Proposta de emendas ao PPA 2012-2015
6 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaAbaixo estão as propostas de emenda ao PPA 2012-2015 preparadas pelo Instituto Bem Estar Brasil. O e-mail do senador Walter Pinheiro, responsável pela relatoria do PPA, é pinheiro@senador.gov.br
Sociedade Civil
OBJETIVO: 0751 – Expandir a infraestrutura e os serviços de comunicação social eletrônica, telecomunicações e serviços postais, promovendo o acesso pela população e imputando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade.
Metas:
Chegar a 40 milhões de domicílios com Internet Banda Larga de qualidade, com preços módicos e garantia de continuidade por meio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), seguindo como parâmetro mínimo as definições da UIT sobre o conceito de banda larga
Iniciativas :
02Y9 – Ampliação de Redes e Serviços de Telecomunicações por meio de outorgas, certificação de produtos e gestão econômica e de recursos escassos·
02YD – Aumento e compartilhamento da capacidade das redes de suporte para transmissão de internet em alta velocidade·
02YF – Definição de medidas regulatórias para barateamento de preços e tarifas de serviços de comunicação, bem como para maior competição e implementar a banda larga em regime misto (público e privado) para prover garantias fortes pelo Estado sobre as tarifas, qualidade, continuidade e universalização do serviço.
02YK – Implantação da Infraestrutura da Rede Nacional de Banda Larga, através da Telebrás
OBJETIVO: 0752 – Promover o uso de bens e serviços de comunicações, com ênfase nas aplicações, serviços e conteúdos digitais criativos para potencializar o desenvolvimento econômico e social do País.
Metas :
40% das populações da classes D e E fazendo uso da internet (acesso em banda larga)·
70% da população fazendo uso da internet banda larga (seja em casa, no trabalho, em telecentros etc), levando em consideração desigualdades regionais e socioeconômicas·
70% das populações da classe C fazendo uso da internet (acesso em banda Larga) ·
Iniciativas :
02YZ – Estímulo à inclusão digital com base em modelos criativos e inovadores de cidades digitais com gestão participativa e em arranjos institucionais federativos de fomento para massificação do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação·
02Z2 – Implantação de Cidades Digitais com gestão participativa·
Proposta de emendas ao PPA 2012-2015
6 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaAbaixo estão as propostas de emenda ao PPA 2012-2015 preparadas pelo Instituto Bem Estar Brasil. O e-mail do senador Walter Pinheiro, responsável pela relatoria do PPA, é pinheiro@senador.gov.br
Sociedade Civil
OBJETIVO: 0751 – Expandir a infraestrutura e os serviços de comunicação social eletrônica, telecomunicações e serviços postais, promovendo o acesso pela população e imputando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade.
Metas:
Chegar a 40 milhões de domicílios com Internet Banda Larga de qualidade, com preços módicos e garantia de continuidade por meio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), seguindo como parâmetro mínimo as definições da UIT sobre o conceito de banda larga
Iniciativas :
02Y9 – Ampliação de Redes e Serviços de Telecomunicações por meio de outorgas, certificação de produtos e gestão econômica e de recursos escassos·
02YD – Aumento e compartilhamento da capacidade das redes de suporte para transmissão de internet em alta velocidade·
02YF – Definição de medidas regulatórias para barateamento de preços e tarifas de serviços de comunicação, bem como para maior competição e implementar a banda larga em regime misto (público e privado) para prover garantias fortes pelo Estado sobre as tarifas, qualidade, continuidade e universalização do serviço.
02YK – Implantação da Infraestrutura da Rede Nacional de Banda Larga, através da Telebrás
OBJETIVO: 0752 – Promover o uso de bens e serviços de comunicações, com ênfase nas aplicações, serviços e conteúdos digitais criativos para potencializar o desenvolvimento econômico e social do País.
Metas :
40% das populações da classes D e E fazendo uso da internet (acesso em banda larga)·
70% da população fazendo uso da internet banda larga (seja em casa, no trabalho, em telecentros etc), levando em consideração desigualdades regionais e socioeconômicas·
70% das populações da classe C fazendo uso da internet (acesso em banda Larga) ·
Iniciativas :
02YZ – Estímulo à inclusão digital com base em modelos criativos e inovadores de cidades digitais com gestão participativa e em arranjos institucionais federativos de fomento para massificação do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação·
02Z2 – Implantação de Cidades Digitais com gestão participativa·
Qualidade da banda larga: regulamentos publicados, problemas à vista
7 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaNa semana passada, foram publicados os regulamentos de qualidade da banda larga fixa e móvel. A pressão das empresas e a contratação de consultorias especializadas não foram suficientes para dissuadir a Anatel de aprovar parâmetros mínimos e médios obrigatórios para a prestação deste serviço no país. Contudo, os textos finais publicados revelam problemas que não haviam ficado claros na coletiva de imprensa dada pela agência no dia da aprovação dos regulamentos.
Já de início se confirma a retirada do limite de ocupação de rede da prestadora. No artigo que não existe mais, a empresa estava obrigada a investir na ampliação da sua capacidade quando atingisse 90% de ocupação da rede. Com isso havia a preocupação mínima de garantir que a oferta da empresa observasse sua capacidade de prestação do serviço, suprindo em alguma medida a ausência de relação mais clara entre a capacidade comprada por elas no atacado e suas ofertas no varejo.
Outro ponto se refere ao software de medição de qualidade da conexão que as prestadoras deverão disponibilizar aos usuários. Ele servirá para avaliar não só a velocidade recebida, mas também outros indicadores, como a perda de pacotes de dados. Na proposta colocada em consulta pública ele deveria permitir, além da medição pontual, a configuração do consumidor para a realização de medições de forma periódica. No texto aprovado, esta possibilidade não existe mais.
Na prática, a mudança impede que o usuário final controle o recebimento das velocidades médias mensais aprovadas e que são conquistas fundamentais dos regulamentos ao apresentarem índices mais elevados (60% da velocidade contratada no primeiro ano de aplicação do regulamento, 70% nos doze meses seguintes e 80% a partir do terceiro ano). Agora, só será possível verificar a velocidade recebida no momento exato da medição e que tem como exigência 20% da capacidade contratada no primeiro ano, 30% no segundo e 40% a partir do terceiro.
Ainda que a medição do software não seja resultado oficial da fiscalização e e não implique em punição imediata às empresas, ela é instrumento de controle essencial aos consumidores e servirá para reclamações junto às operadoras, Anatel, Procons e Judiciário.
O controle oficial, por sua vez, será realizado por outra novidade dos regulamentos – a Entidade Aferidora da Qualidade. Com base em calendário definido pela Anatel, a Entidade coordenará a instalação de equipamentos específicos para as medições no endereço dos consumidores e reunirá os dados que serão posteriormente encaminhados à Agência.
Essa Entidade será escolhida e contratada pelas prestadoras do serviço sem seleção pública, não havendo nos regulamentos previsões que exijam anuência da Anatel nesta contratação ou homologação dos contratos firmados entre as prestadoras e a Entidade. A única tentativa de impedir a sua captura pelas operadoras é um artigo que traz a disposição genérica de que as empresas não poderão exercer domínio sobre a Entidade, sem impedir expressamente vínculos societários.
É de se pontuar ainda o escalonamento no tempo das obrigações de atendimento e resolução de reclamações na banda larga fixa. O que na proposta que foi à consulta pública deveria ser feito nove meses após a publicação do regulamento será exigível nos mesmos termos só daqui a três anos.
Se é merecida a euforia com a aprovação de parâmetros objetivos de qualidade para a Internet, também resultado da ampla participação popular no envio de mensagens à Anatel e mobilização via redes sociais, ela não deve turvar as também merecidas críticas e o necessário controle público do que será feito a partir de agora com as novas regras aprovadas. Os usuários e consumidores terão que ficar de olho para garantir que os princípios aprovados sejam realmente colocados em prática.
Campanha participa do IV Congresso de Comunicação e do IV Congresso Amapaense de Informática
5 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaDe 08 a 11 de novembro acontece o Congresso de Comunicação e Congresso Amapaense de Informática em Macapá.
Já parou para analisar que comunicação e tecnologia caminham lado a lado? As redes sociais, os computadores, o armazenamento de dados tudo se convergindo. Por isso a Faculdade Seama, com o apoio do SINDPD-AP, inova e realiza o IV Congresso de Comunicação e IV Congresso Amapaense de Informática que acontecerá em conjunto e trará como tema “Convergências de mídias”.
“O tema é uma provocação a realidade de hoje em que as Tecnologias de Informação e Comunicação estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, seja no cotidiano social, seja no espaço profissional e acadêmico”, ressalta um dos coordenadores do evento Frederico Amaro.
As inscrições estão abertas na Central de Atendimento ao Aluno- CAA. A comunidade acadêmica Seama e filiados do SINDPD-AP, podem se inscrever no valor de R$45 e comunidade externa no valor de R$65. O evento será sediado no Espaço de Eventos DM, localizado na Av. Desidério Antonio Coelho, 1867, bairro Buritizal, Macapá – AP.
Entre os palestrantes estão Artur Coimbra de Oliveira (Diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério das Comunicações) – Brasília/DF. Veridiana Alimonti (representante da Campanha Banda Larga é um direito seu, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, e representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet no Brasil), São Paulo/SP, entre outros.
Veja a programação completa abaixo:
IV Congresso de Comunicação e IV Congresso Amapaense de Informática
Anatel aprova parâmetros de qualidade para a banda larga!
28 de Outubro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaApós o envio de mais de 45.000 mensagens à Anatel e tuitaço que levou o tema aos trending topics do twitter um dia antes da votação, a Agência aprovou os regulamentos de qualidade do serviço de banda larga fixa e móvel. Os textos finais serão publicados na segunda-feira (31), observando determinação do Decreto da Presidência da República que aprovou o Plano Geral de Metas de Universalização III.
As medidas aprovadas envolvem indicadores de rede e de atendimento ao consumidor, avançando com relação ao cenário atual em que não há prazos definidos para reparo e instalação da banda larga fixa e que as empresas garantem apenas 10% da velocidade anunciada. Apesar das inúmeras críticas das operadoras, os regulamentos apresentam critérios de qualidade para as redes, incluindo parâmetros mínimos e médios de velocidade.
Seja banda larga fixa, seja móvel, as empresas com mais de 50 mil assinantes não poderão entregar menos do que 20% da velocidade contratada no primeiro ano de aplicação destas regras, passando a 30% nos doze meses seguintes e a 40% a partir do terceiro ano. Na média mensal, porém, as prestadoras deverão garantir 60% da capacidade vendida, subindo para 70% no segundo ano e 80% a partir do terceiro.
Para a fiscalizar o cumprimento das metas relativas à rede, será criada uma entidade externa à Anatel que realizará medições em municípios previamente selecionados através de equipamentos instalados nos computadores de uma amostra de consumidores. As empresas conhecerão os municípios analisados, mas não os locais escolhidos. Ainda que a Agência defina que as prestadoras não poderão exercer domínio sobre esta entidade, serão elas que realizarão a contratação da chamada Entidade Aferidora da Qualidade. É necessário verificar nos regulamentos os mecanismos previstos para garantir a neutralidade e a transparência de suas atividades.
Além disso, foi aprovada a exigência de que as empresas disponibilizem aos usuários um software certificado capaz de verificar o cumprimento das metas de rede. Segundo anunciado pela Agência, o consumidor poderá ter acesso aos resultados de cada medição, ao histórico das medições realizadas e os valores médios apurados. Seus resultados não gerarão punição automática para as operadoras, mas servirão de subsídio para reclamação junto à Agência ou órgãos de proteção ao consumidor.
Ainda com relação à rede, os textos finais poderão confirmar se caiu ou não o artigo que determinava um limite de 80% de ocupação da rede da prestadora, obrigando-a a investir em ampliação da capacidade quando atingisse 90%. Com este limite poderíamos garantir minimamente que a oferta da empresa se desse de acordo com sua capacidade, já que não há nas resoluções a previsão de uma relação entre a capacidade comprada por ela no atacado e a vendida no varejo.
Qualidade Já
O processo de conclusão da nova regulamentação contou com pressão da ação Anatel: garanta a qualidade da internet!. Nesta ação, lançada pelo Idec e apoiada pela Campanha Banda larga é um direito seu!, os consumidores puderam enviar à Agência mensagens reivindicando resoluções mais rígidas de qualidade para os serviços de banda larga. Na última semana, esta ação foi reforçada por campanha da Avaaz que disseminou ainda mais as reivindicações. Somadas, as ações já atingiram mais de 70.000 mensagens, que continuaram a ser enviadas mesmo depois do início da reunião do Conselho Diretor na manhã de quinta (27).
Tuitaço
O tuitaço promovido na última quarta-feira (26), mobilizou internautas a publicarem mensagens reivindicando maior qualidade de conexão à Anatel. A hashtag #QualidadeJa foi responsável por deixar o assunto entre os três mais comentados no twitter na tarde da última quarta.