O pacote de aplicativos está disponível para Windows, Mac OS X e Linux, e em vários idiomas, inclusive em português.
A The Document Foundation lançou no último domingo (5/12), a Release Candidate (RC) – versão que antecede a final – do LibreOffice. Esta a primeira versão estável pacote de aplicatios de escritório open source. Liberado apenas após o lançamento da terceira versão beta, a RC está disponível para as plataformas Windows, Mac OS X e Linux e em vários idiomas, inclusive em português. A versão ainda não é adequada à aplicação definitiva em sistemas corporativos, devido à existência de possíveis falhas que serão corrigidas na edição final. No entanto, desde que o projeto foi divulgado, esta é a melhor oportunidade para testar o programa. 1. Melhorias A otimização do código tem sido um foco importante no processo de desenvolvimento do pacote. Com desenvolvedores, por exemplo, trabalhando para aumentar a qualidade e a estabilidade do código herdado do OpenOffice.org. Porém, ainda mais notável, é que todos os módulos do pacote estão sendo submetidos a extensas revisões, para incluir novos recursos, melhorar a compatibilidade com o Microsoft Office e oferecer um desempenho mais consistente. 2. Livre-se da Oracle Mas, enquanto a instituição continua afirmando publicamente o seu compromisso em manter o OpenOffice, muitas dúvidas tem sido levantadas sobre suas reais intenções. Por exemplo, ao processar a Google por usar Java no sistema móvel Android ou por encerrar o projeto OpenSolaris. Além disso, recentemente, a empresa reclamou a propriedade do projeto Hudson, originalmente desenvolvido pela Sun Microsystems. Tais ações foram em grande parte a razão pela qual a The Document Foundation resolveu desenvolver o LibreOffice. Com uma estrutura independente e aberta, o projeto já recebeu apoio de organizações como: Google, Novell, Red Hat, a Canonical, The Open Source Initiative e NeoOffice. 3. Grátis Você também pode baixar e testar a suite sem nenhum compromisso financeiro. 4. É apenas o começo "Especificamente, o LibreOffice permitirá que os usuários se concentrem na produção de documentos e não na parte mecânica do software", declarou Charles Schulz, porta-voz da The Document Foundation. De fato, o LibreOffice promete ser mais estável, mais compatível e mais poderoso que os demais pacotes de código aberto para escritórios. Assim que a versão final for lançada, muitas das principais distribuições Linux substituirão o OpenOffice pelo LibreOffice, então não existe melhor momento para verificar os recursos deste novo software. (Katherine Noyes) O LibreOffice é padrão ODF Open Document Format, ISO 26300 e NBR ISO 26300. As grandes distribuições de Gnu/Linux virão com o LibreOffice: Ubuntu, OpenSuse, Debian, Red Hat, Mandriva, Fedora, Slackware, Sabayon, Gentoo, Kalango, Desktop Paraná e muitas outras distribuições.
Em comparação com o OpenOffice.org 3.3 - o qual acaba de ganhar a sétima RC - foram acrescentadas inúmeras melhorias ao LibreOffice, com o intuito de aprimorar o desempenho do programa e torná-lo ainda mais atraente para os usuários corporativos.
Desde que a Oracle adquiriu a Sun Microsystems em 2010, muitas foram as preocupação sobre o futuro do OpenOffice.org, como também de outros projetos open source herdados pela companhia.
Como todo o software livre e open source, o LibreOffice não está apenas livre de um controle corporativo, como também é gratuito.
O LibreOffice 3.3 promete ser uma versão melhor e mais estável do OpenOffice.org, mas, considerando que se passaram menos de três meses desde que o projeto foi anunciado, é claro que é apenas um começo.
Nota por Vitorio Furusho
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