mostrar para os pequenos novos horizontes. Quem garante que o Linus seria quem é hoje se o avô dele não tivesse apresentado um computador? Na verdade, nunca saberemos a resposta, mas certamente isso influenciou ele, até porque no final do texto ele se mostra encantado com a possibilidade de configurar os seus próprios programas.

Agora algumas pessoas podem indagar: A intenção é fazer todas as crianças serem programadores?

A resposta é não, elas não serão necessariamente programadores. Depois de ler o livro lembrei de um vídeo do TED da Clare Sutcliffe, que apresenta uma iniciativa para ensinar crianças a programar. Um dos argumentos usados para justificar essa ação é a de que ensinar programação as crianças pode estimular a criatividade, auxiliar no aprendizado de disciplinas como matemática ciência e tecnologia, além de ser uma opção de carreira. Então, não vamos criar uma massa de programadores, podemos usar a programação para melhorar em outras áreas. Como é de conhecimento comum, no Brasil existe um grande déficit de aprendizado em matemática e nas ciências exatas, se utilizássemos a programação para crianças poderíamos melhorar esse cenário?

Um ponto interessante da palestra é quando ela menciona uma pesquisa feita com programadores, eles responderam a seguinte pergunta. “O que inspirou você a programar?” Como resultado, 62% das respostas dizia que foi fazer algo por conta própria. Ao ver isso logo lembrei do Linus feliz em fazer o “sujeito” caminhar na tela em diferentes cores!

A geração das crianças de hoje em dia são conhecidas também como nativos digitais, ou seja, elas já nasceram em uma sociedade que permite o fácil acesso à tecnologia e elas estão habituadas porque já nasceram nesse ambiente “digital”. Segundo Marc Prensky os nativos digitais fazem parte de uma geração que nascem a partir dos anos 90 e cresce imersa nas tecnologias, por isso não tem um deslumbramento, eles estão integrado a ela e essa integração facilita o acesso as informações. Pensando nisso lembrei de algo corriqueiro, quem nunca ficou impressionado ao ver que uma criança de 5 anos consegue utilizar um smartphone tão bem quanto um adulto?

A iniciativa apresentada mostra uma experiência em ensinar programação usando o Scratch para as crianças aprenderem algumas noções de programação. Já no primeiro feedback do projeto foi muito positivo, com 92% das crianças que participaram do projeto classificaram como divertido. Após esse resultado, a palestrante comentou que tinha a expectativa de ter algo em torno de 20 clubes no modelo que eles implementaram, mas para surpresa dela, conseguiram montar 300 clubes no Reino Unido, cada um composto por 15 crianças.

No Brasil já vi alguns cases usando o Scratch e também o Primo que tem uma cara de brinquedo e é bem aceito pelas crianças, e assim como no projeto da Clare, os resultados também foram positivos. A minha esperança é de que no futuro possamos incluir esse tipo de atividade para crianças do ensino público. O lado legal do Scratch é a facilidade de encontrar material na internet, também já vi o pessoal de Software Livre comentando sobre esse assunto e oferendo em oficinas.

Acredito que podemos ensinar as noções de programação para as crianças sem a expectativa de que elas virem um Linus Torvalds, mas para que elas, que já nasceram em um mundo com tanta tecnologia, sejam produtoras de conteúdo e não somente consumidoras.

Sou da opinião que esse tipo de iniciativa pode também colaborar para o aumento do número de mulheres na área de tecnologia e ciências exatas. Porém, acredito que na abordagem infantil seja mais interessante fazer as atividades para meninos e meninas do que segmentar e oferecer a oficina exclusivamente para meninas.

O texto ficou maior do que o normal, espero que tenham lido até o final. :-)



teste

11 de Agosto de 2013, 15:16, por Adriana Costa

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